Não sei quanto a você, paciente leitor, mas para mim mesmo algumas coisas boas da vida têm hora e local certos para desfrute.
É o caso do blues. E como ouço pouco tenho a maior mão-de-obra para poder alcança-los e por para tocar. Falo, claro, dos LPs antigos que agora estão sendo resgatados e voltaram ao mercado.
Os meus, umas três dezenas (só de blues), foram basicamente adquiridos na Praça Benedito Calixto, em São Paulo, quando lá residi num flat próximo. Aos domingos a feira oferecia de um tudo. Usados, mas em bom estado.
Algumas relíquias, inclusive no terreno da música, eram encontradas na feira. Por vezes me perguntava o que levaria as pessoas a se desfazerem (não estava na moda falar em desapego) de alguns álbuns de grande valor artístico, raridades mesmo.
Vejam a trabalheira. Tirar de cima do pequeno baú o aparelho três em um, com a função toca discos.
Neste baú estão guardados, livres de poeira e umidade, os LPs supramencionados. Com um escovinha tipo de unhas, mas que ao invés de pelos ou fios de plástico tem um revestimento de veludo, dou uma passadinha dos dois lados e coloco para tocar.
As guitarras emitem sons plangentes, e os vocalistas liberam seus lamentos, expõem suas almas.
Claro que isto é muito pessoal. Tem quem prefira o funk, que para minha aflição teria derivado do blues.
Amanhã os coloco de volta no baú, que não é o do Silvio Santos, infelizmente. E volto aos CDs de jazz.
O blues é sim coisa de negro, americano e descendente de escravos.
Mas tem um branco, inglês, que se aproxima da alma e espírito daquele negros americanos, trabalhadores das lavouras de fumo e algodão.
Ouçam, mas no YouTube tem vários outros tracks:
Vejam a trabalheira. Tirar de cima do pequeno baú o aparelho três em um, com a função toca discos.
Neste baú estão guardados, livres de poeira e umidade, os LPs supramencionados. Com um escovinha tipo de unhas, mas que ao invés de pelos ou fios de plástico tem um revestimento de veludo, dou uma passadinha dos dois lados e coloco para tocar.
As guitarras emitem sons plangentes, e os vocalistas liberam seus lamentos, expõem suas almas.
Claro que isto é muito pessoal. Tem quem prefira o funk, que para minha aflição teria derivado do blues.
Amanhã os coloco de volta no baú, que não é o do Silvio Santos, infelizmente. E volto aos CDs de jazz.
O blues é sim coisa de negro, americano e descendente de escravos.
Mas tem um branco, inglês, que se aproxima da alma e espírito daquele negros americanos, trabalhadores das lavouras de fumo e algodão.
Ouçam, mas no YouTube tem vários outros tracks: