Injúria, calúnia ou difamação ?

Pesquisei na rede mundial e consegui dados sobre o livro da Juliana Dal Piva, que se propõe a revelar detalhes do mecanismo utilizado por Jair Bolsonaro para se locupletar. 

A área criminal é uma praia que não frequento, mas tenho na memória resquícios das aulas do Dr. Álvaro Sardinha, na UFF. 

Se não houver processo, então é tudo verdade.

Eis trecho da apresentação do livro:

 "Resultado de mais de três anos de apuração, O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro desvenda o passado secreto da família que hoje comanda o Brasil. A jornalista Juliana Dal Piva parte do escândalo das rachadinhas exposto pelo caso Queiroz, a partir de dezembro de 2018, para contar uma história que remonta à entrada de Jair Bolsonaro na política na década de 1990.

No centro do passado que o clã tenta abafar, está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o "Negócio do Jair". O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocupados pela família de Bolsonaro em seus mandatos políticos, seja de vereador, deputado estadual ou federal, e envolvia seus três filhos mais velhos, as duas ex-esposas e a atual, amigos, familiares – muitos deles atuando como funcionários fantasmas –, além de advogados e milicianos.

Com base em depoimentos exclusivos, cópias sigilosas dos autos judiciais, mais de cinquenta entrevistas, mil páginas em documentos, vídeos e gravações de áudio, a autora demonstra como, à sombra dos grandes esquemas partidários, o clã acumulou milhões de reais e construiu o projeto político autoritário e regressivo que conduziria o chefe da família ao posto mais alto da República."

Ficha Técnica

Capa: Celso Longo e Daniel Trench
Páginas: 328
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.401 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 23/09/2022
ISBN: 9786559790807
Selo: Zahar

Contrariando a natureza

 

Um idiota qualquer, a serviço da PMN, achou que o arbusto que espontaneamente brotou e se desenvolvia na Pedra de Itapuca, que era, até a construção do MAC, o símbolo da cidade de Niterói, era nocivo, prejudicaria a pedra comprometendo sua estrutura.

Recomendou e executaram o crime, cortando o arbusto.

A natureza tem suas próprias regras. Vegetais, minerais e animais vivem em equilíbrio.

Não fosse a interferência nefasta do palpiteiro da PMN, dentro de alguns poucos anos a Itapuca estaria harmoniosamente inserida no cenário da orla urbana da cidade, como abaixo.

Faz tempo abordei este assunto no blog, reiteradamente.

Volto a ele porque nas caminhadas matinais passo diante da Pedra de Itapuca e vejo-a desnuda, árida, sem graça.

Nem de longe me passa pela cabeça que deveríamos ter um plano de florestamento para a Itapuca, mas uma geração espontânea, coisa da natureza, foi sacrilégio cortar.

OUTRA JABUTICABA

 

 

Criamos uma nova jabuticaba, no sentido figurado, pelo fato de ser originária do Brasil e pelo que consta só existir aqui.

Foi perguntado, em rede nacional, num noticiário de TV, ao presidente da República, se o candidato eleito, em eleições livres, tomaria posse como presidente?

Ora, num estado democrático de direito, tal pergunta soa como bizarra, risível, esdrúxula.

Claro que num país em que o presidente se apossou das forças armadas, referindo-se a uma das armas como “meu exército”, tal dúvida, se o eleito toma posse ou não, ganha algum sentido.

Lamentável que aqui as forças armadas tenham deixado de ser um organismo de Estado, com funções claramente delineadas na Constituição, e tenham virado uma instituição de poder, manipulado pelo governo instalado.

Não estou negando que o presidente da República seja o chefe supremo das forças armadas. O que acho ilegítimo é que ele se aproprie dos militares para atender interesses e conveniências pessoais.

Tão ou mais absurdo, é um grupo de militares, muitos com insígnias gemadas nos ombros, seja fiel (para não dizer capacho) ao presidente por razões fisiológicas.

Nada tem a ver com idealismo. Sentimento de dever para com a pátria.

E não se trata de uma tropa, ou batalhão, é um regimento.

https://veja.abril.com.br/coluna/radar/veja-lista-com-supersalarios-de-mais-de-3-500-militares-do-governo/

Refiro-me ao fato de um número considerável de militares (cerca de 3.500), acumularem vencimentos exercendo funções no executivo, recebendo dupla remuneração, o que os coloca como marajás que recebem valores, (tipo R$ 900.000,00) muito acima do teto legal. Ver em: 

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/08/5028548-vice-na-chapa-de-bolsonaro-braga-netto-recebeu-rs-926-mil-em-2-meses.html

Tudo isto é muito vergonhoso.

Mas vamos combinar o seguinte: reunir cerca de 70 diplomatas e dizer para eles que nossas eleições são fraudadas, que as urnas eletrônicas que utilizamos não são confiáveis, só pode ser coisa de desmiolado.

Quando criança eu ouvia de minha mãe: “roupa suja se lava em casa”. Isto quando havia roupa suja e não mera fake news. 

VAR X URNA ELETRÔNICA

  

Qual dos dois tem maior credibilidade? Claro que as urnas, já testadas, auditadas e aprovadas por diferentes organismos e autoridades internacionais.

Só mesmo Bolsonaro, negacionista de carteirinha profissional, terraplanista (flat-earther) amador e criacionista juramentado (com licença do Odorico), pode alimentar e disseminar suspeitas sobre as urnas.

Já o tal VAR (Video Assistant Referee), porque tem manipulação humana na aferição, pode, sim, permitir  fraude no resultado.

Afinal as tais linhas azul  vermelha são colocadas pela equipe que controla o equipamento. Se colocadas um frame para trás ou para frente, e a exatidão fica comprometida.

Sem contar lances interpretativos, tais como movimento natural e antinatural dos braços, resultam, ou não, em penalidade, a vontade do freguês. Pior, em certos casos, devolvendo ao árbitro de campo a decisão, com perda de alguns minutos, retirando a comemoração de seu momento real time.

A falibilidade humana, não intencional, sem dolo, sempre fez parte do futebol. E nada tem a ver com justiça.

Este texto tem a finalidade de me permitir reiterar opiniões já externadas neste espaço virtual.

Sou visceralmente contra a implantação, no futebol, do sistema chamado VAR.

E sou confiante nas urnas eletrônicas, que permitem apuração rápida e proclamação do resultado  no mesmo dia das eleições, inédito no mundo.

Se o VIDEOTEIPE é burro o que seria o VAR ?

 

Nelson Rodrigues, célebre tricolor, era um dos integrantes da "Grade revista esportiva", que estreou na antiga e extinta TV Rio, nos idos de 1963. 

As mesas-redondas esportivas, hoje, são comuns, parecidas no formato, mas não têm, vamos combinar, integrantes do nível de cultura, inteligência, criatividade de um Nelson Rodrigues, João Saldanha e Armando Nogueira, para citar, por ora, apenas três dos participantes debatedores.

A ideia do programa foi de Luiz Mendes, a quem coube o comanda da atração, devidamente aprovada por Walter Clarck, então todo poderoso da emissora televisiva. Uma espécie precursora do Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) na TV Globo, tempos depois.

Os debatedores, e aí residia o charme da atração, discutiam com paixão de torcedor, sem disfarçar suas preferências clubísticas.

Nelson Rodrigues era tricolor; José Maria Scassa, rubro-negro; João Saldanha, botafoguense; e Vitorino Vieira e Ademir (ex-jogador), vascaínos. Armando Nogueira, outro botafoguense (assim como Luiz Mendes), disse em entrevistas que era o único que tentava ser isento e usava terno (por vezes) para aparentar credibilidade de jornalista. Mas só na resenha, fora dela era assumido.

Vejam outros participantes que não mencionara, ainda: José Maria Scassa, Hans Henningsen, Vitorino Vieira. Todos os 4 grandes clubes do Rio estavam representados.

O programa marcou alguns momentos clássicos, referidos até os dias de hoje pelos sobreviventes daquela época, e que para meu gáudio assisti ao vivo, os dois com Scassa versus Nelson Rodrigues:

No primeiro, num rompante, o rubro-negro disse para o  tricolor que ele não entendia de futebol (na verdade Nelson era respeitado e consagrado autor teatral, escritor), ao que Nelson, de pronto, com sua voz arrastada respondeu: meu caro Scassa "eu sou um dramaturgo e futebol é paixão".

Um a zero para o cronista. E não é só porque sou admirador  da obra do nosso mais encenado e filmado dramaturgo (adorava suas crônicas). Basta atentar para sua resposta imediata.

No segundo episódio de confronto de opiniões,  com Scassa dizendo que “quem não é torcedor do Flamengo é contra o Flamengo” no momento em Nelson Rodrigues questionava a marcação de um pênalti contra o Fluminense, teimando contra as imagens do vídeo que mostravam a veracidade do pênalti, bradou Nelson: “Se o vídeo diz que foi pênalti, pior para o videoteipe. O videoteipe é burro”, disse o autor de "Bonitinha, mas ordinária",  disparando apaixonadamente uma frase que ficou célebre.

"O videoteipe é burro" entrou para nos anais esportivos.

Toda a digressão inicial foi para instigar o pensamento. O que diria o Nelson sobre o VAR?

PS:

A “Grande revista esportiva”, mudou de nome ao ganhar o patrocínio da empresa Facit, que fabricava máquinas de escrever e calculadoras. Em 1966, o programa migrou para a TV Globo. Ver abaixo:

Memórias da cidade

Vista do Morro do Atalaia, no Monumento de Nossa Senhora Auxiliadora, no Salesianos, em 1958, avistando as casas em Santa Rosa e e alguns prédios em Icaraí.

Vista parcial de trecho do centro da cidade: vê-se:

Moinho Atlântico, Quartel General Castrioto, da PM, campo de futebol, também da PM, Estação Rodoviária, Estação Ferroviária, Porto, Fábrica Maveroy.

Em 1991, mirante da Boa Viagem, antes da construção do MAC.

Praias de São Francisco e Charitas na década de 1970. 

Aerobarco que em cerca de 10 minutos fazia a travessia da Baia da Guanabara.

Como até hoje, a poluição no mar foi uma das causas da desativação do serviço de aerobarco.

Eram pneus, caixotes e vários outros detritos que danificavam a embarcação e por vezes comprometiam o motor.

Rampa de voo - Parque da Cidade - 1985

Jamelão, mangueirense e vascaíno, cantou os bairros e belezas da cidade de Niterói. Ouçam:

Empresários golpistas

Em busca realizada na internet, identifiquei os empresário a favor de um golpe, a ponto de financiar o ato político / militar.

Alguns estão negando ou ressalvando, mas onde há fumaça há fogo:

 

"Entre os nomes do grupo estão Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii...." 

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/08/18/o-que-dizem-hang-e-outros-empresarios-que-estao-em-grupo-que-defendeu-golpe.htm?cmpid=copiaecola

 

Meu objetivo é deixar de comprar produtos ou serviços destes empresários porque estaria ajudando a financiar golpes contra a democracia.

Pense você também.

Bolsonaro é contra a democracia

 

Passou recibo, deixou implícito, com sua atitude de não aplaudir, o discurso do ministro Moraes,  como fez a quase totalidade dos presentes à posse do presidente do TSE.

Se as palavras eram de exaltação ao regime, de reconhecimento, que a despeito de seus defeitos ainda é o mais aceito pelo mundo livre, amante do império da lei e ordem constitucional,  da primazia da liberdade de expressão, do  reconhecimento do mérito individual, do direito a propriedade, entre outros pilares da democracia, ele deveria aplaudir como fizeram os convidados presentes.

Não precisava ficar de pé e bater palmas durante um minuto como fizeram até mesmo os representantes diplomáticos que compareceram, em número de 50.

Mas não aplaudir significa rejeição, desacordo, desaprovação à democracia, que era o cerne do discurso.

Jair ficou com cara de jogador de poker, sem manifestar qualquer reação, aliás como sua mulher e um dos filhos, quase penetra posto que não constava da lista de convidados.

A bunda indesejável

 

Na partida entre Internacional X Fluminense, um belo gol do Inter (pela estrutura da jogada), foi anulado porque alguns milímetros da bunda do atante estava a frente do joelho do defensor.

O atacante, de costas para o gol, na colocação das linhas do malsinado VAR, apareceu milímetros na frente do joelho do defensor do Fluminense, que corria de frente para o gol, na tentativa de evitar a marcação do tento, que acabou sendo anulado.

A piada era que se fosse o Hulk o atacante, o impedimento flagrado seria mais visível.

Excluída a piada, o que resta é o seguinte: a ferramenta tecnológica, nada tem a ver com futebol. No Brasil está matando o futebol, com a concepção e uso atuais.

Ninguém se rebela?!

GERAÇÃO QUE DEU CERTO

 

Os oitentões, com uma margem de erro de dois anos,  para mais ou para menos, que ainda nos encantam com suas gravações, seus shows, cada qual no seu estilo.

Não é para me gabar, não, mas minha geração deu certo. E não só no terreno artístico, senão em vários outros que abordaremos.

Precisa de legendas?

DEMOCRACIA e ESTADO DE DIREITO

Já assinei

Assine você também, link abaixo:

https://www.estadodedireitosempre.com/

Internet a lenha

 

 

Fui, seguramente, um dos primeiros, na cidade, a ter acesso à Internet.

A razão principal é simples: meu filho integrava a equipe de montagem da primeira provedora em Niterói, a NITNET.

Ele me incentivou, por causa do ganho profissional que eu conseguiria, e sua namorada, logo em seguida, construiu minha página (meu website). Hoje descontinuada. 

Lembro dos programas que tive que instalar em meu hardware (microcomputador com  (teclado, mouse, monitor, gabinete – placa mãe, UCP, disk drivers).

Ei-los:

- Windows 3.11

- Trumpet Winsock 3.0

- Eudora 1.4.4

- Microsoft Word 2.0

- Netscape Navigator 2.0

- Internet Explorer 4.01 

Os que são jovens a menos tempo nunca ouviram falar.

 

VASCO VENDE SEU FUTEBOL A PREÇO DE LIQUIDAÇÃO

Quando começaram os rumores de que o Vasco iria adotar o modelo de sociedade anônima na gestão e controle de seu futebol, confesso que me animei.

Com as finanças absolutamente combalidas, nível de endividamento  elevadíssimo, sem condições de investir em contratações que possam melhorar o padrão de seu elenco e, consequentemente, disputar títulos importantes e voltar a brilhar, a ideia era animadora.

Hoje, 7 de agosto de 2022, em AGE, os sócios irão decidir, entre as 10 e as 22 horas se o clube adota, ou não, o modelo "clube empresa".

Depois de ouvir a gravação que se encontra no link a seguir, confesso que fiquei em dúvida. 

Será uma boa solução?

 

Crônica de um golpe anunciado

Analistas políticos, jornalistas que têm na política seu métier, leitores que povoam as colunas de cartas veiculadas na imprensa, muitos e todos têm escrito sobre o golpe que vem sendo engendrado pelo Jair, com apoio de alguns militares inconsequentes e irresponsáveis.

Perspectivas de conflitos armados com derramamento de sangue e até, tomara  que não, embora possível, uma guerra civil. 

Um enorme retrocesso em nossa frágil democracia, que se não for o melhor sistema, é aquele que admite divergências de ideias e conceitos... como manifesto neste espaço.

Quem, ou o quê, nos salvará?

Mico-leão-dourado

 

Nem tudo está perdido. De um lado o governo federal faz vista grossa e até estimula (pela omissão) a devastação de boa parte da Amazônia e também do Pantanal.

De outro temos a iniciativa privada, reflorestando e recuperando biomas importantíssimos, como a Mata Atlântica. Inclusive ONGS estrangeiras.

Alvíssaras.

No município de Silva Jardim, uma antiga fazenda com solo coberto de capim, em três anos e meio, com o replantio de mais de 180.000 mudas de árvores típicas transformou-se em uma nova floresta (para ficar madura precisará de mais 97 anos de vida).

Esta nova floresta composta de  cedros, jacarandás, e outras 97 espécies de árvores nativas de Mata Atlântica, transformou-se em lar, habitat, de micos-leões-dourados e mais algumas espécies de nossa fauna, como cachorro-do-mato, preguiça e outros.

O mico-leão-dourado deu nome ao “Parque Ecológico” inaugurado em junho último, com 20 hectares, que conta com atrações como mirante, torre de observação, com 15 metros de altura, e trilha ecológica.

Hoje, 2 de agosto, é comemorado como  dia do mico-leão-dourado, espécie que só existe no Brasil.

Deve ser um programa interessante visitar o novo “Parque”, habitado por 26 indivíduos da espécie, e conhecer a sua rotina. Tem guia bilíngue para a visita.

Bem próximo fica a “Reserva Biológica de Poço das Antas”, mais antiga e maior, com 90 hectares, onde vivem cerca de 2.500 destes miquinhos.

Não fiz, ainda, este passeio. O que escrevi acima foi pinçado de matéria jornalística recente.

Abaixo imagem de mata atlântica.