Como as pesquisas de satisfação com o papel do governo apontam descontentamento geral, desaprovação que só aumenta a cada resultado divulgado por diferentes institutos, o presidente Lula resolveu fazer malabarismos e ilusionismo que chamem atenção e melhorem sua imagem junto ao eleitorado, tendo em vista que sua prioridade é se reeleger em 2026.
Aliás que o propósito de se reeleger está claramente posto desde sua posse. Assim como a ambiciosa meta de mediar a paz entre os israelenses e o Hamas e acabar com a guerra entre russos e ucranianos.
Se ao invés destas fantasiosas tentativas de ser protagonista no âmbito internacional ele estivesse governando o país, não estaria com o prestígio e intenção de votos tão em baixa.
E se fechasse a boca também ajudaria. Ele continua em palanque, com aquela oratória demagógica, populista, que o levou à vitória nas urnas, inobstante suas agressões às concordâncias de número, grau e gênero.
E como um Dom Quixote, inventa inimigos, como fez com o Roberto Campos Neto, competente economista que fazia boa gestão a frente do Banco Central, onde adotava práticas consagradas de combate à inflação. O que era a favor e não contra o governo.
Mas Lula é um apedeuta assumido; e ingênuo, pois acreditou na ironia do Obama e se assumiu "o cara". Lembram do presidente norte-americano dizendo "I love this guy", durante a cúpula do G20 em Pittsburgh, nos EUA?
Dentre os truques e ilusionismos que Lula vem utilizando, chamou a minha atenção a proposta, já enviada ao Congresso, para isentar de imposto de renda quem tem rendimentos de até R$ 5.000,00.
Este é o princípio ético, moral e cívico que consagrou Robin Hood, que é tirar dos ricos e distribuir com os pobres.
Definitivamente Lula está muito distante de ser um estadista, mas vá lá, poderia calçar as sandálias do pescador e dirigir o pais com equipe competente e não com os apaniguados do PT.
Igualmente sindicalista, o polonês Lech Wałęsa, também político e ativista dos Direitos Humanos, presidiu a Polônia e ainda conquistou o Nobel da Paz de 1983.
A diferença é de princípios, valores, formação, ambição.
4 comentários:
Enganam-se os que pensam que estou com saudade de Bolsonaro.
Para mim, pedindo socorro aos físicos e curiosos, são vetores iguais, apenas em sentido contrário.
Seu título me relembrou um episódio quando fui trabalhar no Citibank, lá colocado por um engenheiro da minha equipe de construção de CIEPs.
Perguntei a ele se meu cabelo comprido não me traria problemas, e ele disse que não ...."no máximo ninguém sentará com você na mesa do restaurante do banco", ele respondeu. E tinha que trabalhar de terno, que eu não usava desde o meu casamento, 18 anos antes !!
Pois bem, um dia, já trabalhando lá, entrei no elevador do banco e tinha 3 engomadinhos, e ouvi um deles falar : " Parece o Fábio Junior do agreste" ...
Virei para trás contra eles e falei : "Eu e a cabrita da sua mãe !!"
Os três, encurralados, não sabiam o que fazer, pra onde olhar, sem ação, saíram na primeira parada do elevador kkkkkkkkk.
Detalhe : não era porque estavam com medo de mim, embora eu seja (era) brabo mesmo, mas porque o Citibank sempre foi 100% contra qualquer tipo de preconceito em suas dependências e com seus funcionários ( uma questão financeira, claro rsrsrsrsrs).
Coincidência, Riva, há anos quando me habilitei a trabalhar no Grupo Matarazzo, e era na área de recursos humanos, soube que havia restrições ao uso de cabelos compridos, para os homens claro. Início dos anos 1970.
Os meus não eram exatamente compridos como os seus, mas eram bem cheios.
Meu entrevistador, revelando a política interna, informou que os meus estariam no limite tolerável.
E indagou se minha intenção era deixa-los crescer mais. Respondi que este valor, cabelos compridos, não era para mim mais relevante do que trabalhar no Grupo Matarazzo.
Se arrependimento matasse eu teria morrido em 1975.
Profissionalmente foi um desastre trabalhar lá.
Embora pessoalmente tenha sido bom. Conheci (não por fora, como a maioria das pessoas) a famosa mansão da Av. Paulista.
Estive num jantar com Ermelino Matarazzo, no respeitado “La Casserole”, no Largo do Arouche. O vinho, claro, um Bordeaux . Você tem ideia do que foi para mim, nascido no Andaraí e criado na Ponta D’Areia, em Niterói, de repente estar comendo brie empanado, nozes e vinagrete de mostarda de Dijon ?
Se não me engano Roger Henry veio até à mesa do Ermelino cumprimentá-lo.
O grupo Matarazzo, para mim, seria o ápice de minha carreira na área administrativa, de gestão.
O Grupo fabricava e ou vendia tudo. Tinha um parque têxtil completo, diversificada área alimentícia, forte no segmento químico, uma rede de supermercados em formação (anos mais tarde vendida para o Abilio Diniz.
Além disto, uma fazenda, com sede em Santa Rosa do Viterbo, cuja área avançava por mais três municípios. Possuía um banco, grande e bem equipado hospital ... enfim um poderoso conglomerado econômico.
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