14 de dezembro de 2016

Essa corja que aí está

Se meu pai ainda estivesse neste mundo, estaria bradando: “essa corja que aí está ... “

Estaria se referindo a classe política nacional, independentemente da legenda onde se abrigam como quadrilha. Se a referência fosse a algum deles em especial, rotularia de biltre.

Eram esses os adjetivos que empregava  quando se referia a corruptos, desonestos, demagogos e politiqueiros em geral.

E vale ressaltar que os políticos daquela época, anos 1950, eram muito menos canalhas do que são hoje. Eles aperfeiçoaram seus métodos, perderam a vergonha e nos tungam a luz do dia, às escancaras.

Vou dar uma guinada, sem deixar os biltres, para falar da oposição sistemática, indiscriminada, com meios escusos e com finalidade pouco edificante.

Quem pode ser contra uma regra de limitação de gastos públicos? Grupelhos, corporações, que se alimentam nas tetas dos cofres públicos, de uma maneira ou outra.

Ou você pensa que estão falando a sério, que estão efetivamente preocupados com educação e saúde, que sustentam dever ficar fora da regra geral?

São apelos emocionais, chantagem descarada, para atrair adeptos para suas ações de vandalismo.

Quem acredita que os que ateiam fogo em ônibus e direcionam fogos de artifício contra policiais, como vimos nas imagens dos telejornais, os baderneiros de sempre, que agem a soldo, sabem o que significa, na essência, a limitação dos gastos públicos? PEC? Não têm a menor ideia.


Ao ver as manifestações de vândalos, depredadores de patrimônio público e privado, afastei toda e qualquer dúvida de que esta medida, agora incluída na Constituição da República é benéfica para o pais, independente de quem o governe.

3 comentários:

GUSMÃO disse...

Alguns idiotas preferem aumento de impostos que é a alternativa. Duvido que estes manifestante, a maioria deles, saiba disto.

Jorge Carrano disse...

Confiscar dinheiro da sociedade, com o rótulo de impostos, é uma coisa perversa.

E que realimenta a crise. Menos dinheiro no bolso do cidadão importa em menos consumo, menos consumo, menores vendas no comércio. Que comprará menos da indústria. E vai nesta toada, até os cofres públicos, que arrecadam menos IPI, ICMS, ISS,etc.

Limitar os gastos, como fazemos em casa, é o caminho certo quando não há como aumentar a renda.

Demorou. Esta medida não vai sozinha resolver a situação econômica do país; ainda ficará faltando a reforma da previdência.

Nova gritaria, fogueiras nas ruas, incêndio de veículos, quebra de vidraças, as badernas de sempre.

O povo deve ficar acomodado e aceitar tudo que o governo propõe? Claro que não. Mas estas coisas se resolvem no parlamento. Não com vandalismo.

Temos que aprender a votar.

Jorge Carrano disse...

Leiam:

Senador ataca baderneiros e vândalos.

http://www.folhapolitica.org/2016/12/magno-malta-escracha-baderneiros-e.html