20 de setembro de 2019

"O senhor não pode errar"


Esta frase foi o mote utilizado pelos jornalistas de esquerda, albergados nas páginas d"O Globo", na edição de domingo passado, dia 15 de setembro.

Não creio que tivessem combinado as matérias, apenas constato como são afinados no ideal esquerdista.

Os jornalistas são Ascânio Seleme e Míriam Leitão.

A frase, com tal afirmativa, teria sido proferida por Augusto Aras, recém-indicado para a procuradoria-geral da República, no encontro deste com o presidente Jair Bolsonaro.

A livre interpretação dos jornalistas para a aludida frase, é de que a intenção de Aras - o indicado - seria alertar ao presidente que era melhor nomear logo alguém afinado com ele e suas ideias, porque se errasse não teria como corrigir a escolha.

E perderia o controle sobre a PGR, em face das garantias constitucionais conferidas ao cargo, em especial a autonomia.

Seleme acha que o então candidato a vaga na PGR, queria dizer o seguinte: se o senhor quer mandar e desmandar na procuradoria, não pode errar na escolha, portanto faça a minha indicação e terá um aliado fiel.

Toda a celeuma em torno da indicação de Augusto Aras decorre do fato de que ele não estava na lista tríplice apresentada pela própria procuradoria.

Esta alegada praxe já foi violentada outras vezes, por outros presidentes, com todo o direito eis que não há preceito constitucional que obrigue a escolha de um dos membros da tal lista.

O primeiro da lista já foi preterido em outros casos e a nomeação de outro que sequer constava da  tal lista tríplice já aconteceu.

Eu também me lixaria para a lista elaborada pelos próprios membros da procuradoria. Os nomes escolhidos obedeceriam a famosa regra do corporativismo. Seriam de candidatos comprometidos com as reivindicações da corporação, seus interesses pessoais,  e não com os deveres constitucionais.

Não conheço os nomes que constavam da malsinada lista e portanto nada tenho contra a idoneidade deles.

Mas reservo-me o direito de achar que qualquer deles estaria mais próximo dos anseios da classe de procuradores, do que  deveres constitucionais, assim como Míriam e Seleme cham  que o escolhido, Augusto Aras, será subserviente e controlado pelo executivo, no caso exercido por Bolsonaro.

3 comentários:

Riva Mengão kkkkkk disse...

Não sei porque mas sempre que leio o nome ou vejo a Gralha Leitão, começo a vomitar sem parar, me coçar todo, e fico até meio agressivo ...

Esse ser escroto, hipócrita, de mal com a vida e pessimista, parece que passa o dia chupando limão.
Desafasta !!

PS: mengaumm hoje total !! Mengo !!!! Aquele Time do Bem !! (hipocrisia não existe em torcida de futebol)

Jorge Carrano disse...


Tâmo junto!

A raposa pode papar o urubu, se estiver faminta.

Jorge Carrano disse...


Voltando à PGR.

Existe uma entidade denominada Conselho Nacional do Ministério Público. Na prática é um sindicato da categoria, que postula vantagens, benefícios, além de definir salários capazes de causar inveja aos CEO de brandes conglomerados privados.

Trata-se de um dos órgãos mais corporativistas dente os existentes na atividade pública.