13 de fevereiro de 2011

Liquidação em casa

Sob este título, a VEJA que está chegando às bancas publica uma interessante matéria, bem elucidativa, sobre os sites de compras coletivas.

Confesso que nunca ouvira falar do Groupon, até que as editoras do Jornal Primeira Fonte informaram que estariam colocando um banner deles no blog do PêÉfe em  http://www.primeirafonte.blogspot.com/

Agora, através desta aludida matéria de Veja, fico sabendo que a Groupon é líder mundial do setor, que está presente em 37 países e, no Brasil, onde atua somente há 7 meses, já vendeu 1,6 milhão de cupons.

Este é um dos negócios bem bolados nascidos a partir de gente que sabe lidar com recursos e ferramentas com aplicação na grande rede, a exemplo do Facebook, e que virou fenômeno em curto espaço de tempo.

Pela história contada, sabe-se que o primeiro negócio do gênero surgiu em 2008, para variar nos USA, por iniciativa de um músico de Chicago, adepto de programação de sistemas.

No Brasil é coisa recentíssima, não obstante o número de empresas que já atuam neste segmento (400) - e das que estão se constituindo para ingressar no mercado (10 novos sites por dia) – e dos números expressivos que ostentam, com 200 milhões de reais de faturamento em 2010 e projeção de 1 bilhão para este ano de 2011.

Para se ter uma idéia da grandiosidade do negócio, consta que o Grupon recebeu da Google proposta de compra pelo valor de 6 bilhões de dólares. Não escrevi errado não, a cifra é mesmo a que você leu: 6 bilhões de dólares.

Certamente nem todas estas empresas sobreviverão. O mercado irá se encarregar de depurar o setor e nele permanecerão aquelas que ofereçam melhores serviços, aí compreendida principalmente a confiabilidade e a seriedade dos parceiros, que são as empresas prestadoras de serviço vinculadas ao portal.

A opinião geral, seja dos consumidores, seja dos prestadores de serviços, seja dos economistas, é de que o negócio é vantajoso para todo mundo.

Os consumidores ganham em preço e praticidade na compra, desde casa; os prestadores de serviços, em especial os pequenos, ganham com a ampliação de seu universo de clientes, e a economia como um todo se beneficia com a geração de negócios.

Pessoalmente tenho um só receio, que tem como base minha experiência profissional como advogado, que é a falta de respeito das empresas de serviços, de todos os portes, para com o consumidor. Não há seriedade quanto à pontualidade, quanto à qualidade dos serviços e quanto ao atendimento.

Os juizados especiais ou de pequenas causas estão abarrotados de ações contra maus prestadores de serviços, principalmente.

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