31 de dezembro de 2020

FELIZ 2021

 




Imagens pinçadas na internet. Mas os votos são meus também.

30 de dezembro de 2020

COSTA RICA X COVID-19

 


 

Quem acompanha futebol sabe que algumas vezes uma equipe menor, de orçamento mais baixo, consegue vencer equipes consideradas grandes, de primeira linha. E até, eventualmente, conquistar um título aqui e outro ali.

Isto se deve, como regra geral, à organização e bom comando.

A Costa Rica tem uma população menor do que São Paulo – alias muito menor - menos da metade. E falo da cidade e não do Estado.

Já deu início ao embate contra a Covid-19, vacinando a população, e tomara vencerá.

No Brasil, o esperado confronto com o vírus, via vacinação em massa, não tem uma data para início.

Faltam-nos organização e comando. Somos um país governado por cabeça que padece de demência, pior, acho que somos acéfalos em matéria de gestão. Os dementes vez ou outra acertam alguma coisa.

Numa conversa com seguidores (Jânio teve, Collor, teve, Lula teve), reclamou que a decisão do STF reconhecendo a competência de governadores e prefeitos para decretar lockdown, atrapalhou seus planos, ou seja, ele pretendia ser o único a (des)mandar no país, como os velhos ditadores, civis ou militares.

Para ele a Constituição é um estorvo. A democracia é ideologia da esquerda.

Ele está acercado de vacas de presépio, civis e militares. No dizer do general que ocupa a vaga que deveria ser de um ministro da saúde, o presidente manda e os outros obedecem.

Houve um general – Olympio Mourão Filho – que embora se atribuísse a definição de “vaca fardada”, tinha opinião e agia. Um “maluco beleza”, digamos assim.

O que deveria fazer o Mourão atual, que é só vaca de presépio. Oo como diria minha avó (a portuguesa), sem papas na língua: - Maria vai com as outras.

 

Notas:

1.  Para quem não sabe as vacas (articuladas) que compunham os presépios decorativos - domésticos e comerciais – balançavam as suas cabeças para baixo e para cima, num movimento convencionado como afirmativo, de concordância.

2. https://www.osguedes.com.br/2019/01/31/o-mourao-que-se-dizia-vaca-fardada-e-o-mourao-que-posa-de-democrata/


29 de dezembro de 2020

Mais do mesmo ... de novo

 

Um amigo mandou-me um texto, salientando, desde logo, que o endossava por inteiro.

A horas quantas o autor do texto afirma, com  convicção dos iluminados, que detêm o saber e a verdade: "Bolsonaro não é uma pessoa fácil. É do tipo ame-o ou deixe-o."

Peço vênia ao meu amigo para decidir desde já, o que me poupará da leitura do longo e delirante texto, ou seja: deixo-o. Sem dó nem piedade, sem remorso ou dúvida razoável.

Se eu tivesse que escolher um companheiro de naufrágio com o qual viveria numa ilha deserta por um par de dias e as opções fossem o Bozo e o Abominável Homem as Neves, sem pestanejar responderia : vou de Abominável Homem das Neves.

Exposta, uma vez mais, imagino que com clareza, minha opinião, passo a opinião de terceiros.

Do José Simão, conhecido articulista/jornalista/humorista: "A gente não merecia o Bolsonaro e a Covid-19 ao mesmo tempo. Até no Egito foi uma praga de cada vez!"


De Paulo Araújo, na seção de cartas de "O Globo" : "Ouvi dizer que há risco de virar jacaré quem se vacinar contra a Covid-19. Ainda assim, acho que vale a pena, pois soube que houve gente ue gomou cloroquina e virou burro."



Nota: peço perdão ao meu amigo, mas nem Cristo, em carne o osso, com as mãos ainda sangrando, conseguiris me convencer de que o Bozo não é um caso patológico

26 de dezembro de 2020

ENCAPANDO CADERNOS

 



Por 

RIVA





Escrevo para o blog "Generalidades Especializadas" há 11 anos, e volta e meia estou por lá relendo os ótimos posts dos amigos e amigas virtuais, e também reencontrando meu irmão Freddy, através dos seus escritos, uma de suas marcas indeléveis.

Deparei-me com a Alessandra Tappes, escrevendo sobre DESAPEGO, a coragem e a emoção envolvidas nesse processo. Tem tudo a ver com esse momento de NATAL em 2020, um ano que nos maltratou tanto...como desapegar de tudo que aconteceu? Mas ... desapegar por que?

Não, não vou desapegar porque como a Alessandra diz, olhar para trás também é desejar que muitas felicidades se repitam, e elas vêm num tsunami pra cima de mim...sim, nesses nove meses de lockdown pessoal, estamos eu e Isa, a Fátima, mais grudados do que nunca, dividindo 24 horas por dia o mesmo espaço físico, as nossas manias, vontades, frustrações, alegrias e receios, envolvidos no trabalho de cada um como nunca estivemos, quase como um recomeço de tudo que se iniciou exatamente há 50 anos.

Sim, exatamente, começamos a namorar em 26 de dezembro de 1970, há 50 anos !!

E volto ao tema "desapegar" ... não consigo me desapegar de muita coisa, sou muito ligado mesmo ao meu passado, tenho realmente saudade daqueles anos da infância e adolescência, de coisas banais, das minhas coisas pessoais, das amizades, do clima que rolava na época, dos bailes, do meu cachorro grande amigo Boy, dos cheiros das comidas, do cheiro do meu jardim e do flamboyant do nosso quintal, das minhas canetas e estojos, das minhas pastas da escola, das salas de aula e dos professores, de encadernar e colocar a etiqueta nos cadernos da escola com meus pais, das tanajuras caindo no quintal no verão, dos balões nos céus de junho, do cheiro das quermesses, da ansiedade pela volta às aulas em março, do som da "macumba" que rolava no morro perto da nossa casa toda semana no Pé Pequeno, das brincadeiras na chuva forte, das broncas da minha avó Carolina, do Simca Chambord do meu pai, dos Beatles e da Jovem Guarda .... e em 26 de dezembro de 1970 a minha vida se transformou.

Quero continuar olhando para trás, para o que ficou pela nossa estrada, desejando que toda a energia daqueles muitos momentos felizes juntos se repitam por muitos Natais: o convívio com a simplicidade e generosidade dos nossos pais e avós, nosso casamento, o nascimento dos nossos filhos, nossa faculdade e a formatura, o trabalho, a construção de um lar a cinco com valores herdados dos nossos pais, nossas viagens maravilhosas, nosso TUDO.




Naquele dia, há 50 anos, Isa encapou nosso caderno com um celofane azul, a minha cor predileta, colocou a etiqueta e escreveu :

Nome: ISA e PAULO

Matéria: Apego

Professor: O amor eterno

Não vou desapegar nunca dessas lembranças, não é questão de coragem, é apenas não querer.

É amar.

Vamos continuar escrevendo em nosso caderno, eternamente. 


24 de dezembro de 2020

Resultou em casamento

 

Às 11 horas da manhã, do dia 31 de dezembro de 1964, na casa dos pais dela, na Rua 25 e março, 65, com as portas e janelas abertas, conforme determina o ritual, o Juiz de Paz realizou a cerimônia de casamento civil. Ou seja, perante a lei já éramos marido e mulher.

Mas na igreja o casamento só aconteceu às 18 horas, na igreja da Consolação. Esnobei usando um terno azul marinho no casamento civil e outro preto como mandava a praxe, para o casamento na igreja.

Verba para viajar para a Europa, nem pensar. Nem para algum destino na América do Sul; e nem mesmo para um Estado do Sul ou do Nordeste.

Fomos para cidade de São Lourenço, em Minas Gerais, que era um destino usual entre a classe média baixa.

Quarenta anos depois voltamos, na mesma época  do ano, àquela cidade do circuito da águas e ficamos no mesmo hotel. Estava tudo como dantes.

Casados viemos morar em Niterói, na casa de minha mãe. Meu pai falecera no ano anterior ao meu casamento.

Mais tarde alugamos um apartamento levando apenas fogão e cama. Mesa e cadeiras, assim como geladeira foram comprados a crédito um mês depois. A TV, em preto e branco, demorou um pouco mais.

Vieram os filhos, formai-me em Direito, fui promovido na empresa onde trabalhava, comprei um apartamento financiado, na Rua Miguel de Frias, 245, e depois meu fusquinha (usado) verde.

Agora, decorridos 56 anos, os dois filhos formados e casados, dois netos já universitários, parece que a missão está cumprida.

Fechei o escritório que funcionava num imóvel  (sala) próprio que pretendo agora alugar. 

Viajamos, menos do que desejava, para destinos na Europa e na América do Sul. Arriscaria dizer que conhecemos o essencial em matéria de arte, cultura e história ocidental da humanidade: Roma, Paris, Londres, Berlim. E ainda cidades e capitais importantes: Madrid, Barcelona, Lisboa, Porto, Viena (bela cidade), Praga, Budapeste, Buenos Aires, Montevideo, e outras menores em tamanho, mas não menos ricas em tradições e história.

Tem um elo faltante nesta história, que seria melhor narrado por minha irmã - Ana Maria - que viveu o episódio. E eu não.

Meu pai conheceu ou não minha mulher? Afinal começamos a namorara e la voltou para Cachoeiro de Itapemirim. Quando noivei fui com a cara e a coragem, sozinho, enfrentar o "italianão"  que era o pai da namorada, para pedir a mão dela em casamento. 

Conheceu sim e numa decisão adotada por ele, em segredo, sem que eu tivesse sido alertado. Aproveitando uma excursão que fiz até Volta Redonda, para participar de uma olimpíada estudantil, ele colocou no carro, um Austin A70, minha mãe e irmãs, e partiu para Cachoeiro.

Só sabia o nome dela - Wanda - mas ainda assim de algum modo conseguiu localizar a casa dela e, salvo engano, chegou a fazer contato pessoal. Ana Maria poderá vir em me socorro.

A aflição de meu pai era saber com que tipo de mulher eu pretendia constituir família. Minhas viagens para aquela cidade capixaba e as inúmeras cartas trocadas denunciavam que a coisa era "séria".

Ele queria conhecer a família dela, quem eram o que faziam, estas coisas ...

Bem, é claro que quando regressaram da viagem tiveram que me contar o que aprontaram. E deram o "agreement" representado pela falta de restrições.

Mas não nos assistiu no altar e nem conheceu os netos. Faleceu aos 57 anos de idade. Um menino, posso dizer agora do alto de meus 80 anos.


Nota: já relatei boa parte aqui neste espaço virtual. Está em :

https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/11/ano-novo-vida-nova.html

23 de dezembro de 2020

As dificuldades e carências na década 1950/1959


Pico do Itabira

 

Já mencionei em postagem anterior que a Rodovia Amaral Peixoto, de acesso ao vizinho Estado do Espírito Santo, nem era inteiramente asfaltada.

Assim, uma viagem que poderia ser feita em 5:30h , ou 6:00 como hoje, dependendo do tempo de parada para toilette e cafezinho, em Campos dos Goytacazes, era completada em quase oito horas.

Afinal são apenas 383 Km que separam Niterói de Cachoeiro de Itapemirim.

Tempo um pouco menor do que no trem "maria-fumaça" da Leopoldina, que cobria percurso em 12 horas, em outro traçado.

E a dificuldade de comunicação? Cachoeiro não tinha rede telefônica domiciliar. Havia um posto da Companhia Telefônica, onde era possível, com ajuda da telefonista, fazer ligação para o Rio de Janeiro e Niterói, por exemplo. Tempo de espera? Poderia chegar a duas horas dependendo de dia e horário.

Mas minha maior dificuldade era a financeira. Sem trabalho e sem mesada do papai, ir namorar era uma gincana. Uma graninha da mamãe, o mais das vezes, e do papai mais raramente, era tudo o que conseguia juntar para a viagem.

Ficava hospedado em uma pensão que distava confortáveis vinte metros da casa da Wanda (era defronte, na Rua 25 de março). Era lá que me hospedava; em face da proximidade? Nananinanão! Era pelo custo.

Pensão de caixeiros viajantes, basicamente, abrigava dois ou três por quarto, e o banheiro era coletivo. O café matinal estava incluso na diária. O pão era fresquinho posto que a pensão funcionava sobre uma padaria.

As refeições - almoço e jantar -  se o caso, eram pagas em separado.

Quando comecei  a trabalhar o que passou a ser mais escasso foi o tempo. Bancário trabalhava aos sábados até as 12 horas.

Ao ficar noivo, ao cabo de dois anos de namoro, basicamente epistolar (uma carta por semana, de parte a parte), passei a ser convidado, vez ou outra, pela futura sogra, para almoçar em sua casa. Economizava dinheiro e dispunha de mais tempo junto a noiva.

Em compensação meu afastamento da política estudantil, privou-me das cortesias da Viação Itapemirim, via DER, por injunção do governador Roberto Silveira.

O nosso vínculo com a citado governador do Estado do Rio, antes da fusão com o Estado da Guanabara, era muito bom. E nós, da diretoria da FESN, tínhamos prestígio junto governo.

Ele era receptivo, até porque éramos ou seríamos bons cabos eleitorais. Ele tinha ambições de galgar funções mais elevadas na administração pública, no âmbito federal. Tinha tudo para ocupar, no PTB, a posição de candidato à vice-presidência. Fez um bom governo no Estado do Rio.

Alternativamente seria eleito com facilidade deputado federal. 

Segue outro dia, ou não.

22 de dezembro de 2020

Depois resolvo que título dar

 

Poderá ser "Como tudo começou", ou "A ambição política de um governador", ou "Os estudantes secundaristas na década de 1950", ou ainda e finalmente qualquer outro pertinente.

Ao fim e ao cabo, se tudo correr bem, ficarão explicadas as possibilidade de títulos, posto que o "como tudo começou" contará meu encontro com Wanda companheira de 56 anos de jornada; deixará clara  a "ambição política" de governante fluminense e o espírito e "comportamento dos secundaristas" no passado.

Sabem quantas horas de viagem, no trem maria-fumaça, eram necessárias para cobrir o percurso Niterói - Cachoeiro de Itapemirim, no final dos anos 1950?

Ou seja, desde aqui nesta imagem  a seguir 

Estação de trem, em Niterói

Até aqui nesta outra logo abaixo?


Estação em Cachoeiro de Itapemirim

Eram, por baixo, doze horas de viagem, cansativa e desconfortável.

Está aí o Carlos Lopes (Carlinhos) que não me deixa mentir sozinho (rsrsrs). Fizemos esta viagem, enquanto estudantes do Liceu Nilo Peçanha, de Niterói, nos anos 50 do século passado.

Mas éramos todos jovens, e a sensação  de liberdade, e a aventura projetada, compensava tudo. Com efeito viajaríamos desacompanhados dos nossos pais e de professores.

Iriamos participar de uma competição estudantil na cidade capixaba, promovida pelo Liceu local, com o auxílio da prefeitura, juntamente com estudantes de outros "Liceus", como os de Campos-RJ, e os de Vitória, Colatina, Mimoso do Sul, todos do ES, e se me não falha a atribulada memória, um outro da cidade mineira de Carangola.

Não vou relatar a viagem e nem a competição. Vou antecipar que em face do contato com os liceistas locais e da boa camaradagem que fizemos, passados não muitos meses um grupo de estudantes, moçoilas, de Cachoeiro, veio até Niterói, a passeio, sem programação de competições esportivas.

Se lá, quando os liceistas de Niterói fomos para aquela competição já citada acima, ficamos hospedados nas instalações do Liceu de Cachoeiro, quando as meninas de lá vieram a Niterói, ficaram hospedadas nas instalações do Caio Martins.

Lá houve apoio da prefeitura e das famílias dos estudantes que acabaram por acolher, cada uma delas, dois ou três niteroienses para nos oferecer as três refeições diárias.

Aqui a alimentação das cachoeirenses era servida no próprio Caio Martins, que possuía infraestrutura para tanto.

Órgãos públicos, como o governo do Estado do Rio de Janeiro,  e entidades estudantis, como a Federação dos Estudantes Secundários de Niterói (FESN), viabilizaram estas viagens e encontros.

Um grupo de estudantes de Cachoeiro em visita ao Palácio do Ingá, recepcionadas pela primeira dama.

Duas destas capixabas na foto acima, amigas até hoje, eram as alunas que carregavam, nas paradas festivas, o brasão do colégio. Wanda, minha namorada, e Tereza, namorada do Salvatore Noce, estão também na foto abaixo:



As estudantes do Liceu de Cachoeiro também enfrentaram a mesma viagem de trem na vinda e na volta.

Pela via rodoviária a distância de 383 Km, que separa uma cidade da outra também era muito demorada. Boa aparte da estrada, a partir de Venda das Pedras, não era asfaltada e quando chovia durante muitos dias a pista ficava enlameada dificultando o trânsito.

Esta circunstância, e agora farei um spoiler, juntava os interesses de Camilo Cola, proprietário da Viação Itapemirim, com o governo fluminense (antigo Estado do Rio de Janeiro), e por isso vez ou outra, menos vezes do que eu gostaria (e precisava), ganhei passagens para ir namorar em Cachoeiro (retirando a cortesia da Viação, no DER).

O asfaltamento ou não do trecho da estrada em terra batida, poderia ou não atrair a concorrência da Viação Cometa, por exemplo, para a ligação Niterói-Vitória.

Continua nas próximas postagens, ou não.

20 de dezembro de 2020

56 anos de casados... bodas de quê?

 

A letra deste samba poderia, na intenção, ter sido feita por mim. Claro que me faltam talento e vocação.

Completarei 56 anos de casado, com a mesma mulher, no final deste ano, daqui a alguns dias. E como disseram  os poetas, em trecho deste samba :

"Eu tenho que me beliscar de vez em quando

Pra ver se é verdade ou estou sonhando

Se a gente assim sempre se quis

Quem pode então ser mais feliz?"


Eis a íntegra da letra:

Mais feliz

Intérprete: Zeca Pagodinho)

Autores: Toninho Gerais e Paulinho Resende 

Nós somos feitos um pro outro de encomenda
Como a chave e a fenda
Como a luva e a mão
O nosso amor é kama sutra, é juventude
É demais, parece um grude
Corpo, alma e coração

Sinceramente, amor
Eu tenho que me beliscar de vez em quando
Pra ver se é verdade ou estou sonhando
Se a gente assim sempre se quis
Quem pode então ser mais feliz?

Eu me confesso, literalmente em suas mãos, apaixonado
Noutro planeta eu já fui seu namorado
Esta paixão entre nós dois é coisa lá Deus
Cuida de mim, porque você é o mais real dos sonhos meus
No temporal, você é meu farol de milha
Meu Sol não brilha sem a luz dos olhos teus

Nós somos feitos um pro outro de encomenda
Como a chave e a fenda
Como a luva e a mão
O nosso amor é kama sutra, é juventude
É demais, parece um grude
Corpo, alma e coração

Sinceramente, amor
Eu tenho que me beliscar de vez em quando
Pra ver se é verdade ou estou sonhando
Se a gente assim sempre se quis
Quem pode então ser mais feliz?

Eu me confesso, literalmente em suas mãos, apaixonado
Noutro planeta eu já fui seu namorado
Esta paixão entre nós dois é coisa lá Deus
Cuida de mim, porque você é o mais real dos sonhos meus
No temporal, você é meu farol de milha
Meu Sol não brilha sem a luz dos olhos teus

Cuida de mim, porque você é o mais real dos sonhos meus
No temporal, você é meu farol de milha
Meu Sol não brilha sem a luz dos olhos teus

Cuida de mim

 

OUÇAM:




17 de dezembro de 2020

THE BEST

 



Embora algumas escolhas resultem polêmicas, o fato é que o mundo o futebol acompanha com interesse a premiação. 

E a repercussão é grande em toda parte onde o esporte é praticado, e não são poucos os lugares eis que a FIFA tem mais países filiados, do que por exemplo a ONU tem de Estados membros.

Depois de muitos anos, finalmente a dupla Messi e Cristiano teve sua hegemonia quebrada, ambos disputando diretamente com o terceiro indicado, o polaco Lewandowski, que atua na Alemanha, no Bayern de Munique.

Era favorito. Neymar, o nosso cai-cai, amargou um 9º lugar. Mas recebeu o voto do Messi, o que não é nada não é nada, não é nada mesmo. O fato do técnico Tite votar nele também demonstra que os demais eleitores estão com a razão.

É verdade. Se a eleição fosse na Playboy provavelmente ele ganharia, mas é na FIFA.

Olha, não estou desmerecendo a habilidade técnica do Neymar, que reconheço de bom nível. Não gosto do comportamento dele em campo, quando o conjunto vale mais do que o brilho individual. O talento individual tem que aparecer em proveito do grupo.

A vitória do Lewandowski é uma prova disso.

Uma das mais gritantes contradições foi o fato do Neuer, goleiro da Bayern, ser eleito o melhor, mas na seleção do ano o escolhido ter sido o nosso Alisson.

Noutro dia publiquei uma suposta seleção de todos os tempos, que causou, não necessariamente no blog que tem pouca penetração, mas na crítica em geral, muita polêmica com discordâncias em profusão.

A seleção abaixo foi a escolhida hoje pelos eleitores convidados pela FIFA. Também pode gerar discordâncias, claro. Mas quer saber, de meu ponto de vista (acompanho desde longa data os campeonatos europeus) as restrições seriam muito poucas mesmo, pontuais.

O Thiago Alcântara, um dos filhos do Mazinho, joga muita bola. Não erra passes e tem uma visão de jogo muito acurada.



ORÁCULOS

 

Nem as pitonisas, nem os pais-de-santo, nem horoscopistas, nem videntes, nem as leituras/interpretações de Tarot, Búzios ou Baralho Cigano, nos alertaram para o vírus. Nem o I Ching (alguém jogou) previu. Que coisa hein!?

Búzios

Baralho Cigano

Horóscopo Chinês

Tarot

Vidente

Esse insignificante ser em tamanho, mas de enorme periculosidade, pela velocidade de propagação, e por ser invencível (até o momento) derrubou toda as previsões e projetos que fizemos no final e dezembro de 2019, para este ano que (felizmente) está  chegando ao fim.

Logo, neste dezembro nada irei planejar. Nem farei aquelas promessas tipo parar de fumar, fazer pilates, ou Yoga, evitar carnes gordurosas, estas coisas que costumamos prometer a nós mesmos e nunca cumprimos.

Se os nosso projetos ficaram prejudicados, imaginem os governamentais, relativos a crescimento econômico, ampliação de programas sociais, obras de saneamento, etc.

Duvido e faço pouco que sua lista para 2020, se é que fez uma, tenha sido cumprida: a viagem foi cancelada, o carro não foi trocado, a comemoração das bodas de prata ou dos 50 anos de idade ficaram restritas a presença de filhos e netos e lamba.

Não tenhamos ilusões, com ou sem vacina vamos patinar na próximo ano, porque teremos um presidente incapaz (inclusive no conceito legal). Deveríamos tentar interditá-lo, mas ele se blindou nomeando asseclas para a PGR, para a PF e agora tenta fazer o presidente da Câmara que poderia colocar na pauta o seu impeachment.

E não tem Orixá, Deus, Buda, ou outro ser supremo que possa nos livrar desta maldição. Só as urnas em 2022.

Então vamos baipassar (bypass), pular, ignorar 2021 e projetar nossos sonhos para consumação em 2022.

Gostaria de poder contar com um oráculo.

Delfos em ruínas

Pitonisas

16 de dezembro de 2020

Estou careca de saber


Eu e Silvio Santos estamos carecas de saber que o Cafu - com todo o respeito - não foi o melhor lateral direito do futebol mundial até hoje.




Mas está escolhido como podem ver abaixo no dream team:



Colocar Pelé no meio campo, com toda as vênias, é brincadeira, é forçar muito a barra. Escolheram o esquema 3x4x3, para acomodar.

Está certo que os melhores têm que ser escalados, e temos a experiência de 1970, quando montamos a melhor seleção nacional, escalando juntos Gerson, Rivelino  e Tostão.

Sei que o Ronaldo não é unanimidade inclusive aqui no blog. Salvo engano o Riva não o escalaria. 

Ele - Ronaldo - aprovou ficar com a camisa 9.

https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/eleito-em-time-dos-sonhos-ronaldo-declara-amor-a-camisa-9-e-diz-que-poderia-ter-jogado-como-10.ghtml

Bem, cada qual tem sua opinião. Nós temos no país mais de 200 milhões de técnicos. Entretanto é preciso ter acompanhado e ainda acompanhar o futebol mundial.

Concordâncias e discordâncias para a redação.

15 de dezembro de 2020

Nada de novo

 

Leio os jornais de hoje e acesso os portais informativos na Internet e verifico que nada muda. Ou melhor, quando muda é para piorar as coisas.

Vejamos:

Brasil cai 5 posições no ranking de IDH, na ONU.

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/12/15/interna_internacional,1220567/brasil-cai-5-posicoes-no-ranking-de-idh-e-o-84-no-geral.shtml

Eis o conceito do país em jornal americano.

https://www.brasil247.com/mundo/new-york-times-diz-que-brasil-esta-mergulhado-no-caos-e-governo-brinca-com-vidas


A  família Bolsonaro continua utilizando a máquina pública e seus órgãos institucionais em proveito próprio.

https://epoca.globo.com/guilherme-amado/980080-nao-se-justifica-uso-da-abin-para-interesse-particular-critica-gilmar-sobre-relatorios-para-flavio-bolsonaro-24797754

Quando mencionei a hipótese aqui, riram e tripudiaram, mangaram de mim, entretanto leiam:

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/tribunal-investiga-bolsonaro-por-crime-contra-a-humanidade,cf05032f9868bd9cd5aa6b68f4e9a6584t7kqpps.html

Agora sente-se se está de pé. O governo quer transferir para nós, cidadãos, uma responsabilidade que é sua.

Para tomar a vacina teremos que assinar um Termo de Responsabilidade, assumindo os riscos por efeitos colaterais.

Mais uma jabuticaba brasileira.  E a ANVISA serve para que? Não é para analisar, pesquisar e liberar para uso medicamentos e vacinas?

Coisa nunca vista, o Estado se eximir de responsabilidade transferindo para os cidadãos os riscos inerentes.

O Bozo está sabotando a vacinação, pois isto é uma maneira de lançar suspeitas junto a sociedade.

Acho que deveriam fechar a ANVISA. Para que serviria? Vamos assumir os riscos nós mesmos, não é?

A WW II e seus horrores


O gênero filme de guerra não está entre os meus preferidos.

Mas história me atrai. Então se fosse possível aliar história – nua e crua – sem fantasia e ufanismo dos realizadores, cairia nas minhas graças.

Escrevi se fosse possível antes de assistir, por recomendação, ao documentário em forma de seriado, sobre a Segunda Guerra Mundial. Está no NetFlix, sob o título “Grandes Momentos da Segunda Guerra Mundial”.

Alerto que nos últimos episódios as imagens são nauseantes, o holocausto, a desumanidade em seu estágio mais elevado, são de levar à descrença total no ser humano. A despeito de alguns gestos de solidariedade e bom senso aqui e ali.

Guerra é guerra, costuma-se afirmar para justificar atos arbitrários, por vezes até cruéis. Mas vamos combinar que tudo tem limite. Até mesmo atos de guerra deveriam ter.

O que fizeram com Dresden, pacata e cultural cidade alemã, capital da Saxônia, com a guerra praticamente terminada, foi minimamente censurável, senão condenável.

Logo após assistir ao episódio que trata desta página sombria da guerra (alguma não é?), lembrei-me de postagem de 2011, da lavra de um primo distante em dois sentidos, porque filho de um primo em primeiro grau, e também porque reside distante nos USA. Fui reler e constatei o quanto ele foi feliz em sua analise dos fatos.

Bem, o seriado como já escrevi mais de uma vez, vale ser assistido. Os horrores da guerra, as motivações hediondas, deveriam ser uma grande lição para a humanidade.

O post da Ricardo está em

https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/06/dresden-e-coventry-horror-e-misterio.html

E minha agradáveis lembranças sobre a Alemanha estão em

https://jorgecarrano.blogspot.com/2016/05/danke-ou-bitte.html

Quando visitei Dresden, no início deste século, a cidade estava praticamente reconstruída, já de novo muito bonita, rica em arquitetura e valorização de arte.

  

14 de dezembro de 2020

Generalidades polivalentes, ecléticas e diversificadas

 


O orçamento do município para 2021, a ser aprovado pela Câmara de Vereadores, monta a R$ 3,4 bilhões.

Parece ser muita grana. Mas se atentarmos para as carências nas áreas de educação, saúde e segurança, de competência do município, mais mobilidade urbana, talvez não seja o suficiente.

Principalmente porque, imagino (não tenho os números) que a folha salarial acrescida das aposentadorias, consuma a maior parte deste verba.

As vacinas estão chegando. No Reino Unido já chegou. Aqui a anarquia, a falta de planejamento (por falta de competência), aliada as ambições políticas, nos obrigam - vejam o absurdo - a judicialização, ou seja, recorrer ao STF para cobrar do executivo o programa de vacinação que o Ministério da Saúde é incapaz de preparar.

Bozo, que tem como inimigo - isto mesmo inimigo (e não adversário político) - o governador de São Paulo, não quer dar prestígio ao paulista adotando também a vacina do Butantan (CoronaVac).

Por falar em Reino Unido (no primeiro parágrafo), imperdível o seriado/documentário disponível no NetFlix intitulado (WW II) ou "Grandes momentos da II Guerra Mundial".

Imagens reais de combates, reuniões de líderes mundiais, comandantes e um show de estratégias miliares, e ainda engenhosidade (engenharia. design, criatividade), coragem, audácia, ambição, patriotismo, honra e dignidade, valores atualmente em decadência.

E por que associo o documentário ao Reino Unido? Porque um dos personagens mais estacados neste triste episódio da história recente, é o chanceler Winston Churchill. 

Frases famosas e recorrentes podem ser ouvidas através da voz do próprio estadista, tais como:

"Nada tenho a lhes oferecer senão trabalho, sangue, suor e lágrimas" ou "Nunca tantos deveram tanto a tão poucos".



Tenho saudades do tempo em que mesma linha não era impedimento. Milímetros distanciando defensor do atacante não coisa para futebol.


12 de dezembro de 2020

Entrada exclusiva para amigos

 

Claro que amigos são sempre bem-vindos. Com ou sem opinião convergente com a do blogueiro.

Terceiros desconhecidos também são, desde que:


- não sejam terraplanistas ou negacionistas crônicos;

- não torçam pelo clube da mulambada.

- ainda sejam bolsonaristas, mesmo depois destes dois anos de vergonha nacional e interacional.

Nota: todas as imagens pinçadas na Web, via Google.

11 de dezembro de 2020

A conversa continua ...

Começou aqui: 

https://jorgecarrano.blogspot.com/2020/09/deixe-seu-recado-obrigado.html


Como o Carlinhos comentou os desacertos do governo no que concerne ao planejamento da vacinação acrescento, porque também relevante, a falta de organização e entendimento entre as autoridades da área sobre a retomada, nas universidades públicas, das aulas presenciais.

Tenho um filho, doutor e professor na UFF, na área de engenharia, e um neto calouro também de engenharia na mesma Universidade.

Ambos com dúvidas e incertezas em relação às suas obrigações como mestre e como discípulo.

Não passa de discurso a afirmação de que a educação é prioridade do governo.


A conversa, com opiniões e sugestões, continua aqui ...

Ontem, em Porto Alegre, o Bozo disse em discurso que estamos vivendo o "finzinho da pandemia". E não está numa camisa de força.

9 de dezembro de 2020

Deixe seu recado, obrigado!

 


Olá!

Deixe seu recado, obrigado!

8 de dezembro de 2020

Natureza V

Com uma mãozinha humana. Pequena interferência do homem.



Stonehenge, Wiltshire, Inglaterra

Há séculos, um grupo pré-histórico de monólitos na planície inglesa de Salisbury intriga e confunde as pessoas. Teorias e lendas sobre como esses rochedos foram extraídos, transportados e dispostos no local não faltam. O maior deles pesa em torno de 25 toneladas, e o primeiro pode ter sido disposto no local há mais de 5.000 anos. Como já foram encontrados restos humanos que remontam a essa época em Stonehenge, é possível que o local já tenha servido de cemitério para sepultamentos cerimoniais. Composto de blocos de arenito e bluestone, rocha de tom cinza-azulado, o misterioso círculo de pedras também pode ter sido um local de adoração e, possivelmente, um observatório astronômico.



Área Marinha Protegida da Península de Robberg, África do Sul

O litoral da província do Cabo Ocidental, na África do Sul, está repleto de vida selvagem tanto em terra quanto no mar. Aqui, toda a península de Robberg é uma reserva natural. Na década de 1990, criou-se uma zona marinha protegida especial para ampliar a proteção do ecossistema costeiro que vai até o oceano Índico. Na península reúnem-se bandos de aves marinhas, entre as quais cormorões-de-peito-branco e lobos-marinhos-do-cabo. O local é visitado todos os anos por diferentes espécies de tartarugas, principalmente a verde e a cabeçuda, além de ser residência fixa de uma colônia de lobos-marinhos-do-cabo.

Ao largo da costa, recifes oceânicos constituem o habitat de uma robusta população endêmica de peixes e, embora a pesca com molinete seja permitida na praia, não é permitido pescar em barcos. Embora a prática do mergulho seja comum, quem preferir não se molhar pode caminhar por passarelas de madeira como a que vemos na foto.






Parque Nacional de Cradle Mountain-Lake St Clair, na Tasmânia, Austrália

O Parque Nacional de Cradle Mountain-Lake St Clair ocupa cerca de 1.500 quilômetros quadrados de floresta protegida numa área montanhosa da Tasmânia, ilha a sudeste do continente australiano. Aqui, na "ilha da inspiração", a paisagem é magnífica. A Overland Track é uma trilha que vai da montanha Cradle até o lago St Clair, o mais profundo da Austrália. Ao longo do caminho, as paisagens vão variando entre lagos alpinos e picos íngremes.




Campos de cultivo na ilha Terceira, Açores, Portugal
Quase 1.300 quilômetros a oeste do território continental de Portugal, o arquipélago de Açores faz parte do país, embora esteja tão longe dele, no meio do Atlântico norte. Nove ilhas principais compõem esse arquipélago vulcânico, cujo clima ameno garante-lhe uma grande riqueza vegetal, como vemos nos campos da Terceira, a terceira maior ilha dos Açores. Ela é também a sede de Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga do arquipélago, fundada no século 15.

O interior da ilha Terceira é coberto por tubos de lava, caldeiras expansivas e outros resquícios sugestivos de suas origens vulcânicas. Mas você provavelmente também vai querer deixar a terra firme nem que seja por pouco tempo, já que perto da costa estão alguns dos melhores pontos do mundo para observação de baleias.




Cultivo em terraços em Chivay, região do cânion do Colca, Peru

Num vasto vale andino do sul do Peru fica um dos mais profundos cânions do mundo, além de várias outras maravilhas de cenário. Diz-se que, em seu trecho mais profundo, o cânion do Colca tem o dobro da profundidade do Grand Canyon. O vale do Colca estende-se por mais de 100 quilômetros, onde o altiplano desértico se espicha até alcançar os vulcões salpicados no horizonte. Partes do vale possuem "andenes" (equivalente espanhol de "plataformas"), que nos Andes são terraços agrícolas pré-incaicos. A foto mostra alguns desses terraços dispostos em degraus, tanto nas encostas quanto nas planícies, nas proximidades de Chivay. Muitos dos andenes ainda são usados para cultivo, aproveitando os engenhosos sistemas de irrigação que extraem o máximo das chuvas por vezes escassas da região.



Vista do farol de Pietra em L'Île-Rousse, Córsega, França
Daqui vemos Pietra, ilhota ligada por um quebra-mar à cidade de L'Île-Rousse (literalmente, ilha vermelha), na ilha da Córsega. O nome da cidade inspira-se no tom rosado do granito dessa ilhota. Embora L'Île-Rousse tenha sido fundada no século 18, os assentamentos da área remontam à época dos fenícios. Posteriormente, durante o domínio romano, o local também foi batizado com base no tom vistoso da rocha da ilhota, no caso: Rubico Rocega (rochedo vermelho). Deste ângulo, vemos o farol de Pietra, construído em 1857 no ponto mais alto da ilhota. Porém não podemos ver outro item importante do patrimônio histórico corso: as ruínas de uma torre de defesa de meados do século 16.



Arrozal em montanha, Parque Forestal Nacional Zhangjiajie, China
No imenso e magnífico Parque Florestal Nacional Zhangjiajie há algo que poderia ser considerado um exemplo de "cultivo radical": plantações de arroz esculpidas no alto de esguios pilares de carste cobertos de densa vegetação, o que acrescenta um toque surrealista à paisagem já em si espantosa do parque. Estes "campos no céu" ficam na parte de Laowuchang deste parque ecologicamente diversificado, dotado de uma variedade infinita de paisagens que parecem saídas de um sonho. Aberto em 1982, Zhangjiajie foi o primeiro parque florestal da China, e seus quase 5.000 hectares fazem parte da ainda maior área de interesse paisagístico de Wulingyuan: 400 quilômetros quadrados de puro deslumbramento na província de Hunan.



Vista aérea da cordilheira de Bungle Bungle, Kimberley, Austrália
Se observar melhor estes domos de arenito, você verá listras cinzentas e alaranjadas que se alternam. Os entendidos em geologia os chamam de BIFs, abreviação do inglês "banded iron formations", ou formações ferríferas bandadas. As listras cinzentas contêm umidade e cianobactérias escuras, enquanto as alaranjadas são depósitos de ferro oxidado. Parecidas com colmeias, essas formações começaram a depositar-se entre 350 e 375 milhões de anos atrás no local que hoje é a região de Kimberley, na Austrália Ocidental. Embora os povos aborígines locais as conheçam há mais de 20.000 anos, o resto do mundo mal as conhecia até 1982. A cordilheira de Bungle Bungle ergue-se entre as planícies do remoto Parque Nacional de Purnululu.