Depois do jogo Barcelona X Bayer Leverkusen, com a esmagadora vitória do primeiro por inacreditáveis 7X1, acho que restaram poucas dúvidas: Messi é o maior jogador de futebol em atividade. E entre tantos quantos jogaram no passado também. E não fora o fato de não ter feito ainda mais de 1.000 goals e não ser tricampeão mundial, e uma pequena dose de xenofobia, diria que incluindo o Pelé. Mas ele tem potencial para se igualar ao Rei. Afinal tem apenas 24 anos de idade.
No início éramos poucos, depois passamos a ser maioria; agora acho que existe unanimidade, quanto aos que estão em atividade.
Ele é tão cerebral, quanto Di Stéfano, Zidane ou Zizinho, tem a mesma habilidade e mais sede de fazer goals do que os citados.
Di Stéfano, poucos viram jogando (precisaria ser um ancião, como eu), foi, até agora, o melhor jogador argentino de todos os tempos, incluindo Maradona.
Zizinho, no Brasil, foi o melhor jogador que o Pelé viu jogar, segundo vários depoimentos do próprio. E foi gênio mesmo.
Messi é, provavelmente, a celebridade mais citada neste blog.
Desde de março de 2010, são vários os posts nos quais ele foi celebrizado. Antes mesmo de virar moda elogia-lo. Alguns estão abaixo:
9 comentários:
Vou fazer uma coautoria se me permite, Carrano. A Copa dos Campeões da Europa (UEFA Champions League) é uma das competições mais disputadas e o Bayer Leverkusen não é o Bonsucesso.
O Messi fez cinco, eu disse cinco, dos gols do Barcelona. Magníficos. Mas faz de “carrinho” também, como hoje contra o Racing Santander.
Também sou fã. E como você já disse em outro post, se bem me lembro, o Messi e o Jorge Luiz Borges têm imunidade. São dois argentinos universais.
Abraço
Obrigado pelo adendo, Gusmão.
Abraço
A tecnologia de hoje contribui e muito para que um cara como o Messi se transforme em algo histórico, como foi Pelé e alguns poucos. Digo isso porque a quantidade de câmeras dentro e fora de campo não permitem mais caçadas como algumas que assisti a futuros craques que surgiram, e foram dizimados ainda em campo. Messi sobreviverá.
Reinaldo não sobreviveu, encerrou a carreira aos 31 anos. Era fantástico.
E a mulher do Zizinho, hein? Envolvida em fraude na contagem de votos eleitorais quando requisitada para trabalhar numa das Zonas de apuração do TRE em Niterói. O escrutínio era na base das cédulas, escritas ou impressas... Lembra do fato? Década de 60/70, por aí...
Lembro sim, Ricardo. Ela assimilou algumas coisas da personalidade dele, por osmose.
Cá para nós, o futebol dele era inversamente proporcional ao caráter.
Dentro e fora de campo. Quebrou a perna do Barbosa (goleiro do Vasco), na maldade.
Abraço
E o Didi, Carrano? Quebrou a perna do Mendonça, do Bangu, numa partida final pelo campeonato carioca. Mario Filho, numa série de crônicas sobre "O Negro no Futebol" diz que foi um ato de autodefesa. Sei não, embora o Didi fosse muito elegante em campo. A não ser que nesse dia ele tenha brigado com a Guiomar e descontado no pobre do Mendonça, que ficou inutilizado pro balípodo.
E olha que o Didi era um "príncipe etíope", no dizer de Nelson Rodrigues, que aludia aos personagens dos ranchos carnavalescos que as novas gerações não sabem do que se trata.
Didi desfilava em campo, como desfilavam os integrante dos ranchos, na mesma cadência.
E com muita elegância.
Didi e Zizinho protagonizariam os Dr. Jekill and Mr. Hyde. Ou não?
Abraço
Hoje em dia, época das mídias exageradas, todo mundo no futebol é rei, sultão, imperador... Ah, por falar em Imperador, o Adriano mais uma vez foi dispensado. Bem poderia ter feito como o Fenômeno, que se dispensou antes que alguém o fizesse...
Abraço
Carlos
E do casamento, dessa unidade genial Didi/Zizinho, nasceu Edmundo, o "Animal".
Ou Frankenstein, saído do romance de Mary Shelley...
Como sempre digo, futebol também é cultura e proporciona psicodélicas e mescalínicas "viagens" a um velho mundo novo.
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