Imagens pinçadas na internet. Mas os votos são meus também.
Quem acompanha futebol sabe que algumas vezes uma equipe
menor, de orçamento mais baixo, consegue vencer equipes consideradas grandes,
de primeira linha. E até, eventualmente, conquistar um título aqui e outro ali.
Isto se deve, como regra geral, à organização e bom comando.
A Costa Rica tem uma população menor do que São Paulo – alias
muito menor - menos da metade. E falo da cidade e não do Estado.
Já deu início ao embate contra a Covid-19, vacinando a
população, e tomara vencerá.
No Brasil, o esperado confronto com o vírus, via vacinação em
massa, não tem uma data para início.
Faltam-nos organização e comando. Somos um país governado por
cabeça que padece de demência, pior,
acho que somos acéfalos em matéria de gestão. Os dementes vez ou outra acertam alguma coisa.
Numa conversa com seguidores (Jânio teve, Collor, teve, Lula teve),
reclamou que a decisão do STF reconhecendo a competência de governadores e prefeitos
para decretar lockdown, atrapalhou seus planos, ou seja, ele pretendia ser o
único a (des)mandar no país, como os velhos ditadores, civis ou militares.
Para ele a Constituição é um estorvo. A democracia é
ideologia da esquerda.
Ele está acercado de vacas de presépio, civis e militares. No
dizer do general que ocupa a vaga que deveria ser de um ministro da saúde, o
presidente manda e os outros obedecem.
Houve um general – Olympio Mourão Filho – que embora se atribuísse
a definição de “vaca fardada”, tinha opinião e agia. Um “maluco beleza”,
digamos assim.
O que deveria fazer o Mourão atual, que é só vaca de presépio.
Oo como diria minha avó (a portuguesa), sem papas na língua: - Maria vai com as
outras.
Notas:
1. Para quem não sabe as vacas (articuladas) que compunham os presépios decorativos - domésticos e comerciais – balançavam as suas cabeças para baixo e para cima, num movimento convencionado como afirmativo, de concordância.
Um amigo mandou-me um texto, salientando, desde logo, que o endossava por inteiro.
A horas quantas o autor do texto afirma, com convicção dos iluminados, que detêm o saber e a verdade: "Bolsonaro não é uma pessoa fácil. É do tipo ame-o ou deixe-o."
Peço vênia ao meu amigo para decidir desde já, o que me poupará da leitura do longo e delirante texto, ou seja: deixo-o. Sem dó nem piedade, sem remorso ou dúvida razoável.
Se eu tivesse que escolher um companheiro de naufrágio com o qual viveria numa ilha deserta por um par de dias e as opções fossem o Bozo e o Abominável Homem as Neves, sem pestanejar responderia : vou de Abominável Homem das Neves.
Exposta, uma vez mais, imagino que com clareza, minha opinião, passo a opinião de terceiros.
Do José Simão, conhecido articulista/jornalista/humorista: "A gente não merecia o Bolsonaro e a Covid-19 ao mesmo tempo. Até no Egito foi uma praga de cada vez!"
De Paulo Araújo, na seção de cartas de "O Globo" : "Ouvi dizer que há risco de virar jacaré quem se vacinar contra a Covid-19. Ainda assim, acho que vale a pena, pois soube que houve gente ue gomou cloroquina e virou burro."
Nota: peço perdão ao meu amigo, mas nem Cristo, em carne o osso, com as mãos ainda sangrando, conseguiris me convencer de que o Bozo não é um caso patológico
Por
RIVA
Escrevo para o blog "Generalidades
Especializadas" há 11 anos, e volta e meia estou por lá relendo os ótimos posts
dos amigos e amigas virtuais, e também reencontrando meu irmão Freddy, através
dos seus escritos, uma de suas marcas indeléveis.
Deparei-me com a Alessandra Tappes, escrevendo
sobre DESAPEGO, a coragem e a emoção envolvidas nesse processo. Tem tudo a ver com
esse momento de NATAL em 2020, um ano que nos maltratou tanto...como desapegar
de tudo que aconteceu? Mas ... desapegar por que?
Não, não vou desapegar porque como a
Alessandra diz, olhar para trás também é desejar que muitas felicidades se
repitam, e elas vêm num tsunami pra cima de mim...sim, nesses nove meses de lockdown
pessoal, estamos eu e Isa, a Fátima, mais grudados do que nunca, dividindo 24
horas por dia o mesmo espaço físico, as nossas manias, vontades, frustrações,
alegrias e receios, envolvidos no trabalho de cada um como nunca estivemos, quase
como um recomeço de tudo que se iniciou exatamente há 50 anos.
Sim, exatamente, começamos a namorar em 26
de dezembro de 1970, há 50 anos !!
E volto ao tema "desapegar" ... não
consigo me desapegar de muita coisa, sou muito ligado mesmo ao meu passado,
tenho realmente saudade daqueles anos da infância e adolescência, de coisas
banais, das minhas coisas pessoais, das amizades, do clima que rolava na época,
dos bailes, do meu cachorro grande amigo Boy, dos cheiros das comidas, do
cheiro do meu jardim e do flamboyant do nosso quintal, das minhas canetas e
estojos, das minhas pastas da escola, das salas de aula e dos professores, de
encadernar e colocar a etiqueta nos cadernos da escola com meus pais, das
tanajuras caindo no quintal no verão, dos balões nos céus de junho, do cheiro
das quermesses, da ansiedade pela volta às aulas em março, do som da
"macumba" que rolava no morro perto da nossa casa toda semana no Pé
Pequeno, das brincadeiras na chuva forte, das broncas da minha avó Carolina, do
Simca Chambord do meu pai, dos Beatles e da Jovem Guarda .... e em 26 de
dezembro de 1970 a minha vida se transformou.
Quero continuar olhando para trás, para o que
ficou pela nossa estrada, desejando que toda a energia daqueles muitos momentos
felizes juntos se repitam por muitos Natais: o convívio com a simplicidade e
generosidade dos nossos pais e avós, nosso casamento, o nascimento dos nossos
filhos, nossa faculdade e a formatura, o trabalho, a construção de um lar a
cinco com valores herdados dos nossos pais, nossas viagens maravilhosas, nosso
TUDO.
Naquele dia, há
50 anos, Isa encapou nosso caderno com um celofane azul, a minha cor predileta,
colocou a etiqueta e escreveu :
Nome: ISA e PAULO
Matéria: Apego
Professor: O amor eterno
Não vou desapegar
nunca dessas lembranças, não é questão de coragem, é apenas não querer.
É amar.
Vamos continuar escrevendo em nosso caderno, eternamente.
Às 11 horas da manhã, do dia 31 de dezembro de 1964, na casa dos pais dela, na Rua 25 e março, 65, com as portas e janelas abertas, conforme determina o ritual, o Juiz de Paz realizou a cerimônia de casamento civil. Ou seja, perante a lei já éramos marido e mulher.
Mas na igreja o casamento só aconteceu às 18 horas, na igreja da Consolação. Esnobei usando um terno azul marinho no casamento civil e outro preto como mandava a praxe, para o casamento na igreja.
Verba para viajar para a Europa, nem pensar. Nem para algum destino na América do Sul; e nem mesmo para um Estado do Sul ou do Nordeste.
Fomos para cidade de São Lourenço, em Minas Gerais, que era um destino usual entre a classe média baixa.
Quarenta anos depois voltamos, na mesma época do ano, àquela cidade do circuito da águas e ficamos no mesmo hotel. Estava tudo como dantes.
Casados viemos morar em Niterói, na casa de minha mãe. Meu pai falecera no ano anterior ao meu casamento.
Mais tarde alugamos um apartamento levando apenas fogão e cama. Mesa e cadeiras, assim como geladeira foram comprados a crédito um mês depois. A TV, em preto e branco, demorou um pouco mais.
Vieram os filhos, formai-me em Direito, fui promovido na empresa onde trabalhava, comprei um apartamento financiado, na Rua Miguel de Frias, 245, e depois meu fusquinha (usado) verde.
Agora, decorridos 56 anos, os dois filhos formados e casados, dois netos já universitários, parece que a missão está cumprida.
Fechei o escritório que funcionava num imóvel (sala) próprio que pretendo agora alugar.
Viajamos, menos do que desejava, para destinos na Europa e na América do Sul. Arriscaria dizer que conhecemos o essencial em matéria de arte, cultura e história ocidental da humanidade: Roma, Paris, Londres, Berlim. E ainda cidades e capitais importantes: Madrid, Barcelona, Lisboa, Porto, Viena (bela cidade), Praga, Budapeste, Buenos Aires, Montevideo, e outras menores em tamanho, mas não menos ricas em tradições e história.
Tem um elo faltante nesta história, que seria melhor narrado por minha irmã - Ana Maria - que viveu o episódio. E eu não.
Meu pai conheceu ou não minha mulher? Afinal começamos a namorara e la voltou para Cachoeiro de Itapemirim. Quando noivei fui com a cara e a coragem, sozinho, enfrentar o "italianão" que era o pai da namorada, para pedir a mão dela em casamento.
Conheceu sim e numa decisão adotada por ele, em segredo, sem que eu tivesse sido alertado. Aproveitando uma excursão que fiz até Volta Redonda, para participar de uma olimpíada estudantil, ele colocou no carro, um Austin A70, minha mãe e irmãs, e partiu para Cachoeiro.
Só sabia o nome dela - Wanda - mas ainda assim de algum modo conseguiu localizar a casa dela e, salvo engano, chegou a fazer contato pessoal. Ana Maria poderá vir em me socorro.
A aflição de meu pai era saber com que tipo de mulher eu pretendia constituir família. Minhas viagens para aquela cidade capixaba e as inúmeras cartas trocadas denunciavam que a coisa era "séria".
Ele queria conhecer a família dela, quem eram o que faziam, estas coisas ...
Bem, é claro que quando regressaram da viagem tiveram que me contar o que aprontaram. E deram o "agreement" representado pela falta de restrições.
Mas não nos assistiu no altar e nem conheceu os netos. Faleceu aos 57 anos de idade. Um menino, posso dizer agora do alto de meus 80 anos.
Nota: já relatei boa parte aqui neste espaço virtual. Está em :
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/11/ano-novo-vida-nova.html
Pico do Itabira |
Já mencionei em postagem anterior que a Rodovia Amaral Peixoto, de acesso ao vizinho Estado do Espírito Santo, nem era inteiramente asfaltada.
Assim, uma viagem que poderia ser feita em 5:30h , ou 6:00 como hoje, dependendo do tempo de parada para toilette e cafezinho, em Campos dos Goytacazes, era completada em quase oito horas.
Afinal são apenas 383 Km que separam Niterói de Cachoeiro de Itapemirim.
Tempo um pouco menor do que no trem "maria-fumaça" da Leopoldina, que cobria percurso em 12 horas, em outro traçado.
E a dificuldade de comunicação? Cachoeiro não tinha rede telefônica domiciliar. Havia um posto da Companhia Telefônica, onde era possível, com ajuda da telefonista, fazer ligação para o Rio de Janeiro e Niterói, por exemplo. Tempo de espera? Poderia chegar a duas horas dependendo de dia e horário.
Mas minha maior dificuldade era a financeira. Sem trabalho e sem mesada do papai, ir namorar era uma gincana. Uma graninha da mamãe, o mais das vezes, e do papai mais raramente, era tudo o que conseguia juntar para a viagem.
Ficava hospedado em uma pensão que distava confortáveis vinte metros da casa da Wanda (era defronte, na Rua 25 de março). Era lá que me hospedava; em face da proximidade? Nananinanão! Era pelo custo.
Pensão de caixeiros viajantes, basicamente, abrigava dois ou três por quarto, e o banheiro era coletivo. O café matinal estava incluso na diária. O pão era fresquinho posto que a pensão funcionava sobre uma padaria.
As refeições - almoço e jantar - se o caso, eram pagas em separado.
Quando comecei a trabalhar o que passou a ser mais escasso foi o tempo. Bancário trabalhava aos sábados até as 12 horas.
Ao ficar noivo, ao cabo de dois anos de namoro, basicamente epistolar (uma carta por semana, de parte a parte), passei a ser convidado, vez ou outra, pela futura sogra, para almoçar em sua casa. Economizava dinheiro e dispunha de mais tempo junto a noiva.
Em compensação meu afastamento da política estudantil, privou-me das cortesias da Viação Itapemirim, via DER, por injunção do governador Roberto Silveira.
O nosso vínculo com a citado governador do Estado do Rio, antes da fusão com o Estado da Guanabara, era muito bom. E nós, da diretoria da FESN, tínhamos prestígio junto governo.
Ele era receptivo, até porque éramos ou seríamos bons cabos eleitorais. Ele tinha ambições de galgar funções mais elevadas na administração pública, no âmbito federal. Tinha tudo para ocupar, no PTB, a posição de candidato à vice-presidência. Fez um bom governo no Estado do Rio.
Alternativamente seria eleito com facilidade deputado federal.
Segue outro dia, ou não.
Poderá ser "Como tudo começou", ou "A ambição política de um governador", ou "Os estudantes secundaristas na década de 1950", ou ainda e finalmente qualquer outro pertinente.
Ao fim e ao cabo, se tudo correr bem, ficarão explicadas as possibilidade de títulos, posto que o "como tudo começou" contará meu encontro com Wanda companheira de 56 anos de jornada; deixará clara a "ambição política" de governante fluminense e o espírito e "comportamento dos secundaristas" no passado.
Sabem quantas horas de viagem, no trem maria-fumaça, eram necessárias para cobrir o percurso Niterói - Cachoeiro de Itapemirim, no final dos anos 1950?
Ou seja, desde aqui nesta imagem a seguir
Estação de trem, em Niterói |
Até aqui nesta outra logo abaixo?
Estação em Cachoeiro de Itapemirim |
Está aí o Carlos Lopes (Carlinhos) que não me deixa mentir sozinho (rsrsrs). Fizemos esta viagem, enquanto estudantes do Liceu Nilo Peçanha, de Niterói, nos anos 50 do século passado.
Mas éramos todos jovens, e a sensação de liberdade, e a aventura projetada, compensava tudo. Com efeito viajaríamos desacompanhados dos nossos pais e de professores.
Iriamos participar de uma competição estudantil na cidade capixaba, promovida pelo Liceu local, com o auxílio da prefeitura, juntamente com estudantes de outros "Liceus", como os de Campos-RJ, e os de Vitória, Colatina, Mimoso do Sul, todos do ES, e se me não falha a atribulada memória, um outro da cidade mineira de Carangola.
Não vou relatar a viagem e nem a competição. Vou antecipar que em face do contato com os liceistas locais e da boa camaradagem que fizemos, passados não muitos meses um grupo de estudantes, moçoilas, de Cachoeiro, veio até Niterói, a passeio, sem programação de competições esportivas.
Se lá, quando os liceistas de Niterói fomos para aquela competição já citada acima, ficamos hospedados nas instalações do Liceu de Cachoeiro, quando as meninas de lá vieram a Niterói, ficaram hospedadas nas instalações do Caio Martins.
Lá houve apoio da prefeitura e das famílias dos estudantes que acabaram por acolher, cada uma delas, dois ou três niteroienses para nos oferecer as três refeições diárias.
Aqui a alimentação das cachoeirenses era servida no próprio Caio Martins, que possuía infraestrutura para tanto.
Órgãos públicos, como o governo do Estado do Rio de Janeiro, e entidades estudantis, como a Federação dos Estudantes Secundários de Niterói (FESN), viabilizaram estas viagens e encontros.
Um grupo de estudantes de Cachoeiro em visita ao Palácio do Ingá, recepcionadas pela primeira dama. |
Pela via rodoviária a distância de 383 Km, que separa uma cidade da outra também era muito demorada. Boa aparte da estrada, a partir de Venda das Pedras, não era asfaltada e quando chovia durante muitos dias a pista ficava enlameada dificultando o trânsito.
Esta circunstância, e agora farei um spoiler, juntava os interesses de Camilo Cola, proprietário da Viação Itapemirim, com o governo fluminense (antigo Estado do Rio de Janeiro), e por isso vez ou outra, menos vezes do que eu gostaria (e precisava), ganhei passagens para ir namorar em Cachoeiro (retirando a cortesia da Viação, no DER).
O asfaltamento ou não do trecho da estrada em terra batida, poderia ou não atrair a concorrência da Viação Cometa, por exemplo, para a ligação Niterói-Vitória.
Continua nas próximas postagens, ou não.
A letra deste samba poderia, na intenção, ter sido feita por mim. Claro que me faltam talento e vocação.
Completarei 56 anos de casado, com a mesma mulher, no final deste ano, daqui a alguns dias. E como disseram os poetas, em trecho deste samba :
"Eu tenho que me beliscar de vez em quando
Pra ver se é verdade ou estou sonhando
Se a gente assim sempre se quis
Quem pode então ser mais feliz?"
Eis a íntegra da letra:
Mais feliz
Intérprete: Zeca Pagodinho)
Autores: Toninho Gerais e Paulinho Resende
Nós somos feitos um pro outro de encomenda
Como a chave e a fenda
Como a luva e a mão
O nosso amor é kama sutra, é juventude
É demais, parece um grude
Corpo, alma e coração
Sinceramente, amor
Eu tenho que me beliscar de vez em quando
Pra ver se é verdade ou estou sonhando
Se a gente assim sempre se quis
Quem pode então ser mais feliz?
Eu me confesso, literalmente em suas mãos, apaixonado
Noutro planeta eu já fui seu namorado
Esta paixão entre nós dois é coisa lá Deus
Cuida de mim, porque você é o mais real dos sonhos meus
No temporal, você é meu farol de milha
Meu Sol não brilha sem a luz dos olhos teus
Nós somos feitos um pro outro de encomenda
Como a chave e a fenda
Como a luva e a mão
O nosso amor é kama sutra, é juventude
É demais, parece um grude
Corpo, alma e coração
Sinceramente, amor
Eu tenho que me beliscar de vez em quando
Pra ver se é verdade ou estou sonhando
Se a gente assim sempre se quis
Quem pode então ser mais feliz?
Eu me confesso, literalmente em suas mãos, apaixonado
Noutro planeta eu já fui seu namorado
Esta paixão entre nós dois é coisa lá Deus
Cuida de mim, porque você é o mais real dos sonhos meus
No temporal, você é meu farol de milha
Meu Sol não brilha sem a luz dos olhos teus
Cuida de mim, porque você é o mais real dos sonhos meus
No temporal, você é meu farol de milha
Meu Sol não brilha sem a luz dos olhos teus
Cuida de mim
Embora algumas escolhas resultem polêmicas, o fato é que o mundo o futebol acompanha com interesse a premiação.
E a repercussão é grande em toda parte onde o esporte é praticado,
e não são poucos os lugares eis que a FIFA tem mais países filiados, do que por
exemplo a ONU tem de Estados membros.
Depois de muitos anos, finalmente a dupla Messi e Cristiano teve sua hegemonia quebrada, ambos disputando diretamente com o terceiro indicado, o polaco Lewandowski, que atua na Alemanha, no Bayern de Munique.
Era favorito. Neymar, o nosso cai-cai, amargou um 9º lugar. Mas recebeu o voto do Messi, o que não é nada não é nada, não é nada mesmo. O fato do técnico Tite votar nele também demonstra que os demais eleitores estão com a razão.
É verdade. Se a eleição fosse na Playboy provavelmente ele ganharia,
mas é na FIFA.
Olha, não estou desmerecendo a habilidade técnica do Neymar,
que reconheço de bom nível. Não gosto do comportamento dele em campo, quando o
conjunto vale mais do que o brilho individual. O talento individual tem que aparecer em proveito do grupo.
A vitória do Lewandowski é uma prova disso.
Uma das mais gritantes contradições foi o fato do Neuer, goleiro da Bayern, ser eleito o melhor, mas na seleção do ano o escolhido ter sido o nosso Alisson.
Noutro dia publiquei uma suposta seleção de todos os tempos, que causou, não necessariamente no blog que tem pouca penetração, mas na crítica em geral, muita polêmica com discordâncias em profusão.
A seleção abaixo foi a escolhida hoje pelos eleitores convidados pela FIFA. Também pode gerar discordâncias, claro. Mas quer saber, de meu ponto de vista (acompanho desde longa data os campeonatos europeus) as restrições seriam muito poucas mesmo, pontuais.
O Thiago Alcântara, um dos filhos do Mazinho, joga muita bola. Não erra passes e tem uma visão de jogo muito acurada.
Nem as pitonisas, nem os pais-de-santo, nem horoscopistas, nem videntes, nem as leituras/interpretações de Tarot, Búzios ou Baralho Cigano, nos alertaram para o vírus. Nem o I Ching (alguém jogou) previu. Que coisa hein!?
Búzios |
Baralho Cigano |
Horóscopo Chinês |
Tarot |
Vidente |
Esse insignificante ser em tamanho, mas de enorme periculosidade, pela velocidade de propagação, e por ser invencível (até o momento) derrubou toda as previsões e projetos que fizemos no final e dezembro de 2019, para este ano que (felizmente) está chegando ao fim.
Logo, neste dezembro nada irei planejar. Nem farei aquelas promessas tipo parar de fumar, fazer pilates, ou Yoga, evitar carnes gordurosas, estas coisas que costumamos prometer a nós mesmos e nunca cumprimos.
Se os nosso projetos ficaram prejudicados, imaginem os governamentais, relativos a crescimento econômico, ampliação de programas sociais, obras de saneamento, etc.
Duvido e faço pouco que sua lista para 2020, se é que fez uma, tenha sido cumprida: a viagem foi cancelada, o carro não foi trocado, a comemoração das bodas de prata ou dos 50 anos de idade ficaram restritas a presença de filhos e netos e lamba.
Não tenhamos ilusões, com ou sem vacina vamos patinar na próximo ano, porque teremos um presidente incapaz (inclusive no conceito legal). Deveríamos tentar interditá-lo, mas ele se blindou nomeando asseclas para a PGR, para a PF e agora tenta fazer o presidente da Câmara que poderia colocar na pauta o seu impeachment.
E não tem Orixá, Deus, Buda, ou outro ser supremo que possa nos livrar desta maldição. Só as urnas em 2022.
Então vamos baipassar (bypass), pular, ignorar 2021 e projetar nossos sonhos para consumação em 2022.
Gostaria de poder contar com um oráculo.
Delfos em ruínas |
Pitonisas |
Eu e Silvio Santos estamos carecas de saber que o Cafu - com todo o respeito - não foi o melhor lateral direito do futebol mundial até hoje.
Mas está escolhido como podem ver abaixo no dream team:
Colocar Pelé no meio campo, com toda as vênias, é brincadeira, é forçar muito a barra. Escolheram o esquema 3x4x3, para acomodar.
Está certo que os melhores têm que ser escalados, e temos a experiência de 1970, quando montamos a melhor seleção nacional, escalando juntos Gerson, Rivelino e Tostão.
Sei que o Ronaldo não é unanimidade inclusive aqui no blog. Salvo engano o Riva não o escalaria.
Ele - Ronaldo - aprovou ficar com a camisa 9.
Bem, cada qual tem sua opinião. Nós temos no país mais de 200 milhões de técnicos. Entretanto é preciso ter acompanhado e ainda acompanhar o futebol mundial.
Concordâncias e discordâncias para a redação.
Leio os jornais de hoje e acesso os portais informativos na Internet e verifico que nada muda. Ou melhor, quando muda é para piorar as coisas.
Vejamos:
Brasil cai 5 posições no ranking de IDH, na ONU.
Eis o conceito do país em jornal americano.
A família Bolsonaro continua utilizando a máquina pública e seus órgãos institucionais em proveito próprio.
Quando mencionei a hipótese aqui, riram e tripudiaram, mangaram de mim, entretanto leiam:
Agora sente-se se está de pé. O governo quer transferir para nós, cidadãos, uma responsabilidade que é sua.
Para tomar a vacina teremos que assinar um Termo de Responsabilidade, assumindo os riscos por efeitos colaterais.
Mais uma jabuticaba brasileira. E a ANVISA serve para que? Não é para analisar, pesquisar e liberar para uso medicamentos e vacinas?
Coisa nunca vista, o Estado se eximir de responsabilidade transferindo para os cidadãos os riscos inerentes.
O Bozo está sabotando a vacinação, pois isto é uma maneira de lançar suspeitas junto a sociedade.
Acho que deveriam fechar a ANVISA. Para que serviria? Vamos assumir os riscos nós mesmos, não é?
O gênero filme de guerra não está entre os meus preferidos.
Mas história me atrai. Então se fosse possível aliar história
– nua e crua – sem fantasia e ufanismo dos realizadores, cairia nas minhas
graças.
Escrevi se fosse possível antes de assistir, por
recomendação, ao documentário em forma de seriado, sobre a Segunda Guerra Mundial.
Está no NetFlix, sob o título “Grandes Momentos da Segunda Guerra Mundial”.
Alerto que nos últimos episódios as imagens são nauseantes, o
holocausto, a desumanidade em seu estágio mais elevado, são de levar à descrença
total no ser humano. A despeito de alguns gestos de solidariedade e bom senso
aqui e ali.
Guerra é guerra, costuma-se afirmar para justificar atos arbitrários,
por vezes até cruéis. Mas vamos combinar que tudo tem limite. Até mesmo atos de
guerra deveriam ter.
O que fizeram com Dresden, pacata e cultural cidade alemã,
capital da Saxônia, com a guerra praticamente terminada, foi minimamente
censurável, senão condenável.
Logo após assistir ao episódio que trata desta página sombria
da guerra (alguma não é?), lembrei-me de postagem de 2011, da lavra de um primo
distante em dois sentidos, porque filho de um primo em primeiro grau, e também
porque reside distante nos USA. Fui reler e constatei o quanto ele foi feliz em
sua analise dos fatos.
Bem, o seriado como já escrevi mais de uma vez, vale ser
assistido. Os horrores da guerra, as motivações hediondas, deveriam ser uma
grande lição para a humanidade.
O post da Ricardo está em
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/06/dresden-e-coventry-horror-e-misterio.html
E minha agradáveis lembranças sobre a Alemanha estão em
https://jorgecarrano.blogspot.com/2016/05/danke-ou-bitte.html
Quando visitei Dresden, no início deste século, a cidade
estava praticamente reconstruída, já de novo muito bonita, rica em arquitetura
e valorização de arte.
O orçamento do município para 2021, a ser aprovado pela Câmara de Vereadores, monta a R$ 3,4 bilhões.
Parece ser muita grana. Mas se atentarmos para as carências nas áreas de educação, saúde e segurança, de competência do município, mais mobilidade urbana, talvez não seja o suficiente.
Principalmente porque, imagino (não tenho os números) que a folha salarial acrescida das aposentadorias, consuma a maior parte deste verba.
As vacinas estão chegando. No Reino Unido já chegou. Aqui a anarquia, a falta de planejamento (por falta de competência), aliada as ambições políticas, nos obrigam - vejam o absurdo - a judicialização, ou seja, recorrer ao STF para cobrar do executivo o programa de vacinação que o Ministério da Saúde é incapaz de preparar.
Bozo, que tem como inimigo - isto mesmo inimigo (e não adversário político) - o governador de São Paulo, não quer dar prestígio ao paulista adotando também a vacina do Butantan (CoronaVac).
Por falar em Reino Unido (no primeiro parágrafo), imperdível o seriado/documentário disponível no NetFlix intitulado (WW II) ou "Grandes momentos da II Guerra Mundial".
Imagens reais de combates, reuniões de líderes mundiais, comandantes e um show de estratégias miliares, e ainda engenhosidade (engenharia. design, criatividade), coragem, audácia, ambição, patriotismo, honra e dignidade, valores atualmente em decadência.
E por que associo o documentário ao Reino Unido? Porque um dos personagens mais estacados neste triste episódio da história recente, é o chanceler Winston Churchill.
Frases famosas e recorrentes podem ser ouvidas através da voz do próprio estadista, tais como:
"Nada tenho a lhes oferecer senão trabalho, sangue, suor e lágrimas" ou "Nunca tantos deveram tanto a tão poucos".
Tenho saudades do tempo em que mesma linha não era impedimento. Milímetros distanciando defensor do atacante não coisa para futebol.
Claro que amigos são sempre bem-vindos. Com ou sem opinião convergente com a do blogueiro.
Terceiros desconhecidos também são, desde que:
- não torçam pelo clube da mulambada.
Começou aqui:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2020/09/deixe-seu-recado-obrigado.html
Como o Carlinhos comentou os desacertos do governo no que concerne ao planejamento da vacinação acrescento, porque também relevante, a falta de organização e entendimento entre as autoridades da área sobre a retomada, nas universidades públicas, das aulas presenciais.
Tenho um filho, doutor e professor na UFF, na área de engenharia, e um neto calouro também de engenharia na mesma Universidade.
Ambos com dúvidas e incertezas em relação às suas obrigações como mestre e como discípulo.
Não passa de discurso a afirmação de que a educação é prioridade do governo.
A conversa, com opiniões e sugestões, continua aqui ...
Ontem, em Porto Alegre, o Bozo disse em discurso que estamos vivendo o "finzinho da pandemia". E não está numa camisa de força.
Com uma mãozinha humana. Pequena interferência do homem.
Stonehenge, Wiltshire, Inglaterra
Área Marinha Protegida da Península de Robberg, África do Sul