Já fui vagabundo, dedicado ao ócio, vivendo de renda fixa (com dólar ao par), praticando jardinagem, ao lado de minha mulher (amada amante, com licença Roberto), com meu fiel pastor manto negro - Bill - e Wanda com sua adorável Mag, e recebendo vez ou outra a visita dos filhos pois tínhamos quarto de hóspedes.
O sobrado foi transformado em atelier de pintura, para minha mulher.
Foram dois anos, entre os cinco últimos do século XX, até que nos demos conta de que a conta corrente bancária precisava de irrigação, como as hortaliças, e que pragas como o "pulgão" destruíam nossa plantação de frutas, legumes e verduras, ou parte delas posto que as lagartas se encarregavam de se alimentar antes de nós.
O cultivo orgânico é muito difícil. Trabalhoso.
Como a rua não era asfaltada a casa empoeirava muito, à passagem de cada veículo, problema que o quebra-molas que mandei fazer defronte não resolveu por completo.
A água era de poço manilhado, que transformei, aprofundando, e se transformou em artesiano. O custo de análise laboratorial frequente da água onerava o orçamento, assim como a compra de garrafões de água dita mineral, mas sabidamente da concessionária estadual.
A TV dependia da parabólica e era a alternativa ao jogo de biriba, com um casal de vizinhos (não muito próximos). Na casa deles ou na nossa alternadamente.
E os mosquitos? Mesmo com telas de malha fina nas janelas, tínhamos muito cuidado para não sermos invadidos e atacados por centúrias deles.
Por tudo isso e muito mais decidimos retornar a vida atribulada da cidade. E nem mantive a casa para finais de semana. Vendi.
Estas redes sociais que estão aí, casas de "mãe joana", frequentadas por pedófilos, fraudadores, débeis mentais, malfeitores de todo gênero, radicais de um lado e de outro, analfabetos, imbecis ... e algumas pessoas que se sentem solitárias, sem interlocutores humanos presenciais, estas não me atraem nem por curiosidade.
Não sei conviver num mundo sem regras, sem leis, sem disciplina, sem respeito. Por isso, se acharem um Jorge Carrano numa delas definitivamente não sou eu. Homônimos polulam também nelas.













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8 comentários:
Neste período li bastante e ouvi muito jazz.
Nunca construí piscina, embora instado a fazê-lo.
Assim como não tivemos galinheiro, o que estava nos planos de minha mulher.
Nos finais de tarde curtia banhar os beija-flores que vinham ao jardim, usando esguicho da mangueira d'água simulando chuva.
Como mencionei mangueira d'água, lembro que era uma das frutíferas que tinha, assim como abacateiro, jaqueira, algumas laranjeiras e limoeiro.
Ah! e bananeiras.
Faltavam coleta regular de lixo e serviço de entrega de correspondência.
Para me manter fiel ao foco: tinha minha rede (rsrsrs).
Este comentário não tem relação direta com o assunto do post.
Mas quero registrar que hoje, dia 7 de dezembro de 2025, ouvi pela primeira vez este ano o canto de cigarra.
E não foi lá em São José de Imbassaí, e sim aqui em Niterói, no bairro do Ingá.
O próximo verão promete.
Ouvimos cigarra há uns 2 dias por aki. E acertaram, olha o calorão...
Andam sumidos os bem-te-vis. Sabiás ouvimos, mas um pouco distantes da nossa varanda. Infestação sim de rolinhas, que substituem os 100% pardais desaparecidos, bem como as andorinhas.
De redes frequento principalmente o Zapp, o dia inteiro, e as "breaking news" do Twitter (chamado de X, a contragosto).
Facebook e Instagram xereto raramente da MV. Não tenho afinidade.
Mas se aproximam as eleições, vai ser uma loucura de informações verdadeiras e falsas...preparem-se !
PS : Flávio Bolsonaro subiu no tijolinho, e já quer descer .....
Sobre o Flavio, sem chance de vitória, ainda iria virar vidraça (de novo). O caso das "rachadinhas" ainda tem brasas ardendo. Melhor para ele fugir de foco.
https://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-aconteceu-com-o-caso-da-rachadinha-de-flavio-bolsonaro-suposto-candidato-em-2026/
Como é fácil constatar as fotos são posadas e não instantâneos, flagrantes espontâneos. Sem preocupação com a câmera fotográfica era mais divertido.
Sim, máquina fotográfica, porque eu não tinha celular naquela época.
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