Entre outros benfícios, o convite do Primeira Fonte (www.primeirafonte.blogspot.com) para que escrevesse algumas coisas sobre jazz, fez-me ter que revisitar meus CDs, sem pular faixas que não me agradam muito. Com o tempo nossa tendência é programar as melhores, ou saltar tracks que gostamos menos se não programamos a sequência de execução.
Bem, outro grande benefício foi estabelecer contato e camaradagem com novas velhas amigas de infância. A turma lá é afiada, culta e inteligente. Estou me esforçando para conseguir uma sintonia sem ruídos. E não ser alvo de chacotas pelo desnível intelectual.
O voltar a ouvir música, com assiduidade, está me afastando um pouco de outro velho prazer, que é a leitura.
Devolvi ao meu filho dois livros que me emprestara e estavam na pilha de espera. Disse que é a fase e ele compreendeu. Sempre fui assim. Leitor voraz algumas épocas, intercaladas de vazio e abstenção, senão do que sou obrigado por nobless oblige.
Como asssim, você faz as duas coisas ao mesmo tempo? Não tenho esta capacidade.
Quando estou ouvindo música, se gosto, se me emociona, fico retirando a capa do CD, em busca dos créditos relativos aos acompanhantes, a turma da cozinha. Afinal todos contribuem para o resultado.
E gosto de me deixar impregnar pela música, com o pensamento inteiramente disponível. Fechar os olhos e relaxar é muito bom. Se as lágrimas vierem deixo que rolem naturalmente. Acontece.
A música como pano de fundo, só quando estou trabalhando. E ainda assim, prefiro as gravações de canto de pássaros que possuo (as gravações, não os pássaros)
Estou ouvindo muita música e isto me faz bem. O jazz é um universo muito abrangente, que abriga diversas formas, estilos e correntes.
Mais sobre jazz vocês encontrarão no Primeira Fonte, numa linguagem que pretendo clara, simples, sem tecnicismos, voltada para o público que se emociona e não o que analisa. Acompanhem lá.
2 comentários:
carrano,
li um livro do ondaatge, buddy bolden´s blues blues, escrito em blue do início ao fim. para mim o melhor livro dele. pena que o buddy deixou pouco ou nenhum registro fonográfico mas influenciou o povo que está todo aí . o wynton marsalis não nega sua influência e gravou no estilo de jelly lord um cd que aprecio muito. assim como aprecio ver o poucas e boas com o sean pen,filme de woody alen. este povo do jazz marca a gente na carne. um pouco do estilo dele, buddy,no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=9diLGxlGWqw
Obrigado, Esther!
Utilizarei o link. Quando falar de blues, comentarei.
Beijo
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