Através do website "Migalhas", cujo acesso poderá ser feito através do link ao final, pinçamos:
"O nome "Magnitsky" homenageia Sergei Magnitsky, advogado e auditor fiscal que, em 2008, revelou um esquema bilionário de fraude fiscal envolvendo autoridades do governo russo.
O Congresso dos Estados Unidos aprovou, em 2012, durante o governo Obama, a Lei Magnitsky original (Russia and Moldova Jackson-Vanik Repeal and Sergei Magnitsky Rule of Law Accountability Act of 2012), voltada à responsabilização de agentes russos envolvidos na morte de Magnitsky e em outras violações de direitos humanos naquele país.
Em 2016, ainda no governo Obama, a legislação foi significativamente ampliada com a aprovação da Lei Magnitsky Global, estendendo a possibilidade de aplicação de sanções a indivíduos e entidades de qualquer país envolvidos em graves violações de direitos humanos, como execuções extrajudiciais, tortura e repressão política, ou em casos significativos de corrupção.
Já no governo Trump, em 2017, a norma foi implementada e, inicialmente, valeria durante seis anos . Contudo, em abril de 2022, o Congresso norte-americano tornou a lei permanente e ampliou as bases legais, consolidando-a como um dos principais instrumentos globais de sanção unilateral dos EUA.
As sanções previstas incluem proibição de entrada nos EUA, bloqueio de bens sob jurisdição americana e restrição a transações com cidadãos ou empresas norte-americanas.
Embora a lei já previsse um escopo amplo, o decreto executivo 13.818, editado por Trump em 2017, ampliou ainda mais os critérios de designação.
A norma permite sanções a qualquer pessoa considerada "envolvida direta ou indiretamente" em abusos sérios de direitos humanos, mesmo sem identificação de vítima específica ou comprovação judicial prévia. O texto não define com precisão o que constitui "abuso sério", abrindo margem para interpretações políticas amplas.
Além disso, permite sanções em cadeia: indivíduos, entidades e redes associadas ao alvo principal podem ter ativos bloqueados em qualquer jurisdição. A decisão final cabe ao Ofac - Departamento do Tesouro, com participação dos Departamentos de Estado e Justiça. A "emergência nacional" que sustenta o decreto tem sido renovada anualmente desde 2017.
Além dos aspectos punitivos, o governo norte-americano destaca os objetivos estratégicos da lei: desarticular redes corruptas e abusivas, criar desincentivos a práticas ilícitas, promover responsabilização onde impera a impunidade, e afirmar a liderança global dos EUA no combate à corrupção e defesa dos direitos humanos".
6 comentários:
Juízes de outros países já foram atingidos pela Lei Magnitsky. Uma magistrada russa e integrantes da Suprema Corte da Venezuela foram alvos da famigerada lei.
Se interessa acesse:
https://www.migalhas.com.br/quentes/435671/sancoes-da-lei-magnitsky-ja-atingiram-juizes-de-outros-paises?_SMSL=BB293E&U=CTA31A8A19E6D8D4FF6AE473D9EECF4C&utm_source=informativo_click&utm_medium=5818&utm_campaign=5818
A lei foi aplicada contra Moraes:
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eua-aplicam-lei-magnitsky-contra-alexandre-de-moraes/
A mesma matéria em outro veículo:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/07/30/eua-sancionam-moraes-com-lei-magnitsky-veja-a-integra-do-comunicado-do-governo-trump.ghtml
Há tempo que Alexandre de Moraes prefere ir a Roma ...........
A. Moraes foi ontem assistir a Corinthians e Palmeiras, acho que para testar sua popularidade tendo em vista os recentes fatos (nunca o vimos em público assim).
Testou ....... sua reação à reação do público ganhou manchetes, que infelizmente demonstram nossa triste fase jurídica-política.
Complementando o comentário anterior : será que ele pensava que ia ser ovacionado, um herói em defesa da pátria amada ?
Caiu na real .....
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