12 de outubro de 2016

Minha estante

Li e gostei dos seguintes livros, que recomendo a quem, realmente, gosta da leitura que, sem ser entediante, melhora nossa cultura e estimula a inteligência.

São lançamentos editoriais mais ou menos recentes.




Para quem não conhece o historiador Leandro Karnal, seu estilo  e conceitos, sugiro assistir trecho de palestra dada por ele este ano em Salvador. Use o link:
https://www.youtube.com/watch?v=iktwKV9gkZI


Luis Felipe Pondé é filósofo e escritor. No vídeo cujo link está a seguir, uma palinha de suas teorias sobre Deus, Jesus e a Bíblia.
https://www.youtube.com/watch?v=YSUa4UQYuJk


Mary Del Priore é professora de história, doutorada e pós-doutorada, foi professora em várias universidades. E é escritora.

No vídeo do link ela fala sobre sexualidade e erotismo ao longo da história do Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=mEwxfQgP0-s



14 comentários:

GUSMÃO disse...

Já conhecia o Karnal, de uma entrevista no Jô Soares. Foi bem interessante.

Agora, acessando o o vídeo da palestra dele, verifico que ele realmente tem domínio da plateia e vai ponteando o assunto com muito humor.

Jorge Carrano disse...

O livro também é interessante. Claro que há de ser lido com atenção e não de carreirinha (Zeca Diabo).

Riva disse...

Tenho deixado meus livros "esquecidos" propositalmente nos catamarãs. São dezenas de livros que já li, que não pretendo reler, nem eu nem minha esposa ou filhos.

Deixo um recado para que depois de lerem, os deixem por ali também. Multiplicar a leitura. Essa semana trouxe mais alguns da minha mini bibioteca de Friburgo, e vou distribuindo no catamarã. Um ou dois por dia.

Da Mary del Priori li o estupendo relato histórico do terremoto de Lisboa, em 1755. Por acaso foi um dos que deixei recenemente nos bancos do catamarã.

Livros para reler : vários, vários. Mas no momento estou devorando a histórica expedição de Shackelton à Antártida em 1915.

Ana Maria disse...

Excelente iniciativa, Riva. Como disse Castro Alves, "Oh, bendito o que semeia livros, livros à mão cheia... e manda o povo pensar..." (O Livro e a América - Castro Alves)

Freddy disse...

Interessante iniciativa essa de Riva.
=8-)

Jorge Carrano disse...

Não quero ser desmancha prazeres, mas será que o pessoal embarcado (marinheiros), não recolhe como fazem com os cadernos de jornais que não interessam a os passageiros deixam nas cadeiras?
E nesse caso não vendem a peso, tirando as capas duras porque as firmas que fazem reciclagem não compram?
A ideia, em si, é interessante, sem dúvida; minha dúvida é quanto ao atingimento do objetivo.

Eu, por exemplo, vendo um livro abandonado na cadeira, imaginaria ter sido esquecimento (distração) do dono e entregaria ao primeiro marinheiro que encontrasse, ou na administração. Livro tem valor imaterial, cultural, literário, e muitas vezes afetivo.

GUSMÃO disse...

Sem desmerecer a iniciativa do Riva, louvável em sua essência, ainda acho a doação para as bibliotecas ou escolas públicas (algumas possuem pequenas bibliotecas) o método mais eficaz.
Na biblioteca quem pegar o livro provavelmente vai ler. Quem acha na condução pode até não ser leitor ou ter algum interesse.

Riva disse...

Gusmão, também faço doações para escolas de Friburgo. Já deixei 2 malas cheias por lá, com uma das professoras que conhecemos, bem como roupas e sapatos para um determinado asilo.

Quanto ao destino dos livros deixados nos catamarãs, escrevo um recado para quem o pegar. O que é feito com ele, não sei. Faço minha parte e espero que estejam sendo lidos, alguns bem novos.

Aqui no Centro do Rio existe um ponto perto do Avenida Central, onde as pessoas deixam livros e pegam outros.

Por que as pessoas sempre olham a parte vazia do copo de água, nunca olham a parte que tem a água ? (me incluo nessa também, às vezes).

PS: apareceu a súmula do jogo de ontem, apesar do Estatuto do Torcedor e da CBF exigirem que seja entregue em no máximo 4 horas após o término do jogo. E nada menciona do apoio da TV no julgamento do lance. Um covarde, esse juiz, pois estaria contribuindo para a evolução do futebol se assim o fizesse.

Jorge Carrano disse...

Riva,
Todos enalteceram sua iniciativa. Ana Maria, Freddy, Gusmão e eu próprio dizendo ser interessante a ideia.

Mas certamente a sua iniciativa não descarta outras tão ou mais eficazes, não perdendo de vista o objetivo.

A doação às bibliotecas é uma, este ponto de permuta que você menciona é outro bom meio, as escolas públicas são um bom alvo e até amigos, já que esposa e filhos já leram ou não têm interesse.

Fica aberto o espaço para divulgar os títulos disponíveis. Quem sabe um ou outro pode me interessar ou a outros seguidores do blog.

Seria um mecanismo válido?

PS1: quando vejo um copo pelo meio, o que vejo é um copo pela metade. Enxergo a realidade, simples assim.
Achar que ele está meio cheio ou meio vazio é achismo.

PS2: por causa desta interferência externa é que passarei a ser a favor do juiz de vídeo, coisa que me arrepiava só de pensar. Era radicalmente contra, mas se é para usar oficiosamente, segundo conveniências de um ou outro time, é melhor oficializar

Riva disse...

Nos EUA, vcs já devem ter visto, o juiz paralisa o jogo, aperta um botão no seu dispositivo, e ao mesmo tempo em que o lance/tira-teima passa no telão, ele fala o que marcou para 80.000 pessoas presentes ao estádio e milhões pela TV.

Simples assim ..... mas no BRASIL BANDIDO é o que vcs assistiram ontem. Foi impedimento, mas que lambança fizeram para anular o gol. Será que essa fase demora a passar, ou já impregnou gerações ? (parte vazia do copo de água).

Quanto às doações, toda atitude/alternativa é válida para divulgar a leitura. Não descartei nenhuma, não faz sentido descartar alternativas. Voei nessa ..... só escrevi sobre copos cheios ou vazios, tendo em vista a menção à possibilidade de alguém pegar os livros para vender, rasgar, sei lá mais o que.

James, mais uma por favor.



Ana Maria disse...

Louvo a atitude do Riva pois creio que, no Brasil de hoje, a frequência voluntária às bibliotecas é ridiculamente pequena. O fluxo nos transportes públicos é significativo e se pelo menos 20% dos livros forem lidos e repassados já é um enorme serviço prestado.
Aqui em Teresópolis essa atitude é praticada em uma lavanderia.

Jorge Carrano disse...

James,
Esta rodada é por conta da casa. Atenda ao Riva por favor.

Obrigado, Ana Maria, por mais um exemplo de local e meio de divulgação da leitura.

Riva disse...

Ana, um dos meus filhos que mora fora diz que vc encontra livros "esquecidos" em cafés, bares, pubs, metrô, é usual essa atitude por lá. Show.

Riva disse...

Na próxima carga de livros que trarei, virão em sua maioria temas de viagens dos autores e alguns romances.

O que não pretendo me desvencilhar - jamais - são livros de biografias e livros sobre desastres aéreos e marítimos, tenho muitos sobre o assunto que comprei nos EUA.

Se tiverem interesse em títulos, perguntem, que terei prazer em divulgar.