Uma coisa pode-se afirmar sem medo de errar: Fernando Diniz criou uma marca, um imagem que todos reconhecem.
Comentaristas, técnicos adversários (principalmente estes), torcedores, todo mundo do futebol, no Brasil, fala do "dinizismo".
Pouco importa se o conceito original é dele, o fato é que aqui ele consagrou o estilo de jogo.
Tal como Flávio Costa, nas décadas de 40 e 50 do século passado, o fez com o WM, que não era criação dele, mas importado da Inglaterra. E foi difundido entre nós.Ainda aqui no Brasil, Zezé Moreira, então no Fluminense, adotou o sistema "marcação por zona" com relativo resultado. Era um esquema defensivista.
Com curta trajetória Claudio Coutinho inovou adotando denominações rebuscadas para jogadas tradicionais, como ponto futuro e overlapping.
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Michels |
Alex Ferguson que dirigiu o Manchester United por 27 anos, foi provavelmente o coach mais longevo em ligas importantes.
Outros técnicos, folclóricos, com vocabulário popular, tiveram seus momentos, sem que possamos rotular seus padrões de jogo, como por exemplo: Gentil Cardoso e Joel Santana.
Conquistar títulos, mesmo Copa do Mundo, não faz nenhum técnico parecer criativo, inovador, revolucionário.
Que o digam Vicente Feola e Aymoré Moreira. Os elencos de que dispunham ganhavam os jogos.
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Feola |
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Aymoré |
2 comentários:
Em minha trajetória de torcedor de futebol, o único treinador que me deixou impressionado (e mesmo assim por pouco tempo) foi RINUS MICHELS, que comandou a Holanda na Copa de 1974. Simplesmente inovador, ousado, simplista.
Linus Mitchels está citado no post. Realmente inventivo, inovador no conceito.
Segundo ouvi, com tradução, em antiga entrevista, ele disse que nem sempre era possível adotar o sistema.
Dependeria de jogadores INTELIGENTES.
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