11 de maio de 2019

Não há nada que possamos fazer


Esta é uma frase que não gostamos de ouvir. Dos médicos então, nem se fala.

E quando nos queixamos das mazelas da velhice e alguém, a guisa de consolo, diz: "a alternativa seria pior".

Votei em Bolsonaro, e estava em meu juízo perfeito, porque a alternativa seria pior.

Racionalizei dizendo para meus botões: o cara está bem intencionado, vai reduzir o número de ministérios, eliminar vários cargos DAS.

Afirmou que seu ministério seria constituído de técnicos qualificados abandonando a prática de nomear políticos em troca de apoios no Congresso.

Prometeu  ... prometeu ... e até o momento só vejo dois ministros que são do ramo e estão brigando por suas convicções com base técnica: Moro e Guedes.

Em sua maioria, os demais não fedem e nem cheiram, são anódinos - no figurado - inodoros, insossos. Ou bizarros, como a Damares Alves.

E o Onyx Lorenzoni?  Nem tenho palavras. Verdade!
Leiam:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/10/lider-do-psl-diz-que-onyx-orientou-aliados-a-deixar-para-la-votacao-de-mp-que-tirou-coaf-da-justica.ghtml

Cadê o articulador político? Deveria ser este personagem acima. O governo está perdendo todas as propostas encaminhadas ao Congresso e agora até mesmo decretos estão sendo questionados. Decreto inconstitucional é duro de aceitar.

O presidente está tendo que recuar em várias decisões porque adotadas de forma açodada, sem planejamento, como a transferência da embaixada brasileira para Jerusalem e outras que vocês certamente constataram.

Interferiu de forma impensada, para fazer agrado aos ouvidos presentes, na política de empresas estatais: na Petrobrás por causa do aumento do diesel e no Banco do Brasil sugerindo redução de juros. Depois teve que sair corrigindo e desmentindo.

Já teve que trocar ministros. Numa áreas mais importantes que é a da educação, trocou um incompetente desastrado, por um inexperiente com verniz.

Enfim, estou no limite do conformismo, com o "Fora Bolsonaro" se formando na garganta.

Acho que a liberação da posse e porte de armas tem como finalidade facilitar o suicídio daqueles desencantados, desiludidos e decepcionados.

E desta feita não teremos o Plano "B", que seria chamar os militares, pois eles já estão no governo.

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