13 de setembro de 2018

As mulheres são solução?



Você aí, desavisado, há de achar estranha minha dúvida, porque está focado apenas num tipo de solução.

Um amigo, com o qual perdi contato, dos mais inteligentes que jamais tive - com meu pedido de vênia aos demais - certa feita em meio a uma conversa me surpreendeu com um comentário, em tom jocoso: “mulher é muito bom, mas tem peças demais”.

Machista, porco chauvinista? Não, não era não. Como não sei aferir e mensurar inteligência, troco inteligência por cultura. Cultura geral, poliglota e bom humor, eram seus traços mais marcantes. Você conhece alguém, não nativo nos países baixos, que fale neerlandês?  Pois é, ele falava (ou fala se vivo estiver).

Mas não é bem isso que quero abordar. Mulher é solução na política? Minha resposta é não necessariamente.

Lembro de Luiza Erundina, que eleita prefeita seu primeiro ato foi desapropriar a mansão dos Matarazzo, na Av. Paulista, em São Paulo.


Erundina
Pretendia transformar em museu dos operários. Nem vou aprofundar a conversa tão idiota foi a ideia. Inexecutável por razões que um dia contarei aqui, se calhar.

O que dizer de Dilma Rousseff que além de pretender devolver o creme dental para dentro do dentifrício (sic), achava que o ideal seria poder armazenar vento.

E Rosinha Garotinho, poço de virtudes, de retidão, íntegra, incorruptível ... bem, melhor acessar o link abaixo:
No cenário internacional são muitos os exemplos de incapacidade, improbidade e corrupção mesmo, na acepção da palavra.

O caso mais recente, talvez, foi o de Park Geun-hye, presidente da Coreia do Sul, que sofreu impeachment.
Está certo que o mundo conheceu – e conhece – Indira Ghandi, Margaret Thatcher e Angela Merkel, por exemplo. Mas isso configura uma regra?




Poderia citar, ainda, Golda Meir e Eva Perón que embora não tenha dirigido seu país, alcançou uma meteórica liderança política e  não fora sua morte prematura (morreu ao 33 anos de idade), quem sabe chegaria lá.


Golda Meir
Evita Perón















Por aqui corremos riscos com o sistema de cotas. As mulheres asseguraram direito a espaço nos partidos para candidatarem-se e asseguraram 30% da verba do Fundo Partidário. Cotas, é assim que resolvemos nossos "problemas".

Consta que Gleise Hoffmann estava articulando uma puxada de tapete, a fim de assumir o lugar de Lula na chapa do PT, mantido o Haddad como candidato a vice. Dessa nos livramos.

7 comentários:

Riva disse...

...e a Graça, ou Desgraça ?

Sou totalmente contra sistema de cotas (exceto para desabilitados fisicamente).

Acho que a luta contra esses desequilíbrios tem que ser sem interferência do Estado, de uma forma natural, com muita participação de movimentos da sociedade, classes, etc. É um amadurecimento que tem que vir da sociedade como um todo. A imposição através das cotas reforça a discriminação.

E pior é quando o Estado usa um veículo fortíssimo da mídia para fazer propaganda do assunto ......

Essa a minha leitura desse assunto.

Maria Cecilia disse...

Creio que o autor do post fez uma análise interessante, mas que se assemelha a manipulação.
Creio que a proporção de homens venais em comparação aos honesto é maior se analisarmos a participação masculina na vida pública.
Quantos homens públicos podem ser citados por suas qualidades intelectuais e de caráter? Quantos, dos 81 senadores têm a ficha limpa?
O mesmo se repete na Câmara.

Jorge Carrano disse...


Não acredito no que li, Maria Cecilia. A julgar pelas informações que tenho a seu respeito, custo a crer que em defesa das mulheres você tenha a dizer apenas que os homens são mais venais que as mulheres, proporcionalmente. Li corretamente, é isso mesmo? Eis o trecho:

"Creio que a proporção de homens venais em comparação aos honesto é maior se analisarmos a participação masculina na vida pública."

Riva disse...

Carrano, acho que a Maria Cecília analisou a visibilidade de um cenário público, onde realmente o que se nos apresenta é um cenário em que temos a sensação que a maioria é desonesta - lendo-se público por homens nos poderes públicos.

Nossa sociedade é machista, inegável. E como escrevi antes, a mudança tem que se dar de forma natural, sem imposição. Sem hipocrisia, principalmente - não adianta você gritar aos quatro ventos o que seu coração diz que você não é .... isso em relação a qualquer preconceito.


Riva disse...

...e complementando o texto da Maria Cecília ....

Sim, dentro desse cenário visível, a desonestidade impera, com a maioria de machos no plenário. Uma corja, um Brasil Bandido, como tenho classificado há tempo.

#simplesassim

Maria Cecilia disse...

Absolutamente. Disse que existem homens e mulheres venais. Mas, em 7 mulheres citadas, haviam 3 grandes líderes. Se formos analisar 7 líderes homens, quantos serão confiáveis?

Jorge Carrano disse...


Nas próximas eleições teremos uma candidata a presidente (Marina Silva). E duas a vice (Katia Abreu e Ana Amélia).