30 de janeiro de 2017

Australian Open 2017


Muita gente, eu no meio, achava que Serena Williams estava na descendente em sua vitoriosa carreira. Com efeito no ano passado ela deu uma oscilada e parecia ter perdido o vigor e o entusiasmo. Perdeu inclusive o primeiro lugar no ranking.



Todavia, inicia o ano de 2017 conquistando o hepta no Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, reconquistando o primeiro posto no ranking, que liderou por muito tempo.

Demonstrando que ainda tem muita lenha para queimar, e que a perda da velocidade que tinha aos 20 anos, é compensada  agora aos 35 com potência nos saques (que ainda mantém) e o aperfeiçoamento técnico.



Sua irmã mais velha, Venus, com quem disputou a final neste último sábado, valorizou em muito a vitória e o título feminino do torneio.

Já no masculino, ontem,  depois de um intervalo no qual tivemos a ascensão de Novak Djokovic e Andy Murray, voltaram a uma final os adversários tradicionais Roger Federer e Rafael Nadal.


Novak Djokovic campeão em  Melburn 2016

Andy Murray campeão em Wimbledom 2016
De um lado o refinamento técnico; de outro o desempenho suado, vigoroso, aguerrido.


Rafael Nadal, o explosivo

Roger Federer, o técnico
Mal comparando, ou não, é como no futebol assistir de um lado, no Barcelona, o absolutamente hábil, de técnica inata, Lionel Messi, e de outro defendendo o Real Madrid, o Cristiano Ronaldo, com seu excelente preparo físico, fruto de muito trabalho, que lhe rendem velocidade, força física e impulsão impressionante, além, claro, de certa habilidade com a bola.


















Claro que Messi seria o Feder e Nadal o Cristiano Ronaldo.

Tanto no tênis onde eles se alternam nas vitórias, quanto no futebol onde se revezam na artilharia, Federer, Nadal, Messi e Cristiano Ronaldo, escrevem definitivamente seus nomes na história dos esportes que praticam.

Assim, nesta edição do Aberto da Austrália o troféu na disputa masculina  coube a Roger Federer. 

O resultado de 3X2 bem demonstra o que foi o jogo: duro, muito bem disputado, com alternâncias no domínio. Um encontro aguardado com muita ansiedade e que não acontecia há 5 anos.

O que mais me chamou a atenção foi o respeito mútuo. Ao final, nas palavras proferidas em seguida a entrega dos troféus, ambos reconheceram os méritos do adversário. Comportaram-se como campeões.

Bonito ver a postura dos contendores, como bonito foi o jogo.

Um comentário:

Riva disse...

Como no futebol, não se joga mais tênis como "no meu tempo" .... aumentou demais a velocidade, a força nos saques, diminuíram as jogadas clássicas de subida à rede, enfim, o preparo físico incrível de hoje em dia criou atletas robôs, como o Cristiano Ronaldo no futebol, do qual não gosto como pessoa e não curto seu futebol.

Por isso raramente assisto jogos ou uma grande final dos dias de hoje. A de ontem não assisti porque estava ocupado nas comemorações da nossa Bodas de Esmeralda, eu e a Matriarca Vascaína. Porque gosto do jogo do Nadal, que lembra os tenistas "do meu tempo".

PS: Se o FRED estivesse em campo ontem, creio que o Vasco levaria uma goleada histórica. Sim, porque mesmo com as limitações de hoje, o FLU perdeu uns 4 gols feitos. O Vasco tb perdeu, diga-se de passagem.