O general-marechal de campo Erwin Rommel, foi um militar alemão, estrategista, que realizou feitos heroicos.
Por essa razão virou um ótimo personagem para os estúdios de Hollywood.
Foi personagem de um filme de sucesso intitulado "A Raposa do Deserto", quando seus feitos foram valorizados. O titulo dado ao filme era exatamente o apelido com o qual o militar era distinguido.
Tal fato desagradou, claro, o governo, parte da imprensa e boa parte do povo americano, cioso e orgulhoso de seus próprios heróis.
A pressão foi de tal ordem que a cidade do cinema teve que realizar, logo depois, um outro filme, com cores mais pasteis, dos feitos de Rommel. Titulo do filme? "Ratos do Deserto".
Paulinho da Viola, grande compositor, simpático, vascaíno e portelense de coração, num momento em que deixou de lado suas paixões, compôs um grande samba em homenagem à escola co-irmã, a popularíssima Mangueira.
Resultado: sucesso absoluto de crítica e público.
Sei Lá Mangueira
Paulinho da Viola
"Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia feito um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação."
Efeito colateral, ciumeira dos portelenses que exigiram que ele fizesse um samba exaltando a escola azul e branco de Madureira. Ele fez e todo mundo conhece e canta:
Foi um rio que passou em minha vida
Paulinho da Viola
"Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração tem manias de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
Porém, ai porém
Há um caso diferente
Que marcou um breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém que não me
Lembro anunciou
Portela, Portela.
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou
Ai, minha Portela
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio que passou em
Minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em
Minha vida."
Chamar de desagravo é exagero. Não houve injúria, não houve ofensa, não houve, nos dois casos, afronta. Mas enfim houve uma reparação de caráter moral, ético. Simbolismo.
Esta digressão tem por objetivo justificar minha nova visão sobre as manifestações de estudantes, em face do contingenciamento de verbas no setor da edução.
Para começar menciono contingenciamento e não corte de verbas. Já é uma nova visão. É que, cá para nós, houve infiltração (ou organização?) de esquerdistas, sindicalistas, sem-teto e sem-terra e, no Rio de Janeiro, arruaceiros e baderneiros.
Que as universidades estão degradadas estão mesmo, e boa parte da responsabilidade é dos estudantes.
Quando frequentei os bancos da UFF nossa postura era diferente. Mais respeitosa, mais formal, mais protocolar. Quando meus filhos foram fazer seus cursos superiores, na mesma UFF, ficava admirado quanto a maneira, em especial os trajes, utilizados: bermuda e sandália. Custava-me crer que estavam indo para a Universidade.
Hoje tem orgias sim, tem gente mal-educada, viciados, funkeiros e analfabetos, sem base educacional e social. Desculpem mas as cotas raciais contribuíram muito para o fato inconteste.
Há, entretanto, todo um lado de trabalhos de pesquisas e projetos. Estudantes e professores, em conjunto, são responsáveis por boas conquistas para a sociedade.
Desenvolvem projetos importantes, de utilidade e aplicação prática. Excelentes trabalhos acadêmicos, inclusive na mencionada UFF. Fundamentais para o país, para não ficarmos reféns de tecnologia estrangeira.
Por isso, sem reconsiderar minha opinião/frustração sobre o governo Bolsonaro, quero fazer justiça a maioria de estudantes verdadeiros, que estudam e têm objetivos definidos.
E também sobre a dedicação de professores, idealistas, responsáveis e competentes, comprometidos com resultados e o futuro dos universitários.
E também sobre a dedicação de professores, idealistas, responsáveis e competentes, comprometidos com resultados e o futuro dos universitários.
3 comentários:
Apontem um governo que não tenha feito contingenciamento e até mesmo cortes no orçamento. Não encontrará!
Os problemas, agora, são: onde foi feito e como foi feito. Um desastre.
Mesmo empresas privadas, em geral mais bem administradas, vez ou outra promovem reestruturação. Reestruturação, em geral, é redução de despesas. E redução de despesas, em geral, implica demissão de pessoal.
Na minha casa, o que mais faço é cortar gastos, há anos é só o que faço (rs)
Mas faço de form racional, inteligente.
REGIME PERVERSO
O mundo tem mais de duzentos países. Se colocarmos o melhor governante para administrar o Brasil , ainda assim haverá problemas e entraves para o seu desenvolvimento.
Esse regime de presidencialismo de coalizão é muito perverso para a população, pois o presidente da república fica sempre refém dos anseios e necessidades de alguns parlamentares, que desejam se servir dos seus cargos em proveito próprio.
Haverá a necessidade de se fazer uma reforma política oportunamente, para o bem de todos nós.
Um forte abraço,
Felipe
amc.segovia, via e-mail, acha Baolsonaro bom estrategista e envia matéria de um site para corroborar sua tese:
https://republicadecuritiba.net/2019/05/17/brilhante-estrategista-bolsonaro-usa-explicacao-de-lula-para-cortes-e-cala-a-esquerda/
(copy and paste)
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