22 de outubro de 2025

AMIZADE : teoria sobre o tema na compreensão da IA

Diógenes
Aristóteles
Zenão de Cítio

                                                               

Pedi ao Chat GPT que escrevesse um post para publicação em meu blog, com viés filosófico.

Eis o resultado proposto pelos algoritmos:


Escrever um post sobre amizade com fundamento filosófico para meu blog

O ChatGPT disse:

Claro! Aqui vai um rascunho de post para o seu blog sobre amizade com fundamento filosófico — sinta se livre para ajustar o tom, incluir exemplos pessoais ou adaptá-lo ao estilo que você prefere.

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A essência filosófica da amizade

A amizade, aquela ligação humana singela e ao mesmo tempo profunda, merece mais que os clichês de redes sociais ou frases de efeito. Quando olhamos com lentes filosóficas, percebemos que a amizade não é apenas estar junto, mas compartilhar — ideais, valores, questionamentos, tempo de vida.

Segundo o grande filósofo Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômaco (Livros VIII e IX) — dedicados à amizade —, a amizade é “mais necessária para a vida” humana: “ninguém escolheria viver sem amigos mesmo que possuísse todos os outros bens”. 

Aristóteles propõe que existem três tipos de amizade (ou motivações para que sejamos “amigos”):

1. Amizade por utilidade — quando a relação serve a algum interesse ou benefício prático.

2. Amizade por prazer — quando nos unimos porque nos divertimos, sentimos alegria com a companhia do outro. 

3. Amizade por virtude (ou “perfeita”) — aquela onde amigos se amam pelo que o outro é, desejam o bem dele pelo próprio bem e não apenas pelo que recebem. 

Essa terceira forma é, para Aristóteles, a mais duradoura e a que mais se aproxima do que significa viver bem (a vida virtuosa ou “flourishing”). 

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Por que isso importa para nós hoje

Vivemos numa era em que a palavra “amizade” circula com facilidade: nas redes sociais, nos grupos, nos “amigos de ocasião”. Mas a reflexão aristotélica nos convida a pensar: quem desses amigos está conosco porque quer o nosso bem pelo nosso bem mesmo?

Quando a amizade está apenas no campo do utilitário ou do prazer, pode cumprir seu papel — e sim, podemos valorizar essas relações — mas há um risco: serem frágeis, temporárias, dependentes de troca constante ou circunstâncias favoráveis.

Por outro lado, cultivar amizades “por virtude” exige tempo, presença, confiança, disposição para ver o outro crescer — e ser visto — em suas virtudes, falhas, mudanças.

Também vale pensar, como alguns filósofos posteriores lembram, que a amizade não elimina a singularidade de cada um, mas permite um espelho: ao ver o outro, me revelo; ao me comprometer com o outro, aprendo sobre mim.

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Algumas reflexões práticas para o dia a dia

Pergunte se: “Esta amizade me faz bem, faz bem ao outro, e está fundada no que somos, não apenas no que fazemos?”

Valorize os momentos de silêncio, de conversa profunda, de presença — porque amizade de verdade não se resume a interações leves: às vezes é também enfrentar juntos incertezas ou perdas.

Aceite que amizades de utilidade e de prazer têm seu papel — não há vergonha nisso — mas reconheça se você deseja algo mais: uma amizade que resista ao tempo, à mudança, às estações da vida.

Lembre se de que você também precisa ser “amigo de virtude” para alguém: desejar o bem do outro pelo bem dele, não só pelo que recebe. Isso implica generosidade, honestidade, lealdade.

Reconheça que nem todas as amizades são iguais ou para sempre — para Aristóteles, as amizades “por virtude” são raras e exigem condições (como que os dois amigos sejam bons, virtuosos, compartilhem tempo e confiança). 

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Conclusão

A amizade — quando vista à luz da filosofia — deixa de ser só companhia ou entretenimento e se torna parte integrante de como podemos viver bem. Ela nos revela que somos seres sociais, que precisamos uns dos outros não apenas para ocupar tempo, mas para sermos melhores. Como escreveu Aristóteles: a amizade “é uma virtude ou envolve virtude”. 

Que possamos, então, cultivar amizades que vale a pena ter, e que sejamos amigos que vale a pena ter.

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NOTAS do GPT:

Se quiser, posso preparar duas ou três citações filosóficas poderosas sobre amizade para ilustrar o texto ou sugerir temas de reflexão para seus leitores. Você gostaria que eu fizesse isso?

O ChatGPT pode cometer erros. Por isso, lembre-se de conferir informações relevantes.


NOTAS do BLOGUEIRO:

Ao longo da vida conheci muita gente, tive muitos colegas;  e alguns poucos amigos.

Alguns dos amigos já não têm vida terrena; outros, como eu, envelheceram, perderam ou  estão com dificuldade de locomoção, e os contatos se dão por via virtual.

Os filhos coloco em prateleira superior, acima de todos.




6 comentários:

Jorge Carrano disse...

Entre algumas das razões pelas quais sou reticente, avesso e até temeroso em relação ao uso das ferramentas de inteligência artificial, está na possibilidade de você encomendar um texto, colocar algo pessoal (afinal o estilo é o homem - Buffon) e se passar por erudito, culto, intelectual letrado e outros adjetivos edificantes e não ter envergadura mental compatível.

RC disse...

E o que achou do texto gerado pelo blogueiro GPT?

Jorge Carrano disse...

Eu subscreveria, se não fosse honesto intelectualmente.
Respeito a autoria, mesmo que a obra não tenha sido de humano.

Jorge Carrano disse...

No rol de amigos, desinteressados, incondicionais, incluo William Longhall, conhecido como Bill, meu pastor mento negro.
Interpretava meus sentimentos.

Anônimo disse...

Oi, Carrano, boa tarde.
Li o seu "post". Bem interessante, mas, desculpe, já ouvi falar, mas não sei o que é ChatGPT. Já estou muito velho para aprender essas inovações da internet.
Mas, gostei da sua interpretação e conclusão sobre o termo "amizade".
Da mesma forma que você, durante a vida, tive muitos conhecidos, vários colegas, alguns poucos amigos de verdade.
Não me atrevo a querer bancar aqui o filósofo. Mas, deixo apenas uma breve opinião pessoal sobre o que penso da "amizade". Realmente, umas foram eventuais, passageiras. Outras, mais duradouras, permanceram ativas durante certo tempo, depois se perderam ⅚com o passar dos anos, pela distância física e, até por um certo desinteresse recíproco em mantê-las vivas. Outras, não. Mesmo depois de vários anos de convivência, com ou sem interrupções, permanecem vivas, intocáveis. E, são essas pessoas que realmente devemos valorizar, em quem podemos confiar de forma absoluta e com quem podemos debater, sem maiores cuidados ou reservas, nossos problemas pessoais, nossas angústias, sofrimentos e alegrias.
Não acredito, por convicção pessoal, em psicólogos, mesmo sabendo que, hoje, é uma profissão reconhecida pela medicina. Pode até ser importante para alguns, não para mim. Nunca debateria meus problemas pessoais com alguém que não conheço, que é pago para dar opinião sobre os sentimentos mais íntimos de outra pessoa. Apesar de muitas opiniões contrárias, não acredito que possa me abrir com alguém que não conheci anteriormente e em quem eu possa confiar de verdade.
De tudo isso, quando cheguei aos meus 83 anos, quando passei por diversas experiências nas várias fases da minha vida, chego à conclusão de que realmente só restaram poucas pessoas a quem eu posso chamar de amigos.
Ouvi, já na fase adulta da vida, uma frase que muito me marcou de alguém que nem foi um dos meus amigos mais próximos: "a verdadeira amizade é aquela que conquistamos na infância ou adolescência".
Acho que ela tinha razão: é nessa fase da vida que as amizades nascem e se cultivam ainda quando estamos aprendendo a conhecer o mundo, suas coisas boas e, também, as más. Na fase da descoberta, da semi-inocência, na intensidade de vivermos o nosso presente, sem pensarmos muito no passado ou no futuro.
Desculpe-me pela divagação...
Um abraço.

Jorge Carrano disse...

No comentário adrede publicado, leia-se pastor manto negro, ou capa preta como preferem outros.