30 de julho de 2012

London 2012



Às 16:30h, no Brasil, 20:30h em Londres, assistindo pela TV as provas de ontem na competição olímpica de natação, fiquei bastante emocionado com a emoção da nadadora Missy Franklin. Ela conquistara a medalha de ouro na prova do 100m nado de costas e no lugar mais alto do podium, aos primeiros acordes do hino americano, começou a murmurar a letra, numa tentativa clara de não se concentrar no significado do momento. De repente parou o murmúrio e começou a soprar suavemente, soltando o ar, estaria bufando se os movimentos fossem incontroláveis e fortes. Mas não, eram suaves, estava evidente que contralava a emoção. Mas ao final do hino, quando já reiniciara a cantar baixinho, só para ela, as lágrimas brotaram e começaram a escorrer pela sua face. Com as costas das mãos, disfarçando o gesto, tentava inutilmente  seca-las.

Foi aí que me emocionei mais do que ela. Sempre fui emotivo, mas depois do AVC piorou muito a minha emotividade. No caso que narro, emocionou-me a americana ficar emocionada com a conquista do premio maior, representado por uma medalha dourada, vendo a bandeira de seu país subindo no mastro ao som do hino nacional. A emoção transbordante é emocionante.


Na foto abaixo já controlara as lágrimas e sorria ao lado das medalhistas de prata e bronze.


   She won the 100 metres backstroke gold medal at the London Olympics 


Que será que passava na cabeça da Missy? Era orgulho por haver bem representado seu país? Seria pela alegria que estaria propiciando aos seus pais? Ou seria pura alegria por ela mesma, pelo prazer pessoal.


Não importa foi bonito ver.

É verdade que muitos outros vencedores nestas mesmas olimpíadas, extravazaram alegria, sorrisos (e também lágrimas emocionadas) e acenos de mãos  para os parentes e amigos nas arquibancadas, mas foi aquele nadadora ali, no alto do pódio, não conseguindo, malgrado todo o esforço que fez, soltando o ar ou balbuciando a letra de seu hino nacional, que me levou às lágrimas.




A razão principal, imagino, é que em momentos como aquele a gente consegue identificar um ser humano.

Carta de Nova Petrópolis




Por
Ricardo dos Anjos









FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE


NOVA PETRÓPOLIS – Na tarde de sábado, 28/7, centenas de integrantes de grupos locais, nacionais e internacionais, além de estudantes e representantes de entidades, levaram sua arte à Av. 15 de Novembro, entre o Parque Aldeia do Imigrante e a Rua Coberta. Nesta edição, o Desfile do Festival Internacional de Folclore contou também com carros alegóricos e alas temáticas – representando o cooperativismo, a escola, as formas de entretenimento e trabalho dos imigrantes alemães vindos à região -, além da distribuição de fitas, frutas, biscoitos e chope.
            Muitas pessoas assistiram à atração, que teve duração de quase uma hora. O supervisor de segurança patrimonial Márcio José Rocha, 36 anos, de Paranaguá, Paraná, estava passeando pelo município e parou para assistir ao desfile. “Fomos pegos de surpresa e achamos muito bonito”, disse, acrescentando que aceitou o convite para ver as apresentações na Rua Coberta.


NAS COMUNIDADES


            Com o objetivo de facilitar o acesso e de aproximar a comunidade da diversidade cultural presente em Nova Petrópolis durante o 40º Festival Internacional de Folclore, grupos locais e comunidade organizam noites culturais gratuitas pelo interior.
Grupos folclóricos locais e dois grupos visitantes fazem deste, um momento único para as pessoas que não podem se deslocar até o centro da cidade para assistir as apresentações artísticas. “É um momento de descontração e integração da nossa comunidade com os grupos visitantes. Um momento de troca de experiências e culturas”, afirma Carla Cristiane Ferreira, coordenadora do evento.
Em cada noite cultural os grupos locais ou corais iniciam com a sua apresentação a partir das 19h30min para, em seguida, dar espaço aos grupos visitantes. Confira as datas e as localidades que serão contempladas com as noites culturais e seus respectivos grupos.


Apresentação em Centros Comunitários


 
 
 

28 de julho de 2012

Ainda as Olimpíadas 2012




Enquanto assistimos em nossas telas de TV, tablets ou iPhones, aqueles que não fomos até Londres, a um espetáculo artístico/cultural magnificamente concebido e realizado com dedicação e entusiasmo por centenas de voluntários britânicos, que ao longo dos últimos dois anos dedicaram muitas hora de seus momentos de descanso em exaustivos ensaios para que a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos saísse perfeita técnica e visualmente, aqui no Brasil temos um rol de mazelas, descalabros e absurdos, isto há 4 anos do patrocínio das próximas Olimpíadas.

Entre alguns dos problemas com os quais nos deparamos são surreais. Exemplo? Os novos trens adquiridos para o metrô, não couberam nos tuneis abertos e obrigaram à reformas nas estações.

Um velódromo, para provas de ciclismo, construído há apenas 5 anos, para os Jogos Pan-Americanos, competição importante no calendário mundial, teve sua pista rejeitada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que recomendou, pasmem sua demolição. Esta aberração que nos envergonha e entristece, ainda vai dar pano para manga. Ora, jogar no lixo 14 milhões de reais, que foi quanto nos custou a “moderna” estrutura para competições de ciclismo, é inconcebível.

Seja porque o Velódromo foi construído em 2007, não faz portanto um tempo demasiado longo, seja porque muitas cidades importantes do país não dispõem de instalações adequadas para este tipo de competição (inadequadas pelo rigores do COI, mas excelentes para, por exemplo, treinamentos), seja porque duvido que neste interregno de 4 anos tenham surgido materiais e/ou técnicas que tornaram obsoleta e imprestável a nossa pista em Jacarepaguá.

Este escândalo é comparável a constatação de que há uma estrutura podre no teto do Maracanã, palco da abertura e de várias disputas. Existirem danos na cobertura de um estádio que ainda está em obras é prova cabal de incompetência e/ou desonestidade e/ou falta de controle.

Estas e outras aberrações estão apontadas em reportagem publicada em revista semanal que circula no Rio, em edição especial voltada para o Estado.

Tenho alguma chance de estar vivo em 2016, pois afinal estou somente com 72 anos de idade, e morrerei de vergonha se até lá não forem resolvidos problemas seriíssimos que temos, e que podem comprometer a realização da festa e dos jogos Olímpicos.

As áreas de segurança e transporte, desde os aeroportos, apresentam problemas de difícil solução em tão curto espaço de tempo, que corremos o risco de um vexame de proporções  planetárias.

Enquanto isto, em Londres, a população que não iria ao estádio para assistir à cerimônia, atendendo apelo das autoridades, ficou em casa para diminuir a número de veículos em circulação na cidade e o trânsito fluir mais livremente.

E os milhares de voluntários, técnicos  e profissionais envolvidos nos ensaios e preparativos, guardaram os segredos e truques envolvendo o espetáculo,  de sorte a não estragar a surpresa de quem iria assistir no local ou pela TV (mais de 1 bilhão de pessoas) ao redor do mundo.

Educação, orgulho nacional, dignidade e respeito. Será que além de instalações adequadas teremos estes ingredientes de caráter e honra?


Em Londres e adjacências, as instalações ou seja, estádios, quadras, arenas,  piscinas, raias e pistas, foram construídos aproveitando, tanto quanto possível, equipamentos existentes, como no caso das provas de tiro, que estão sendo realizadas num antigo quartel da Artilharia Real, construído em 1776, no sudoeste da cidade.


Enquanto o Estádio Olímpico de Pequim, que ficou conhecido como o "Ninho de Pássaro" nos impressionou pela estética, pelo design, o construído em Londres tem formas arquitetônicas mais austeras e a preocupação maior foi com a sustentabilidade. Pragmaticamente trocaram o belo pelo racional.


Finalmente, hoje, aqui e agora, termino falando de outro show, desta feita o de imagens. Assisti competição de remo, logo cedo (aqui no Brasil, pois há uma diferença de fuso de 4 horas) e de natação à tarde.


No remo tivemos imagens laterais dos barcos em disputa, de frente e, com resultado excelente, do alto, com visão geral da raia. Sensacional. E o Centro Aquático que sem desprezar a prioridade de ser sustentável e legado importante para a cidade, atendeu também o aspecto estético. Seu teto em forma de onda tem um resultado visual muito bacana.


As imagens das provas de natação também são fantásticas. Permitem observar os movimentos de pés, pernas e braços dos nadadores, e oferecem visão geral de toda a piscina o que nos permite acompanhar o desempenho de nossos nadadores e torcer por eles. 


O Thiago Pereira fez bonito, ficando com a medalha de prata nos 400m medley, ficando à frente de ninguém menos do que o cultuado Michael Phelps, que acabou  fora do podium.


Mas bonito mesmo, nos enchendo de orgulho, fez a Sarah Menezes, judoca que ganhou ouro, mostrando técnica, mas sobretudo raça.


Sarah Menezes


Raça e disposição que faltaram à equipe de basquete feminino que perdeu vergonhosamente, pela falta de combatividade  e atenção, para a fraca equipe francesa.


Hoje foi isso, 3 medalhas, uma de cada cor e metal, o que não deixa de ser relevante e auspicioso.

Show







Desde ontem Londres tem uma atração a mais, temporária, por pouco mais de duas semanas (27 de julho até 12 de agosto): as Olimpíadas.

Maratona de competições com a participação de 204 países, disputando 39 modalidades esportivas, reunindo 10.400 atletas, em números redondos. 

Nem todos disputam todas as modalidades, obviamente, porque existem índices pré-estabelecidos que devem ser alcançados para inscrição, e  em outras existe número fechado de participantes, como nos esportes coletivos de um modo geral, cujas vagas são decididas em eliminatórias.

A delegação dos USA, com pouco mais de 600 atletas é maior do que a do país sede. Querem retomar a liderança no quadro geral de medalhas. Principalmente as douradas. A propósito foi interessante a mensagem de despedida ada Michelle Obama. Teria dito para os atletas: divirtam-se... e vençam!

Terminada a competição, Londres volta (espero) a sua rotina de tradições, pubs, London Eye, Abadia de Westminster, Museus, Big Ben, etc.

Falar em tradição – e Big Ben -  eles levam tão a sério esta coisa que para poder abrir uma exceção e o famoso relógio soar  (badalar) por três minutos, foi necessária a oitiva e aprovação do Parlamento. Desde os funerais de George VI, em 1952, tal não acontecia.

A solenidade de abertura foi um show, cansativo, mas belíssimo.

A história da formação do Reino Unido em encenação, sem diálogos, apenas ao som de músicas.

Por falar em música, que profusão de ritmos e estilos. E as bandas? Chega a ser covardia, pois a Grã Bretanha é berço das maiores de quantas já aparecerem.

Tivemos Shakespeare, Mr. Bean, James Bond e McCartney, drama, cinema, humor, musica erudita, popular (até hip hop), rock e muita utilização de efeitos especiais e recursos tecnológicos que garantiram resultado magnífico. Talvez melhor para os mais de 1 bilhão de telespectadores no mundo todo, do que para os cerca de 80.000 presentes ao estádio.

E o encerramento em alto estilo, com Paul McCartney botando o público presente e mais as delegações para cantar. E regeu o grande e inusitado coral como um maestro. Para a idade mostrou que conservou os cabelos e a vitalidade para cantar e se esgoelar em agudos bem altos.

Coisas que chamaram minha atenção, independentemente da ordem de importância:

- A serenidade da rainha. Impassível e "majestosa". E que energia, afinal foram 3 horas e pouco de solenidade. E ela impávida.

- Chefes de Estado e de Governo, Monarcas, Membros  de algumas casas monárquicas , representantes diplomáticos, autoridades públicas e primeira dama americana, tiveram seus cinco segundos de visibilidade aplaudindo o deswfile de suas delegações.

- Nos desfiles algumas delegações com mais dirigentes do que atletas, todos com seus poucos segundos de fama nas imagens da transmissão pela TV.

- Sharapova (cadê meu anti-hipertensivo?) levando a bandeira da Rússia.

- Muitas mulheres bonitas, em delegações tão improváveis quanto as do Azerbaijão e da Jordânia, para citar apenas duas.

- Mas também muito tribufu, barangas de várias cores de pele e vestimentas estranhas. E banguelas.

- A Siria, praticamente em guerra civil estava lá representada e com atletas inscritos nas competições. Assim como o Haiti, falido e em situação de penúria. E também como os Palestinos que ainda brigam por um território para nele fixar a pátria.

- Aula de história e, principalmente, geografia para ninguém botar defeito. Quando estudante primário e ginasiano, nas aulas de geografia tive algumas obrigações implacáveis, como aprender os afluentes do Amazonas, nas duas margens e que o Pico da Bandeira era o mais alto em nosso território (depois mudaram). Isto na geografia nacional porque na parte geral, o negócio era aprender as capitais dos grandes países europeus, asiáticos e americanos do norte e do sul. Dos africanos nem tanto, apenas Angola e Moçambique. Hoje a tarefa de decorar os países existentes já se revela inatingível, imagine as capitais. Dou trinta minutos ao caro leitor para lembrar o nome dos 204 países que se apresentaram no desfile de abertura.

- O desfile, mais do que de atletas, possibilitou a apreciação de raças e etnias as mais diversas, de países de língua e religião as mais variadas. E bandeiras nacionais muito coloridas. E o colorido das vestimentas dos africanos é bonito de ver.

- Chamou a atenção a alegria com que as pessoas desfilam, seus sorrisos francos, suas danças e acenos de bandeirolas com justo orgulho nacional. 



- A confraternização espontânea de praticamente todas as nacionalidades do planeta, sem ódios e rancores, sem preconceitos ou intolerâncias, cantando juntos “Hey jude”.




Olha gente, cheguei, por breves instantes, a achar que o ser humano é viável e, ao contrário do que afirmou o genial Millôr, deu certo.



27 de julho de 2012

Nova classe média



Uma nova classe média, à qual se incorporou uma parcela significativa da classe “C”, segundo padrões estatísticos consagrados, surgiu no país nos últimos dois anos.

Estes novos integrantes da classe média, egressos de extratos sociais mais baixos economicamente falando, como não poderia deixar de ser absorveram hábitos e costumes próprios desta faixa social/econômica.

Hábitos de compras e de opção por produtos e serviços aos quais não tinha acesso.

Cartões de crédito e assinatura de TV fechada  estão entre os itens que alcançaram estes novos consumidores.

A falta de experiência e de controle orçamentário, somados ao açodado anseio de possuir e desfrutar de casa própria, mesmo que de padrão mais popular, e de automóvel, está levando algumas pessoas à insolvência, protesto de títulos e perda, por confisco dos bens, em função de inadimplência. É preciso aprender a planejar. Não gastar mais do que ganha. Resistir a tentação do crédito fácil.

Há esperança que a melhoria no padrão financeiro, com mudança no patamar de renda, leve a uma maior preocupação com os estudos, pelo menos dos filhos, o que significa dizer que estes sendo mais cultos e educados, e tendo melhor capacitação profissional, irão ascender social e profissionalmente e    passarão a melhor escolher seus clubes do coração.

Esta digressão tem por finalidade dizer que há fundada esperança de que os torcedores do urubu diminuam com o tempo, na medida em que a chamada nova classe média, à longo prazo,  tenha mais instrução e cultura e saiba discernir melhor.

A torcida do Vasco tende a crescer muito, por ser a melhor opção para pessoas esclarecidas, de gosto apurado, inteligentes e cultas. Botafogo e Fluminense seriam aceitáveis alternativas.

Urge que saiam, metaforicamente, do lixão onde vivem as aves que servem de símbolo da torcida quantitativamente maior e qualitativamente menor.

Essa tese pode ser preconceituosa, polêmica e gerar controvérsias, mas irá se confirmar como verdade. O tempo cura todas as doenças.

A sociedade mais culta será mais exigente com relação ao clube para torcer.  Quem viver verá.

26 de julho de 2012

Maria, mas não uma qualquer

Maria Sharapova é tenista profissional, ganhadora de vários torneios internacionais. Além de esportista vencedora é uma linda mulher como atestam as fotos abaixo.


Ela mereceu este post exclusivo porque quando aparece no blog o número de acessos na Russia cresce magnificamente. Vejam que a Russia ocupa a terceira posição em número de acessos ao blog. E embora o blog não tenha objetivos comerciais, é gratificante saber que estamos sendo visitados virtualmente num país tão distante. Fico todo pimpão.


As estatísticas confirmam: Visualizações de página por país.





Visualizações de página
Brasil
38993
Estados Unidos
2620
Rússia
1324
Alemanha
1307
Portugal
1232

Tenho esperança que um dia algum visitante virtual, da Russia ou adjacências, venha a fazer comentário sobre a musa, no idioma russo.

Ai ficarei mais pimpão ainda.











25 de julho de 2012

Mal necessário


Há muito tempo funcionavam nas cidades algumas casas, ditas de tolerância, onde era possível comprar sexo. Eram também chamados de rendez-vous.

Os nomes destes estabelecimentos variavam um pouco mas os frequentadores conheciam os apelidos mais usuais, e sinais exteriores,  e não tinham dificuldade em localizar estas casas em qualquer cidade. Era suficiente perguntar onde era a "casa das primas". 

Quais eram estes sinais? Em geral luzes vermelhas na fachada, como nos existentes no   morro da Basileia, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Como já lá se vão alguns anos, é possível que eu tenha me enganado e fosse no Aquidaban. Pouco importa, porque a característica comum destes puteiros era a luz vermelha, tênue, nas varandas ou nos frontipícios. 

Livro de Lucius de Melo
Casa da Eny, foto de 2007, encontrável
no livro ao lado.
Os nomes pelos quais eram conhecidos, eram os das gerentes, proprietárias ou cafetinas que as mantinha e administrava. Como, por exemplo, o da Eny, em Bauru – SP, uma das casas mais famosas e  frequentadas do interior paulista.

Em Niterói havia um, na Rua Desembargador Lima Castro,  identificado apenas como “churrascaria”, mas que tinha por nome comercial "Churrascaria Ranho Alegre". Fazia sentido porque era possível comer carne embora não necessariamente pela via oral. E havia outros endereços mais ou menos conhecidos pelos nomes dos gestores: casos da "Casa da Berenice", defronte à Churrascaria, e, ainda, as da Dinah e do Beto.

Alguns estavam instalados em locais de mais difícil acesso, como a estrada Amaral Peixoto, no trecho que chamávamos de subida da”caixa d’água”, antes de Tribobó.

O Rio de Janeiro era pródigo em estabelecimentos,  para todos os gostos e bolsos. O endereço clássico para os menos afortunados, de dinheiro, era o Mangue. Muitas casas, muitas mulheres e muitas doenças venéreas era possível encontrar na região, agora urbanizada.

As “mulheres da vida” (podem rir, era assim mesmo que eram  chamadas), ficavam nas portas e janelas. Diferentemente da Holanda, em Amsterdã, onde ficavam (ou ficam, não sei mais) em vitrines.

Como já confessei aqui no blog, eu preferia diminuir a frequência, mas, como direi... comer melhor. Como se, mal comparando, ao invés de comer sempre chã de dentro, comesse menos, mas em compensação comer, já nem digo filé mignon, mas pelo menos uma alcatra ou contra-filé vez ou outra. Na rua Alice, em Laranjeiras.

Se você pergunta o porquê deste tema hoje, sem razão aparente, informo que é por causa da Gabriela. Personagem de Jorge Amado, em romance do mesmo nome, agora adaptado para a TV, numa novela (ver post anterior).

Ocorre que tenho assistido. E na velha Ilhéus do roteiro, das décadas de 1920 e 1930, existe uma casa de diversão, com dança, música, show de variedade e... sexo. Oferecido pelas quengas.

Bataclan da novela
Alguns coronéis defendem a existência e a manutenção em funcionamento do Bataclan (assim se chama o bordel) a fim de que os homens possam descarregar suas energias, acalmar seus hormônios com as prostitutas, não molestando suas namoradas, as moças de família, que devem se manter castas e puras, preservando suas honras até o casamento. A virgindade era um tabu, hímen onde se concentrava a honra das senhoritas.

Sabem como definiam a prostituição e a existência de bordeis quando eu era jovem? "É um mal necessário".

Exatamente nesta linha de visão que os coronéis de Ilhéus, no romance e na vida real tinham. Suas filhas, sobrinhas e netas não podiam correr risco de perder a virgindade e ficarem desonradas.

Oficialmente minha primeira relação sexual ocorreu em Miguel Pereira, quando ainda distrito de Vassouras, onde havia  um prostíbulo, um pouco retirado da cidade e para onde fui levado pelo Evaristo, motorista de um dos únicos dois taxis da cidade, conhecido de meu pai, a pedido e às expensas deste.


24 de julho de 2012

As Gabrielas

Por
GUSMÃO
rodneygusmao@yahoo.com


Está no ar a segunda versão da novela "Gabriela", livremente inspirada no romance de Jorge Amado.

Esta atual, mais ousada nas cenas, está sendo exibida tarde da noite, o que significa dizer que quem trabalha precisa gostar muito da Juliana Paes e das cenas de sexo que protagoniza com o Nacib.

A Juliana está demais da conta (embora pareça um pouco gordinha). Por causa de sua nudez pensei na Gabriela da primeira versão, interpretada pela Sonia Braga, para fazer, mentalmente, a inevitável comparação. Qual das duas melhor encarnou a fogosa baiana que despertava a cobiça dos moradores de Ilhéus?

Como interpretação, tipo físico e atributos de femininos, nem Jorge Amado, com a assessoria do Caribé seria capaz de decidir.

Na novela a Sonia Braga não pode exibir seu corpo tão explicitamente quanto a Juliana está fazendo. São outros os tempos da censura. Mas quem pôde assistir Sonia em alguns filmes, com inteira nudez, sabe que ela também tinha uma plástica invejável.

Busquei no Google e encontrei imagens de ambas na pele da personagem Gabriela, com cheiro de cravo e côr de canela.

Deixo a critério do dono do blog a seleção de imagens para ilustrar (se quiser),  informando que encontrei até uma foto que revela que ambas são torcedora do Vasco (gostou Carrano?). Estou puxando saco para garantir a publicação do post.











































N. do E: Estou dispensando as legendas  porque quem não sabe distinguir uma da outra não tem nenhuma razão para estar lendo este post (desculpe, Gusmão). Achei a foto das vascaínas,  fato comum em se trratando de mulheres bonitas e inteligentes.

23 de julho de 2012

Vocabulário inusual


Noutro dia escrevi sobre uma croniqueta que cometi há tempo, na qual colocava um vizinho, personagem real, numa situação imaginária. 

Foi num momento em que aprendendo sobre vinhos e diferentes castas, ao mesmo tempo em que me familiarizava com o vocabulário de informática e raças caninas, imaginei o que aconteceria com a cabeça do tal vizinho, pouco dotado de inteligência e nada dotado de cultura. Embora bem-sucedido empresário.

Pois bem, por causa do bóson de Higgs que domina as manchetes e tem sido alvo de reportagens em várias revistas, fiquei matutando sobre outras palavras, alem de bóson, mas ligadas ao tema : fóton e glúon.

Que diacho vem a ser isto?

Achei uma explicação (?) para a palavra, que em nada ajudou na compreensão do que seja esta coisa e sua importância.

O bóson é uma partícula que possui spin inteiro e obedece a estatística de Bose- Einstein. Entendeu? Nem eu.

Há exatos 20 anos, quando da ECO-92, ou  Rio-92, ou Cúpula  da Terra,  precursora da Rio+20, que agora terminou, os jornais estampavam uma palavra nova, pelo menos para mim, à época: cimeira. Lembram? Pois é, alguns jornais colocaram em manchete “Cimeira da Terra”.

Pergunto com este “lembram?”, se recordam da palavra utilizada na imprensa, e, também, seu significado.

Esta é mais fácil do que bóson. Tem em qualquer dicionário que se preze. Cimeira é o mesmo que Congresso, Conferência, Reunião de Cúpula (de chefes de Estado), ou Encontro de Cúpula, ou simplesmente Cúpula. Só que menos usual. Mas pode acrescentar ao seu vocabulário. Está lá no Aurélio e outros dicionários.

Com tsunami deu-se o mesmo. Já ouvira e vira imagens de maremotos, terremotos, tufões e furacões, mas nunca, jamais, tsunamis. Foi preciso o devastador ocorrido no Japão para que a palavra fosse incorporada ao meu vocabulário.

Tsunami, palavra de origem japonesa (“onda de porto”) constitui uma série de ondas gigantescas, com muita carga de energia, provocadas por sismos, erupções vulcânicas ou explosões marítimas, acima ou abaixo da água.

Estas palavras não são novas. Mas durante minha infância e adolescência jamais as  ouvira ou lera.

E você que generosamente acompanha este blog, lembra de alguma palavra que de repente surgiu e surpreendeu por ser de uso incomum ?

Servem algumas de dialetos profissionais, tais como peculato, cefaleia, fadiga de material e outras corriqueiras para os das áreas respectivas, mas absolutamente desconhecidas dos comuns dos mortais.


21 de julho de 2012

QUIZ

Existem quizzes sobre vários temas. Eu proponho sobre slogans  e frases de propaganda, sejam  políticas, comerciais ou, ainda, artísticos.


A brincadeira, com direito a um prêmio ao maior acertador, é identificar os produtos ou serviços, artistas ou políticos,  associados aos slogans e frases de propaganda abaixo.

O ganhador poderá acessar o blog inteiramente sem ônus, pagando apenas os custos junto ao provedor, durante seis meses, e, ainda, fazer um comentário elogioso.

1 – “ .......... onde todos compram”

2 – “.......... uma gota, dois minutos, dois olhos claros e bonitos”

3 – “.......... o remédio de confiança da mulher”

4 – “.......... o primeiro a dar as últimas”

5 – “.......... o caboclinho querido”

6 – “ .......... o cantor das multidões”

7 – “.......... o rei da voz.”

8 – “.......... bom até a última gota”

9 - "..........rouba mas faz”

10 – “ .......... a favorita da marinha”

11 – “.......... fará cinquenta anos em cinco”

12 – “.......... tem mil e uma utilidades”

13 – “ Nunca na história deste país” lembra?

14 – “ Brasileiros, trabalhadores do Brasil” lembra?

15 – "Alô, alô aviadores do Brasil, queiram dar os seus prefixos” lembra?

16 – “Nada a declarar”, lembra?

17 – “Um instante maestro !” lembra?

18 –“ .......... grande bom e barato”

19 – “.......... isto faz um bem!”

20 – “quem bebe .......... repete”

21 – “.......... o sabonete das estrelas”

22 – “.......... a fera da Rua Larga”

23 – “.......... o príncipe das sombrinhas e o imperador dos guarda-chuvas”

24 – “.......... o primeiro nome em roupas”

25 – “Vocês querem bacalhau?”, lembra quem?


26 - ".......... está sempre fresquinho porque vende mais ou vende mais porque está sempre fresquinho?" 

27 - " Se é .......... é bom.

28 - ".........., .......... é melhor e não faz mal"

29 - ".......... lava mais branco"

30 - "Se o comer lhe faz mal.......... faz bem"


Para acertar alguns dos personagens, ou casas comerciais ou produtos relacionados às frases acima, é preciso ter visto o Brasil conquistar cinco títulos mundiais de futebol, já ter preferência nas filas e gratuidade nos ônibus.

Nas linhas pontilhadas cabem um nome de artista, produto ou estabelecimento comercial.

Vale "colar" no Google, desde que eu não apanhe em flagrante delito.

20 de julho de 2012

Críticos, argh!


Você conhece Isabela  Boskov? Provavelmente sim, se é um cinéfilo xiita e lê tudo que diga respeito a filmes, roteiros, diretores e atores.

Eu nunca ouvira falar, e jamais havia lido qualquer critica assinada por ela, até por definição: não concordo com críticos. Não leio criticas, de uma maneira geral. Exceção às contidas neste blog, por dever de ofício.

Mas vamos aos fatos. Folheando a VEJA deparei-me com o nome do Woody Allen numa critica assinada pela citada Isabela. E Woody Allen sempre me interessa. Leio seus livros, ouço seus discos, leio suas entrevistas e assisto a seus filmes. Gosto do roteirista, do diretor e do ator.

Daí que, por causa dele, comecei a ler a critica da Isabele sobre “Para Roma, com Amor” (To Rome with Love), último dos filmes do genial cineasta, músico e compositor, em seu périplo europeu. Quando digo último, refiro-me ao que está em exibição neste momento ainda em algumas poucas salas (como sempre). Porque nunca se sabe qual é o último filme dele. Mal acaba um inicia outro. A média é de um por ano.

Não lembro de grandes bilheterias de filmes do Woody Allen. Ele, definitivamente, não tem apelo popular. Por isso, provavelmente, gosto dele (sorry periferia). Reverencio a inteligência, sempre.

A critica em questão, se não é inteiramente negativa, faz ressalvas que, definitivamente, só críticos que querem aparecer mais do que as obras objeto de suas análises, fazem.

Vejamos o trecho a seguir: “A Roma solar e hedonista desta sua nova parada, porém, não tem um ponto de contato firme com o temperamento do cineasta – não, ao menos, comparável à angústia de classes britânica, às pulsões eróticas que se associam à Espanha ou à promessa de um eu renovado encarnada por Paris. Na ausência de atrito, assim, não se produz faísca em “Para Roma, com Amor”.

Porra! Perdão, escapou, mas quantas bobagens ditas a troco de nada, senão o cachê ou salário da Crítica.

Ela se refere aos filmes realizados nos últimos anos, através de cidades europeias, que resultaram em bons filmes em Londres (Match Point*), em Barcelona (Vick Cristina Barcelona) e em Paris ( Meia Noite em Paris).

Ora, gente, as características, os hábitos, as tradições, as culturas e idiossincrasias  de ingleses, espanhóis, franceses e italianos são diferentes, como todos sabemos.

E Allen conseguiu capturar com muita perspicácia, agudeza e boa dose de humor, alguns traços marcantes dos nativos e habitantes das cidades citadas.

Que ausência de atrito, que falta de faísca  que nada! Escapou à compreensão da aludida Crítica, ou ela nada sabe da cultura italiana.

Por outro lado, Martha Medeiros, culta e sensível, e que, felizmente, não é critica cinematográfica, captou com muita argúcia a intenção do realizador, e  como ele abordou, explorou e desenhou com ironia e humor, uma das características do povo italiano: a valorização da fama. Não fora a Itália o país de origem dos paparazzi.

E a sacada do tenor é ótima. Não contarei para não estragar a surpresa de quem ainda não viu o filme. 

Martha presta em sua coluna na Revista O Globo, com o texto elegante de sempre, uma justa e merecida homenagem a Woody Allen, intitulando sua crônica com “Para Woody Allen, com amor”, parafraseando, claro, o filme em questão.

Acreditem na Martha, esqueçam a Isabele. Aproveitem enquando o filme está em cartaz. 


Nota: Pelamordedeus não entenda este post como critica cinematográfica. O filme em questão está muito acima de qualquer consideração que eu pudesse fazer. Trata-se de pura opinião pessoal. 

 * Exibido no Brasil com este título mesmo.

19 de julho de 2012

Complexo de Peter Pan ?


Por
RIVA




Senhores passageiros, lancha VITAL BRAZIL é  nossa próxima saída para a Pça. XV, às 8:35h ....


Vou usar aquela louca técnica de escrever sem parágrafos, ou com poucos, e etc ....
 

Levou um tempo até minha ficha cair .... Vital Brazil ? Sim, é uma das antigas ainda navegando. Não hesitei. Parti em direção à Vital Brazil, quando percebi que muitas pessoas saíam, mas paravam repentinamente, e ficavam como que esperando outra saída. Dentro do meu estilo curioso e anárquico e cara de pau, perguntei a um deles : não vai embarcar nessa viagem por que ? Resposta : porque o catamarã que ainda vai atracar chegará antes na Pça. XV !! Ah, tá, respondi, e pensei ....... demora mais um pouco e isso significa mais uns preciosos minutos para a minha leitura .... e fui para a Vital Brazil.

Gente, não atravessava nela há um tempo, até porque só tenho ido ao Rio pelas Charitas. Que conforto ! Que fabulosos 45 decibéis, ao contrário dos 95 que registro nas travessias por Charitas ! (meu iPhone tem um decibelímetro (rsrsrs). 

Sentei confortávelmente, esticando as pernas, abri meu livro, e curti maravilhosos 25 minutos de travessia às antigas ... aliás, que livro ! Estou lendo TREM NOTURNO PARA LISBOA, de Pascal Mercier .... super recomendo ... para ser lido entre taças de Cabernet Sauvignon ....

Consegui dar uma "viajada" nessa travessia, pois é impossível não associar sons e cheiros às travessias da década de 60 e 70 .... e por que estou tocando nesse assunto ? Porque esse livro que estou lendo, pelo menos até agora, fala justamente dessas coisas que passamos a perceber depois de uma certa idade, mas que são totalmente vulgares e imperceptíveis na nossa juventude.

Foi uma viagem, literalmente, essa travessia na VITAL BRAZIL .... vou parafrasear Pascal Mercier, e citar MARCO AURÉLIO, nesse meu post :

" Força-te, força-te à vontade e violenta-te, alma minha ; mais tarde, porém, já não terás tempo para te assumires e respeitares. Porque de uma vida apenas, uma única, dispõe o homem. E se para ti esta já quase se esgotou, nela não soubeste ter por ti respeito, tendo agido como se a tua felicidade fosse a dos outros ... Aqueles, porém, que não atendem com atenção os impulsos da própria alma são necessariamente infelizes."

Concordo 100% com Marco Aurélio, e atendo com total atenção os impulsos da minha alma ... na verdade, sempre os atendi, mas há quem diga que sofro de Complexo de Peter Pan ...... mas não é, ou se é, me faz bem. Desconfio que um dia vou envelhecer ......




Nota do Editor: O livro "Trem Noturno para Lisboa" (Nachtzug nach Lissabon), de Pascal Mercier - pseudônimo de Peter Bieri - foi publicado originalmente em 2004.

18 de julho de 2012

Estamos evoluindo


O assunto é futebol. Portanto, senhoras e senhoritas aqui de passagem, sigam em frente. Ou não!

A julgar pelas inúmeras beldades que assistiram nos estádios de futebol da Polônia e da Ucrânia, aos jogos da Eurocopa, e na Alemanha, a última Copa do Mundo (como atestam as fotos ao final) é cada vez maior o número de mulheres presentes aos estádios.

Presentes como torcedoras e também com microfones e máquinas fotográficas em punho, fazendo entrevistas para emissoras de rádio e TV, e documentando fotograficamente os “artistas do espetáculo” e os lances das partidas.

Nas cabines de transmissão e nos estúdios das emissoras, já são várias as mulheres comentaristas. Vai longe o tempo da piada da menina que acompanhando o namorado num jogo do Fluminense, pergunta para ele assim que começou a partida: “Quem é a bola?”

Hoje se atrevem a comentar e avaliar a dor resultante de uma bolada no... na...bem, na chamada bolsa escrotal ou saco testicular.


Carolyn Still, dirigente do Mansfield Town

Carolyn, seu clube está
na 5ª divisão, na Inglaterra

As mulheres estão em número cada vez maior nas arbitragens, e até mesmo como dirigentes de grandes clubes, no Brasil e no exterior.

Se nos gramados nosso futebol está em baixa –  ostentamos a vergonhosa 1ª posição no ranking – fora de campo estamos em evolução.



Experimentamos uma fase de repatriamento de alguns bons jogadores que foram ganhar a vida no exterior, pela nossa incapacidade econômica de pagar salários idênticos aos oferecidos principalmente por equipes europeias.

Mais ainda, estamos ousando contratar jogadores estrangeiros que atuavam em campos da Europa, da Ásia e da África.

Sempre haverá quem diga que estão em final de carreira, tanto os nacionais que estão retornando, quanto os estrangeiros que estão vindo para aposentadoria no Brasil. Mas é um começo. Um bom começo.

A presença destes jogadores, como Seedorf, no Botafogo e Furlan, no Inter de Porto Alegre, entre outros ganhos, coloca estas equipes nos jornais esportivos das grandes capitais, porque os citados jogadores fizeram história nos estádios europeus, defendendo grandes equipes das melhores ligas.

É de se comemorar, também, que alguns clubes brasileiros estão conseguindo manter no país jogadores promissores, resistindo ao assédio e propostas mirabolantes de clubes do exterior. No passado era impossível manter jovens jogadores atuando aqui.

Então o que ocorria é que exportávamos os artistas e importávamos os espetáculos. Via transmissão pelas TVs. Agora precisamos galgar outro degrau, que é o de vender para as TVs internacionais, as comptições brasileiras, em especial nosso campeonato nacional, que terá grande apelo quando conseguirmos resolver alguns problemas ainda existentes: estádios precários, gramados muito ruins, falta de pontualidade no início das partidas, alterações constantes na tabela de jogos, arbitragens  bizarras, invasões de campo de jogo, arremesso de garrafas, chinelos e outros apetrechos.

Numa palavra: falta organização.

Se e quando conseguirmos um mínimo de planejamento e disciplina, nossos campeonatos que já são bem competitivos em termos técnicos, serão imbatíveis como espetáculo.

A crise econômica europeia, as melhoria das  receitas dos clubes brasileiros (negociaram melhor as verbas de TV), a venda de itens como camisas, bonés, etc. estão ajudando a compor um melhor orçamento. Havendo cautela e seriedade, as finanças dos clubes poderão melhorar muito e, quem sabe, poderemos ter equipes poderosas e altamente qualificadas, como Barcelona, Manchester United, Real Madrid e outros. 

Arena Itaquera
Com bons estádios, e deveremos tê-los futuramente, pois o Palmeiras está reconstruindo o seu Parque Antártica, o Corinthians está construindo o seu Itaquerão, o Internacional, o Grêmio e o São Paulo, melhorando as condições dos seus. Maracanã e Mineirão em obras, sem contar os que estão em construção em Estados do Norte e Nordeste, teremos mais segurança e conforto para os torcedores, o que deverá aumentar a arrecadação das bilheterias.

Algumas firmas tradicionalmente patrocinadoras, que faziam figurar suas marcas nas camisas dos times, agora mudaram o foco e estão investindo diretamente nos clubes (evitam malversação de verbas de patrocínio), melhorando vestiários, instalando telões e placares eletrônicos modernos, construindo salas de fisioterapia com equipamentos e última geração, etc.

Esta mudança de ação de marketing foi salutar. Ganham os clubes, ganham as empresas pois suas marcas terão sempre visibilidade, e ganham atletas e torcedores.

O horizonte é animador. Torcemos para a profissionalização dos dirigentes. Um pouco de paixão de torcedor é interessante, mas a capacitação para gerir um NEGÓCIO chamado futebol é de transcendental importância.








N. do E: As fotos a acima foram encontradas no blog http://www.fotologando.com/2010/06/lindas-torcedoras-da-copa-do-mundo-de.html

Este "Generalidades especializadas" não tem objetivos comerciais. Entretanto, qualquer pessoa que entenda desrespeitados direitos de imagem ou se sintam constrangidas por aparecerem nas fotos, poderão apresentar seu pedido de exclusão que ato contínuo eliminaremos a foto postada.