25 de maio de 2020

De volta à távola


Aos poucos as pessoas vão chegando e se enturmando. Neste momento provoco aos que já se acomodaram em torno da távola com uma situação hipotética.

Ocorreu-me porque há anos, num curso denominado "Psico-higiene no trabalho", fase de treinamento para executivos de uma multinacional, a psicóloga colocou-nos (eram 9 participantes) a seguinte indagação: se não fosse o que é, profissional e funcionalmente, que atividade ou profissão gostaria de exercer?

Perguntei, na minha vez,  se poderia responder duas atividades e fui autorizado. Então declinei livreiro e antiquário, ou seja, gostaria de ter uma livraria ou uma loja de antiguidades.

E ai, Carlinhos, quanto a você? E você, caro Riva?
Maria Cecilia, Ana Maria, Kayla e Alessandra já pensaram sobre o assunto?

23 comentários:

Jorge Carrano disse...


O curso mencionado foi nos anos 1970.

Esta pergunta, hoje, teria uma resposta diferente: pianista, com especialização em jazz.

Carlos Lopes Filho disse...

Bom dia, Carrano. Só hoje li sua indagação no pub, já que ontem tive um dia meio enrolado. A pergunta que te fizeram foi: "se não fosse o que é, profissional e funcionalmente, que atividade ou profissão gostaria de exercer?" A pergunta é no presente do indicativo, portanto quando você estava trabalhando... Acredito que se fosse feita hoje, tanto eu como você responderíamos da mesma forma: estar aposentado. Mas, naquela época, quando ainda trabalhava, talvez respondesse: escritor. Mas, não poderia viver disso, nem sustentar família sendo apenas escritor. Apesar de já rascunhar alguma coisa antes mesmo de começar a trabalhar, só fui realmente dedicar-me a escrever alguma coisa depois que me aposentei, com os proventos da aposentadoria já garantidos. Ainda consegui escrever e publicar seis livrinhos, sobre assuntos diversos, e tive a honra de enviar-lhe todos os seis. Mas, viver somente de literatura no Brasil é muito difícil. Tem que ser muito bom (o que realmente eu não era) e ter bons contatos com editores, livrarias, etc... Fora isso, sonhava em ter sido um craque de futebol. Apesar de não ser tão mau jogador assim, isso era apenas um sonho, pois a vida de atleta não é para qualquer um... Talvez, se tivesse sido realmente um atleta, a COVID-19 para mim seria apenas uma "gripezinha" e não me teria obrigado a passar por essa quarentena de mais de dois meses...
Direito, para mim, foi acidente de percurso... Medicina, o sonho de meu pai, que não consegui realizar...

Jorge Carrano disse...


Carlinhos, bom dia!

Com efeito sua escolha teria sido bem feliz. E não seja tão severo em sua própria avaliação quanto as incursões literárias.

Quanto a mim, no quesito literário, fico com Borges que lecionou:
"Tem gente que se jacta do que escreveu, eu me orgulho do que li."


Carlos Lopes Filho disse...

Bem, já são quase onze horas, acho que dá para pedir alguma coisa para beliscar:
-- James, por favor, pode trazer-nos umas fatias de salaminho, outras de pão francês, umas cebolinhas e pepinos em conserva?
-- Vai beber o quê, meu amigo?
-- James, ainda é cedo. Os trabalhos etílicos só começam às 11 horas. Mas, um vinho tinto cairia bem... o que me sugere?
-- Um Brouilly para acompanhar o salaminho. Cairia bem, é forte, encorpado...
-- Ok., vou de Brouill, obrigado e uma mineral sem gás. Mas, só depois das onze... rotina é rotina, e deve ser obedecida.
Carrano, vou lançar uma indagação, que é extensiva a todos os frequentadores: qual a década de sua vida que gostaria de reviver, se pudesse usar a máquina do tempo?

Jorge Carrano disse...


Caro amigo,
Se não se incomoda vou acompanha-lo no Brouilly.
Mais pela curiosidade, porque não sendo entusiasta dos vinhos desta AOC (Apelação de Origem Controlada), quero ver como estão atualmente estes vinhos jovens da região do Beaujolais.
Você deve preferi-los porque são muito servidos nos bistrots em Paris, que pouco frequentei.

No respeitante a sua indagação é tão fácil para mim que responderei de costas, como dizia o humorista; ou com a mão esquerda como dizia outro gozador.

Escolho a década de 1960, pelo conjunto da obra. No mundo, no Brasil e na minha vida pessoal.

Nesta década casei e nasceu meu primeiro filho, o que por si só já distinguiria esta década das demais.

Ocorre que fui guindado à posição de nível gerencial na multinacional onde trabalhava e minha remuneração praticamente dobrou.

Comprei um apartamento financiado e um “fusquinha 1200” fabricado em 1964. Verde.

Fiz alguns cursos de especialização na área administrativa: IAG da PUC e Fundação Getúlio Vargas, sob os auspícios da empresa onde trabalhava, para bem desempenhar as funções gerenciais em Recursos Humanos.

Ademais, no final da década – 1969 – apliquei uns caraminguás na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e aproveitei e surfei na da onda provocada pelo boom que se iniciou naquele período e entrou pelos anos 1970.

Acho que já alinhei fatos suficientes para julgamento.

E você, qual elegeria?

Carlos Lopes Filho disse...

Você conhece vinhos bem melhor do que eu. Eu só os seleciono pelo paladar, nem sei ao certo de que região são. Hoje, talvez pela uva sei distinguir algum deles, mas muito superficialmente. Nem sabia que o Brouilly é um AOC, e nem sabia que tinha havido uma "apelação" quanto a ele. Poderia ser um embargo, um habeas corpus, ou um mandado de segurança...rsrsrs...
Minha década preferida foi a de 50 do século passado. Nela, passei da infância à adolescência. Foi quando passei a entender um pouco mais do mundo que me cercava. Troquei a calça curta do primário no grupo escolar para a calça comprida e o dolmã do uniforme do Liceu. Morei no Ingá, onde passei a ter a liberdade que não tinha no apartamento da Amaral Peixoto: praia, futebol, cafifa, bola de gude, pera, uva ou maçã, etc... Nessa década assisti o nascimento do rock, com Bill Halley, Elvis, Little Richard, Neil Sedaka, Paul Anka e tantos outros, que muito influenciaram aquela geração. Também assisti, no fim da década, o surgimento da bossa nova, que tanto sucesso fez no Brasil e no exterior. Passei a frequentar o Canto do Rio, onde pratiquei vários esportes e participei de sua vida social. Vi o Botafogo de Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Quarentinha, Pampolini, Nilton Santos, ser campeão carioca na memorável vitória de 6 X 2 sobre o Fluminense, em 1957. Ouvi pelo rádio o Brasil ser campeão do mundo de futebol, pela primeira vez, em 1958. Conheci amigos especiais, de cujas amizades me orgulho até hoje: você, Irapuam, Josa, João Bonvini e alguns outros. Fui diretor de futebol do Grêmio do Liceu... O que desejaria mais? O que me aconteceu nas décadas seguintes não teve o impacto que os anos 50 me proporcionaram...Por isso, elas passaram tão rapidamente para mim... A de 50, não. Ficou bem marcada em minha memória...
Como diz nosso colega de mesa, o Riva: FUI...

Jorge Carrano disse...


Ele diz FLUI em alusão ao seu clube de coração o tricolor das laranjeiras.

Já que mencionou o Riva, vejamos qual seria a década que ele gostaria de reviver.


RIVA na TÁVOLA disse...

Anos 60, claro. Parte da infância, adolescência, juventude, fui aos EUA pela 1ª vez e ali tudo mudou na minha vida, tudo.

Foi também quando conheci a Matriarca Vascaína, e aí foi definitivamente o divisor de águas em minha vida.

Minhas lembranças desse período (odiado por tantos que mencionam uma tal de "ditadura militar") são maravilhosas, apesar da cegueira da minha mãe. Simplesmente maravilhosas.

Muita música, muitas namoradas, bailes, liberdade, segurança, viagens por aí, acampamentos na praias, lual, bailes de carnaval, futebol no verdadeiro Maraca, radinho de pilha, uma escola que gostava muito (ABEL), uma fase espetacular na minha vida.

Esse "só depois das 11" do Carlos me lembra chegando em Atlanta em 96 a trabalho, uma semana antes das Olimpíadas, entramos num bar secos por uma cerveja - estava bem quente - sentamos na mesa, pedimos uma porção de fritas e 2 cervejas, e o James de lá .... senhores, bebida alcoólica só depois das 11 ..... kkkkkkkkkk

E a bomba explodiu 2 semanas depois ! Lembram dessa explosão ?

Quanto à pergunta focal do post, minha resposta é : quando garoto sempre falei que ia ser arqueólogo até entender que não ia poder ser kkkkkkkk. Mas minha paixão era e ainda é a aviação comercial. Tudo que envolve essa operação em terra e no ar.

Sim, piloto de avião comercial.

Tenho muitos livros sobre aviação, investigações sobre dezenas de desastres aéreos (importante entendê-los), e alguns manuais de pilotagem, inclusive do falido Airbus A380. Tudo comprado nos States, pois eles têm uma fantástica literatura sobre aviação.

James, traz mais um, por favor. E liga a nossa TV na internet por favor.

Agora vou assistir no YouTube ao vivo o lançamento da CREW DRAGON, acoplada no topo do FALCON 9. Putz, que nave bonita !! Linda !!

Quem aí assistiu ao vivo em 69 o 1º passo na LUA ???? Eu assisti, memorável.






Jorge Carrano disse...

Riva,
O mau tempo melou o lançamento da nave. Foi adiado para sábado.

Sabe que não fui piloto porque tenho discromatopsia (daltonismo)? Fui aprovado no ingresso na Força Aérea Nacional, mas eliminado no exame físico.

A chegada à lua, está certamente entre os acontecimentos internacionais que não explicitei mas aludi na minha resposta ao Carlinhos.

E esqueci, ainda, que nos anos 1960 formei-me em Direito.

RIVA na TÁVOLA disse...

Anos 60

Até hoje sinto o cheiro dos meses de junho, aquele céu lindo de dia e à noite, quermesses, meu irmão fazendo seus balões (hoje proibidos), salsichão assado, caldo verde, milho cozido, levar a namorada para a quermesse do ABEL, ahhh, os cheiros de junho. E ainda por cima é meu aniversário.

Lembro das tanajuras começando a cair no quintal, chegava o verão. Perdiam as asas, e colocávamos ela pra brigar umas com as outras, mas se recusavam.

Cafifa, estilão, morcego, pião, arraia, era o ano inteiro, fazer cerol, passar cerol na linha .... desenrolávamos um carretel inteiro de linha 10 entre 2 postes pra passar o cerol, feito de vidro moído nos trilhos dos bondes do Largo do Marron.

Brincar de escambida, jogar taco, amarelinha era pra bichas (kkkkk), bola de gude ( Marraio tudo feridô sou rei), nunca fui bom em jogar pião .....

Todos tinham cachorros, adorava todos dos meus amigos ... Boy, Titino, Fúria, Nero, Dunga, Bingo, Peri, Toby, e tantos outros.....gato era coisa de bichinha. Ninguém tinha kkkkkkkkkk.

Peraí, vou no banheiro chorar um pouco ..... James, mais um por favor .....

Jorge Carrano disse...


Esquecemos o grande fenômeno musical dos anos 1960: The Beatles.

Já o Carlinhos, que elegeu os anos 1950, citaria Elvis Presley, provavelmente.

Incógnita disse...

Certamente a melhor década foi a de 70.
Abertura em alguns costumes, fruto da minissaia e da pílula.
Economia, artes, oportunidades.
Eu queria ser aeromoça e voar com a liberdade de um pássaro.
Planos falharam e acabei comerciante.
Acontece.

Riva disse...

Meu caro, se for citar tudo que curti e me influenciou musicalmente nos anos 60 !!!!

Tudo da Jovem Guarda
Stones
Beatles
Hendrix
Led Zeppelin
Janis Joplin
Pink Floyd
Mammas and the Pappas
Simon & Garfunkel
Bob Dylan
Elvis
Cream
Doors
Steppenwolf
Bee Gees
Deep Purple
Jethro Tull
Bread
Carpenters
James Taylor
Mutantes
.....e dezenas mais de outros !!

E os festivais do Maracanãzinho ?

Tudo isso na odiosa "ditadura militar" .....................

Carlos Lopes Filho disse...

Claro, Carrano, Elvis foi o grande nome da música na década de 50. Foi um dos primeiros a cantar o rockn'roll, suas músicas eram muito boas no início. Depois, quando se aventurou a estrelar filmes, sendo um péssimo ator, caiu muito. Foram produzidas composições muito ruins para que ele cantasse nos vários filmes de que participou, quase todos de qualidade duvidosa. Nunca fui muito entusiasmado por sua obra, mas não resta dúvida de que algumas coisas que cantou foram um marco na revolução do rock (Love me tender, Blue Swed Shoes, Young Dreams, King Creole, My Way, Falling in love with you, e algumas outras). Os Beatles, também, foram muito importantes. Aqui, entre nós, a Jovem Guarda teve sua relevância. Aliás, não sei se você lembra, nós assistimos o Roberto Carlos cantar, ainda em início de carreira, lá em Cachoeiro do Itapemirim, sua terra natal, no clube da cidade, num baile que o Liceu de lá ofereceu para nós. Relato isso no meu livrinho sobre o LNP.
Ah! tinha esquecido: a década de 50 foi muito marcante para mim também porque em 1957 fui à Europa pela primeira vez, tendo ficado um mês em Paris.

Jorge Carrano disse...


Sim, lembro, o Roberto cantava na Rádio Cachoeiro. O clube ao qual você se refere é o Caçadores, onde mais tarde dancei com Wanda ainda como namorado.

Minha mulher o conheceu menino, ainda não amputado.

Cara, um mês em Paris nem o Veríssimo (Luis Fernando) ficou de uma vez só.

"Love me tender" é uma boa balada, por sinal também título de seu primeiro filme, em 1956, aqui no Brasil exibido como "Ama-me Com Ternura", claro.

Carlos Lopes Filho disse...

O mês que passei em Paris, em 1957, foi porque meu pai fazia um curso de especialização em pediatria, e nos levou, eu, minha mãe, meus irmãos e minha avó. Em um navio na terceira classe, o Conte Grande, até Nápoles e a volta num misto de cargueiro e navio de passageiro, o Highland Chieftain, de Southampton até o Rio. Era o que o dinheiro dele dava para fazer na época.
King Creole (Balada Sangrenta, o título em português), de 1958, foi o outro filme razoável do Elvis. Depois, veio GI Blues (Saudades de um pracinha), quando ele serviu o exército na Alemanha, e os seguintes foram filmes e músicas muito ruins. Ele melhorou quando voltou a fazer shows ao vivo em várias cidades dos EEUU.

Jorge Carrano disse...


James, um Brouilly - veja na adega climatizada se temos safra 2017 - e mineral sem gás, para o Dr. Carlos Lopes.

Traga duas taças por favor que irei acompanhá-lo na degustação.

RIVA disse...

Prezada Incógnita, sim a década de 70 foi legal também, mas para mim já representou a partir da sua metade a "quebra daquela irresponsabilidade" da juventude, onde tudo se podia ..... apesar do "odiado governo militar".

Cada um tem seu período especial, o meu foi esse dentro da década de 60. A partir daí foi a construção do RIVA sob o manto da responsabilidade, maravilhoso também ... formação profissional e construção da família, com muito amor.





Jorge Carrano disse...


Mudando de assunto, hoje foi o dia do hambúrguer. Logo, Eduardo Bolsonaro deve ter comemorado muito, ele que se gaba de saber fazer o famoso sanduíche. O que o qualificaria para assumir a embaixada brasileira nos USA.
Tirado na internet:
"28/05
"Um dos pratos mais tradicionais da gastronomia americana é celebrado nesta quinta-feira (28/05), no Dia Mundial do Hambúrguer. Existem diversas versões sobre a origem da delícia: os discos de carne teriam sido inventados em Hamburgo, na Alemanha, mas o lanche tomou sua forma nos Estados Unidos."

Ontem acabamos de assistir a série "Suits". Foram 9 temporadas e 134 episódios. No geral razoável. Ambientada em escritórios de advocacia e tribunais.

RIVA na TÁVOLA disse...

A Távola é um forum com liberdade total de idéias, lembranças, pensamentos, posicionamentos, sem qqer tipo de restrição, certo ?

Existe a censura pessoal, íntima, aquela que dentro de nós pode chocar, e nos faz calar.

Choque de gerações ?
Temos aqui, recentemente, 3 gerações ...anos 50, 60 e 70.
Vamos nos expor ou nos encolher ?

Catuquei ! rsrsrs

Nada ainda sobre "ditadura" (pra quem enxergou dessa maneira), golpe de 64, sexo, drogas e rock and roll (esse exposto).

James, manda ver mais um !!

Gostaria de saber o que cada um pensa sobre o período do Governo Militar, quem foi contra, a favor, quem foi perseguido ou não, enfim, nossa gerações podem se posicionar e mostrar àqueles que não vivenciaram nada, a VERDADE.

Muita gente falando na mídia, no meio desse louca polarização, sem saber NADA, falando de ouvir falar.



Incógnita disse...

Acho que minha indicação dos anos 70 deu uma ideia errada sobre minha idade. Em 1970 já estava com 18 anos. Por Isso citei o afrouxamento moral dentre as vantagens da década.
Nela também vivemos sob regime militar, e pra mim foi um período de crescimento. Fiz faculdade, casei, descasei e montei minha "lujinha".

Jorge Carrano disse...


Riva, prezado amigo, claro que não há censura no pub. Nunca teve no terreno político.

Para ser sincero e correto fiz pouquíssimas censuras em comentários grosseiros, ofensivos, com palavreado de baixo calão. Terreno moral, ético e estético. Não foram publicados.

Quem me concede a honra e alegria de acompanhar o blog desde há muito conhece minha posição sobre o período dos governos militares.

A despeito de perseguições e prisão de amigos com os quais convivi em atividades estudantis, aprovei a intervenção e a queda de Jango. Até bem pouco tempo antes de março de 1964 eu militava na chamada política estudantil e conhecia bastidores e intenções. O aparelhamento era ostensivo.
Todos sabiam que eu não era engajado. E por isso não tive problemas. Mesmo os amigos que foram afetados, molestados com prisões e interrogatórios, ainda são meus amigos.

Pessoalmente não tive prolemas com a rigidez dos governos militares. Até escolhi, ainda há pouco, a década de 1960 como a melhor de minha vida, sem prejuízo de bons momentos nas antecedentes e nas subsequentes.

A única restrição que faço, porque a meu juízo houve excessos, é quanto a tortura. Lamentável e desnecessária. Medieval.

Mas, por favor, não compare o atual momento político com o vivido em 1964. O governo Bolsonaro é um desastre. Total e absoluto. Ficou no terreno das intenções. E seus filhos um dia responderão por seus delitos quer ele queira, quer não. A história é implacável no julgamento dos que transgridem as regras de conduta e a leis vigentes.

Divergência político-ideológica é uma coisa, delito criminal é outra coisa.

Anote e me cobre. Ele vai reconduzir a esquerda ao poder, assim como foi o PT e os petralhas que lhe deram a vitória nas urnas. Ou não foi?

Tomara que eu esteja enganado.

Jorge Carrano disse...


Só para completar, Riva.

Soprei muito apito, compareci a muitas passeatas empunhando cartazes contra Dilma, Lula e o PT, por seus governos esquerdistas e corruptos.

Publiquei dezenas, isso mesmo dezenas, de posts de apoio ao movimento de março de 1964.

Em 2014 publiquei este cujo link vai abaixo, com um relato preciso e precioso daquela fase. Vale a pena você ler:


http://jorgecarrano.blogspot.com/2014/03/a-redentora-requiem-ou-aleluia.html