16 de fevereiro de 2014

Ô vida boa!

Contei no outro dia que fui a praia de Camboinhas. Que coisa boa é mergulhar numa água fresca (bem fria), sair e sentar numa cadeirinha forrada com uma toalha. Melhor que isso só mesmo fazer todo dia. Meu filho comentou pilheriando: "ô vida mais ou menos".
E, já sentado, com alguma água ainda escorrendo pescoço abaixo, tomar uma cervejinha bem gelada, que ao descer na goela já evapora. O Freddy, parceiro aqui do blog, diz que é heresia tomar cerveja gelada. Que nós brasileiros não sabemos degustar o precioso líquido feito a base de cevada e lúpulo.
Enfim, perdão Freddy, mas com o calor niteroiense a cerveja tem que estar a 1 (um) grau de temperatura. Ô vida dura!
A felicidade até existe e está ali presente. São pequenas coisas, simples, baratas, que nos revigoram. E a parte barata paga em reais, não euros, dólares ou cartões com taxas escorchantes de juros e impostos sobre operações financeiras. No AMEX a taxa de cambio estava a R$ 2,51 quando na Vetor estava (já absurda) a R$ 2, 36.
Calma pessoal! Não vou ficar me queixando de gastos com viagens. Até porque se há dinheiro bem empregado é com viagens.
Comecei falando da praia porque sexta-feira, um chamado dia útil (existe dia inútil?), fui caminhar am Icarai, pela areia, lá junto ao mar, onde ele se rende à areia, já sem forças.
Deu-se que fui logo muito cedo até a imobiliária para a qual ainda presto serviço de consultoria e, resolvido o assunto, peguei o ônibus em direção ao escritório.
Parêntese: foi estando neste ônibus que presenciei as pessoas na parada fazendo sinal ao mesmo tempo, num movimento bem coreografado, e que contei no post de ontem.
Para ir da Otávio Carneiro (perto da residência do Riva) até o centro da cidade, pelo itinerário do 53, passo no prédio onde moro. Olhei o relógio e marcava 9:15 h.
Pensei com meus botões porque não me permitir parar em casa, colocar uma bermuda e caminhar um pouco? E assim fiz. Pena que a água ande tão poluída (a areia também) porque um mergulho matinal e diário cairia muito bem.
Provavelmente meus níveis de colesterol não andariam a recomendar o uso de "Cresto" ou qualquer outra droga para combater o inimigo das artérias e veias.
Com frequência ouvimos falar em programa de despoluição da baia da Guanabara. Sabem quando isto vai acontecer? NUNCA! Assim como nenhum dos programas governamentais encontraram solução para a seca no Nordeste ou as enchentes no Vale do Ribeira.
Um amigo, há anos, disse brincando que se pegassem todos os projetos desenvolvidos para solucionar o problema no Vale do Ribeira e despejassem lá, aterrando a região, estaria resolvido o assunto.
Para quem não tem informação sobre esta região, que abrange mais de trinta municípios dos estados de São Paulo e Paraná, com uma população estimada em quase meio milhão de habitantes, talvez valha a apena uma consultada na Wikipedia, pois a região é uma das maiores biodiversidades do planeta.
Mas tem o problema das enchentes. Que por outro lado, acho eu, ignorante no tema (também neste), contribui para a preservação do ecossistema.
Mas ai são outros quinhentos cruzeiros.

5 comentários:

Freddy disse...

Por favor, não ponha na minha boca palavras que eu não disse! Eu costumo afirmar que brasileiro não sabe beber cerveja porque sempre a quer "estupidamente gelada". Coisa realmente estúpida porque anestesia as papilas gustativas e aí tanto faz Brahma, Skol, Paulaner, Hofbräu, Pilsner Urquell.

Pode ver que nos bares a geladeira está sempre em graus negativos, tipo -2º, -3º. Já vi até a -4º, verdadeiro absurdo!
Já minha geladeira de cervejas está marcando sempre 1º (positivo), como o blogueiro gosta. No copo, sempre esquenta, mas aí sou eu que não esquento. Jamais jogo fora para completar com outra gelada - se necessário, tomo tudo antes do refill.

Ah, dentre minhas manias, uma delas é jamais deixar o garçom trocar meu copo por outro mais gelado. Permaneço sempre com o mesmo, a menos que troque de tipo ou marca.
<:o)
Freddy

Jorge Carrano disse...

As competições de vela, nas Olimpíadas de 2016, ocorrerão na baia da Guanabara.
Corremos o riso ce um vexe mundial (outro). O receio nem é meu, é do Torben Grael, treinador da seleção brasileira da modalidade, que acha que teremos a raia mais suja da história da olímpica.

Riva disse...

Fonte : O GLOBO de 15 janeiro (ontem)

Deu no Irish Times : a equipe de vela irlandesa está horrorizada com a poluição da Baía de Guanabara. Em agosto vão mandar um médico para analisar a água, para fazer um estudo das possíveis doenças que eles correm risco : hepatite, diarréias, tétano e leptospirose.

Um dos atletas que esteve no Rio ficou impressionado ao ver um cavalo morto boiando ....

.... não viu nada ! (pano rápido)

Freddy disse...

Entre meus projetos turísticos pendentes, um deles é a visita às cavernas existentes no Vale do Ribeira. Ainda há tempo, mas não disposição para ir sozinho com Mary.
=8-/
Freddy

Riva disse...

O primeiro parágrafo do post me leva a uma viagem à Fortaleza, praia do Futuro.
Ficamos numa pousadinha em frente à praia.
Todo dia, mais ou menos às 10:30h, atravessávamos a rua e íamos para a areia. Lá eu levantava o braço e o garçon - que esqueci o nome - já vinha com o meu cajá com vodka de café da manhã !
Vidinha mais ou menos aquela .... rs