O Liceu Nilo Peçanha, na Av. Amaral Peixoto, defronte à Praça da República, no centro de Niterói, já foi referência de ensino no Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão deste Estado com o da Guanabara, comparável, em certa medida, em prestígio e eficiência, ao Colégio Pedro II, localizado do outro lado da baia da Guanabara.
Oferecia o curso secundário secundário (ginasial) e colegial (científico e clássico), o primeiro para quem pretendia seguir adiante na área de exatas, e o segundo para quem tinha a intenção de cursar ensino superior na área de letras.
Ponto turístico da cidade, a capela de N.S. da Boa Viagem, localizada, por óbvio, na Ilha da Boa Viagem, com acesso pela pequena ponte de ligação com o continente, que tem início, claro, na Praia da Boa Viagem, é um passeio interessante.
Localizada bem próxima do Museu de Arte Contemporânea (MAC), o interessado pode matar dois coelhos com uma só cajadada.
No Caminho Niemeyer, em São Domingos, bairro colado ao Centro de Niterói, encontramos a Reserva Cultural e outros prédios ligados as artes.
Por falar em artes, vale registrar o Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense, instalado na sede da citada Universidade, que por sua vez está localizada no antigo Hotel/Cassino Icaraí, defronte a Praia de Icaraí.
Vejam como era ao tempo do Hotel Balneário Casino Icarahy.
A propósito da Praia de Icaraí observe como era, em priscas eras e como está hoje. Acompanhei parte desta evolução.
De uns tempos a esta parte pode-se atravessar a Baia da Guanabara, em catamarã, a partir da Estação Charitas, mas no passado o embarque e desembarque era feito somente através da Estação da Cantareira, no Centro da cidade.
Estação Charitas
4 comentários:
Uma pergunta que quica na minha cuca é :
Esse "abismo" que nossa geração sente entre o que vivemos há 5 décadas e o que vivemos hoje, é o mesmo "abismo" que nossos pais sentiram ?
E nossos avós ?
Houve muitas trannsformações na vida de todos eles com o surgimento de rádio, televisão, telefonia, elevadores em prédios verticais altos, na aviação, nos automóveis, nos produtos das prateleiras dos mercados, o que mais ? .......
Qual geração teve o maior impacto com a "evolução" da sociedade ?
Não sei dizer, só se pudéssemos fazer uma espetacular conversa com algunes deles. Um privilégio pra quem pode !
De minha parte, sinto muita saudade dos tempos do governo militar, que muitos chamam de ditadura, em termos de :
- educação
- segurança pública
- custo de vida
- liberdade pra me divertir SIM
- empregabilidade/mercado de trabalho
- estabilidade mental
Sinopse do filme "Meia Noite em Paris", de Wood Allen, que pincei na Wikipédia:
"Gil (Owen Wilson) é um escritor e roteirista americano que vai com a noiva Inez e a família dela a Paris, cidade que idolatra. Ele realiza vários passeios noturnos sozinho e descobre que, surpreendentemente, ao badalar da meia-noite, é transportado para a Paris de 1920, época e lugar que considera os melhores de todos. Nessas "viagens", Gil vai a várias festas onde conhece inúmeros intelectuais e artistas que admira e que frequentavam a cidade-luz naquela época, como F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest Hemingway, Salvador Dali, e outros, até que tenta acabar o seu romance com Inez, pois se apaixonou por Adriana (Marion Cotillard), uma bela moça do passado, e é forçado a confrontar a ilusão de que uma vida diferente (a "época de ouro" francesa) é melhor do que a atualidade."
Na internet, comentário crítico de Camila Muller Stuelp.
Meia noite em Paris: a perda da aura na Modernidade e a exalação do passado
Resumo
"Encenado na Paris de 2010, o filme de Woody Allen, Meia Noite em Paris (Midnight in Paris, 2011) é um romance nostálgico, cujo tema central é a nostalgia do homem moderno em relação a um passado que ele não pode viver e que acredita ser melhor que seu presente. Tal tendência pode ser considerada uma constante na realidade atual, em que os indivíduos sentem-se cada vez mais alheios à sociedade em que vivem. É o “passadismo” retratado no filme, consequência de uma vontade comum: de viver em um período no qual eram compartilhadas experiências, ao invés de meramente desfrutadas vivências; onde as pessoas não se sentiam estranhas em seu próprio tempo, vivendo a angustia de ser apenas mais um em meio à multidão; e, principalmente, uma época em que a aura da obra da arte, sua essência e autenticidade esteve viva, presente e real."
Aqui no blog, meu comentário sobre o filme "Meia noite em Paris", de Woody Allen, está em:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/06/woody-allen-imperdivel.html
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