15 de janeiro de 2017

Telemetria, juiz de vídeo e outras inovações

A telemetria matou a “Formula 1”. Virou autorama. A habilidade, a audácia, a perícia do piloto agora são fatores secundários.

A enorme quantidade de botões nos volantes facilita a vida dos pilotos, que precisam ter, além da perícia na condução do veículo, habilidade digital. Precisam ser bons em vídeo game.


Chefes de equipe e engenheiros, das cabines e boxes. decidem quando é possível acelerar por causa da economia de combustível ou dos pneus.

Alertam aos pilotos quaisquer sinais de anormalidade no carro. E, pior, fazem jogo de equipe, determinando ultrapassagens ou proibindo-as.


Cansei, fiou chato. Aqueles pegas que eram decididos no braço e no peso do pé direito não existem mais.

Agora vem aí o juiz de vídeo no futebol. Qualquer dia adotam capacetes nos jogadores e teremos o football de bola oval. Ao invés dos americanos desenvolverem o soccer, irão nos impor o football deles, jogado basicamente com as mãos.


A Copa do Mundo da FIFA vai virar a Copa São Paulo de Futebol Júnior (Copinha), com mais de 120 clubes disputando.

Peraí, 48 seleções nacionais em condições de disputar título? Que chatice!!!

Pode ser que outro dia, mais tolerante e paciente, desenvolva minhas opiniões sobre estas e outras inovações tecnológicas que estão tirando o protagonismo dos homens.

Imagens: Google

6 comentários:

Riva disse...

Eu, particularmente, nunca mais acompanhei a F1 depois da morte do Senna. Era uma briga de gigantes, vários na época, no braço mesmo, na perícia do piloto.

Perdeu a graça com a morte dele, e mais ainda com a tecnologia aplicada.

Vcs sabem que leio muito sobre aviação civil, e são muitas as declarações de pilotos que meio que perdeu a graça pilotar um avião também, embora tudo isso que estamos falando torna a pilotagem muito mais segura.

Em relação ao futebol, para não fugir da característica do GE, eu gostaria mesmo é que acabassem com a regra do Impedimento. Queria ver, antes de deixar o lindo Planeta Azul, um clássico sem essa maldita regra.

E se não vai acabar, que apliquem alguma tecnologia para acabar com os "erros" dos bandeirinhas e juízes.

Freddy disse...

Diminuição do número de jogadores ou aumento das dimensões de campo e meta, para nos adequarmos ao aumento da capacidade física dos atletas nesses mais de 100 anos.

Instituição do cartão azul, punição por afastamento temporário. Digamos 15 minutos fora de campo.

Aplicação de recursos de tecnologia como o recente uso de vídeo para dirimir dúvidas, como já existe em outros esportes.

Jorge Carrano disse...

VASCO campeão da Libertadores da América, de beach soccer.
Primeiro ganhador pois foi a primeira edição do torneio.

http://globoesporte.globo.com/eventos/futebol-de-areia/noticia/2017/01/vasco-goleia-rosario-central-e-ganha-1-libertadores-de-futebol-de-areia.html

Ana Maria disse...

Reafirmando que não entendo de futebol, mas gosto de assistir quando bem jogado. Se pudesse mudar algo, puniria a tal paradinha no penalti. Essa punição já é de enorme desvantagem para o goleiro e, ainda por cima não pode se mexer. Vi há pouco tempo o Neymar parar duas vezes numa cobrança. Covardia.

Riva disse...

Aumentar as dimensões do campo nem pensar. Pensam até em diminuir, e consequentemente diminuir as instalações, inclusive arquibancadas para no máximo 40.000 espectadores, já que hoje a web e a TV paga atingem objetivos dos clientes e dos clubes.

Diminuir o número de jogadores em um time seria uma boa, com a aplicação de 2 regras :

- substituições como no basquete e no volleyball
- cartão azul, antes de um vermelho - utilizado no ABEL onde joguei por 21 anos. Funciona muito bem. E detalhe : no campeonato do ABEL tem juízes federados, que atuam no futebol profissional.

Jorge Carrano disse...

Enquanto isso, em Londres, os clubes mais tradicionais da cidade, tratam de ampliar seus estádios.
O Arsenal já o fez, há algum tempo. O Emirates tem capacidade para 60.000 torcedores.

O Chelsea iniciou a construção da nova arena, ampliando a capacidade de 41.000 para 60.000 torcedores.

O Tottenham, para não ficar em desvantagem em relação ao Arsenal, seu grande rival e vizinho na cidade, está ampliando seu estádio que passará de 36.000 para 61.000.
Poderia ser 60 ou 65 mil lugares, mas fizeram questão de que sejam 61.000 para sacanear o Arsenal.

Até mesmo o modesto, mas tradicional, West Ham, assumiu o Estádio Olímpico de Londres, a partir desta temporada, deixando seu velho e simpático, mas acanhado, estádio.

Ninguém duvida de que sempre estarão lotados. Com vendas antecipadas de carnês para todas as temporadas.

Que outra capital, no mundo, tem 5 equipes na primeira divisão de seus campeonatos nacionais?
Londres tem: Arsenal, Chelsea, Tottenham, West Ham e Crystal Palace (estádio com 26.000 lugares).
Leiam as matérias em:

http://espnfc.espn.uol.com.br/tottenham/one-hotspur/7457-tudo-sobre-o-novo-estadio-do-tottenham

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2015/12/chelsea-revela-projeto-de-r-35-bilhoes-para-novo-stamford-bridge.html

http://sportv.globo.com/site/programas/planeta-sportv/noticia/2016/05/west-ham-se-despede-de-velha-casa-para-jogar-em-estadio-olimpico.html