29 de dezembro de 2017

Danuza Leão e o STF


Imagem obtida via Google
Danuza Leão não é de se jogar fora. E não me refiro aos dotes físicos. Explico. Agora aos 84 anos de idade, nem ela e nem nenhuma outra mulher ainda se mantém  desejável, uma pin up, uma  musa.

E não é só por esta razão que não aludo aos atributos físicos, que ela com absoluta certeza teve, embora não os exibisse por aí, assim sem mais nem menos.

Mas a julgar pelo prestígio e fama dos joelhos de sua irmã igualmente famosa e talentosa, a cantora Nara Leão, Danuza deveria ter belas pernas.

Sobre os joelhos da Nara, os mais jovens e os desavisados deverão ler a matéria que está no link abaixo:

Danuza não é de se jogar fora (descartável) pelo intelecto, pelo charme e por suas múltiplas e bem-sucedidas atividades.

Jornalista, escritora, cronista, modelo de passarela e, por que não, atriz (atuou em “Terra em Transe”), ainda faz sucesso pelo traquejo social, pela  cultura geral, pelo texto objetivo e bem articulado, por se manter atualizada e atenta aos acontecimentos do dia-a-dia.

Toda esta digressão, que objetiva em rápidas pinceladas informar para quem não a conhece (existe alguém?) de quem estou a falar termina aqui.

Porque quero tratar especificamente de uma crônica de sua lavra, publicada na revista "ela", encartada na edição de domingo, dia 17 de dezembro de 2017.

Na supracitada crônica, bem-humorada, perspicaz e crítica, ela faz um perfil dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal.

É possível identificar um ou membro do colegiado da mais alta corte de Justiça do país, mas nem todos. Como são onze os ministros, ela compara o conjunto como um time de futebol, inobstante a presença de duas mulheres. Seria um time misto, digamos assim.

Gostar ou não gostar da apreciação, concordar ou não com sua opinião, aqui não vem ao caso. O ponto, para mim, é que os integrantes daquela colenda corte deveriam, intramuros, estabelecer um pacto de deixarem um pouco de lado suas vaidades, serem  parcimoniosos na demonstração de conhecimentos de legislações de outros países, comedidos na utilização de expressões em outros idiomas, em suma, manifestarem-se numa linguagem menos rebuscada, cheias de juridiquês, e tautológicas, e sim mais inteligíveis para o cidadão comum.

De minha parte, uma das razões que me fazem assistir, vez ou outra, as sessões plenárias, são exatamente o que Danuza critica e eu aqui endosso. Seria aconselhável que usassem uma linguagem mais simples e objetiva.

Minha sugestão seria no sentido de que em seus alentados votos escritos, que serão juntados aos autos, utilizem e demonstrem todo o saber jurídico, na linguagem rebuscada se lhes aprouver, mas diante das câmeras, na transmissão das sessões plenárias falassem mais simplesmente e mais claramente, de sorte a que pessoas como a Danuza Leão e muitas outras menos aparelhadas intelectualmente possam entender.

Exibicionismo, mise-en-scène, dramatização, não combinam com a finalidade e alta responsabilidade da corte magna.



Nesta composição atual, para muita gente de opinião respeitável e respeitada, faltam a alguns integrantes uma das duas - ou até mesmo as duas em conjunto - condições para o exercício da função judicante de última instância: a ilibada conduta e o notável saber jurídico.

11 comentários:

Anônimo disse...

Como um 11 de futebol certamente talvez jogasse a série C de um campeonato de Justiça, Isenção ou de Patriotismo.

Jorge Carrano disse...

O regulamento do blog não admite comentários anônimos. Inciso IV, do art. 5º,da Constituição Federal:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

Mas abrimos uma exceção hoje.

Paulo March disse...

Concordo com o anônimo.
(Riva)

Obs:por aki não consigo me identificar como Riva, não sei porque.

Riva disse...

Minha identificação pelo celular não tem as mesmas opções que tenho aqui.
Estranho.
Vou enviar um teste, não publicável, no bom sentido.

Riva disse...

Teste de identificação

Jorge Carrano disse...

Identificado.

Câmbio.

Riva disse...

Captei, amado mestre, captei ...... rsrsrsrs
Já sei como fazer no celular.

Feliz ANO NOVO para todos do PUB da BERÊ !!
Tim Tim Freddy, mano faria 67 amanhã, dia 1.

Jorge Carrano disse...

Tim TIM
Feliz ANO NOVO!!!
Que tenhamos saúde, alegrias e conquistas.

Aqueles que acreditam, como eu, poderão elevar seus pensamentos e rogar para que o espírito do Freddy siga seu caminho com luz.

Caramba! Do alto de meus 77, dou-me conta que ele era, ainda, muito jovem.

Jorge Carrano disse...

Fala Danuza Leão:

https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/10/danuza-leao-critica-protesto-de-atrizes--foram-pouco-paqueradas.htm

Jorge Carrano disse...

Circula na internet, hoje, um dia após o julgamento do habeas corpus de Lula no STF:

Fachin- Lúcido. Organizou o time. Soube controlar o jogo no momento de pressão do adversário com seu toque refinado. Nota: 8,0

Alexandre de Moraes- Firme. Jogou sério e transmitiu segurança ao torcedor. Poderia ter levado amarelo na chegada em Batochio logo no início. Mostrou quem manda na zaga. Nota: 7,5

Barroso- Elegante. Uma noite de gala. A bola procura o craque. A torcida gritou seu nome ao final merecidamente. Carimbou o passaporte pra Rússia. Nota: 9,0

Rosa Weber - Que susto! Sentiu o peso da partida. Confusa e atabalhoada. Mas no final acabou premiada com o gol da vitória. Sua declaração no final resume tudo: “Como dizia Dadá, não existe gol feio. Feio é não fazer gol.” Nota: 8,0

Fux- Xerife. Firme na marcação. Não deu espaço ao adversário. Seguro. Nota: 7,5

Dias Toffoli- Fraco. Destoa no time. Cada dia a torcida entende menos sua contratação. Erra o básico. Atuação para esquecer. Nota: 4,0

Lewandowski - Apagado. Correu, correu, correu e pouco somou. Em alguns momentos parecia estar com a cabeça em outro jogo. Uma lástima. Nota: 3,0

Gilmar- Jogou?? Claramente já está com a cabeça na Europa. Tirou o pé na maioria das jogadas. Saiu logo no início aos gritos de mercenário. Nota: sem nota.

Marco Aurélio- Burocrático. A catimba de sempre. Tentou segurar o resultado e no final foi castigado. A tabelinha com Batochio não funcionou dessa vez. Cansou no final. Nota: 3,0

Celso de Mello- Perdido. Muita técnica e pouca objetividade. Precisa entender que futebol é resultado. Até os companheiros se irritaram com as firulas desnecessárias e jogadinhas de efeito. Nota: 6,0

Carminha - Estrategista. Mostrou que no futebol moderno estudar o adversário é fundamental. Organizou o time e foi premiada com três pontos improváveis. Atuação de gala. Alô Tite...
Nota: 9,5

Jorge Carrano disse...

Mora acaba de determinar a prisão de Lula, se não se aprsentar até amanhã, voluntariamente.