Os mais idosos hão de se lembrar do Silvio Caldas, um dos cantores populares de maior sucesso no século passado.
Conhecido pelo apodo de "Caboclinho querido", deixou gravações antológicas como a da canção "Chão de Estrelas", que tem versos primorosos de Orestes Barbosa.
No final da sua vitoriosa carreira, promoveu várias apresentações de "despedida". Anunciava o show como sendo o último, o da despedida dos palcos, mas passado certo tempo anunciava outro com a mesma finalidade.
Por isso ganhou também o apelido de "Cantor das despedidas". Leiam em
Pois bem. Também eu, enquanto blogueiro, já me despedi várias vezes, ameaçando descontinuar o blog. A última vez foi em novembro passado, quando o blog completou 9 anos de existência.
Mas tive uma recaída e aqui estou eu, de volta. Tinha decidido canalizar o tempo disponível para escrever um livro, mas qual o quê. Fiquei no perfil dos personagens sem inspiração e talento para faze-los interagir.
Aqui posso perpetrar bobagens sem grandes pretensões literárias e sem preocupação com frases aforísticas.
Mario Jorge Lobo Zagalo diria, "vocês vão ter que eme aturar". Não é o meu caso porque acessar este blog não é uma obrigação, uma rotina, como era acompanhar a seleção nacional.
Continuarei disponibilizando o espaço para amigos e parentes que queiram enriquecer este sitio com suas histórias vividas e ficcionais, suas narrativas de viagens, suas opiniões e suas criticas.
Não faça cerimônia para aplaudir, sentado ou de pé, quando eventualmente algum texto for de seu agrado.
#vamosemfrente
23 comentários:
Adoro a sua escrita. Continuar sempre! Abs
Unknown,
Obrigado pela visita virtual e pela generosidade de suas palavras.
Finalmente uma boa notícia nesta rede tão poluída por discursos de ódio, fake news, e insanidade.
Ana Maria,
Obrigado por suas abalizadas palavras, absolutamente isentas, descompromissadas em relação ao manager do blog, destituídas de qualquer parti pris (/paR'ti) pRi/, independentes e corajosas.
Obrigado, mana (rsrsrs).
Tua recaída, Carrano, vai fazer muito bem àqueles que gostam de ler crônicas divertidas e atuais, como são as suas. Não pare, apesar de que nosso momento atual não seja de boa inspiração para escritos alegres e bem humorados...
Carlinhos,
Como diria Nelson Rodrigues, preciso cuidar de sua amizade com pires de leite, como se fosse uma úlcera.
Quem, senão amigos fieis, seria capaz de palavras tão gentis?
Por outro lado, registro com pesar que seu blog há dois meses não nos oferece uma postagem nova.
Hehehe, eis que o Pub da Berê reabre suas portas para os amantes da cultura geral, das generalidades especializadas.
Já vou pensar em alguma coisa para escrever .....
Acabei de chegar de uma visita ao Quartel Central do Corpo de Bombeiros RJ, onde fomos representando mo Clube de Engenharia. Não conhecia o local.
Fomos super bem recebidos por todos esses maravilhosos profissionais.
Conheci suas instalações centenárias, esplendidamente conservadas, o seu museu, simplesmente notável - vale a visita. Ouvimos a orquestra tocar músicas em homenagem a Tom Jobim e Tim Maia (gravei), e participamos de um almoço 5 estrelas com o comandante e alguns oficiais.
Foi gratificante !
Sds TETRAcolores !
Riva,
Bom tê-lo aqui de novo comentando.
Conheço parte das instalações do Quartel Central de Niterói. Eles possuíam (possuem?) uma excelente quadra esportiva, onde nós, estudantes, vez ou outra conseguíamos agendar uma partida de futebol de salão.
Abraço
Carrano, não sei se na sua "época" (rs) era assim, mas na minha de jogar lá, há 35 anos, tínhamos que doar uma lata de tinta vermelha para a corporação, para pinturas diversas. Super coerente, não achas ?
Estou falando de mais ou menos anos 70-80.
Pegou essa fase ?
Um outro comentário, complementando .....
Estou sempre navegando por aki, relendo posts e comentários de matérias diversas, principalmente do mano Freddy.
Sds !
Caro Riva,
Nos anos 70/80, eu já estava casado e tinha dois filhos. Aliás nem morava em Niterói, mas sim em São Paulo, capital e Ribeirão Preto.
Tenho histórias para contar, e muito chão percorrido (rsrsrs).
Obrigado pela navegação por estes mares. Aqui, você sabe, não tem marolas.
Também lembro, com muita frequência, do Freddy.
Abraço.
Maravilha! Fico feliz com o retorno. Tem que fechar pelo menos 10 anos! Rs.
Valeu, Rick.
Já tem novo post publicado. Trata-se de uma sentença bem interessante, curiosa, bem-humorada.
Bj.
Que ótimo saber que este espaço tão prazeroso não vai falar, ou melhor, fechar.
Sem promessas, mas quem sabe acabo aqueles escritos...
Bjs!!!
Que ótima notícia, Alessandra.
Fico feliz pela recaída.
Embora faça poucos comentários no seu Blog, gosto de ler suas postagens.
Obrigado!
Você conhece a sentença objeto do post de hoje? Deve estar no folclore do Judiciário.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2019/01/estupro-x-castracao.html
(copy and paste)
Bj.
Conspícuo Carrano,
Animo-me, após um bastante longo período hiemal prenhe de contentamento, diferido do bordão poético "tenebroso inverno", a reinserir-me neste calidoscópico Generalidades, capitaneado com maestria pelo seu ínclito idealizador em meio a aridez cultural tupiniquim, mediante jogadas dialéticas mui bem fluentes. Ah!... Informo ao distinto leitorado deste sítio, e sobretudo ao seu líder moderador, que migrei do Pântano sulmatogrossense para a selva carioca de Copacabana, onde perpetrarei diatribes contra os malfeitos e seus malfeitores políticos, sociais e institucionais dessa minha mais recente adoção urbana, pedindo vênia a V.Sa. espaço para expor tal mordacidade com pinceladas em verde e amarelo.
Graça e Paz!
LUVANOR BELGA
Caro Luvanor,
“Aquele que exagera no argumento prejudica a causa.” consoante lecionou com sabedoria Friedrich Hegel.
Serei, então, parcimonioso nas elogiosas palavras a seu respeito. Dentre tantos quantos me prestigiaram com seus comentários, enriquecendo este pequeno espaço virtual, você, e mais ninguém da mesma estirpe, casta ou cepa, brilhou, para depois deixar um hiato com seu afastamento.
Sua verve e absoluto domínio da língua culta, que maneja a perfeição, como um mestre da prosa ou inspirado poeta, fez muita falta neste interregno de dois anos (?) que para nós, manager e seguidores do blog pareceram uma eternidade.
Seja bem-vindo de volta.
Abraço
Oba!!!
E quem disse que recaídas são sempre ruins?
Aí está a prova.
"Ele voltou! O boêmio voltou..."
Ops, errei o cantor.
Beijos!
Tu quoque, Claudia?
Que bela surpresa tê-la por aqui neste espaço.
Obrigado pelo apoio.
Beijo e abraços para os marmanjos da casa.
Hey, tchurma!
Dentre as definições vernáculas de BRUMA, de onde certamente deriva o nome do município mineiro tragicamente afetado pela lama letal de rejeitos de minério, encontramos o termo INCOMPREENSÍVEL, em sentido figurado. E tal situação, que atinge as raias do existencial, da condição humana, de fato faz jus ao significado. "Uma tragédia anunciada", "Culpa da administração da Vale", "... dos governos estadual e federal que não fiscalizam" -- verberações diuturnas após a calamidade que se estende física, emocional e virtual no coração e na memória do ser humano que remete a outra: a de Mariana/Samarco. E aí, nessa bruma escura de Brumadinho, sobre os cadáveres de gente e bichos, os oportunistas de plantão armam seus palanques de sórdida politicagem partidária e ideológica. Oportunistas estes há muito acoitados por administrações com rubro viés marxista, que pregam e adotam para a nação a filosofia de trabalho do "quanto pior, melhor", para atingir seus nefastos objetivos como aparelhamento do estado, ideologia de gênero, etc... Notórios psicopatas até então usufruindo maquiavelicamente de um poder que a maioria do nosso povo não aceita, tanto por motivo ético como religioso. Digo até então, porque a mordomia festiva e desenfreada dos cargos em comissão parece estar findando no governo iniciante. Daí a fúria dos petistas e a imprensa mercenária atirando nas redes matérias fecais e fakes contra a recentíssima administração Bolsonaro. Ah, como "a estupidez é militante!" (Paul Éluard). Aliás, Lula já orientou seus asseclas no Congresso a explorar o desastre de Brumadinho (MG) e o caso de Fabrício Queiroz, motorista e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para desgastar o governo de Jair Bolsonaro, além de bombardear o projeto de Reforma da Previdência -principal bandeira da equipe econômica do Capitão. Enfim, o líder malfeitor (atrás das grades) afirmou que é preciso centrar fogo nos episódios que complicaram a largada do novo governo, inclusive as picuínhas envolvendo ministros e ministras, via fakes e repórteres e comentaristas de esquerda da globonews. Daí, chego à conclusão de que o SALMO 64 cai como uma luva em toda essa situação de luta maniqueísta que se desenrola em nosso cenário político-ideológico tupiniquim.
Vejam só:
"Ouve-me, ó Deus, quando faço a minha queixa; protege a minha vida do inimigo ameaçador. Defende-me da conspiração dos ímpios e da ruidosa multidão de malfeitores.
Eles afiam a língua como espada e apontam como flechas, palavras envenenadas.
De onde estão emboscados atiram no homem íntegro; atiram de surpresa, sem qualquer temor. Animam-se uns aos outros com planos malignos, combinam como ocultar as suas armadilhas, e dizem: "Quem as verá? "Tramam a injustiça e dizem: 'Fizemos um plano perfeito!' A mente e o coração de cada um deles o encobrem! Mas Deus atirará neles suas flechas; repentinamente serão atingidos. Pelas próprias palavras farão cair uns aos outros; menearão a cabeça e zombarão deles todos os que os virem. Todos os homens temerão, proclamarão as obras de Deus, refletindo no que ele fez. Alegrem-se os justos no Senhor e nele busquem refúgio; congratulem-se todos os retos de coração!"
Caro Luvanor,
Seu pertinente e tempestivo comentário, faz-me lembrar amigo velho e velho amigo, que foi praticamente meu vizinho, no bairro de Ponta D'Areia, em Niterói, a par de ter sido contemporâneo de bancos secundaristas no Liceu Nilo Peçanha, na mesma supramencionada cidade fluminense.
Formado, tornou-se jornalista, mais tarde editor de hebdomadário, ainda em Niterói, o que não me causou nenhuma surpresa. Neto de consagrado poeta, seguiu as pegadas do avô e também brilha no versejar.
Afinal, de quem se trata? Quem é o amigo velho ao qual me refiro? Ricardo Augusto dos Anjos.
Então, caro Luvanor? Aposto que se sente lisonjeado, homenageado com a comparação que aqui faço.
Seu texto ficaria melhor emoldurado num post, com mais visibilidade e consequentemente de acesso a um maior número de leitores. Mas não poderia fazê-lo sem consentimento expresso. Coisa de advogado que respeita direitos alheios para poder, em nome de clientes, exercer semelhantes direitos.
Obrigado pela participação.
E agora mais próximo seja mais assíduo. Trocar o Pantanal, com sua fauna nativa e diversificada, por uma Copacabana com ecossistema, a um só tempo humano e desumano foi uma atitude difícil de entender.
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