9 de junho de 2025

Justiça a Clint Eastwood

Detetive Harry

Se não fazem os especialistas, os cinéfilos, faço-o eu, mero apreciador da sétima arte.


Homem sem nome

A carreira cinematográfica de Eastwood, seja como ator, seja como diretor, não se resume ao detetive  Harry Callahan - o Dirty Harry - ou no bang-bang spaghetti, como o homem sem nome de "Por um punhado de dólares".

Antes de entrar para o cinema, Eastwood chegou a ganhar a vida como pianista de jazz na Califórnia. Nascido em San Francisco, filho de uma professora de canto, a música foi sua primeira paixão. Ele cresceu escutando os discos de jazz de sua mãe, especialmente os do pianista Fats Waller. Adolescente, Eastwood já participava de jam sessions, tocando o piano em um pequeno clube local. 

Et pour cause o jazz sempre está presente nos filmes que dirigiu, além de ser o personagem de "Bird", um dos melhores filmes já produzidos focando o gênero, o estilo de vida e a obra de grandes mestres. 

Para os românticos, as pessoas que se comovem com uma boa história de amor, ele interpretou o fotógrafo e dirigiu o bom "As pontes de Madison".

O roteiro percorre a aventura de um fotógrafo da revista National Geographic, incumbido de fotografar as pontes de Madison, em Iowa. Lá, ele conhece uma dona de casa, cujo marido e filhos estão viajando. Os dois vivem um breve e intenso romance entre duas almas gêmeas que se conheceram tarde demais.

Para os apreciadores do gênero Far West, entre os quais me incluo, Eastwood, agora por trás da câmera, dirigindo um ótimo elenco, nos brindou com o premiadíssimo "Os Imperdoáveis", vencedor do Oscar de 1993 e também do Globo de Ouro.

Neste aludido filme Eastwood ficou com o troféu de melhor diretor.

E repetiu a dose de melhor diretor, em 2004, com "Menina de Ouro", indicado também como melhor filme.

Para quem carrega a pecha de ser ator de cara única, sempre interpretando ele mesmo, agora aos 95 anos de idade não pensa em se aposentar, e cobra originalidade no cinema.

Dirigindo bons elencos

Aos 95 anos de idade


Leia mais em: 

https://veja.abril.com.br/coluna/noblat/o-jazz-no-cinema-de-clint-eastwood-por-flavio-de-mattos/

https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Bridges_of_Madison_County

https://oantagonista.com.br/entretenimento/aos-95-clint-eastwood-cobra-originalidade-no-cinema-e-descarta-aposentadoria/


5 comentários:

Jorge Carrano disse...

Falando de seu estilo de trabalho, Clint Eastwood disse que procura os melhores profissionais em cada campo (figurinistas, técnicos de som, músicos, editores de imagens, etc) e deixa que cada um sugira para ele o que e como deve ser feita a sequência, a cena. Depois, como o resultado é sempre bom, ele fica com a fama e ganha o Oscar.

Jorge Carrano disse...

Opinião de terceiros:
https://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-1000147641/

Jorge Carrano disse...

O link correto é:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/06/clinton-eastwood-jr.html

Jorge Carrano disse...

O link remete a opinião de Sergio Leone. KKKKK

RIVA disse...

Esse filme AS PONTES DE MADISON é impactante ...... não sei porque mas é ..... e a cena final estraçalhante !

Ah, sim .... e que lugar bonito, que fotografia tem o filme.