22 de novembro de 2010

Comentando o noticiário

Eu dizer aqui neste veículo, como disse, que os banqueiros - e por extensão o mercado financeiro - não queria o Serra eleito, não tem peso e nem volume, zero de ressonância. Mas quando é o Merval Pereira, n’O Globo, muita gente reflete, vasculha o passado e se dá conta que o Henrique Meirelles é uma dádiva para o mundo financeiro, nacional e internacional. Afinal, como na anedota, o escorpião não vai contra sua própria natureza. Ele um dia foi e mantém a alma de banqueiro.

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Inspiradíssimo, como sempre, o Veríssimo, narra um fictício (mas verossímil) diálogo entre a rainha Elizabeth e seu marido Philip. Ela comemora o noivado de seu neto William com a (bonitinha) Kate e diz que só não morreu para não dar a oportunidade da Camilla (baranga) virar rainha da Inglaterra.
Bonitinha e baranga são por minha conta.

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O Elio Gaspari, por sua vez, reproduz trecho de um discurso do presidente Lula, que chega a ser hilariante, porque fica muito claro que não foi ele que escreveu e que jamais diria o que disse daquela maneira. Vejam que perola: “Hoje é o déficit de legitimidade dos mecanismos de governança global que sobressai”.
Caso típico de ghost-writer que foi além das sandálias, como o sapateiro da famosa frase: "ne, sutor, ultra crepidam" - sapateiro, não vá além da sandália, do pintor Apeles.

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Levei muitos anos para ter em mãos um preservativo. Nem falar a palavra designadora - camisinha - era possível no seio da família. Usar uma levou muito tempo, mas, afinal, eu sou do século passado.

Pior é a situação da Igreja. Somente agora, em 2010, pela primeira vez na história o Papa admite seu uso em situações especiais.

Eu tinha uma desculpa.

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Fiquei envergonhado com a abstenção do Brasil, na condenação, pela ONU, do apedrejamento no Irã.

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