22 de setembro de 2025

Espírito de colonizado

 Complexo de vira-lata, diria Nelson Rodrigues.

O "complexo de vira-lata" é um termo criado pelo escritor brasileiro Nelson Rodrigues para descrever um sentimento de inferioridade que muitos brasileiros sentem em relação ao resto do mundo, acreditando que a cultura, o povo e as realizações do Brasil são inferiores aos de outras nações. Esse complexo, que surge da experiência colonial e da miscigenação, manifesta-se na idealização de culturas estrangeiras e na crítica do próprio país, mas também é um motor de autovalorização quando uma conquista brasileira recebe reconhecimento internacional. 

Mais contundente e ferino:

Eis os que perderam o pudor de admitir sua identidade de colonizado. É uma multidão? É. Corresponde exatamente ao comportamento de manada.

Viúvas de colonizadores

"Colonizados" refere-se àqueles que sofreram ou ainda sofrem um processo de colonização, sendo submetidos a dominação política, social, económica e cultural por uma potência estrangeira. Literalmente, é o que foi transformado em colónia, mas no contexto histórico-social, são os povos ou indivíduos subjugados e explorados por um grupo colonizador." (Google, com IA).

São brasileiros de seleção de futebol. E também ela, já agora, sob comando de estrangeiro.

Marcho com os que sabem e valorizam o que significa ter nascido e viver num Estado soberano.

De acordo com Jean Bodin, soberania refere-se à entidade que não conhece superior na ordem externa nem igual na ordem interna. Nas estritas palavras do renascentista francês, "a soberania é o poder absoluto e perpétuo de um Estado-Nação".

A ponta do iceberg

A média distância avista-se a ponta do iceberg. A tendência é de colisão, tal qual ocorreu com o Titanic.

Os americanos precisam acordar, enquanto há tempo.

Índia, China e Rússia, não necessariamente nesta ordem, colocam em sinuca de bico a supremacia americana na economia  e no aparato militar.

E Trump vai morrer abraçado ao Netanyahu.

Vejam as manchetes:

Big techs reagem contra taxa de Trump e pedem que empregados voltem aos EUA

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/09/20/big-techs-estrangeiros-taxa-us-100-mil.htm?cmpid=copiaecola

Índia com 1,4 bilhão de habitantes vira palco de boicote contra marcas americanas e pressiona relação com Washington

https://clickpetroleoegas.com.br/india-com-14-bilhao-de-habitantes-vira-palco-de-boicote-contra-marcas-americanas-e-pressiona-relacao-com-washington-mhbb01/


Tutti Frutti & Hortelã

 Não se trata, aqui, dos sabores disponíveis no mercado do Chiclets Adams, que se tornou sinônimo de  goma de mascar, e que importávamos dos EEUU no passado.

A alusão no título é a coisas alternativas ou associadas, tais como corda & caçamba, romeu & julieta, secos & molhados, porcas & parafusos, etc.

Por exemplo, falar de Trump é falar de Bolsonaro. Ou são ligados como Pafuncio & Marocas, ou ainda Fred Astaire & Ginger Rogers.


  

E eu e Wanda, casados há sessenta anos, mais de meio século, se somados os 36 do século XX aos 24 do século XXI.

Dissenso, para usar vocábulo que entrou na moda por causa do voto do ministro Fux, por certo aconteceu, na verdade no plural pois foram alguns; diferentes gostos culinários também estão presentes, sempre nos limites do respeito, da sinceridade e da afeição.

Fazendo jus à associação de ideias contidas no título, já que falei do ministro Fux e de seu voto divergente, quero acrescentar que se fora eu, numa petição, num arrazoado, ou contrarrazões recursais que colocasse no papel tantas incongruências o magistrado decretaria a inépcia ou a parte contrária açoitaria minha peça.

A pior (será?) foi absolver mandante e condenar mandado. É notório que ajudante é quem ajuda. Pois muito bem, o major que se valeu do instituto da "colaboração premiada", era "Ajudante de Ordens" do Presidente da República, ou seja, cumpria ordens.

Entretanto S. Exa. ministro do STF, condenou quem cumpria ordens (ajudando, como ajudante que era) e absolvendo quem mandava. 

Duvido e faço pouco que alguém justifique, à luz do Direito, da razão, do senso comum, do consuetudinário, esta compreensão.

Voltando aos meus sessenta anos de casado (com a mesma mulher), recorro a excerto de um texto que recebi, via WhatsApp, encontrado no Instagram, que emoldura perfeitamente nossa relação.

O contexto é o de uma mãe respondendo a indagação de seu filho se ainda amava o seu pai, mesmo depois de sessenta anos de casados.

A resposta (parte dela), é que pretendo subscrever, com a devida vênia do desconhecido autor:

“Às vezes me perguntas se ainda estou apaixonada por ele. Sorrio, não porque a pergunta é tola, mas porque a resposta não é simples. Como dizer sim — mas não como antes?

 Já não é com borboletas no estômago nem fogos de artifício. É com raízes.

 O amor, depois de tantos anos, já não é um furacão que te arrebata. É o chão firme que te sustenta. Não acelera o coração — acalma a alma. Não faz as mãos tremerem — dá força para levantá-las todos os dias.

 Já não existem surpresas, mas existem rituais: o café tomado à mesma hora, as pequenas discussões sobre toalhas, o cobertor puxado quando o outro espirra. Não parecem grandes coisas… mas são.

 Hoje, não espero gestos grandiosos. Espero que ele perceba quando minhas costas doem, que me abrace quando desmorono, que não me deixe sozinha nem quando eu mesma não sei lidar comigo.

 Amar depois de uma vida inteira juntos não é como nos livros. É como ter uma língua secreta que só nós falamos. É entender o peso de um olhar cansado, a pausa no silêncio, o respirar ao mesmo tempo.

 Então, sim. Ainda estou apaixonada por ele. Mas não pelo encanto do começo. Estou apaixonada por tudo o que construímos. Pela paz de saber que, em qualquer tempestade, ele ainda é — e sempre será — o meu abrigo.”

Invertendo, no que couber, o protagonismo  e os pronomes, assino sem mais ressalvas, com as devidas vênias.


21 de setembro de 2025

PEC da BANDIDAGEN em Minas Gerais

Os mineiros estão agindo corretamente, denunciando seus próprios representantes no Congresso como traidores do povo.

Assistam ao vídeo a seguir:



CONVOCAÇÃO domingo, 21 de setembro

 



Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque foram confirmados no protesto em Copacabana no domingo, 21, contra a PEC da Blindagem





Além da vilã - Odete Roitman - mais de duas dezenas de artistas estarão presentes.



"As manifestações contra o projeto de anistia a golpistas e a PEC da Blindagem, marcadas para o domingo 21 em diversas cidades brasileiras, ganharam um reforço simbólico no Rio de Janeiro.




20 de setembro de 2025

Madalenas arrependidas

Quanta hipocrisia! Não fora a forte oposição da opinião pública e estes falsos arrependidos teriam ficado calados e comemorando a blindagem.

Ao invés de dar espaço para estes hipócritas travestidos de arrependidos, deveríamos trombetear os nomes dos 133 deputados, que na votação original já se opuseram votando contra.

Estes poucos votos dignos precisam ser destacados.

Na matéria com link a seguir, alguns dos que se retratam. Cuidado com eles, ou são volúveis, ou covardes ou oportunistas.

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/deputados-desculpa-pec-da-blindagem/


Haverá manifestação popular, contra a PEC, comandada por artistas e intelectuais.


https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/09/19/atos-contra-anistia-pec-da-blindagem-capitais.htm


Leia mais em:

https://veja.abril.com.br/brasil/caetano-gil-chico-buarque-djavan-os-artistas-confirmados-em-ato-contra-pec-da-blindagem-no-rio/


Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque foram confirmados no protesto em Copacabana no domingo, 21, contra a PEC da Blindagem.


Paquiderme em loja de cristais

Trump se comporta como se fora um dinossauro numa loja de louças. Em se tratando de democracia. Isto pressupondo que os Estados Unidos ainda são a maior democracia do planeta.


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President Donald Trump waves as he boards Air Force One for a trip to White Sulphur Springs, W.Va. Evan Vucci/AP

Esta pressuposição é uma homenagem aos "americanófilos" que frequentam ou visitam o blog, porque a meu juízo a democracia americana, sob Trump, está com os dias contados. 

Ele maneja a bandeira da liberdade de expressão e opinião, mas é o primeiro a tentar amordaçar seus opositores ou os que, mesmo nem sendo opositores contumazes, ousam criticar seus atos e atitudes.

Abro parêntesis para acrescentar que também proíbe contestações aos seu correligionário e amigo Netanyahu, o genocida.

Agora a ameaça a imprensa:

Trump sugere tirar licenças de emissoras se fizerem cobertura negativa dele.

"Presidente dos EUA também indicou apoiar que redes tenham que solicitar permissões periodicamente."(Kevin Liptak, da CNN, 18/09/25 às 16:35 | Atualizado 19/09/25 às 07:24)

O uso político em assuntos comerciais, um abuso autoritário, como os tarifaços impostos, está começando a se virar contra ele. A inflação em viés de aumento no seu país, e as primeiras manifestações políticas no parlamento, lá deles,  irão  reverter o quadro.

"Senadores dos EUA apresentam projeto no Congresso para cancelar tarifas aplicadas ao Brasil."

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/09/senadores-dos-eua-apresentam-projeto-no-congresso-para-cancelar-tarifas-aplicadas-ao-brasil.shtm


Abre atritos e conflitos com as universidades, algumas das quais são símbolos da liberdade e independência do mundo acadêmico e da democracia americana.

Pretende interferir na composição do FED, o Banco Central deles, que a exemplo do brasileiro, goza de autonomia. Quer porque quer afastar uma integrante do comitê.

E outras bobagens, todas de cunho absolutista, como se ele já fosse o que pretende ser, um imperador, um rei, nos moldes dos mandatários no mundo árabe. (Vejam o que caberia entre Emir, Califa, Xá, Xeique ou Sultão).

Se os americanos não adotarem atitude coerente com seu passado, com o pensamento dos fundadores e arquitetos da democracia americana, estão fadados a viver sob regime autoritário, com restrições em sua liberdade.

Refiro-me aos Founding Fathers, como George Washington, Thomas Jefferson, John Adams, Benjamin Franklin e James Madison.

Trump se afasta, e cada vez mais, dos ideários destes personagens.

A guisa de reservar mercado de trabalho para os americanos, baixou uma tarifa de 100 mil dólares (que não é pouco dinheiro), para obtenção do visto especial de permanência e trabalho no país, a ser pago por cérebro estrangeiro contratado por empresa americana.

Estamos falando, em especial, dos indianos que são hoje a grande maioria das mentes importadas. Esta taxa elevada, será paga também por estudantes em universidades americanas que pretendam permanecer, depois de formados, trabalhando nos EEUU.

O pressuposto é que a taxa elevada leve as empresas americanas de alta tecnologia, que precisam e dependem de mão-de-obra (mente-de-obra, na verdade) de alto nível, passem a empregar americanos.

Será? Não dará certo, será outro tiro no pé. Estamos tratando de cerca de 64.000 estrangeiros, maioria indianos, como já mencionado, mas também chineses, coreanos e etc. 

E para encerrar a série de arbitrariedades e violação de compromisso assumido, cito o episódio da negação de vistos a indivíduos e delegações que participariam da Assembleia Geral da ONU, que como sabemos fica em Nova Iorque.

Ocorre que quando da escolha daquela cidade para sediar a ONU, foi pactuado que não haveria restrições para concessão dos vistos necessários para ingresso no país.

Os demais membros deveriam, solidariamente, em protesto contra a violação do combinado, decidir transferir a sede do organismo internacional para Genebra, como já aconteceu episodicamente, mas agora em caráter definitivo.

Ou Xangai, diria como apimentada ironia.

Apenas para argumentar, o que ressalto já seria anti-diplomático, os USA poderiam delimitar o perímetro para  circulação na cidade, daqueles considerados perigosos para a defesa americana, mas negar acesso ao organismo internacional é absurdo e inaceitável. 

Trump causará mais perdas, mais danos ao país do que dez "Katrina". Quem viver verá.

Imagem do furacão


19 de setembro de 2025

Thatcher, Merkel ... e Sheinbaum

Sempre fui, e as inúmeras postagens já publicadas atestam, fã das chefes de governo, líderes, Margaret Thatcher  e Angela Merkel, respectivamente na Inglaterra (UK) e na Alemanha.




Soma-se a elas agora a presidente do México, Claudia  Sheinbaum.


Vem governando com sobriedade, equilíbrio, diplomacia e firmeza, um pais sedimentado por revolucionários, impetuosos, heroicos, como Francisco Villa e Emiliano Zapata.


Pancho Villa

Emiliano Zapata
Procurem pesquisar a vida acadêmica destas mulheres (graduadas e doutoradas) e a trajetória política percorrida. 

E o espírito de liderança? A coragem de quem tem que decidir, sem vacilações. Encerram a coincidência de terem sido as primeiras mulheres a exercerem o mais alto posto de gestão de seus países.

Margaret, por exemplo, morou em Downing  Street, 10, onde também residiu Churchill, e não envergonhou o carismático e respeitado primeiro ministro.

Ela foi a primeira mulher a exercer a relevante função, permanecendo no posto durante 11 anos.



Cláudia, primeira mulher presidente de seu país, tem sabido tourear Trump e tem conseguido defender os interesses comerciais do México. E mantém uma popularidade de 80% junto ao povo.
Merkel, primeira mulher a governar a Alemanha (e de origem na Alemanha Oriental), manteve-se por 16 anos como Chanceler e se transformou na maior líder europeia.


Quem sabe precisamos de mulheres no comando de nosso executivo?

18 de setembro de 2025

PEC da blindagem

Quadrilha organizada numa das casas do Congresso.

A câmara do deputados acaba de garantir aos parlamentares o direito à corrupção, fraudes, desvios de verbas públicas (em especial emendas parlamentares) e todas as patifarias, malfeitos, molecagens, safadezas, putarias, em suma o que os delinquentes lá instalados ousem fazer.

Esta composição da câmara dos deputados é uma organização criminosa, que legisla em causa própria.

Um nojo, são vermes, parasitas, cocô do cavalo dos bandidos como adjetivávamos no passado.

As emendas secretas, anistia antecipada para criminosos, blindagem para eles mesmos, são apenas alguns dos temas que preenchem a agenda da casa parlamentar.

Podia ser o formato do prédio da Câmara dos Deputados.
Observem dentro o que eles fazem.


Incontrolável.




Ainda o voto do ministro Fux, também pudera.

Encontro dileto amigo no calçadão durante a caminhada dominical. Caminhamos juntos durante um trecho.

Inevitavelmente a conversa resvalou para política. O julgamento da tentativa de golpe de estado acabara na sexta-feira. 

Ele não é advogado, não é ativista político, mas comentou, e pediu minha opinião, se o voto do ministro Fux não teria sido elaborado por IA (inteligência artificial)?

Ponderei que não descartava a hipótese, mas que a meu juízo ele tencionava dissentir e valeu-se, o que é normal, de sua assessoria para coligir argumentos, em especial doutrina,  para sua tese.

Concordamos em dois pontos: o voto foi muito longo e muito chato para um leigo acompanhar a transmissão.

Quanto a ser longo não havia como contestar, posto que 13 horas de lero-lero ninguém aguenta. Comentei que tive um diretor a quem reportava como gerente da área, que tinha a seguinte filosofia (e falo de esfera administrativa): "ideia, sugestão, que não caiba numa folha de papel e prescinda de explicação, pode ir para o lixo".

Acresce a assertiva de Hegel, que tem claro fundamento:

Provoquei, em e-mail, outro grande amigo, este sim com passado na área criminal (não como réu 😂😂😂), mas nas qualidades de promotor de justiça e magistrado, para que me desse sua abalizada opinião e pudesse balizar minha opinião que julgava um pouco virulenta.

A resposta veio com a presteza que só a generosidade de amigo pode oferecer:

"Carrano, meu amigo de mais de 60 anos: no Brasil de hoje, já não tenho mais opinião abalizada sobre coisa alguma.

Realmente, muito chato o voto de ontem: repetitivo, cheio de citações que só interessavam ao prolator e, a meu ver, repleto de contradições. Como já disse em outro espaço, de um juiz exige-se imparcialidade, independência,  divergências (quando for o caso), mas, acima de tudo, coerência. Nunca a contradição, ou seja, renegar o que já decidiu de uma forma anteriormente para assumir uma posição completamente diferente em outro processo que trata do mesmo assunto. É assim que se firma a jurisprudência: reiteradas  decisões no mesmo sentido sobre um determinado tópico."  

Com efeito, retomo a palavra, a propósito das preliminares acolhidas por Fux, não se  pode ter como absolutamente incompetente um juízo que antes entendeu como competente e ter condenado outros réus que nunca tiveram foro privilegiado.

Ad argumentandum seria plausível, legítimo discutir sobre se a competência caberia ao tribunal pleno ou a uma turma fazer o julgamento.

Ocorre que mesmo nesta questão, foi o tribunal em sua composição plena - inclusive ele, Fux - que decidiu sobre a matéria, em modificação de Regimento Interno.

Por fim, para não me estender além da conta "e prejudicar a causa" (conceito do Friedrich Hegel supracitado), registro o pronunciamento público do decano do STF, ministro Gilmar Mendes que, atropelando a liturgia do cargo, mandando às favas a cortesia ... e até a ética, desqualificou o voto de seu par na alta  corte.

Dito isto, ponderado muito mais mas ressalvando minha absurda limitação intelectual e cultural no escopo jurídico, minhas criticas explicitadas aqui no blog estão alinhadas com quem tem bagagem e respeitabilidade para analisar o voto açoitado.

Não esqueci de mencionar, é que não quero provocar risos: absolver o mandante (chefe) e condenar o mandado (ajudante) é non-sense.

17 de setembro de 2025

Literatura & gastronomia

Há muito não atravesso a Baia da Guanabara. Seja utilizando as lanchas, seja utilizando a ponte que liga Niterói ao Rio de Janeiro.

Mas ao tempo em que trabalhei no Centro da cidade do Rio de Janeiro, um bom programa nas imediações, era visitar a Livraria Arlequim, ou o Café & Gastronomia Arlequim, no Paço Imperial, na Praça XV de Novembro, bem cômodo para quem, como eu, morava em Niterói.



Mas a Arlequim, depois de 25 anos de funcionamento,  fechou  no dia 18 de maio.  No local,  também funcionava um bistrô, famoso por reunir um acervo de obras de filosofia, história, literatura e artes. Além disso, vendia CDs de  jazz e clássicos importados e nacionais.  

Um ex-empregado, com precisão, decretou: "— Aqui tem uma miscêlanea que é rara de se encontrar no Rio. Desde Thelonious Monk e Chet Baker, até Voltaire e Ingmar Bergman, de toda essa cultura você podia encontrar obras aqui —" afirmou em matéria sobre o local.

https://oglobo.globo.com/cultura/livros/tradicional-livraria-arlequim-no-centro-do-rio-vai-fechar-as-portas-23646959

O ponto passou a ser ocupado pela Livraria Books, que consta ter pegada semelhante, mas não atesto porque não conheço.




Essa preliminar serve de introdução para comentar e dar dicas de estabelecimentos de igual conceito, existentes mundo afora.

Como não poderia deixar de ser a "Cidade Luz" domina.


Além da Books, supracitada, para quem não quer ou não pode gastar dólares ou euros, uma das livraria/bistrô citadas na matéria que é encontrável no link a seguir, fica no Brasil, em Petrópolis, simpática e histórica cidade serrana.


Ver matéria em: 

1) https://viagemeturismo.abril.com.br/mundo/10-cafes-de-livrarias-mais-bonitos-do-mundo-tem-brasileiro-na-lista/


2) Livraria Funambule - R. Prof. Stroeller, 428 - loja 15B - Quarteirão Brasileiro - Petrópolis - RJ



16 de setembro de 2025

Passeio por Niterói

 

Projeto de ciclovia na Praia da Boa Viagem


Museu de Arte Contemporânea - MAC

À esquerda campus da UFF

Projeto urbanístico para o Centro

Antiga PMN, agora Secretaria de Fazenda

Solar do Jambeiro

Outra visão de obras no Centro

Praia de Icaraí, aos domingos

Trecho da Praia de Icaraí

Museu de Arte Contemporânea

Outro trecho da Praia de Icaraí


Ponte Rio-Niterói

Ponte vista do alto

Praia das Flechas

68 anos


Pistas adicionais em Charitas

Itacoatiara


Há pouco mais de 20 anos, tendo já retornado de meu ciclo em São Paulo (capital, Ribeirão Preto e São José dos Campos), recebi mensagem de um paulista com quem trabalhei, dizendo que viria, nas férias, passar uns dias no Rio de Janeiro e perguntando se valeria a pena vir visitar Niterói, onde sabia que eu residia.

Dada a precariedade de recursos fotográficos, na época, e de imaginação (confesso), respondi que as praias eram a grande atração da cidade, sobretudo as oceânicas.

Lembrei do prédio, que admiro, da Faculdade de Direito, onde estudei, e do prédio que abrigava a sede dos Correios por aqui, que também julgo de arquitetura bacana, acrescentei  o da Biblioteca Pública Municipal, que frequentei como estudante do Liceu Nilo Peçanha, que fica defronte na Praça da República, a antiga sede da PMN (agora secretaria de fazenda, foto já publicada acima), e da Câmara Municipal (antiga Assembleia Legislativa do Estado - antes da fusão), e enviei para ele.

Correios

Biblioteca Pública

Faculdade de Direito


Câmara Municipal

Ele não veio a Niterói, mas esnobei com a arquitetura da cidade.