2 de outubro de 2020

Poeira ou lama, eis a questão

 

Na última postagem coloquei um vídeo com projetos de obras na cidade, que visam melhorar o fluxo do trânsito, organização urbana e racionalização do uso do solo. E, claro, embelezar modernizando.

Embora nem sempre a modernização implique embelezamento.

Em comentário referi os transtornos que venho experimentando numa das vias públicas. Não somente eu, mas também os transeuntes em geral, sejam pedestres sejam motorizados.

Estas obras que já duram dois meses já apresentou fases piores, com enormes buracos nas calçadas, dos dois lados. Imagino que para colocação de equipamentos de energia e comunicações, já que o projeto prevê aterramento de toda a fiação hoje aérea.

Entrar e sair das garagens nos edifícios exigia passar sobre tábuas, como mata-burros.


Calçada defronte ao prédio, vista da parte interna da edificação. 


Nas duas fotos seguintes, visão da calçada defronte ao prédio, vista de fora. Uma mais próxima outra mais afastada. Observem que o meio-fio já foi colocado.






Na esquina da Paulo Alves, com Tiradentes e Fagundes Varela, com Bradesco de um lado e Drogaria Pacheco do outro, o caos total.










Abaixo, na direção do Bradesco, na esquina. A esquerda a Igreja Batista do Ingá. observem as calçadas destruídas, enorme risco de torção nos pés. Se faz sol muita poeira, se chove, lamaçal.




Houve um momento no início da obra, que restou apenas uma faixa de rolamento de veículos o que causava enormes engarrafamentos, já que esta artéria é corredor de passagem em direção ao centro da cidade.

10 comentários:

Jorge Carrano disse...


Sem contar que ainda faltam demolições. Três imóveis entre o Pão de Açúcar e a rua Casemiro de Abreu.

Estou apenas na antessala do inferno.

Jorge Carrano disse...


Riva está em Friburgo, refestelado, e enviou postagem a ser publicada amanhã, tripudiando de nós pobres (nos dois sentidos) mortais.

Maria Cecília disse...

Excelente medida do Riva. Sair um pouco do calor e do cenário. Depois de tantos dias de distanciamento, respirar outros ares faz bem a alma.

RIVA disse...

Que fotos impressionantes, uma verdadeira esculhambação e desrespeito aos pedestres.

Domingo passado resolvi dar um rolê com a Maga, e como sempre, passei pela Paulo Alves. Muito feia a coisa mesmo.

Entrei na Tiradentes e percebi que possivelmente estava sendo seguido por 2 caras numa moto e 1 em outra. Dei uma guinada e entrei na rua do posto de gasolina e acelerei como nunca, indo direto pra casa olhando tudo em volta ... acabou o meu rolê .... pode ter sido falsa impressão, mas acho que não era não ...

Jorge Carrano disse...


As calçadas que eram, em todo o quarteirão, em pedras portuguesas (estilo) e estavam bem conservadas, serão refeitas pela PMN com blocos de concreto.

Não vejo nenhuma obra visando minimizar os alagamentos, constantes quando chove um pouco mais forte, porque a água desce da São Sebastião, da Fagundes Varela e da Casemiro de Abreu (que tem um morro ao final).

Como estão com a mão na assa poderiam ter planejado quem sabe um piscinão.

RIVA disse...

Esse cruzamento Fagundes + São Sebastião + Tiradentes + Paulo ALves é crítico no escoamento do volume de tráfego hoje em dia, e será pior cada vez mais.

A solução de Engenharia é um mergulhão da Fagundes para a Tiradentes, com escapes laterais. E mais, passarela de pedestres, com elevador para os idosos e desabilitados, com existem em várias cidades do mundo.

Tudo isso eliminaria sinais de trânsito e o trânsito seria tipo onda verde, direto.

Nós privilegiados em poder conhecer outras culturas, vemos por aí fora diversas soluções simples nesse aspecto, e nenhuma delas é implementada no Brasil.

Falta de grana não é, é falta de brasilidade mesmo, é o "foda-se", não vou estar por aqui mesmo, então que se dane. É a esculhambação a que me refiro. Questão de DNA.

Por que quando acabar a pandemia, ou pelo menos acalmar, pegar a grana de 5 Carnavais e aplicar nos hospitais públicos ? ... mas com gestão financeira ....

Por que não obrigar políticos a SOMENTE poder usar o SUS ?

Por que não acabar com o foro privilegiado ?

Por que não criar a pena de prisão perpétua irreversível, já que acham a pena de morte muito "violenta" ?

Por que não ......

Por que não ......

Por que não ......


Jorge Carrano disse...


Política e políticos são todos iguais, no mundo todo. Só mudam os CEPs. Não há exceções? Sim, existem exceções, raríssimas, também em todo o mundo.

Sugiro aos que nos leem que assistam, se já não assistiram, ao seriado de Tv "Borgen". Trata da gestão da coisa pública, dos partidos políticos e dos políticos.

Como a Dinamarca é uma das democracias mais sedimentadas, um país de primeiro mundo, é um bom exemplo de como as coisas são decididas nos bastidores.

Recomendo sem restrições. Abstraiam as cenas de sexo (no início das 3 temporadas), se incomodam, mas fiquem tranquilos porque depois esse ângulo é abandonado.

Um dos temas, na segunda temporada, tem a ver com auxílio aos mais carentes, fontes de custeio, etc. com problemas e soluções idênticas as preconizadas no Brasil para o "Renda Cidadã" ou antiga "Bolsa Família".

RIVA disse...

Vc é o segundo que me fala de BORGEN .... decidindo se devo assistir. Tentando evitar esses massacres.

Jorge Carrano disse...


Claro que você tem que estar a fim de.

Eu recomendo. Paradigmas nos enriquecem.

Jorge Carrano disse...


O papel da imprensa também é colocado e analisado.