Viva a natureza, auxiliada por humanos, mas principalmente as matas nativas que ainda sobrevivem. Exemplo?
MATA ATLÂNTICA
Viva a natureza, auxiliada por humanos, mas principalmente as matas nativas que ainda sobrevivem. Exemplo?
MATA ATLÂNTICA
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| Orla da Praia da Boa Viagem |
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| Praia das Flexas vista do pátio do MAC |
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| Curva da Itapuca: liga as praias Flechas e Icarai |
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| Vista do MAC com Pão de Açúcar ao fundo, no Rio de Jameiro |
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| Visão geral da Praia de Icaraí |
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| Ilha da Boa Viagem, com a capela |
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| Praia de São Francisco em dia nublado |
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| Praias Sossego e Camboinhas |
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| Praia do Sossego |
Para encerrar minha decepção, minha insatisfação, meu repúdio ao corte do arbusto que brotou e cresceu na Pedra de Itapuca, pergunto:
Que providência a Prefeitura de Niterói está adotando para protege-la da erosão causada pela ação do vento e da chuva, e em especial do impacto das fortes ondas do mar?
A proteção contra a presumível fissura decorrente do crescimento do arbusto já foi implementada: arrancaram o elemento vivo.
As calçadas, todavia, danificadas pelo crescimento das raízes, o que provoca desnivelamento no piso, eventualmente causando acidentes, ainda não foram objeto de preocupação.
Já estudaram espécies que a par de produzirem sombra e frescor não tenham raízes danosas?
Registro fotográfico mais antigo da Pedra de Itapuca, pinçado em: https://www.facebook.com/historiasesquecidas/posts/pedra-de-itapuca-1%C2%AA-foto-1867-2%C2%AA-foto-2024157-anos-de-diferen%C3%A7a-entre-ambas-as-f/1206368954868758/
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| Pedra de Itapuca - 1ª foto 1867 |
NOTAS:
1. Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), em 1985, como monumento natural de Niterói, a Pedra de Itapuca fica entre as praias de Icaraí e das Flexas. Seu nome significa “pedra furada” ou “pedra que ri”, em tupi guarani.
2. A lenda: Diz a história que, depois que Cauby e Jurema foram mortos por viver um romance proibido pela tribo dela, Jacy (a lua) pediu a Tupã que transportasse o casal para o interior da pedra, de forma que os apaixonados ficassem eternamente juntos. A pedra é reproduzida na bandeira e no brasão de armas do município.
Até poderia ser, posto que ele - Jorge Messias - está em risco. Há rejeição ao nome dele, no senado, que esperava outra indicação, a do ex-presidente da casa, o advogado Rodrigo Otávio Soares Pacheco, que foi integrante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ver sobre o caso o vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=CngDsy0Zrs8) a seguir:
O barrado, do título já havia tomado posse no STF, onde permaneceu por apenas dez meses. Trata-se do médico Candido Barata Ribeiro, indicado pelo ex-presidente Floriano Vieira Peixoto (o segundo da República), militar ativo no golpe que derrubou a monarquia.
O atento e percuciente leitor há de estranhar nas considerações acima pelo menos duas inconsistências, imaginando tratar-se de equivoco do blogueiro.
Uma seria a indicação de um médico e não de um advogado. A segunda ter sido barrado já tendo assumido a cadeira no STF.
Vamos as explicações. Sob a égide da Constituição então em vigor, que explicitava como pré-requisito "notável saber", sem especificar em que matéria era exigível esta condição, permitiu a determinada corrente hermenêutica indicar nome fora da advocacia, desde que possuísse notável saber.
A interpretação foi pacificada e cristalizada a ideia de que é exigível notável saber jurídico, como asseveram todas as constituição subsequentes.
E Barata Ribeiro já tomara posse porque a regra na época, flexível, admitia a sabatina a posteriori.
O tragicômico é que Barata Ribeiro anos depois foi eleito para o Senado, que rejeitara sua indicação para o STF. Agora é rua em Copacabana. E foi tio-avô do humorista Agildo Ribeiro.
Estas informações, fatos históricos, estão documentadas nos anais do Senado Federal, cujo acesso éobtiodo através do link a seguir:
O personagem do título, cujo nome de batismo parece uma locomotiva com vários vagões, foi o segundo e último Imperador do Brasil, simplificada e carinhosamente tratado como Dom Pedro II.
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| Palácio de São Cristóvão - atualmente Museu Nacional |
Carioca de São Cristóvão, nasceu no dia 02 do mês de dezembro do ano de 1825, no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
Boas histórias de seu pai - Dom Pedro I - estão narradas por Paulo Setúbal, no livro "As maluquices do Imperador", que habitava a estante lá de casa na minha adolescência.
Era o que se poderia associar a um boêmio, tendo uma vida paralela informal, aventureira, não condizente com o exercício da governança, o que hoje chamaríamos de "a liturgia" da posição de Imperador.Pedro II foi coroado em 23 de julho de 1840 e reinou até 15 de novembro de 1889, portanto quase 50 anos, quando foi Proclamada a República, através de um "golpe de estado", por assim dizer.
Faleceu em 05 do mesmo dezembro, já então do ano de 1891, aos 66 anos de idade, em Paris.
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| Funerais, com honras, em Paris |
Mas vamos a homenagem no Senado, feita em boa hora, num momento em que aquela casa legislativa atravessa um momento obscuro, atolado em politicagem, desonrando a casa que foi habitada por Rui Barbosa, entre outros ilustres e festejados patrícios.
"Senado homenageia dom Pedro II e destaca legado institucional do imperador"
(Da Agência Senado | 16/12/2025, 14h07, Fonte: Agência Senado)
“A trajetória de dom Pedro II como figura central da construção institucional do Brasil pautou a sessão especial realizada nesta terça-feira (16) no Plenário do Senado, em homenagem aos 200 anos de nascimento do imperador, celebrado em 2 de dezembro.
Os convidados destacaram o legado de estabilidade política, respeito às instituições e incentivo à educação, à ciência e à cultura deixado por quem governou o país por quase cinco décadas.
Autor do requerimento (RQS 921/2025) para a homenagem, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que a sessão cumpre um papel de reflexão histórica e política.
— Dom Pedro II foi um verdadeiro estadista, que governou o Brasil com dignidade, respeito ao Parlamento e às instituições. A Constituição de 1824 permitiu um exercício equilibrado do poder, com preocupação não com a próxima eleição, mas com a próxima geração — afirmou, ao destacar o papel moderador do imperador e a importância de seus valores para o país atualmente.
Na mesma linha, o senador Izalci Lucas (PL-DF) ressaltou que dom Pedro II ocupa lugar singular na história nacional pela forma como exerceu o poder.
— Mesmo em um Brasil em formação e cercado de instabilidades, ele conseguiu preservar a unidade nacional, fortalecer o Estado e garantir um longo período de estabilidade política, algo raro em nossa trajetória — disse Izalci, ao defender que o exemplo seja transmitido às novas gerações.
O advogado e escritor dom Bertrand de Orléans e Bragança, trineto de dom Pedro II, destacou o papel do imperador como chefe de Estado.
— Ele foi um símbolo vivo da Pátria, defensor dos valores nacionais e garantidor da unidade, da estabilidade e da continuidade do regime. Nossa Independência foi uma emancipação que permitiu ao Brasil nascer como uma grande nação, com enorme potencial para o futuro — enfatizou.
O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) lembrou a formação de dom Pedro II no próprio país e a atuação como estadista.
— Ele renunciou ao Poder Executivo em 1847 e passou a atuar como moderador, esse ato fortaleceu o Legislativo e garantiu estabilidade política ao Brasil. Pedro II foi um defensor perpétuo do país, sempre comprometido com os brasileiros — destacou.
Também participaram da solenidade a sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Maria de Fátima Argon, que falou sobre o papel de dom Pedro II na construção do patrimônio científico e cultural do país, e o historiador Laudelino Oliveira, que frisou a dedicação do imperador ao serviço público.
— Ele foi forjado para servir ao povo brasileiro, não para exercer a nobreza. Pedro II trabalhou por quase 50 anos e nesse período saiu de férias apenas duas vezes. Ele percorreu praticamente todo o território nacional como um verdadeiro chefe de Estado — pontuou.
Durante a sessão, um vídeo produzido pelo Instituto da Nobreza Brasileira apresentou a história e a trajetória de vida de dom Pedro II. O encerramento ficou por conta da banda sinfônica do Exército, que executou o Hino da Independência.
Ao final da solenidade, os convidados receberam de Girão uma placa comemorativa em alusão ao bicentenário de nascimento do imperador.”
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
NOTAS:
1. Luiz Philippe de Orléans e Bragança, foi citado na postagem https://jorgecarrano.blogspot.com/2025/12/dois-em-um-uma-materia-duas-opinioes.html
2. LINKS:
https://www.ebiografia.com/dompedro_ii/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_reinado
3. Opinião: não sou monarquista, mas não teria nada contra. Sou pela verdade e por se dar nomes adequados a situações, fatos e personagens.
Sorte, não, já me corrijo, a competência do governo de Vancouver, no Canadá, preservou o que a natureza criou fiel ao seu papel no universo. E hoje podemos admirar.
O que vemos nas fotos abaixo, é o Siwash Rock um famoso monólito de basalto no Stanley Park, em Vancouver, uma formação rochosa de 32 milhões de anos na Baía de Burrard, conhecida por sua forma de pino de boliche e pela lenda indígena Squamish de um homem altruísta transformado em pedra como recompensa, servindo como um símbolo de "paternidade limpa" e sendo um marco icônico do parque.
Observem o arbusto, quase árvore, em seu topo.
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Aqui em Niterói, um gênio, geólogo de araque, se arvorando como curador da natureza, mandou arrancar o arbusto que crescia na Pedra de Itapuca, que foi durante anos o símbolo da cidade, sob alegação de salvar a formação rochosa.
Abaixo fotos do acima comentado, sendo que a da direita do caro leitor, não se verá mais ao natural, nas caminhadas matinais pelo calçadão, porque o diligente guardião das leis da natureza lotado na PMN, entendeu perigoso.
Ele não sabe ou que é restinga, não sabe nada de botânica, uma lástima.
Não faz muito tempo publiquei fotos admirando beija-flores se alimentando em "sapatinhos de judia", num caramanchão, melhor dizendo, numa pérgula. Ei-las:
Vai daí que pesquisamos e encontramos que:
"A planta conhecida popularmente como "sapatinho de judia" pode se referir a duas espécies diferentes: a Thunbergia mysorensis e a Aeschynanthus radicans (planta-batom). A toxicidade varia entre elas.
Sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis): As flores dessa espécie são consideradas comestíveis (PANC - Planta Alimentícia Não Convencional) e podem ser consumidas com moderação, inclusive em saladas. No entanto, em grandes quantidades, pode ser tóxica para pessoas mais sensíveis ou alérgicas. Não há menção específica sobre a toxicidade da seiva em si, mas a planta em geral não é altamente perigosa.
Planta-batom (Aeschynanthus radicans): Esta espécie não é considerada tóxica para humanos nem para a maioria dos animais domésticos. A ingestão de qualquer material vegetal pode causar problemas gastrointestinais leves, mas seu odor pungente geralmente impede que animais ou crianças a ingiram. A seiva não é listada como perigosa.
Em resumo, a seiva da planta "sapatinho de judia" (em ambas as espécies comuns) não é considerada venenosa em níveis perigosos para a maioria das pessoas e animais de estimação, embora a ingestão excessiva de qualquer parte da planta possa causar leve desconforto gastrointestinal.
Recomenda-se sempre ter cautela com plantas ornamentais e, em caso de ingestão acidental por crianças ou animais de estimação, procurar orientação médica ou veterinária."
Fotos do acervo pessoal e outras pinçadas na rede, especialmente em: