9 de fevereiro de 2011

Gina MacPherson

Em tempos idos, o concurso para eleição de Miss Brasil era um acontecimento. E comparecer ao evento final, geralmente realizado no Maracãzinho, era um programa.

A gente comparecia de patota... e torcia. A gente e patota estão fora de meu vocabulário faz tempo. O grupo reunia, salvo lapso de memória, Nonata, Rosinha, Waldyr, Mário, Ney e Senna.

A personagem/título concorria a Miss Guanabara, Estado que, recém-criado, pela primeira vez apresentava candidata.

Óbvio que Gina contou com nossa torcida, menos porque fosse a mais bonita e bem dotada de corpo (havia divergências), mas porque residia em Niterói.

Acabou eleita Miss Brasil e representou bem o país no concurso de Miss Universo (acho que foi uma das finalistas).

No ano seguinte a sua eleição, salvo engano de minha atribulada memória, produzíamos e apresentávamos – Esther Bittencourt, Alódio Santos, Eugênio Lamy, Oswaldo Zsertock e este que escreve - um programa de rádio, voltado para os estudantes, na Rádio Federal de Niterói (ZYP 40).

Graças aos contatos e iniciativa da Esther, a Gina MacPherson, foi lavada ao programa que era apresentado aos domingos num péssimo horário (almoço). Era o espaço disponível, a custo zero, na grade da emissora.

Foi meu primeiro e único contato, ao vivo, com uma mulher aclamada como das mais belas do mundo.

Gina não fez feio. Não disse que estava lendo “O Pequeno Príncipe” e tampouco que agradecia à mãe seu sucesso. Era bem articulada e simpática.

De todas as misses daquele tempo, duas baianas, duas Marthas, encantaram- nos e ao mundo:

Martha Rocha, a da lenda das duas polegadas e Martha Vasconcellos, esta eleita Miss Universo, e que dá ou dava nome a viaduto em Salvador (estou certo?)

As baianas quando bonitas, são mesmo exageradas. Conheci uma outra baiana, esta pessoalmente, na Escola Superior de Propraganda e Marketing, em São Paulo, chamada Maria, tão bonita quanto a Bruna Lombardi, sua colega de turma. Maria era, pelo menos, dez centímetros mais alta do que a Bruna, o que, convenhamos, não é nenhuma vantagem, porque o que a Bruna tinha de bonitinha estava concentrado num corpinho pequenininho. Mignon, mas ainda assim um filé.

Professor no citado curso, um amigo me acolhia como seu convidado em algumas aulas por ele ministradas. Depois, chopinho. Foi assim que conheci Bruna e Maria, que era um monumento de mulher.

Por falar em Bruna Lombardi, que não é apenas um rosto bonitinho na tela, tendo bom conteúdo intelectual, são dela uns versos bem interessantes, parte de sua poesia “Interjeição”:

“Que é que resta, que é que presta

“Como se pode nadar

no meio de tantos anzóis”



P.S: Conto com a revisão e correção dos equívocos, OK Esther?

2 comentários:

esther disse...

ah, carrano, sabe que já havia esquecido deste fato? enquanto morei em niterói ficamos amigas, eu e a jean/ gina. pessoa simples, sem deslumbramentos. saíamos juntas, quando havia tempo de minha parte, pois já trabalhava em jornal e estudava, logo que saí da rádio.
orbigada por reviver bons tempos.
beijo, amigo

Jorge Carrano disse...

Querida Esther,
Alguém já disse que recordar é viver.
Então vivamos, também, de boas lembranças.
Beijo grande.
Carrano