Botticelli retrata o inferno de Dante |
Depois dos médicos cubanos, estamos com ministro colombiano. Nada
pessoal. Mas vamos e venhamos, aquela orientação dada às escolas sobre o hino
nacional e a fotografia das crianças cantando foi de uma falta de sensibilidade,
de diplomacia, de dar dó.
E revelou uma total ignorância sobre a legislação que protege
direitos de imagem e preserva crianças de exposição pública.
Na minha época de primeiros bancos escolares, quando chamávamos
de curso primário o aprendizado da língua e dos cálculos matemáticos, na década
de 1940, cantávamos diariamente, em formação por turma/série, o hino nacional.
E só depois cada professora conduzia sua turma para a sala de aula.
Não havia nada imposto, e todos respeitávamos o ato de
hasteamento da bandeira.
Também sou favorável à remoção do entulho marxista que
contamina os centros de ensino. Também sou anticomunista convicto. De carteirinha.
Mas tudo tem uma forma certa de fazer as coisas.
Tão desastrada quanto o ministro naturalizado é radical, é a ministra
brasileira Damares Alves. Alias de onde veio esta mulher? Trata-se de uma
deslumbrada. Se derem corda o ministério vai virar circo.
Algumas de suas frases já entraram para o folclore político e
estariam certamente no festival de besteiras do saudoso Stanislaw Ponte Preta.
Querem exemplos?
“A gravidez é um problema que dura só nove meses.”
Outra?
“Ninguém nasce gay”
Desde Genebra, onde estava por conta de uma reunião promovida
pela ONU, ela defendeu a recomendação de Pérez Rodríguez sobre a obrigatoriedade
das crianças estudantes cantarem o hino nacional e também sobre a filmagem das crianças.
Acrescentou que “todos os pais vão querer que seus filhos
sejam filmados”.
Confiram em:
Ainda não estou arrependido de meu voto no Bolsonaro. Muitas
de suas opiniões coincidem com as minhas. Em seu governo tem gente competente e
bem intencionada. Nas áreas econômica e de justiça e segurança.
Mas precisa depurar seu ministério e amordaçar seus rebentos.
Com os filhos se manifestando o PT ficará sem ocupação. Os filhos se encarregarão de inviabilizar o
governo. Filhos, como disse o poeta, “melhor não tê-los”.
Para encerrar, em negrito, caixa alta, e grifado: SERGIO CABRAL É BEM PIOR DO QUE EU
IMAGINAVA.