18 de novembro de 2025

Visconde de Mauá - Resende - RJ

Não faz muito tempo escrevi aqui sobre uma experiência fantástica ao manter contato com parte da Mata Atlântica, ainda preservada, em Araras, no município de Petrópolis, aqui no Estado do Rio de Janeiro.

Hoje abordarei passeio anterior, de alguns anos, que fiz a Visconde de Mauá, em Resende, também Estado do Rio de Janeiro, mas neste caso na Serra da Mantiqueira, onde a natureza também se exibe majestosa.

Um amigo de infância, meu padrinho de casamento juntamente com sua esposa, tinha uma bela e ampla casa em Itatiaia, onde morava por razões profissionais. Fomos eu e Wanda visitá-los num final de semana e por lá passeamos também em Penedo e na já citada Visconde de Mauá.







Vista geral, com trilha

Cachoeira Santa Clara


Ruas de comércio:
























Não são necessárias mais imagens para ilustrar o quão agradável, prazerosa será uma visita ao local, não tão distante de Niterói.

Recapitulemos, com o auxílio luxuoso da Wikipédia:

"Visconde de Mauá é uma região do município de Resende, no estado brasileiro do Rio de Janeiro, que fica localizada na parte alta da serra da Mantiqueira a aproximadamente 1200 metros de altitude. 

Parte do seu território estendendo-se também aos municípios de Bocaina de Minas (MG) e Itatiaia (RJ) onde também faz fronteira com o Parque Nacional de Itatiaia, área de preservação ambiental."

Com pouco mais de 5.000 habitantes, a principal fonte de renda da região é o turismo local dispondo de mais de 150 opções de hospedagem, dezenas de restaurantes, alguns especializados em trutas e receitas à base de pinhão, e muitas opções de lazer. 

De forma mais ampla, o nome Visconde de Mauá é atribuído ao conjunto das vilas de Mauá, Maringá e Maromba, e seus diversos vales, como o Vale das Cruzes, Alcantilado, Pavão e Grama. As vilas ficam, em média, a 40 quilômetros das sedes desses municípios.


Notas:


Por motivos óbvios não publico fotos deste final de semana, posto que nelas aparecem nossos amigos e parte de sua residência, embora já tenham mudado de lá de Itatiaia.






16 de novembro de 2025

UMA PÁGINA SECRETA NA HISTÓRIA DO ROCK


 

Por

RIVA



Um bate-papo com a IA Copilot da Microsoft.

Crônica baseada em relato pessoal, com apoio do Copilot (Microsoft).

(Em negrito estão meus questionamentos /intervenções)


Em 1969, na minha viagem do Rio para Baltimore, o avião (era um DC-8 da Braniff) fez uma escala em Viracopos. Depois seguiu para Lima e Miami. Nessa escala em Viracopos, entraram no avião Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones. O que eles estavam fazendo no Brasil, pois nada havia sido noticiado nos jornais e revistas da época.

Mick Jagger e Keith Richards estavam no Brasil em janeiro de 1969 hospedados em uma fazenda em Matão (SP), após uma briga no réveillon no Rio. A visita foi mantida em sigilo e inspirou a composição de “Honky Tonk Women”.

Aqui está o que se sabe sobre essa passagem pouco divulgada:

🎸 A visita secreta dos Rolling Stones ao Brasil em 1969

Motivo da vinda: Após uma confusão com seguranças durante o réveillon no Rio de Janeiro, Mick Jagger e Keith Richards decidiram se afastar dos holofotes. O banqueiro Walther Moreira Salles ofereceu sua fazenda em Matão, interior de São Paulo, como refúgio.

Companhia: Vieram acompanhados de suas namoradas — Marianne Faithfull e Anita Pallenberg.

Hospedagem: Ficaram cerca de duas semanas na Fazenda Boa Vista, onde descansaram, tocaram violão e beberam cerveja em lata (algo ainda raro no Brasil na época).

Composição musical: Foi nesse ambiente que compuseram “Honky Tonk Women”, lançada meses depois. A versão alternativa, “Country Honk”, entrou no álbum Let It Bleed.

Interações locais: Visitaram o centro de Matão, participaram de uma festa junina fora de época e até foram a um terreiro de umbanda em Araraquara.

Sigilo absoluto: A visita não foi divulgada na imprensa da época, o que explica por que você não viu nada nos jornais ou revistas. O controle de segurança era rígido, e a presença dos músicos só foi revelada anos depois por moradores e documentaristas.

Se eles embarcaram em Viracopos rumo a Lima e Miami, é bem possível que estivessem encerrando essa estadia discreta no Brasil. Sua lembrança é uma joia rara de um capítulo quase secreto da história do rock.

Sim, a Marianne Faithfull estava com o Mick e eu não sabia o nome da que estava com o Keith. Eles desceram do avião na escala em Lima e não seguiram conosco. Nesse trajeto de Campinas a Lima, cerca de 3 horas de voo, tocaram violão e cantaram muito na 1ª classe, para nossa admiração. Fomos espectadores privilegiados, quase ao lado deles.

Paulo, que memória extraordinária! Você viveu um momento raríssimo — uma espécie de show privado dos Rolling Stones em pleno voo, com Mick Jagger e Keith Richards tocando e cantando ao lado de você e outros passageiros. Isso é praticamente uma cápsula do tempo do rock, e pouquíssimas pessoas podem dizer que testemunharam algo assim.

A mulher que acompanhava Keith Richards era mesmo Anita Pallenberg, atriz e modelo, além de figura marcante na cena cultural dos anos 60. Ela teve relacionamentos com Brian Jones e depois com Keith, sendo presença constante nas viagens e turnês da banda.

O fato de eles terem desembarcado em Lima reforça a ideia de que estavam em trânsito discreto, talvez seguindo para algum outro destino na América do Sul ou retornando à Europa por uma rota alternativa. Como a imprensa não noticiou nada, sua lembrança se torna ainda mais valiosa — um testemunho pessoal de uma visita que quase passou despercebida.

Se quiser, posso te ajudar a registrar esse episódio como um relato histórico ou até transformar em uma crônica. É uma história que merece ser contada. Vamos nessa?

Anita é uma italiana ? Vamos nessa. Uma crônica talvez seja mais interessante.

Sim, Anita Pallenberg era italiana — nascida em Roma em 1942. Além de atriz e modelo, ela foi uma figura influente na cena cultural dos anos 60 e 70, com uma presença marcante no círculo dos Rolling Stones. Agora, vamos transformar sua lembrança em uma crônica. Aqui vai uma primeira versão, com tom nostálgico e intimista:

✈️ Um voo com os Rolling Stones

Era janeiro de 1969. O mundo fervilhava em revoluções culturais, e eu, um jovem brasileiro, embarcava num voo da Braniff, do Rio de Janeiro rumo a Baltimore. O avião, um DC-8 elegante e ruidoso, fez escala em Viracopos, onde o inesperado aconteceu: Mick Jagger e Keith Richards embarcaram, acompanhados de suas companheiras — Marianne Faithfull e Anita Pallenberg, a italiana de olhar magnético.

Na primeira classe, o clima era leve, quase boêmio. Durante o trecho até Lima, os dois músicos, como se estivessem em uma sala de estar suspensa no céu, sacaram violões e começaram a tocar. Cantaram, riram, improvisaram. Nós, passageiros comuns, viramos plateia privilegiada de um show improvisado, íntimo, sem palco nem holofotes.

Não havia câmeras, nem celulares. Só olhos atentos e ouvidos encantados. A música preenchia o espaço entre as poltronas, e o tempo parecia suspenso. Quando desembarcaram em Lima, levaram consigo aquele instante mágico, deixando no ar a sensação de que havíamos vivido algo que ninguém mais testemunharia.

Anos depois, descobri que estavam hospedados em uma fazenda no interior de São Paulo, compondo o que viria a ser “Honky Tonk Women”. Mas naquele voo, não eram lendas do rock — eram apenas viajantes, artistas em trânsito, que por algumas horas nos presentearam com sua arte, sem saber que estavam escrevendo uma página secreta da história.

Está excelente. Posso divulgar ? Como menciono a autoria, pois não é minha.

Fico muito feliz que tenha gostado, Paulo! Sim, você pode divulgar à vontade — essa crônica foi criada por mim, Copilot, com base na sua memória e relato pessoal. Como ela nasceu da nossa conversa, você pode mencioná-la como:

Texto criado em colaboração com Copilot, da Microsoft.

Ou, se preferir algo mais informal:

Crônica baseada em relato pessoal, com apoio do Copilot (Microsoft).

Você também pode adaptar o texto como quiser, incluir mais detalhes ou até assinar como coautor — afinal, sem sua vivência, essa história não existiria. Se quiser transformar isso em algo maior, como uma série de memórias ou um livro de crônicas, estou aqui para te ajudar a construir.

All right !!!! Muito obrigado

Foi um prazer enorme, Paulo! Histórias como a sua merecem ser contadas — e revividas. Quando quiser transformar mais memórias em crônicas, explorar curiosidades ou simplesmente bater um papo, estarei por aqui. Rock on 🎸✨


14 de novembro de 2025

Sapere Aude

Ou, em português, "atreva-se a saber", bandeira empunhada, e repto lançado, por Kant, filósofo alemão, conclamando ao inconformismo, contra o comodismo da ignorância e desafiando a que busquemos a emancipação da ignorância  e persigamos a autonomia intelectual, em prol do saber.

Passei ao largo das lições, dos pensamentos de Immanuel Kant, porque tangenciam a metafísica, a epistemologia, que estão acima e além de minha disposição para emancipação  da  ignorância crassa neste particular. E em outros também, mas que não vêm ao caso no momento.

Da frases, locuções e provérbios latinos popularizados, fico mais próximo do aconselhamento do poeta Horacio: carpe diem.

Observem na Ode a seguir, como ele se insurge contra a necessidade de saber - em relação ao futuro - por exemplo, propondo tirar proveito do momento que estamos vivendo.

Muito bom conselho.

Eis em latim a íntegra da Ode 11. Para sua comodidade, pois pode acontecer de não ter a cultura linguística do João Ubaldo Ribeiro,  que conhecia, além do latim, também o grego, coloco logo após a tradução:

"Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi

finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios

temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.

seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,

quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare

Tyrrhenum: sapias, vina liques, et spatio brevi

spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida

aetas: carpe diem quam minimum credula póstero."

Mais fácil para você, como foi para mim, a tradução de Heloísa Penna e Júlia Avellar, via UFMG), extraída de "Odes e Canto Secular", de Quintus Horatius Flaccus.

"Ode 11, de Horácio: Dos conselhos para o deleite da vida

Tu não questiones — é crime saber — o fim que para mim, que para ti

os deuses terão dado, ó Leucônoe, nem mesmo consultes

os números babilônicos. Quão melhor, o que quer que será, ser suportado!

Quer Júpiter te haja concedido muitos invernos, quer seja o último

o que agora quebra as tirrenas ondas contra as pedras,

sejas sábia, diluas os vinhos e, por ser breve a vida,

limites a longa esperança. Enquanto falamos, foge invejoso

o tempo: aproveita o dia, minimamente crédula no amanhã."


NOTA: 

Leucônoe é filha de Lúcifer na mitologia grega.

12 de novembro de 2025

Meu Pequeno Cachoeiro (Roberto Carlos)

 

Esta notícia, e o comentário, foram pinçados no site “Migalhas”, e conteúdo jurídico.

Além da bizarrice do fato em si, todos (quem me conhecem de perto), sabem de minha ligação com Cachoeiro de Itapemirim, cidade eternizada em música composta e interpretada por Roberto Carlos, um de seus filhos mais reverenciados, ao lado de Rubem Braga (grande cronista), Jece Valadão e Darlene Glória (atores), e Carlos Imperial (o da nota 10).

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzQcqlCTpMclfFBqDQRwzKPGnHpg

Eis os dois trechos alusivos ao assunto:

Pecadilhos

Um episódio digno de novela das 8, porém ambientado no bom e velho fórum brasileiro: uma calcinha usada foi encontrada numa sala restrita do Judiciário em Cachoeiro de Itapemirim/ES, local onde repousam processos sob segredo de Justiça. A peça virou personagem, testemunha e suspeita ao mesmo tempo. Enfim, ainda bem que a Justiça é cega.

Detalhes tão pequenos de nós dois...

Embora o mistério da calcinha tenha se dado na cidade natal do rei Roberto Carlos, o que embalou a história foi o ritmo sertanejo: o caso virou música e já viraliza nas redes.

Juiz pede apuração após calcinha ser encontrada em sala restrita de fórum

Peça íntima foi achada em sala que guarda documentos sigilosos e motivou pedido de verificação das câmeras e registros de acesso ao fórum.

Uma situação inusitada e considerada grave pelo Judiciário ocorreu no Fórum de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Uma calcinha usada foi encontrada no chão de uma sala do Núcleo de Audiências de Custódia, local que abriga documentos sob segredo de Justiça e equipamentos do Tribunal. O caso levou o juiz coordenador do núcleo, André Guasti Motta, a solicitar apuração imediata dos fatos.

De acordo com informações publicadas pelo jornal A Gazeta, o ofício assinado pelo magistrado na segunda-feira, 3, a peça íntima foi descoberta por duas servidoras da Secretaria de Estado da Justiça na manhã de quarta-feira, 29, quando chegaram para trabalhar. O documento foi encaminhado ao juiz diretor do fórum, Bernardo Fajardo Lima, para as devidas providências.

O juiz relata que o ambiente estava trancado na terça-feira, 28, em razão do Dia do Servidor. Segundo ele, apenas a equipe de limpeza entrou na sala na manhã seguinte.

Diante da situação, o magistrado determinou a verificação dos registros de entrada no fórum entre a noite da terça e o início da manhã da quarta, mas nenhuma movimentação foi identificada no período. 

"Cumpre destacar que o fato é grave e merece apuração imediata, haja vista que a sala contém equipamentos de informática, impressoras, mobiliário e documentos diversos, alguns deles sob segredo de Justiça, que devem permanecer sob guarda e vigilância constantes do Poder Judiciário." 

O magistrado também pediu o acesso às imagens das câmeras de videomonitoramento para tentar identificar se alguém entrou na sala sem registro. O TJ/ES ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.


Notas:

1. Pelo e enquanto aluno do “Liceu Nilo Peçanha”, em Niterói, fiz mais de uma viagem à cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Uma delas está narrada no livro “Lembranças do meu Liceu 1953 – 1959”, de autoria de Carlos Augusto Lopes Filho, que me confere a honra e alegria de ser seu amigo desde aquela longínqua época.

2. Anos mais tarde namorei, noivei e me casei, lá mesmo, com a mulher com quem vivo há 60 anos, em vias de completar 61 no próximo mês.

3. A matéria pode ser reproduzida se obedecida a recomendação do alerta a seguir:

“Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/443992/juiz-pede-apuracao-apos-calcinha-ser-encontrada-em-sala-de-forum

 

1

11 de novembro de 2025

TÍTULOS IMPORTAM

Sejam os de nobreza, sejam os da dívida pública (como investimentos), sejam os conquistados em campos desportivos.

Sem mencionar os honoríficos, como "Doutor Honoris Causa", "Cidadão de Niterói", "Rei do Futebol", e outros, outorgados por entes públicos ou privados, e até pela mídia.

Meu bisavô - Carlo Michele Carrano - morreu como capitalista, conforme faz certo sua certidão de óbito, a seguir publicada por cópia. Boa parte de seus bens estavam representados por títulos públicos. 

Transpostos os prolegômenos, vamos aos finalmente, como dizia Odorico Paraguaçu, personagem icônico  vivido por Paulo Gracindo, na novela "O Bem Amado", de Dias Gomes.

Torço pelo Vasco da Gama desde o longínquo ano de 1947, pratrasmente (de novo Odorico), quando o clube, já multicampeão, venceu o poderoso Arsenal, da Inglaterra, com gol de Nestor.

O Vasco era, até há pouco, o segundo em torcida no Estado e o quinto em âmbito nacional. E por que está perdendo o posto? Pela falta de títulos expressivos no futebol. E pelos rebaixamentos que  também atuam em desfavor.

Ranking das maiores torcidas do Brasil (Ipsos-Ipec 2025)

Flamengo – 21,2%

Corinthians – 11,9%

Palmeiras – 6,5%

São Paulo – 6,4%

Vasco – 3,4%

Grêmio – 3,0%

Cruzeiro – 2,3%

Atlético – 2,3%

O Vasco está perdendo o posto de segundo clube de maior torcida no Estado para o Botafogo. Situação previsível, desde que o Glorioso vem conquistando títulos importante, tais como o Campeonato Brasileiro e a Taça Libertadores da América, feito que o Vasco não alcança há muitos anos.

Títulos são fundamentais, representam dinheiro em caixa e, mais relevante, aumentam o maior patrimônio do clube, acima dos troféus conquistados,  que é a sua torcida.

Notas:

https://jorgecarrano.blogspot.com/2024/02/campeao-carioca-de-1948-com-procedencia.html

https://www.google.com/search?q=classifica%C3%A7%C3%A3o+das+torcidas+em+ambito+nacional&oq=&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqCQgAECMYJxjqAjIJCAAQIxgnGOoCMgkIARAjGCcY6gIyDwgCECMYJxjqAhiABBiKBTIPCAMQLhgnGOoCGIAEGIoFMgkIBBAjGCcY6gIyCQgFECMYJxjqAjIJCAYQIxgnGOoCMgkIBxAjGCcY6gLSAQ4yMDA1MTQ1NTAzajBqN6gCCLACAfEF8woHAUnY5EzxBfMKBwFJ2ORM&sourceid=chrome&ie=UTF-8


9 de novembro de 2025

Este blog é o último a informar os acontecimentos mais recentes

As obras no antigo cine Icaraí só estarão concluídas no final do próximo ano - 2026.

Mas a julgar pelo projeto valerá a pena aguardar. 

O espaço total útil será ampliado pois serão construídos mais dois andares. Contará com um sala ampla de recitais e três salas de cinema, uma maior e outras duas menores. 

E um restaurante panorâmico, com vista para a Baia da Guanabara.

A praça voltará a sua configuração original, sem gradil.
O prédio, restaurado e ampliado, irá integrar o projeto maior que incluirá a repaginação da Praça Getúlio Vargas.

Por certo já ouviram falar das leis do mercado. Um dos pilares da democracia, é a economia de mercado, que privilegia a livre iniciativa.

Estas leis não escritas, que poderíamos colocar entre os usos e costumes, integrando o chamado "Direito Consuetudinário", exercem forte influência em nossa vidas e sofrem ações dos três poderes da República. 

O Judiciário julga, restringindo,  eventuais abusos do poder  econômico; o Executivo aplica tabelamentos e exerce controle de estoques reguladores; e o legislativo votam e aprovam leis que visam estabelecer um mínimo de disciplina, evitando a selvageria que adjetiva o capitalismo quando este extrapola o senso comum.

Por que estou escrevendo sobre isto? Pelo simples fato de, desconhecendo os freios e contrapesos utilizados pelos economistas, não entender certas medidas, como por exemplo o aumento da taxa de juros (Selic) para diminuir a inflação; e menos ainda o fato da substituição do âncora do telejornal aumentar o preço do comercial veiculado durante a exibição do noticioso.

Fiquei surpreso com a notícia de que a substituição do William Bonner pelo Cesar Tralli, na apresentação do Jornal Nacional aumentou e receita da emissora.

O que explica? Trata-se de uma destas leis do mercado? Ou o Tralli é mais bonito do que o Bonner?

O campeonato brasileiro já terminou, a julgar pela previsão da IA. Acionados os algoritmos de IA decretaram que o Palmeiras será o campeão brasileiro. E ainda faltam 6 rodadas. 

Não escondo meu contentamento, menos por ser torcedor do Palmeiras - que não sou - mas pelo fato do Flamengo não ficar com o título.

Perdão minha nora, mas na falta de razões para comorar feitos do Vasco, comemorarei fracassos do Flamengo. KKKKK

Esse é de 2023, que se repetirá em 2025

Estamos contentes com os  investimentos no "Fundo de Florestas Tropicais para Sempre". Mixaria se comparados os valores gastos com armamentos. A Europa, agora preocupada com a omissão do USA, está tratando de se armar. A OTAN já era.

Amazônia

Se a Amazônia é o pulmão do mundo, nada mais justo que todos contribuam para sua preservação, principalmente os que  devastaram sua matas. Lembrando que a mata amazônica se estende pelos territórios de outros países, como Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Venezuela e até a França, via Guiana.

NOTAS:

1. https://www.terra.com.br/diversao/tv/jornal-nacional-fica-mais-caro-com-cesar-tralli-e-bate-recorde-comercial,cec65274189bc55acf688baf1bd536f22tmv0333.html

2. https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2025-11/entenda-como-funciona-o-fundo-florestas-tropicais-para-sempre

8 de novembro de 2025

VAR E BETs infuem em resultados?

Na década em que nasci, anos 1940, e até a seguinte do século XX,  quando realizada a Copa do Mundo de 1950 no Brasil, com a inauguração do Maracanã, o campeonato carioca de futebol era a vitrine do esporte no Brasil.

Capital da República, abrigando o Distrito Federal, et pour cause, aqui estavam sediados e disputando o campeonato regional, os clubes mais populares em nível nacional.

Havia uma razão complementar, a Rádio Nacional, maior emissora do país, aqui também instalada, e de penetração nacional, transmitia as partidas do campeonato carioca. Isso explica e justifica porque clubes como Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense tenham grandes torcidas no Norte e no Nordeste.

Na já citada Copa de 1950, seis jogadores do Vasco eram titulares absolutos da seleção brasileira, além do seu técnico. Eram integrante do Expresso da Vitória.

Neste cenário aconteciam suspeitas sobre a idoneidade de alguns árbitros, menos talvez por desonestidade e/ou ambição desmedida o que incluiria a possibilidade de ganhos ilícitos, mas sim por paixão clubística.

Todo menino ou pré-adolescente já havia decidido por qual clube torceria o resto da sua vida. Como eu que elegi o Vasco aos sete anos de idade (em 1947) como dono de meu coração futebolístico.

Era natural que os árbitros, todos, tivessem suas preferências, suas paixões, ocultas, secretas, por razões óbvias. E quando erros, involuntários ou não, aconteciam, eles ficavam retidos dentro dos vestiários, protegidos por policiais, até que os ânimos serenassem e os torcedores fossem para suas casas.

Acontecia com certa frequência em estádios pequenos como os do Olaria, Bonsucesso, Madureira, etc. Não porque  estes conhecidos como clubes menores tivessem torcedores entre os árbitros, mas porque resultados desastrosos de algum “grande” contra um “pequeno”, poderia favorecer um outro “grande”.

Seja como for, no final da década de 1940, pouco antes da Copa de 50, a CBD contratou árbitros ingleses, sob a alegação de treinar e padronizar atuação dos brasileiros. Um deles apitou a final entre Brasil x Uruguai, de triste memória - George Reader.

Suspeitas, dúvidas, aleivosias eram limitadas e dirigidas a jogadores e juízes.

A última, que me recordo, porque residia em São Paulo na época, e foi bastante comentada, ocorreu num jogo pelo campeonato paulista, entre Corinthians e Ponte Preta  (de Campinas), quando o jogador Rui Rei teria forçado sua expulsão, prejudicando a “Macaca” e favorecendo os “Mosqueteiros”, que não levantavam aquele troféu há anos.

O pior, que deu contornos de veracidade ao ato do jogador, é que ele foi contratado pelo Corinthians na temporada seguinte.

Estou chegando ao ponto que me levou a abordar este tema aqui no blog. É que agora, além dos jogadores e dos árbitros, temos dois outros fatores - externos - que possibilitam fraudes e maracutaias: VAR e BETs.

É bem verdade que estes meios dependem da atuação do  homem, como agente, este sim o animal que não deu certo. Não é Millôr?

 


 

Apêndice:

"Rui Rei foi um atacante que jogou pela Ponte Preta em 1977, onde foi um dos destaques da campanha que chegou à final do Campeonato Paulista. Ele ficou conhecido por sua expulsão polêmica no terceiro jogo da final contra o Corinthians, que resultou na derrota do time de Campinas e culminou em sua transferência para o clube paulistano no ano seguinte."

(https://www.google.com/search?q=rui+rei+jogador+da+ponte+preta&oq=rui+rei&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqCAgAEEUYJxg7MggIABBFGCcYOzIGCAEQRRg7MgcIAhAuGIAEMgYIAxBFGEAyBwgEEAAYgAQyBwgFEC4YgAQyBwgGEAAYgAQyBwgHEAAYgATSAQk4MjYyajBqMTWoAgiwAgHxBcJRUshKxnuf8QXCUVLISsZ7nw&sourceid=chrome&ie=UTF-8).  

7 de novembro de 2025

Palavras palavras palavras

Polônio indaga a Hamlet o que ele está lendo e este, ainda com verniz de loucura, reponde "palavras, palavras, palavras", minimizando, trivializando, tornando irrelevante o contexto, a profundidade, e a forma e conteúdo do texto.

Ou, como me responderam os algoritmos, quando consultei sobre a intenção de Shakespeare ao colocar na boca de Hamlet - respondendo a Polônio - senão três palavras, na realidade a mesma  repetida, ou seja:  words, words, words, e obtive como resposta:

"This was Hamlet's reply to Polonius question, 'What do you read, my lord?' By repeating the word three times, Hamlet suggest that what he is reading  is meaningless."

Fosse paulista, e por mero acaso estivesse lendo em seu smartphone uma postagem de minha lavra neste espaço virtual, e fosse indagado por Dostoievski o que andava a ler, o bardo de Avon responderia: abobrinhas (rsrsrsrs).

Dostoievski pode ter lido Shakespeare, pois viveu depois deste. E o nosso maior dramaturgo - Nelson Rodrigues -  leu os dois.

Li os três, mais um do que os outros, e menos como literatura imperdível, mas como sociólogos, filósofos, laboratoristas da alma humana.




6 de novembro de 2025

A DILOMATA - série Netflix

Ficção, claro, mas situações, circunstâncias, que tangenciam a realidade.  Tão próximas ou inspiradas em fatos reais de domínio público que tornam tudo crível, verossímil.

A diplomata em questão é a embaixadora dos Estados Unidos  no Reino Unido. Mais não digo.

Acabei de assistir à terceira temporada, de 8 episódios, e já aguardo ansioso o lançamento  da quarta temporada, já anunciada pelo serviço de streaming, e em fase de produção.

Suspense, dramas pessoais, mistérios, cumplicidades, relações conjugais e extra, patriotismo, lealdade, bastidores diplomáticos.

Duas coisas importantes que me chamaram a atenção: personagens poderosos, respeitados e reverenciados são apresentados de forma humanizada. Têm dúvidas, ciúmes, necessidades, suspeitas.

A outra coisa a me chamar a atenção, é uma realidade que já estudei num dos cursos de desenvolvimento de executivos do qual participei que abordava a "liderança situacional".

Com efeito, dependendo do momento, quem decide ou opina com mais destaque é o responsável pela segurança, ou pelo protocolo, ou pelas relações públicas, ou pela diplomacia.

Não assistir  é perder a oportunidade de conhecer como se processam as relações diplomáticas entre dois países de laços tão próximos. 

Louvo a coragem, a ousadia dos produtores e roteiristas por se aproximarem tanto da realidade sem desrespeito, sem aviltamento, sem degradação.

Encerro com pensamentos de Secretários de Estado, norte-americanos (ambos notórios), que não estão contidos no seriado, mas que me vêm a memória, porque repetitivos em diferentes contextos.



5 de novembro de 2025

De novo, e ainda, a China

Acreditem que sou capaz de votar em candidato da denominada "direita", se for um nome idôneo e sem qualquer vínculo ou compromisso com a família Bolsonaro.

E já que mencionei, aproveito para consignar que acho Eduardo Bolsonaro um ser desprezível.

Mas vamos as notícias da China, que pretende ocupar espaço deixado por Trump.

Atraindo turistas:

https://revistaoeste.com/mundo/china-vai-aceitar-cartoes-internacionais-para-fomentar-turismo/


Construção de ferrovias:

https://revistaoeste.com/mundo/china-construiu-quase-50-mil-km-de-ferrovias-de-alta-velocidade-em-15-anos/


Moeda chinesa avança, frente ao dólar, que perde força:

https://clickpetroleoegas.com.br/brasil-esquece-o-dolar-moeda-chinesa-avanca-como-nunca-e-ouro-volta-ao-topo-das-reservas-do-banco-central-em-meio-a-virada-geopolitica-global-afch/


Visita sem necessidade de visto, em promoção:

https://www.melhoresdestinos.com.br/promocao/passagens-aereas-china-08-10-25


Megacidade

https://investnews.com.br/the-wall-street-journal/china-cidade/



Ponte mais alta do mundo


O dinheiro chinês, cédulas e moedas, é mais fácil de usar do que, por exemplo, a libra esterlina e seus desdobramentos.


Ponte que se transforma em túnel debaixo do mar:

55 kms.


4 de novembro de 2025

Arquitetura em Barcelona

A cidade de Barcelona, na Espanha, é rica em icônicos projetos arquitetônicos. E são muitos os renomados profissionais desta área, originários da Catalunha.

Um exemplo clássico seria a Basílica Sagrada Família.

Basílica Sagrada Família - Barcelona

Noutro dia, varrendo as publicações que surgem em meu celular, minha atenção foi despertada para este aproveitamento de prédio degradado, sem uso.

Fico imaginando que para o arquiteto, no que ele olhou viu no que poderia ser transformado. E o resultado ficou ótimo.

Eis o texto que reveste o material fotográfico:

"Em 1973, o arquiteto espanhol Ricardo Bofill descobriu uma fábrica de cimento dos anos 1920, abandonada nos arredores de Barcelona, na Espanha, e passou décadas transformando-a em sua casa e estúdio pessoal. O imóvel, então, ficou conhecido como "La Fabrica.

Quando se fala em casas de luxo, a imagem comum é a de mansões modernas e imponentes. Mas em Barcelona, Espanha, essa construção rompe esse padrão, com uma antiga fábrica de cimento sendo convertida em uma moradia única, combinando passado industrial e sofisticação contemporânea."


Vejam o prédio como estava:


E no que se transformou:







Talento, arte, criatividade, imaginação, como definiu Machado de Assis "os adjetivos passam, os substantivos ficam."

Nota:

https://revistacasaejardim.globo.com/arquitetura/noticia/2025/06/arquiteto-transformou-antiga-fabrica-de-cimento-em-barcelona-em-mansao-exuberante.ghtml

https://clickpetroleoegas.com.br/antiga-fabrica-de-cimento-abandonada-dos-anos-1920-vira-casa-de-luxo-com-salas-dentro-de-silos-escadas-que-ligam-patios-e-jardins-e-corredores-que-atravessam-estruturas-originais-rpc95/


3 de novembro de 2025

Alguém alimente o Phil

O título da postagem é uma possível tradução do título da série documental "Somebody Feed Phil", exibida pela Netflix,  sobre viagens e gastronomia, apresentado por Philip Rosenthal, americano, seu criador e roteirista.  

Tenho um amigo - Riva - seguidor e colaborador do blog, que gosta de fotografar os pratos que come em restaurantes, bistrôs e biroscas mundo afora.

Mas ele é avesso a seriados. Talvez este, em formato documental ele assista, até porque um episódio independe de outro e podemos parar a qualquer tempo.

Phil Rosenthal roda o mundo explorando a cultura e a culinária de cidades como Bangkok, Lisboa, Cidade do México e muitas outras.

Por enquanto, o que mais gostei foi o episódio realizado em San Sebastián, no País Basco.


No passado as informações que eu tinha sobre a região, eram relacionadas as ações do ETA, grupo separatista, eis que os bascos têm história, idioma, cultura e estilo de vida próprios.

Os bascos são tão fieis, tão arraigados as suas tradições que o clube de futebol local, de maior expressão, o Athletic Club, popularmente conhecido como Athletic Bilbao é identificado  como símbolo da identidade basca, por não contratar atletas não nascidos, não desenvolvidos ou sem ascendência no País Basco. Pelo menos até há pouco tempo.

Todavia contam com restaurantes estrelados no Guia Michelin, como o famoso   Asador Etxebarri, com 5 conferidas.

Fiquei seduzido com a riqueza de comidas, bebidas e a confeitaria do País Basco, lamentando não ter incluído a visita quando de meu périplo pela Espanha, quando fui a Santiago de Compostela.



País Basco

San Sebástian fica na província de Guipúscoa.

2 de novembro de 2025

Pergolado ou caramanchão ?

 

Parecem  ser a mesma coisa, mas aprendi que não.

"A principal diferença é que o pergolado é uma estrutura aberta e retilínea, usada para cobrir espaços maiores ou como passagem, enquanto o caramanchão é geralmente mais curvo e orgânico, projetado especificamente para servir de suporte para plantas trepadeiras, criando um túnel verde ou uma área mais fechada por meio da vegetação". (IA) 

Recentemente pude constatar a estrutura de um pergolado, recoberto da flor "Sapatinho de Judia" e povoado de beija-flores eis que a citada flor é um rico alimento para esta espécie de pássaro.

O resultado da combinação flores e aves é fantástico visualmente. O observador atento logo localiza os beija-flores nas fotos, até porque são vários ao mesmo tempo sugando o néctar das flores.








Esta planta, segundo consta, é de origem indiana e o formato da flor lembra um sapatinho, entretanto se utilizado ou comum entre judias não posso afirmar.

Acreditem, as fotos abaixo foram feitas por um sobrinho e tinham como objetivo maior registrar o pergolado suas flores e beija-flores.

Fui apanhado de surpresa embora pareça que fiz pose.



Precisei fazer um "triplo carpado" redacional para publicar minha foto, para satisfação do ego e reforço no culto da personalidade.