Incensário ou turíbulo

 

Catedral de Santiago de Compostela

O da Catedral de Santiago de Compostela, é chamado de botafumeiro, e tive a oportunidade de acompanhar, em posição privilegiada, durante a "Missa do Peregrino", a preparação e o acionamento do mesmo, graças a uma operadora de viagens.

Consta que tem custo elevado de operação e, portando, o patrocínio é necessário. No caso foi a operadora "Queensberry" que bancou o evento, segundo apurei.

Foto ilustrativa de turíbulo. Não é o
da Catedral de Santiago de Compotela.

Estávamos na primeira década deste século e a catedral, na cidade de Santiago de Compostela - capital da Galiza -absolutamente lotada.

 Os cantos ecoavam criando uma atmosfera que mexia com os sentimentos dos fieis e mesmo de ateus que lá estivessem pelo ritual, pela cerimônia. 

Para quem, como eu, já pagou para assistir à cerimônia do chá, no estilo japonês; e também para que fossem acesas as luzes da Igreja de São Francisco, banhadas a ouro, em Salvador, para que pudéssemos fotografar e melhor apreciar, não estranhei haver custo envolvido.

Eis o curto mas expressivo vídeo com o  botafumeiro acionado por um grupo (grande, observem), de frades e padre.

Dom Rodrigo Dias de Vivar

 

Li e ouvi falar muito deste personagem, herói, nascido em Vivar, na província de Burgos, então capital do Reino de Castela.

Estatua em Burgos

Conhecido como El Cid, a parte lendária deste fascinante  personagem espanhol, que talvez perca em popularidade apenas para o "Cavaleiro de Triste Figura", criado por Cervantes, é bem retumbante, épica.

Meu falecido amigo/irmão Mario Castelar batizou um de seus filhos de Rodrigo, inspirado pelo herói de sua simpatia.

Biografia de El Cid (Campeador)

El Cid (1043-1099) foi um cavaleiro espanhol do Reino de Castela, um dos maiores guerreiros da Idade Média, eternizado como um herói a serviço dos reis cristãos.

Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido como El Cid, nasceu na pequena aldeia de Vivar, localizada ao norte da província de Burgos, capital do Reino de Castela, na Espanha, por volta de 1043. Era filho do soldado Diego Laínez, que ajudou a conquistar terras da região vizinha de Navarra, e neto de Rodrigo Álvares, membro da alta nobreza castelhana.

Quando ficou órfão aos 15 anos ele foi levado para a corte do rei Fernando I de Leão, Castela e Galícia, onde se tornou amigo do infante Sancho. Estudou em uma escola próxima de Burgos, onde aprendeu noções de direito e latim.

O treinamento militar era fundamental na educação dos nobres – a classe social de onde saiam os cavaleiros medievais. O jovem Rodrigo aprendeu, com habilidade, a cavalgar, manejar o escudo, a , lança, a espada e o arco e flecha.

Já nosso Cid, (vida e obra no link abaixo), está mais para vilão, no momento. Mas pode se redimir, e se não se transformar em herói, será pelo menos considerado defensor da democracia, arrependido dos atos criminosos praticados.

 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mauro_Cid)

Nota: tem um filme interessante, direção de Anthony Mann, com Sophia Loren no elenco, baseado no lendário cavaleiro. 

Sugestão de nomes

 

Se você está pretendendo escrever um romance ou um conto, ou mesmo uma crônica,  eis uma lista com sugestão de nomes para personagens.

Se está guardando o nascimento do primeiro filho, a lista pode ajudar, porque salvo casos especiais, a escolha do nome gera conflito. Deve agradar ao avô, ou à avó? Qual avô? Nem pensar em homenagear aos dois e inventar um  "Josenapio", porque um avô é José e o outro Eunapio. Cuidado com a acentuação tônica.

Estes nomes constam de uma lista de nomes mais usados pelos americanos, nos anos 50, do século passado, mas na verdade são tradicionais e por isso nunca saem de moda.

Tem nome de estadista, personagem histórico, herói, personagem de romance célebre, jogador famoso... 

Em muitos casos a grafia é idêntica mudando tão somente a pronúncia. Em outro casos tem correspondente em português. Use o link abaixo para ler a matéria:

https://www.msn.com/en-us/lifestyle/family/20-baby-names-that-were-popular-in-the-1950s/ss-AA1b4bVx?ocid=NL_ENUS_A1_00010101_1_1#image=21

20 Baby Names That Were Popular in the 1950s

Traditional baby names are back in a big way, with more and more modern parents opting for classic monikers rocked by their own grandma and grandpa—from the still-in-style James and William to the forever-fashionable Elizabeth and Margaret. Of course, the 1950s also had its share of Karens. Read our list to get some old-fashioned inspiration if you’re expecting or see which names definitely won’t be making a comeback anytime soon (we’re looking at you Gary and Linda).

Elizabeth, Mark, Sharon, Gary, Nancy, Richard, Barbara, Richard, David, Patricia, Charles, Linda,Robert, Karen, William, Deborah, John, Susan, Michael, Mary, James.

Evitem Donald, porque seu filho será associado a pato (ave) ou a delinquente fraudador, ex-presidente golpista e sonegador.

Jorge (George), não consta da lista, mas é o do santo mais popular no planeta. 

Tudo pelo Vasco

 

As cores oficiais do C. R. Vasco da Gama,  estão fixadas no art. 7º de seus Estatutos Sociais (ver no link)

https://vasco.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Anexo-II_Proposta-de-Estatuto-Social-30_03_2022.pdf

Por isso não aceito que haja "vascaíno roxo". Somos brancos, pretos e vermelhos, de raiva, ocasionalmente.

A manchete, se devidamente corrigida, rotula matéria de caráter socioeconômico que está no DNA do clube.

A matéria aqui repercutida foi publicada no site "MIGALHAS", na edição que está em:

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzGtwqHXttGBVsZNcjqGtQhzkwQW

"Vascaíno roxo

Deputado Federal Aliel Machado apresentou no STF uma ação popular contra "todos os magistrados do Estado do Rio de Janeiro" pela interdição do estádio São Januário, do Vasco. Na petição, o parlamentar alega que a decisão do fechamento reproduz racismo estrutural por associar a falta de segurança do estádio com a proximidade a uma comunidade. 

São Januário

Em junho, decisão do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos interditou o estádio São Januário. O fechamento decorreu de uma confusão após a derrota do Vasco para o Goiás no Campeonato Brasileiro."

Interditar um estádio que esteja mal conservado, que coloque em risco os frequentadores, é medida a ser aplaudida.

Mas interditar pela proximidade a uma comunidade, é discriminatória; até porque o Estado é responsável pelo problema social.

Para encerrar a análise da situação que levou à interdição, reitero que considero de uma burrice  sem tamanho, fruto de entendimento tacanho que o clube seja o punido porque,  de novo, caberia ao Estado gerenciar, administrar, coibir excessos.

É como se - perdão se me aproprio da comparação que já não lembro da autoria - fosse decidido  punir a "Tramontina" porque um marido matou a mulher com uma faca de cozinha.

O Estádio de São Januário foi palco de muitos importantes eventos, inclusive de Estado, com a presença do presidente da República.

Mas "idiotas da objetividade" (Nelson Rodrigues) acham que solucionarão o problema da violência interditando o estádio, em detrimento da torcida e do clube.

Foto de fichamento criminal

 

Leiam a matéria e vejam a foto (mug shot) de fichamento criminal, do inspirador, do  mentor, do ídolo, do modelo a ser seguido, grande mestre de um ex-presidente do Brasil, as voltas com a Justiça.

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/autoridades-divulgam-foto-de-fichamento-de-donald-trump-em-investigacao-sobre-fraude-eleitoral/

Preso n º P01135809

Ele pagou a fiança de 200 mil dólares, para responder em liberdade até o julgamento.

Aguardamos, para breve, procedimento semelhante aqui. Motivos não faltam.

E, provavelmente, teremos vaquinhas ... pois ingênuos, tolos e tontos não faltam.

No tempo da ditadura defendida por Bolsonaro

 

Imaginem durante os anos de chumbo da intervenção militar quando confissões eram arrancadas no pau-de-arara.

O coronel Brilhante Ustra, tão reverenciado e evocado pelo capitão Bolsonaro, já teria com seus métodos eficientes (e condenáveis) levado o trapalhão a abrir o bico e informado às autoridades constituídas o que ele fez com as joias, abotoaduras, relógios e outros mimos que ele, ou comparsas por sua ordem e risco, pelo visto venderam no exterior.

Bolsonaro deveria agradecer aos astros, orixás e santos dos quais ele duvida por vivermos numa democracia. E a tortura é crime.

A alternativa do choque elétrico talvez produzisse efeito. Mas há uma alternativa menos drástica. A colaboração premiada do tenente-coronel que poderia se redimir da cumplicidade.

Que sortudo é este farsante.

A cena do café com leite no copo é equiparável ao anúncio da "greve de fome" de Lula, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo,  quando esteve preso na época dos governos militares.

https://www.brasildefato.com.br/2020/04/19/primeira-prisao-de-lula-completa-40-anos

Homem simples, não usaria um Rolex

Me engana que eu gosto. Esse babaca pensa que sou idiota, assim como você caro leitor acidental, e enxergo sinceridade no que ele fala e no que encena.

Mensagens de Leitores

 

Aqui prestei serviço militar obrigatório incorporado na CCAC (Companhia de Canhões Anti-Carros

Não endereçadas ao blog, mas sim à coluna de cartas dos leitores (O Globo), que leio como praxe, e  utilizo como veículo de minhas opiniões, vez ou outra.

Na edição de 20 do corrente, chamou minha atenção a carta escrita por Reinaldo Oliveira, a quem peço vênia para endossar seu teor.

É com tristeza que vejo parte das Forças Armadas, sobretudo do Exército, "envolvidas em aventuras pecuniárias", afastando-se dos princípios que deveriam nortear as históricas instituições militares.

A discromatopsia foi obstáculo para que eu integrasse os quadros de oficiais da Aeronáutica, mas não me isentaram da prestação do serviço militar obrigatório.

Foi uma experiência enriquecedora. Se, por um lado, oriundo da classe média, tinha educação formal, observei como para a maioria daqueles jovens as noções de respeito e disciplina eram importantes.

O cuidado com a aparência pessoal, exigida via corte do cabelo, sapatos engraxados e fivelas dos cintos reluzentes;  a limpeza dos uniformes e armamento. 

O mosquetão, único item que tangenciava o bizarro, por se tratar de arma ultrapassada (imaginem combate com baioneta no éculo XX), não  obstante era limpo (em especial o interior do cano), regularmente.

De certa forma acabava com diferença social/econômica, porque nivelava todos: banho frio pela manhã, comida do rancho, escala de serviço ... inclusive limpeza dos banheiros.

Na formatura matinal ouvíamos os hinos. Como estávamos no 3 º  Regimento de Infantaria, a tropa formada ouvia que "os melhores são apenas bons, para a infantaria" ou "o infante morre de pé".

E apresentávamos armas em continência ao "terreno" e ao comando.

A continência é prestada ao posto, à patente; é impessoal. Faz parte da disciplina e respeito. 

Lamento o fim das atividades no 3 º RI, em São Gonçalo. Muitos jovens eram retirados das ruas e para alguns o serviço militar obrigatória era porta de entrada para os quadros da Polícia Militar.

Gostaria de ver o oficialato comprometido com sua nobres atribuições constitucionais, afastados da política corrompida e corrompedora.

As Forças Armadas são instituições de Estado e não de governos, e deveriam ter este fundamento aliado aos consagrados princípios de disciplina e respeito à hierarquia.

IMAGENS IMPACTANTES - inesquecíveis

 

Maratonista suíça, supera seus limites e cruza a linha.

Neil Armstrong  pisa o solo lunar.

Jovem enfrenta tanques na Parça Vermelha.

Abaixo espaço reservado para a prisão de Bolsonaro.

FOTO AQUI ********

FRUTOS DO MAR

O título tem relação com quatro diferentes momentos em quatro diferentes restaurantes, localizados em diferente cidades e países.

O desencadeador foi o almoço, no "Dia dos Pais", no restaurante Coco Bambu, no Plaza Shopping.

O cardápio, extremamente variado  e grande (ver link), levou-me a dúvidas porquanto pelo menos três ou quatro pratos aguçaram meu desejo.

https://cardapio.cocobambu.com/cardapio/245/bd79f15f-7d35-4dda-8f29-ac3e0641158c

Ainda bem que, alertado pelo filho já na véspera entrei no cardápio via internet. Então  já cheguei com opções em mente.

O cardápio é extenso e as instalações amplas, com diferente ambientes.

Não obstante sua capacidade de atendimento a casa, segundo consta, está sempre cheia. Imagina numa data  especial. Ainda é novidade, o que explica em parte.

Entre lagosta, paella, badejo e pratos com camarões, optei pela paella.

Foi um erro, como tinha diferentes modos de preparo, escolhi um que não me agradou.

Fotos da internet. Na época não tinha celular

Fotos da internet. Na época não tinha celular

Principalmente depois de haver comido, faz tempo,  uma "destinada aos deuses", em La Corunha, na Galícia, Espanha. Referência até hoje.

Deus do céu, o que foi aquilo? Inesquecível, inenarrável.

Outra comparação defensável, a meu juízo, é com o Albamar, restaurante que sobreviveu à demolição do antigo Mercado do Largo de Moura, atual Praça Marechal Âncora, no Centro do Rio de Janeiro.

Frequentado por presidentes da  República, e meu pai (😐), que nos levou a almoço lá quando eu acabara de deixar as calças curtas.

A comparação não é em relação às instalações, ou ao tamanho do menu, mas sim aos pratos de peixes e frutos do mar.

Já antecipo que também em relação ao Albamar (atual Ancoramar), o Coco Bambu também perde. Ou perderia, pois há muito não vou lá.

Neste dia onde almoçamos (parte da família), no citado restaurante aberto em 1933, aproveitamos para visitar o Museu do Amanhã, andar de VLT e lanchar na Colombo. UFA!!!

Outro restaurante, não menos tradicional, onde comi "coisas do mar", é (era?) o Camafeu de Óxossi, no Mercado Modelo, em Salvador.

Interior

A moqueca de siri catado ainda permeia minhas papilas gustativas.

Hoje almocei feijão com arroz, bife e batata frita (😊😊😊). Sinal dos tempos.

Notas:

https://diariodorio.com/restaurante-albamar-historia-viva-no-centro-do-rio/?utm_campaign=News+Di%C3%A1ria&utm_content=Restaurante+Albamar%3A+hist%C3%B3ria+viva+no+Centro+do+Rio+-+Di%C3%A1rio+do+Rio+de+Janeiro+%281%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News.+16%2F8%2F23

Importados e repatriados

 

Desde um passado remoto alguns clubes brasileiros passaram a "reforçar" seus elencos com jogadores importados de países aqui do nosso continente.

Os mais jovens há mais tempo (licença Apolinho), hão de lembrar: Silvio Parodi, no Vasco; Romerito, no Fluminense e Benitez no Flamengo.

Benitez

Romerito

Parodi

O Botafogo, há menos tempo, trouxe o Seedorf, nascido no Surinami, mas com nacionalidade neerlandêsa. 

Agora o Vasco traz o francês Dimitri Payet.

Esses veteranos jogadores, que brilharam em ligas europeias, aceitam vir jogar no Brasil porque perderam mercado na Europa e porque podemos pagar um pouco mais do que no passado.

Outro fenômeno mais recente é o repatriamento de bons jogadores que migraram para o exterior, ganharam dinheiro, e estão voltando aos seus antigos clubes, ou não, ainda entregando resultado.

Exemplos conhecidos como Lucas Moura, no São Paulo, Alex Teixeira, no Vasco, Marcelo, no Fluminense e Fernandinho no Athletico Paranaense, demonstram que alguns deles ainda têm lenha para queimar.

A importação, pura e simples, de jogadores como Luiz Soárez, De Arrascaeta e Gustavo Gómes elevam o nível de nosso futebol, que está longe de ser vitrine para o mundo, limitado a revelador, celeiro de promissores.

Gómes

Luis Soárez (Luisito)

Se tivéssemos uma liga nacional forte, estaríamos vendendo transmissões para o resto do mundo, como a Premier League. 

A importância de um ídolo

 

Faltava ao Vasco um ídolo para chamar de seu.

Minha torcida é para que este ídolo seja Dimitri Payet.

A chegada do jogador francês, de madrugada, ainda escuro, levou ao aeroporto cerca de 5.000 torcedores apaixonados (como são os vascaínos), no momento carentes de um ídolo.

Por meu gosto pessoal, seria um jogador criado em São Januário, bem raiz, com coração cruz-maltino, mas atualmente as grandes revelações tomam o destino da Europa ainda meninos, com 15, 16 ou 17 anos.

Então que seja um francês que acabe sucumbindo ao carinho da torcida.

As imagens da recepção ao Payet rodaram o mundo e impressionaram pela efusiva manifestação da torcida, numa madrugada fria para os padrões do Rio de Janeiro. 

O ídolo é responsável, a médio prazo, pelo crescimento da torcida, poque a garotada começa a ter simpatia, a acompanhar, gritar seu nome.

A venda de camisas dele (com seu número e nome) reforça os cofres do clube.

A presença nos estádios aumenta porque todos gostam de ver bons jogadores.

Lembro da época que eu ia ao Maracanã para assistir  ao Santos (de Pelé, Coutinho e Pepe) jogar, principalmente se era contra o Botafogo de Garrincha, Nilton Santos e Didi.

Precisa dar certo. Neste momento para evitar um novo rebaixamento. Faltam 30 dos 43 necessários.

Portanto a campanha do returno há de ser espetacular.

Algo como vencer 10 das 19 partidas do segundo turno.

E o Payet, influindo junto aos demais jogadores, poderá muito ajudar a atingir o objetivo  primário.

E ele vai inspirar e incentivar o  resto do elenco.

Isto não é uma previsão, é um desejo, uma esperança.

MILLÔR

 Estaria completando 100 anos.

Republico, a seguir, trecho da postagem de 10/04/2012, encontrável em :

https://jorgecarrano.blogspot.com/search?q=mill%C3%B4r+fernandes

História contada por Fernanda Torres:

Segundo nos relata a Fernanda Torres, em crônica quinzenal, nas páginas da VEJA RIO, mesmo em seus últimos momentos de vida, Millôr demonstrou sua agudeza de espírito, sua facilidade em jogar com as palavras.

Deu-se que , segundo ouvido pela Fernanda da boca do Gravatá*, a doutora teria perguntado ao Millôr, recém-saído do coma e zonzo entre os  dois mundos, “O que houve?”.

Ao que teria respondido o filósofo do Méier: “Ouve com o (ó) ou com h (haga)”

Notas:

 1. Imagino que a Fernanda Torres estava se referindo ao Luiz Gravatá.

 2. Metade dos leitores não entendeu.

NOT GUILTY

Sabiamente, nos julgamentos populares, nos USA, o Réu é considerado, se o caso, not guity e, não, inocente, como  poderia ser.

Podemos fazer algumas leituras desta praxe. Duas são claras: Ou não foram coligidas/obtidas provas suficientes (o que não significa falta de culpa), ou prevalece a tese (defensável) de que ninguém é inocente (ou  de perto, normal, segundo Caetano).

No excelente "Os Imperdoáveis" (Unforgiven), o delegado Little Bill Daggette, ao espancar o malfeitor William Munny, assim responde à prostituta que gritava que ele era inocente: - "Inocente? Inocente de que?"

Na íntegra: “- You just kicked the shit out of an innocent man.

– Innocent? Innocent of what?”

Voltemos às manchetes no Brasil. A cada dia podem ser imputados ao ex-presidente novos delitos.

No julgamento, o que deverá ocorrer mais cedo ou mais tarde, o que a Justiça decidirá? Culpado de todas as imputações.

Nem será not guilty, nem, muito menos, inocente.

OS TRAPALHÕES

 

A Rede Globo de televisão colocou no ar, há um tempinho, nova versão da "Escolinha do Professor Raimundo".

Mantidos os perfis dos personagens originais do humorístico, com outros atores e atrizes, o programa teve bons momentos.

Acho que a Globo poderia relançar, com nova roupagem, outros programas de comédia, até mesmo do estilo pastelão.

Só não poderão relançar "Os Trapalhões". Houve plágio.

Inspirados nos comediantes famosos, um bando de atores canastrões, amadores no mais amplo sentido, protagonizaram cenas e situações memoráveis no estilo nonsense, surrealista, que entraram nas grades de TV e colunas de jornais, invadindo os noticiários políticos.

Reproduzo, para dar a pista sobre o que estou tratando, piada colhida no "Sensacionalista" coluna de humor d'O Globo dominical:

Eis a piada que me levou ao riso dois dias seguidos:

Pergunta um ex-presidente: "E aí Mauro Cid, tudo joia?  Não, tem caneta e relógio também."

😊😊😊😊

Pano rápido.

Piada envolvendo um português

 

Desnecessário comentar porque me lembrei desta piada abaixo.

Fatos recentes de nossa história política, envolvendo trapalhões, civis e militares (de alto coturno), remeteram-me a Woody Allen (Bananas) e ao ingênuo patrício que:

"Chega ao guichê, levanta parte da camisa expondo uma arma e alerta ao "caixa": passa todo o dinheiro que tens aí.

Trêmulo, o funcionário atende a ordem colocando sobre o pequeno balcão o que tinha nas gavetas.

O lusitano acompanha a manobra e, quando estavam vazias as gavetas, eleva a voz e comanda:

Agora deposita em minha conta."

Consta que uma alta patente militar, tisnando sua farda, e levando toda a corporação ao vexame, vergonha escandalosa, fotografa peças valiosas presenteadas por outras nações, que deveriam ser carreadas ao patrimônio nacional - e que seriam fraudulentamente vendidas no exterior - deixa aparente na foto sua imagem bem definida.

Faltou juntar, à operação criminosa, cópia autenticada de seu RG.

Como o saudita generoso vai encarar o fato de que um Chefe de Estado, representando um país soberano, leva ao mercado negro, para venda, peças de valor econômico que presenteou gentil e protocolarmente?

Lembro uma amiga que comentou haver ganho da vizinha um "pano de prato", e com desdém disse que repassou para sua manicure no dia seguinte.

No caso das joias falta de ética, de moral, de compostura, de vergonha. Sem falar no crime.

Falta o chefe da quadrilha

 

Estão ou já estiveram detidos importantes integrantes da quadrilha que pretendia, a custo de afronta  à lei e à ordem, em flagrante comportamento  de desrespeito a valores e princípios republicanos perpetuarem-se no poder.

Em princípio pondo em dúvida o processo eleitoral e, não logrando êxito, planejando golpe de estado.

Os personagens presos e investigados não eram meros peões no tabuleiro. 

Mas o mentor intelectual, o inspirador dos atos golpistas, ainda está a solta, blindado por aqueles que, já apanhados, responderão pelos crimes.

Duas definições irretocáveis se conjugam para enquadrar os protagonistas da frustrada tentativa de golpe.

Hoje,11/08/2023, porem, apurações da Policia Federal, devidamente autorizadas pelo Judiciário,  rastreando contas bancárias, conversas telefônicas e mensagens virtuais trocadas entre membros da supramencionada quadrilha, revelaram coisas graves de âmbito criminal, ético e moral, respigando em altas patentes militares.

O que surpreende é que um general se portou como camelô, vendendo joias desviadas do patrimônio nacional, nos USA.

Aí já é demais, ombros com divisas e estrelas gemadas envergonhando o país e, pior, a corporação, órgão de Estado da mais alta relevância e tradições.

Este comportamento, por ora suspeito e alvo de investigação, é mais vergonhoso do que a derrota do Flamengo para o Olímpia.

Só que com a derrota da Flamengo eu brinco e tiro sarro. Já com o comportamento destes oficiais do Exercito não vejo motivo para me alegrar.

Mas, voltando à vaca fria: falta o chefe da gang.

ORGASMOS MÚLTIPLOS

Gozei três vezes em sequência, sem tirar de dentro, com os três gols do Olímpia, que eliminou a urubuzada.

https://jovempan.com.br/esportes/futebol/flamengo-leva-virada-do-olimpia-e-esta-eliminado-da-copa-libertadores.html

Minha admiração e agradecimentos aos três clubes abaixo, pelos raros momentos de prazer que tenho tido com o futebol, já que torço pelo Vasco😂😂😂

ATRIZES

No filme "Heart of Stones"

Uma capa da revista “ELA”, encartada em “O Globo”, ilustrada com foto da atriz israelense Gal Gadot, que protagonizou, entre outros, o filme “Mulher Maravilha”, trouxe a minha tão desgastada memória, uma outra atriz e cantora, que poderíamos chamar de Maravilha de Mulher.

Trata-se da britânica Jane Birkin, falecida em julho último.

Foi a inspiradora da bolsa - cara e celebrada - lançada pela Hermès, e protagonista do primeiro nu frontal da história do cinema do Reino Unido.

Bolsa Birkin, da Hermès

Meu filme preferido estrelado por ela é “Blow-up”.

Vai saber o que me fez associar as duas. E não tem relevância para o distinto leitor que poderá, querendo, conhecê-las melhor via Wikipédia.

Abaixo imagens da Jane, colhidas na rede mundial.

NÃO ENTENDI

Charge pinçada via Google

 

A  descriminalização  do porte de drogas para uso próprio volta à Suprema Corte.

https://www.conjur.com.br/2023-jul-16/agosto-stf-volta-julgar-descriminalizacao-porte-drogas-consumo-proprio

O STF  (Supremo  Tribunal Federal), volta a debater e julgar  o assunto, e a tendência, parece, é no sentido de liberar o porte de drogas ilícitas para uso próprio.

Mas não regulamentará onde tais drogas poderão ser adquiridas pelos usuários.

O fornecedor, hoje conhecido, é o traficante da esquina. 

Por uma questão de isonomia, se o traficante estiver vendendo pequenas quantidades, admissíveis como para uso próprio (ou seja, dose de usuário, ficará fora do alcance da lei?

E se um grande Atacadista, com CNPJ, destes que divulgam nas mídias alardeando seus preços promocionais (tipo Assaí ou antigo Makro, sei lá) resolver fazer uma campanha anunciando preço abaixo do mercado?

Ou a venda da droga ficará restrita a alguns estabelecimentos credenciados, com alvará de localização e CNPJ? 

Para vender fracionado, este estabelecimento deverá comprar grande quantidade.  A entrega de grandes volumes estará fora da tipificação criminal?

Ah! Já sei, para uso próprio o viciado (chamado de usuário), deverá plantar ou refinar, conforme o caso, sua própria "mercadoria"?

O consumidor, viciado, aproveita a oferta e compra 5 Kg de maconha, mas ao transportar a mercadoria para casa é apanhado numa blitz policial.

Ele alegará que o  produto é destinado ao seu uso, aos poucos, diariamente, apenas aproveitou a promoção para comprar a droga mais barata, para uso durante um mês. mais ou menos.

Estou fazendo blague porque esta matéria deveria ser apreciada no âmbito do legislativo. Um projeto de lei, com ampla participação envolvendo médicos, pesquisadores, policiais e, por que não?, usuários, cada qual dando parecer sob seu ponto de vista, pudesse dar ao parlamento fundamentos para debater e votar, no plenário, uma lei reguladora.

O Judiciário não tem expertise para tanto. Está (ou estará) legislando com uma visão limitada. A do repressor que pune.

Qual seria a quantidade admissível como lícita para um usuário, maior de idade? 

A questão é muito mais ampla, envolvendo controle, tratamento científico, gestão pública e principalmente educação  lato sensu.

DOMINGO PERFEITO - 06.08.2023

 

Arsenal conquista a Supercopa da Inglaterra (versão 2023)

https://www.espn.com.br/video/clipe/_/id/12406235

 

Vasco vence o Grêmio por 1 X 0

https://twitter.com/PenidoOficial/status/1688309442897473536?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Etweet

 

Flamengo perde feio para o Cuiabá

Cuiabá 3 X 0 Flamengo

https://www.lance.com.br/flamengo/flamengo-perde-para-o-cuiaba-e-desperdica-chance-de-diminuir-vantagem-do-botafogo-no-brasileirao.html

Satisfação ao distinto público

 

Na imagem, substitua o "miles" por "weeks".

Este é o tempo, estimado, que estarei fora do ar, aqui neste espaço.

Neste interregno haverá aqui um imenso silêncio, deserto de ideias, palpites e críticas.

Absolutely nothing.

Enviada pelo Riva, oportunamente.

DETRATORES, CRÍTICOS E CÉTICOS

 

No início da década de 1970, no século passado,  foi fundada a NASDAQ, uma bolsa de valores sediada em New York, USA. 

A sigla significa National Association of Securities Dealers Automated Quotations, e que sem jamais ter tido espaço físico, posto que as operações são eletrônicas, no momento detém o título de maior número de  negociações diárias no mundo; sendo a segunda em valor de mercado.

Pois muito bem, muitos famosos e bem-sucedidos empresários, magnatas de indústrias e conglomerados não levavam fé no tipo de negócios exercidos pelas firmas de tecnologia que tinham seus papeis negociados naquela bolsa.

Imagina! - diziam - "empresas sem chaminé"? Podem ter futuro?

O quadro a seguir tem a resposta, pouco mais de cinquenta anos depois. A NASDAQ foi criada em 1971.

E ainda crescerão muito mais.

Quase todas da área de tecnologia da informação.