25 de maio de 2017

Observações sobre futebol

Os três jogadores a seguir têm mais uma coisa em comum, além de serem jovens com carreiras promissoras e atuarem na mesma posição, como volantes que sabem sair jogando, com bom passe.

William Arão, do Flamengo; Camilo, do Botafogo e Douglas, do Vasco têm cabeleira parecida.




Não sei no que vai dar a contratação de Milton Mendes como técnico do Vasco. Mas de uma coisa tenho certeza: ele enxerga o jogo como eu.

A barração do Nenê é um exemplo disso. Há muito critico aqui o badalado jogador, que tem realmente certa habilidade técnica, mas que não tem para o time a importância que alguns comentaristas proclamam.

Ele é lento, prende em demasia a bola, joga para ele. É incapaz de jogar para o time, gosta de aparecer com jogadas de efeito, muitas vezes com defeito. Não parece ser jogador de grupo.

Outros jogadores, até mais jovens, têm e mesma característica: querer jogar com a bola e somente com a bola. Sem obediência tática, sem intensidade, entrega.

Cito como exemplos: Ganso, cantado em prosa e verso como genial, não emplacou. Na Espanha, agora, amarga reserva. Outro é o Özil, jogador alemão ora no Arsenal (Inglaterra), não divide bola, não corre o suficiente para chegar na bola.

Pastore, habilidoso jogador argentino é outro que acabou na reserva do PSG, pela mesma razão: lentidão.

Quem tem a minha idade ou um pouco menos há de lembrar do Ipojucan, um "artesão da bola" que jogou no Vasco da época memorável do "Expresso da Vitória". Capaz de jogadas de efeito queria receber a bola nos pés, não dava dois passos para alcança-la.



Quando Flávio Costa, então treinador do Vasco, então realmente o "Gigante da Colina", reclamava com ele por não correr para pegar a bola, se empenhar mais, ele apontava para as pernas e murmurava "não dá". Mas era fenomenal no trato da bola.

Há uma infinidade de grandes promessas que não deram em nada, como o jogador Pato, que foi parar na China. E o Sávio, que apareceu no Flamengo?

Mas o mais decepcionante, em termos internacionais, foi o Robinho. Não brilhou na Inglaterra e nem na Espanha. Não fez história. Já Diego seu contemporâneo no Santos, fez boa carreira na Alemanha e na Espanha.

Nas poucas vezes em que fui a Europa, tirante Pelé, sempre citado até por quem nunca o viu jogar, são lembrados por taxistas, garções, guias turísticos e funcionários de hotéis: Romário e Ronaldo.

Zico, somente na Itália e assim mesmo se você mencionar, alguém poderá lembrar dele. Espontaneamente não ouvi uma referência. É menos conhecido do que o Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo.

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Dois dos dez mais bonitos gols da Champions 2017, foram do Arsenal.
Vejam:

http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/replays-de-casemiro-a-neymar-veja-os-dez-gols-mais-bonitos-da-champions.ghtml

(copy and paste)

Jorge Carrano disse...

Depois da derrota do São Paulo (onde está jogando o Nenê) para o Ituano:

"Nene: nem o passe, que é o melhor de seu futebol a essa altura da carreira, funcionou. A troca por Valdivia melhorou a equipe. Nota 3,5"