28 de fevereiro de 2010

Atualidades XVIII

Agora foi no Chile. De novo centenas de vítimas e grandes perdas materiais. Desde que se originou, o planeta já se transformou várias vezes. O mar já virou sertão e o sertão virou mar, como na música popular.


Grandes massas de gelo se desprendendo na Antártica, geleiras se derretendo no pólo norte alterando o nível dos mares, vulcões, tsunamis, tufões, maremotos, ciclones e outros fenômenos indesejáveis mas incontroláveis, nos levam a imaginar um planeta diferente dentro de poucos anos.

Não conhecia o Haiti, mas conheço o Chile.

Santiago estava relativamente bem prevenida contra este tipo de catástrofe natural. Lembro que no hotel onde me hospedei havia alerta sobre esta possibilidade e recomendações de como proceder. E, ainda, a tranquilizadora informação de que o prédio fora construído com técnica capaz de suportar terremotos.

Entre outras providências que observei, registro aqui a relacionada ao amarramento dos postes, com cabos de aço. Não sei se no interior a mesma providência é adotada. Em Valparaiso, por exemplo, que também conheço, não lembro de ter notado cabos de aço segurando os postes.

Todavia há que considerar que a magnitude de 8.8 graus na escala Richter, até onde leio a respeito, não é qualquer abalozinho tímido não. Trata-se de um grande abalo.

Se ao contrário dos 7, ocorridos no Haiti, o terremoto lá tivesse alcançado os 8.8 graus, não teria restado nada nem ninguém para contar a história.

Seja porque o pais, por sua pobreza, não estava preparado, seja porque o epicentro, no Haiti, ocorreu a 10 km de profundidade, ao contrário do 35 quilômetros do Chile.

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Achei justo, até onde se pode falar de justiça em qualquer julgamento humano, o resultado do desfile das escolas de samba.

Seja quanto a que foi eleita a melhor, quanto àquela reputada pior e por isso rebaixada para o grupo de acesso.

Agora a Acadêmicos do Cubango vai enfretar a Unidos do Viradouro, no mesmo grupo, como nos velhos tempos em que ambas concorriam no desfile em Niterói, alternando-se nas vitórias.

O melhor samba-enredo (Vila Isabel), na minha opinião, perdeu qualidade no desfile. Pena! Aceleraram, como sempre.

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E os índios em Camboinhas, hein!? Quando é que irão perceber que reservas devem ser destinadas aos irracionais, como o mico-leão-dourado.

Índio, a esta altura da civilização brasileira, tem mais é que estudar e trabalhar para prover seu sustento como qualquer cidadão brasileiro.

Cabe ao governo, não reservar terras, que eles não cultivam, mas propiciar instrução e ocupação produtiva.

Afinal são mais de 4 séculos de parasitismo. Que nós saibamos, pois desconhecemos há quantos anos já habitavam estas plagas. Caçar e pescar é tudo que eu queria poder fazer. Nos finais de semana e férias.

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