5 de junho de 2017

Século XIX, década de 70


Os anos 70, do século passado, trouxeram-me muitas alegrias, e alguns contratempos, inclusive em relação a saúde, embora de pequena monta, felizmente.

Na aludida década nasceu meu segundo filho, consolidei uma posição profissional a nível gerencial, mudei de mala e cuia para São Paulo (capital), e vivi na cidade por longos 10 anos.

Era leitor d'O Pasquim, menos pelo viés ideológico da maioria de seus colaboradores, mas pelo humor apurado (Millôr, Jaguar, Ziraldo, Henfil), pelas matérias do Ivan Lessa, desde Londres e do Paulo Francis, desde Nova Iorque.

Tive carro roubado (sem ter feito seguro), no estacionamento de um hipermercado na Marginal Pinheiros, uma Brasília com apenas 5.000 quilômetros rodados.

Faltavam três dias para o Natal e ao chegar no estacionamento, com dois carrinhos abarrotados, acompanhado de minha mulher e dois filhos menores, tive a surpresa: cadê o automóvel?

Adotadas as providências de deixar as compras e a família em casa, no Brooklin Novo, no mesmo táxi fui para o Distrito Policial fazer registro do furto.

O policial, ao cabo do registro do caso, fez o seguinte comentário: se o senhor tem fé em São Judas Tadeu pode ser que ele ajude. Estamos fazendo o alerta para as unidades móveis. Mas se não aparecer até amanhã só poderá ser encontrado em Pedro Juan Caballero. Esta cidade paraguaia estava na moda.

Não apareceu e o prejuízo está no rol dos contratempos que mencionei lá no primeiro parágrafo. Comprei um Passat.

Neste período ouvia muita música, e lia bastante. Não havia internet, DVD, NetFlix, smartphone, estas novidades mais ou menos recentes em nossas vidas.

STEVIE WONDER, embora não fosse classificável como do jazz (minha preferência musical), fazia muito sucesso com uma música bem interessante, de muito ritmo. Ouçam e relembrem:



Vou deixa-los com outros artistas e outros gêneros muito apreciados na década a qual me refiro.



GEORGE BENSON




QUEEN




JOHN LENNON




VILLAGE PEOPLE





Sim, foram bons os anos 70. Vivemos, até, o milagre econômico. E sagramo-nos tricampeões mundiais de futebol, de forma invicta, com a melhor seleção já formada.

4 comentários:

Riva disse...

Os Anos 70 foram muito marcantes na minha vida pessoal.

Entrei para a faculdade de Engenharia, conheci minha esposa, comecei a trabalhar, me formei em Engenharia, casei, e nasceu nosso 1º filho.

Não preciso acrescentar mais nada !

Como a música sempre deixou marcos nessa estrada, e seguindo a linha do post, posso dizer que depois dos maravilhosos Anos 60, musicalmente para mim (para o meu gosto) sobrou pouco para os Anos 70, mas não posso deixar de mencionar como marcantes:

- o fim dos Beatles
- mortes de Elvis, Janis Joplin, Jim Morrison (The Doors), Jimi Hendrix e Maysa
- primeiro show ao vivo internacional que fomos : Alice Cooper, no Canecão
- shows do Genesis e do Rick Wakeman no Maracanãzinho

Foi nessa década também que meu saudoso irmão Freddy se aprofundou demais em Rock Progressivo, e com isso passei a ouvir muito esse tipo de música e a tocar muito com ele lá em casa, pois eu tinha um órgão nessa época.

Eram muitas bandas ... Deep Purple, Renaissance, Supertramp, Aphrodite Child, Procol Harum, Rare Earth, Yes, Pink Floyd, Som Imaginário, Moto Perpétuo (com Guilherme Arantes), O Terço (Flavio Venturini), etc, etc

Ditadura militar ? ...... só sei que fomos muito felizes nessa dácada.




Jorge Carrano disse...

Riva,
Iniciei o post falando de muitas alegrias que tive na década de 1970.

E terminei dizendo que foram bons os anos 70.

Éramos "90 milhões em ação, pra frente Brasil do meu coração".

Completei trinta anos em 1970; quer coisa melhor do que ter 30 anos de idade, estar casado com a mulher certa, ter dois filhos, casa própria, carro e função em nível gerencial numa empresa sólida?

Kayla disse...
















Só hoje li que o Riva foi promovido a idoso dia 02. Ashuashuashua
E
Mando um abração e um beijinho na testa (vai que a Isa lê) mesmo atrasada. Ashuashua.
Desejo a você um monte de coisas boas tipo dinheiro, viagens, amigos e familia unida.


Riva disse...

Kayla, valeu, obrigado de coração.
Bjs na sua testa tb (vai que aquele cara musculoso de Bugatti lê) ...rsrsrs.

Hoje fui pegar meu RioCard Senior hehehe.
Mas como sou de Nikity, não vale para o Metrô e o VLT, ambos do Rio de Janeiro. Nesses tenho que mostrar a ID.

Ainda não caí na real do significado dessa idade. Mas também não caí quando fiz 30, 40, 50, etc ....rsrs. Ainda estou em dúvida sobre o que ser quando crescer. Mas já abandonei a hipotenusa, e agora só ando pelos catetos do triângulo retângulo da minha vida !

Amigo Carrano, SIM, os Anos 70 foram muito bons mesmo !

E lendo sobre beijos e abraços lembrei do trecho de uma das nossas canções do Reino de Magog :

"Eu deixei recado pra me ligar....depressa !
Eu deixei um beijo e um abraço ... apertado !

Vem me buscar, rotas do Oriente, rotas do Ocidente ....

Mas que Ocidente ???
Mas que Oriente ??? "

(Ocirrose, ex-baterista do Reino de Magog)