O mote, o
epígrafe, o gancho, o tema de hoje no blog era para ser os estrangeiros com os
quais trabalhei ao tempo em que fui celetista e, mais tarde, diretor estatutário.
Tudo porque um deles entraria, jocosamente, no meu decálogo gerencial, outro assunto que abordarei aqui brevemente. Contenham a ansiedade (rsrsrsrs).
Acabei desaguando nas formas carinhosas, informais, simplificadas, coloquiais com as quais tratamos certas pessoas próximas, como sugere o título da postagem.
Em alguns casos o modo virou moda e restou consagrado. Apenas um exemplo: Freddy, diminutivo carinhoso do Frederico, irmão do Riva que é assíduo e pontual frequentador do "Pub da Berê", que para os não iniciados informo ser o nome fantasia do blog.
Carlos Frederico era seu nome de batismo e enriqueceu este espaço virtual com postagens sobre assuntos os mais variados (astronomia, gastronomia e fotografia, por exemplo) e comentários lúcidos e/ ou polêmicos.
Este, digamos, modo peculiar de abreviar o nome da pessoa, ou dar-lhe um, digamos de novo, apelido, ocorre em várias plagas.
Nos USA é comum Edward virar Ted ou Teddy, como o senador Kennedy.
O William, virar Bill, como o ex-presidente americano William Clinton.
Na Espanha é quase inevitável que José se transforme em Pepe e Francisco em Paco.
Aqui no Brasil, Chico e Zé, referem-se a um Francisco ou um José.
Entre as mulheres também não chega a ser incomum. Minha amiga e colega (advogada) Daniela é carinhosamente chamada de Dani; e minha ex-gerente do banco tratada como Zezé, era senão Maria José.
Voltando aos estrangeiros e ao caso de um deles rotulado de jocoso, dou sequência.
Francisco Ferrando Llopes era conhecido (muito) como Paco, não fora ele nascido na Espanha. Era o Chefe de Pessoal, na Matarazzo têxtil, como já mencionei, quando assumi a gerencia de recursos humanos. Fiz dele, claro, porque não sou burro, meu Assistente, para tirar proveito de seus "ennes" anos de empresa.
O que teria o caráter de engraçado? É que na distribuição de atribuições, na minha sala atendia elogios e agradecimentos; ao passo que o Paco, na dele, atendia queixas e reclamações.
Sim, a sala dele era mais concorrida ...
Notas de rodapé:
1 . Post do Freddy, citado no texto, através do qual veicula os diferentes vieses de seu nome, encontrável no link a seguir:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/05/crise-de-identidade.html
2. Segundo apuração:
O apelido "Pepe" surgiu a partir da forma
abreviada "P.P.", que se referia a São José, pai putativo de Jesus,
como Pater Putativus. Essa forma abreviada, ao ser pronunciada em espanhol, soa
como "Pepe".
"Paco" é um apelido comum para
"Francisco" na Espanha, assim como "Pancho".
"Paco" tem origem na abreviação de "Pater Communitatis"
(P.Co), título dado a São Francisco de Assis.
Quem discordar destas possíveis origens fale (escreve) agora
ou cale-se para sempre.
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