14 de setembro de 2025

Bolsonaro é Trump dublado em português ...

Ou vice-versa. Poderia ser, por que não?  Trump um Bolsonaro dublado em inglês.

Não subestimem o poder de sedução do capitão. Atentem para o fato que ele atraiu para sua aventura generais de quatro estrelas e almirante. Além de patentes menores.

Os dois, justiça se lhes faça, formariam uma boa parelha. São negacionistas, supremacistas brancos, com tendências fascistas (acreditam que a existência de desigualdade e hierarquia social é benéfica) e outros pontos de contato, como implicar com a academia, a ciência, atacando as Universidades, lá e cá.

Ademais, releva notar alguns outros pontos coincidentes em suas posturas. Durante a pandemia de COVID-19, ambos minimizaram a ameaça do vírus, ignorando recomendações de especialistas, e fazendo várias declarações falsas e enganosas sobre a doença. E menosprezaram as vacinas. Bolsonaro chegou a falar em "gripezinha".

Um - Trump - após perder a eleição de 2020 para Biden, se recusou a conceder a derrota, fez acusações falsas de fraude eleitoral. O outro - Bolsonaro - não se limitou ao discurso de violabilidade das urnas, e vícios no processo eleitoral; foi além praticando, com auxílio de "organização criminosa" (não sou eu a dizer, foi condenado por tal delito), e várias ações ilegais, imorais e antiéticas.

Uma coincidência histórica, no mesmo mês de janeiro, com diferença de dois dias (6 e 8) e de dois anos  (2021 e 2023) insuflaram invasões nos respectivos parlamentos. Um para evitar a proclamação de resultado eleitoral e diplomação dos eleitos, e o outro para derrubar novo presidente eleito.

Um se deixa emprenhar pelos ouvidos pelo filho do outro, que pleiteia ou incentiva a aplicação de sanções contra seu país e/ou autoridades constituídas.

Pior seria se esse citado filho tivesse sido nomeado embaixador nos EEUU como cogitado. O filho justificava a qualificação para exercício do nobre missão, "por saber fritar hamburgueres". 

Leiam em:

https://valor.globo.com/politica/noticia/2019/07/12/fritei-hamburguer-nos-eua-diz-eduardo-bolsonaro-sobre-ser-embaixador.ghtml


Deixamos de ser uma república de bananas.


Agora somos exemplo democracia para o mundo ocidental.





   

6 comentários:

Jorge Carrano disse...

Extraído do site Migalhas, em:
https://www.migalhas.com.br/informativo/6184

"Bolsonaro não foi condenado porque passava os dias em um quadrado na porta do Palácio distribuindo xingamentos - exercício de oratória pouco republicana, mas ainda dentro da liberdade de expressão. Também não foi condenado por ser, como se diz, um patife - mister que exerceu com proficiência, mas a Justiça não se move por adjetivos. Muito menos por ter negligenciado vacinas, ceifando milhares de vidas, como um Nero tropical diante da peste.
Foi condenado, isto sim, porque à luz do dia, sem pudor e em boa companhia, tentou de todas as formas permanecer no Poder, ainda que para isso tivesse de quebrar a Constituição no meio fio. As provas, como lembrou o presidente do Supremo, estavam expostas ao sol do meio-dia – julgamento às claras, sem necessidade de lanterna de Diógenes.
Portanto, página virada.
Quem quiser reabrir o livro, que o faça na seção de História, não na de Política."

Anônimo disse...

A única diferença é a subserviência. Bozo é capacho. Presta continência a bandeira dos outros. De resto, é o que diz a postagem: farinha do mesmo saco.

Jorge Carrano disse...

Recebi de antigo amigo, dentista, via WhatsApp, uma matéria que ele colheu no Instagram, da época do julgamento do mensalão, que alerta sobre o perigo de aparelhamento do STF, que seria dominado pelo PT.
Preservo seu nome pois o comentário me foi enviado diretamente, em caráter privado. Se quisesse se revelar teria feito o comentário no blog.

Jorge Carrano disse...

https://www.instagram.com/reel/DMu0hKZuCX9/?igsh=MWNrNmkwdHNhMTd2dw%3D%3D

RIVA disse...

O ideal mesmo seria indultar a crase ... poucos sabem usá-la ... ad nauseam ....

In FUX we trust !!

Jorge Carrano disse...

Em qual Fux devemos confiar, caro Riva?
O que aprovou, sem reservas, o libelo acusatório em seu oferecimento, ou o que num teratológico voto de 13 horas absolveu acusados e condenou aquele que por conveniência ou consciência optou pela colaboração premiada?