18 de fevereiro de 2017

COMENTANDO generalidades 6

“Artistas” e “intelectuais” e nem tão artistas e intelectuais, no mundo todo, fazem manifestações políticas  em eventos de entrega de prêmios.

Com isso desvirtuam as solenidades, constrangem  alguns convidados provocam reações  do público.

Desta feita foi um escritor, na entrega do Prêmio Camões de Literatura. Embora não soubesse da existência dele, como li a matéria que está no link abaixo, poderia, mesmo não havendo fixado seu nome, tornar a ler para  mencionar.

Mas não é o caso. Ignorava até hoje a sua existência e se depender de minha disposição continuará como se não existisse. E a quem achar que é falha cultural e literária minha, responderei com um silêncio obsequioso e um disfarçado sorriso sarcástico nos lábios.

O pior é que fico numa situação desconfortável, porque se de um lado não morro de amores pelo Temer e uma grande parte de sua equipe de governo, por outro fico horrorizado como alguns artistas globais e intelectuais de meia pataca, como Marilena Chaui, defendem os ex-governantes filiados ao PT, uma quadrilha de ladrões e incompetentes que provocou uma verdadeira desordem econômica no país, gerando desemprego, queda de renda, de arrecadação e desconfiança de investidores internacionais, levando o país à estagnação.

Quem tiver interesse acesse

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Grandes escritores, de diferentes nacionalidades e variada formação político-ideológica, em diversos momentos históricos, do quilate de Maquiavel e Shakespeare, impregnaram  algumas de suas obras com críticas sociais e de costumes.

Colocavam-se, assumindo seus pensamentos e teorias. Dante foi além, sendo promotor e juiz de seus inimigos, condenando-os ao inferno.

Mas isso em suas obras, que se eternizaram.

Dante Alighieri


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Bem, mudo de assunto porque política tem me provocado urticária. Carnaval seria um tema oportuno, mas desde há muito deixei de achar graça na festa. Desde  quando ainda era denominado de tríduo momesco, porque eram três dias de folia.

Na quarta-feira de cinzas havia expediente na maioria das empresas (em algumas só à tarde) para que o assunto fosse esgotado. E a partir de quinta a vida voltasse ao normal.

As pessoas chegavam com revistas (O Cruzeiro, Manchete, Fatos & Fotos) debaixo do braço, nas quais eram exibidas fotos dos bailes mais badalados (Monte Líbano, Municipal, etc), com as indispensáveis mulheres em trajes sumários sobre as mesas, cercadas de meia dúzia de foliões embevecidos.

Eram comentados os indefectíveis desfiles de fantasias no Quitandinha, no Municipal e no Copacabana Palace, e cada qual dava seu palpite sobre o desfila das escolas de samba, antes do Sambódromo, quando o visual não era ainda quesito.

O que contava era o samba de enredo, a empolgação dos sambistas e o ritmo e cadência da bateria.

Mais do que assistir, gostava de “brincar”. Já mencionei ad  nauseam, aqui no blog, os bailes no “Democráticos”, tradicional sociedade carnavalesca e o “Mamãe eu vou às compras”, no final da tarde, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Bons tempos que foram tão bem aproveitados que não deixaram saudades.

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O verão seria bom assunto. Mas se eu disser que não tenho lembrança, nos últimos 30 anos, de estação tão quente, seja na intensidade do calor, seja no longo período em que perdura, esgoto a matéria.
No verão de 1942 eu tinha dois anos de idade e nenhuma lembrança de como era minha vida. Mas a música tema do filme “Summer of 1942” é uma das mais belas da história do cinema. Ouçam:
https://www.youtube.com/watch?v=kWMxX5MGuHI







11 comentários:

Jorge Carrano disse...

Artistas e "intelectuais"podem ir para as ruas, como fui, tanto recentemente quanto num passado remoto, expressar suas opiniões, fazer críticas, protestar, tudo civilizadamente.

O que condeno é a utilização do espaço e visibilidade de solenidades especiais para este fim, desvirtuando o evento ou festa.

Ontem, nos USA, estilistas se manifestaram contra Trump numa semana de moda, evento de cunho comercial. A ideia não era mostrar tendências e vender?

Protocolos, rituais, liturgias, devem ser respeitados.

Jorge Carrano disse...

Precisamos unir forças para acabar com a ideia de jogos com torcida única.

Isso sim tira a graça, o feitiço, o encanto, a magia do futebol.

Mexer nas regras não é essencial

GUSMÃO disse...

Essa música do Michel Legrand é muito bonita, mas não é minha preferida. Prefiro Limelight , do Charlie Chaplin, que pode ser ouvida no sitio abaixo Foi gravada com o nome de Luzes da Ribalta no Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=rl47EmHmSaY

Jorge Carrano disse...

Sobre blocos carnavalescos, vejam comentários no post anterior.

Ana Maria disse...

Nunca havia ouvido falar no revoltoso escritor Raduan Nassar. Após pesquisa no Google descobri que o cidadão é autor de alguns contos e tem 3 (eu disse três) livros publicados. Deve ser o maior escritor vivo do Brasil,visto que já abocanhou uns dois ou três prêmios literários.Além disso teve dois de seus livros transformados em filmes, os quais também não assisti.
Não entendo de onde pode vir essa revolta contra o vice presidente que ELES escolheram, mas conseguiu um bom espaço na mídia e uns acessos ao seu perfil. Lamentável.

O Carnaval foi cancelado em diversas cidades do interior, mas os grupinhos do oba oba protestam e distorcem os fatos. Aqui em Teresópolis a Prefeitura, através de nota, comunicou que não tem verba para a infraestrutura necessária aos eventos na rua (segurança, aluguel de arquibancadas e palanques e banheiros químicos. Tudo muito lógico em um município espoliado por governas anteriores que está devendo fornecedores, funcionários,etc... Infelizmente os componentes do Bloco das Piranhas tomou como pessoal a decisão e está difundindo inverdades de cunho político. Será que é pelo desejo incontrolável de soltar a franga? rs

Jorge Carrano disse...

No final da década de 1960, ganhei de meus colegas na Fiat Lux, onde estava lotado no Departamento Legal, o premiado livro "Jorge, um brasileiro".

A história, claro, nada tinha a ver comigo. Mas o título sim.

O livro, de Oswaldo França Jr. acabara ade ganhar um prêmio de literatura, o Walmap. Na época importante prêmio que dava visibilidade ao premiado.

O livro não é ruim, mas acho que ele venceu porque havia se colocado contra o regime militar. Foi excluído da Aeronáutica.

Se eu não tivesse sido eliminado no exame físico, em 1956, por discromatopsia, ele teria sido meu calouro no Campo dos Afonsos, quando cadete da aeronáutica.

Bem, os prêmios, e não só os literários, têm viés político. E no mundo todo.

Jorge Carrano disse...

Esse um aí, premiado com o Camões, foi deselegante, mas recebeu a honraria. Se o governo é ilegítimo ele não deveria ter comparecido. Ou não?

Riva em foco disse...

Gastronomia
Notas de 1 a 5

Hoje testamos pelo iFood o MAGALI.
Tempo de entrega : 5
Qualidade da refeição : 3
Embalagem : 2
Custo x Benefício : 2

Livros
Estou relendo O LIVRO TIBETANO DO VIVER E DO MORRER, de Sogyal Rinpoche.
São raros os livros que releio.

Música
Baixei coleção completa do LINKIN PARK.

Sexo
O GE não é espaço para essa atividade.

PS: Kayla, vc esqueceu da gente ?

Ana Maria disse...

Está crescendo nas redes sociais um movimento pedindo ao autor a devolução do prêmio de 50 mil , visto que foi concedido por um governo golpista golpista.
Quero ver.

Jorge Carrano disse...

Ana Maria estes caras não têm ideologia. O Millôr definiu com toda sua mordacidade, quando o Ziraldo passou a receber pensão e indenização do
governo porque esteve preso: "pensei que era ideologia, mas é fisiologia".

Jorge Carrano disse...

Outra solenidade, que tem seu protocolo, foi desrespeitada por outro babaca. Agora um formando, que inapropriadamente criou constrangimento inclusive para o pai.
E o desrespeito foi também para com seus colegas de turma. Um momento importante da vida de cada um foi maculado por uma palhaçada inoportuna.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/02/em-protesto-pacifico-formando-usa-salto-alto-durante-cerimonia-no-rs.html

Enfim, os idiotas estão se tornando maioria.