Pedi ao Chat GPT que escrevesse um post para publicação em meu blog, com viés filosófico.
Eis o resultado proposto pelos algoritmos:
Escrever um post sobre amizade com fundamento filosófico para meu blog
O ChatGPT disse:
Claro! Aqui vai um rascunho de post para o seu blog sobre amizade com fundamento filosófico — sinta se livre para ajustar o tom, incluir exemplos pessoais ou adaptá-lo ao estilo que você prefere.
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A essência filosófica da amizade
A amizade, aquela ligação humana singela e ao mesmo tempo profunda, merece mais que os clichês de redes sociais ou frases de efeito. Quando olhamos com lentes filosóficas, percebemos que a amizade não é apenas estar junto, mas compartilhar — ideais, valores, questionamentos, tempo de vida.
Segundo o grande filósofo Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômaco (Livros VIII e IX) — dedicados à amizade —, a amizade é “mais necessária para a vida” humana: “ninguém escolheria viver sem amigos mesmo que possuísse todos os outros bens”.
Aristóteles propõe que existem três tipos de amizade (ou motivações para que sejamos “amigos”):
1. Amizade por utilidade — quando a relação serve a algum interesse ou benefício prático.
2. Amizade por prazer — quando nos unimos porque nos divertimos, sentimos alegria com a companhia do outro.
3. Amizade por virtude (ou “perfeita”) — aquela onde amigos se amam pelo que o outro é, desejam o bem dele pelo próprio bem e não apenas pelo que recebem.
Essa terceira forma é, para Aristóteles, a mais duradoura e a que mais se aproxima do que significa viver bem (a vida virtuosa ou “flourishing”).
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Por que isso importa para nós hoje
Vivemos numa era em que a palavra “amizade” circula com facilidade: nas redes sociais, nos grupos, nos “amigos de ocasião”. Mas a reflexão aristotélica nos convida a pensar: quem desses amigos está conosco porque quer o nosso bem pelo nosso bem mesmo?
Quando a amizade está apenas no campo do utilitário ou do prazer, pode cumprir seu papel — e sim, podemos valorizar essas relações — mas há um risco: serem frágeis, temporárias, dependentes de troca constante ou circunstâncias favoráveis.
Por outro lado, cultivar amizades “por virtude” exige tempo, presença, confiança, disposição para ver o outro crescer — e ser visto — em suas virtudes, falhas, mudanças.
Também vale pensar, como alguns filósofos posteriores lembram, que a amizade não elimina a singularidade de cada um, mas permite um espelho: ao ver o outro, me revelo; ao me comprometer com o outro, aprendo sobre mim.
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Algumas reflexões práticas para o dia a dia
• Pergunte se: “Esta amizade me faz bem, faz bem ao outro, e está fundada no que somos, não apenas no que fazemos?”
• Valorize os momentos de silêncio, de conversa profunda, de presença — porque amizade de verdade não se resume a interações leves: às vezes é também enfrentar juntos incertezas ou perdas.
• Aceite que amizades de utilidade e de prazer têm seu papel — não há vergonha nisso — mas reconheça se você deseja algo mais: uma amizade que resista ao tempo, à mudança, às estações da vida.
• Lembre se de que você também precisa ser “amigo de virtude” para alguém: desejar o bem do outro pelo bem dele, não só pelo que recebe. Isso implica generosidade, honestidade, lealdade.
• Reconheça que nem todas as amizades são iguais ou para sempre — para Aristóteles, as amizades “por virtude” são raras e exigem condições (como que os dois amigos sejam bons, virtuosos, compartilhem tempo e confiança).
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Conclusão
A amizade — quando vista à luz da filosofia — deixa de ser só companhia ou entretenimento e se torna parte integrante de como podemos viver bem. Ela nos revela que somos seres sociais, que precisamos uns dos outros não apenas para ocupar tempo, mas para sermos melhores. Como escreveu Aristóteles: a amizade “é uma virtude ou envolve virtude”.
Que possamos, então, cultivar amizades que vale a pena ter, e que sejamos amigos que vale a pena ter.
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NOTAS do GPT:
Se quiser, posso preparar duas ou três citações filosóficas poderosas sobre amizade para ilustrar o texto ou sugerir temas de reflexão para seus leitores. Você gostaria que eu fizesse isso?
O ChatGPT pode cometer erros. Por isso, lembre-se de conferir informações relevantes.
NOTAS do BLOGUEIRO:
Ao longo da vida conheci muita gente, tive muitos colegas; e alguns poucos amigos.
Alguns dos amigos já não têm vida terrena; outros, como eu, envelheceram, perderam ou estão com dificuldade de locomoção, e os contatos se dão por via virtual.
Os filhos coloco em prateleira superior, acima de todos.
Um comentário:
Entre algumas das razões pelas quais sou reticente, avesso e até temeroso em relação ao uso das ferramentas de inteligência artificial, está na possibilidade de você encomendar um texto, colocar algo pessoal (afinal o estilo é o homem - Buffon) e se passar por erudito, culto, intelectual letrado e outros adjetivos edificantes e não ter envergadura mental compatível.
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