Quando Elzo foi convocado para a seleção nacional de futebol, em 1986, muita gente se surpreendeu, pelo fato do aludido jogador ser desconhecido do grande público. Virou piada, inevitavelmente.
O irreverente hebdomadário "O Pasquim", do qual era leitor fiel, assíduo, por várias razões, fez a seguinte blague, como indagação: "o que é Elzo".
Se preciso explicar o espírito do chiste, você está no blog errado. Continue navegando. A propósito quem não admiraria um jornal, tabloide semanal, integrado, entre outros, por Millôr Fernandes. Ivan Lessa e Paulo Francis.
Usando a ideia, o conceito d' O Pasquim, indago: "o que é Hugo Motta ?"
Nem a Inteligência Artificial Generativa soube responder. Os algoritmos não têm informações suficientes.😂😂😂
Suponho tratar-se de algo inodoro, incolor e insípido. E na balança não pesa; na peneira não passa.
A figura dele me lembra os soldadinhos de chumbo (pequeno e leve), com os quais brincava: eram movidos ao sabor de minha fértil imaginação infantil.
Para quem ainda não sabe, tendo nascido em 1940, a partir de 1958 já era eleitor, acompanhava a política profissional porque militava na estudantil e ademais meu pai era um ser político.
Acompanhava ou sabia de nomes ilustres que integraram o Congresso Nacional, nas duas casas. Cito poucos para não encher a folha com nomes: Rui Barbosa, Afonso Arinos, Nereu Ramos, Pedro Aleixo, Flores da Cunha, Carlos Lacerda, Jorge Amado, Luiz Carlos Prestes, Plínio Salgado, Juscelino Kubitschek, de várias siglas, cores e matizes.
O primeiro nome que me ocorre de parlamentar cassado por falta decoro foi Barreto Pinto, por ser fotografado de cueca em 1949, tornando-se o primeiro parlamentar brasileiro cassado por quebra de decoro, após um polêmico ensaio para a revista O Cruzeiro, onde posou de fraque e cueca samba-canção, alegando ter sido enganado pela produção, mas a repercussão levou à sua cassação, mesmo com várias tentativas de defesa.
Se fosse um crime, seria enquadrado como de menor potencial ofensivo, e seria encaminhado a juizado especial (antigo de pequenas causas).
No Congresso atual presidido por Hugo Motta, seja lá quem ou o quê seja isso, temos na pauta casos como o de Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Glauber Braga e Alexandre Ramagem.
E o Congresso, de novo, virou circo, hospício, gruta (esconderijo) de Ali Babá, sede de facção criminosa, balcão de negócios ou fossa, dependendo do nível de educação, respeito, decepção ou raiva do analista.
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