DOC, TED, PIX, DREX

Drex é o nome da moeda digital  (real digital) a ser breve e oficialmente lançada no país, que está em gestação no Banco Central.

Nosso Banco Central, independente e competente, já lançou, não faz muito tempo, com sucesso,  o PIX, que agilizou as transações bancárias.

As transferências de dinheiro, via DOC ou TED, eram onerosas e não tão imediatas.

E olha que estes meios eletrônicos já foram um ganho imenso, se comparados aos disponíveis há sessenta anos, quando fui bancário e não somente correntista.

Para realizar um transação de compra e venda de  um imóvel, por exemplo, para segurança do alienante e do adquirente, precisávamos recorrer ao cheque administrativo, que em momento anterior (anos 50),  era conhecido como  cheque visado.

O dinheiro, representado pelas cédulas e moedas sonantes,  levadas em alforges (ou alforjes a depender de onde estás) e nas bocetas, ou porta níqueis em tempos mais recentes, "já eram", estão em estágio terminal, perdendo a função de meio circulante transformando-se apenas em itens colecionáveis.

Os cartões de plástico, que já foram símbolo de status, poder econômico, como quando lançado o de bandeira  Diners Club, salvo engano também precisarão se reinventar. Pelo menos as maquininhas leitoras, sujeitas a senhas, deixarão de existir brevemente. O celular que já abriga inúmeras funções terá mais uma (Tap to Phone).

Já pensou viajar pelo mundo sem necessidade daquele cinto de viagem, onde ocultávamos e protegíamos os nossos dólares, colocando-o (o  cinto) sob a camisa?

A inteligência artificial, a biometria e outras tecnologias que nem suspeitamos irão nos identificar  para o bem  e para o mal.

Imagine-se sendo fotografado por um smartphone, que usando ferramentas tecnológicas acessarão seu cadastro virtual (já embrionário) identificando seu nome, idade, ocupação profissional, clube do coração, CPF, preferências sexuais e até o prato preferido. 

Imaginou? Parabéns!!! Para mim são coisas inimagináveis ... e assustadoras quando mencionadas.