28 de fevereiro de 2019

Penso o que digo e digo o que penso


Botticelli retrata o inferno de Dante

Depois dos médicos cubanos, estamos com ministro colombiano. Nada pessoal. Mas vamos e venhamos, aquela orientação dada às escolas sobre o hino nacional e a fotografia das crianças cantando foi de uma falta de sensibilidade, de diplomacia, de dar dó.

E revelou uma total ignorância sobre a legislação que protege direitos de imagem e preserva crianças de exposição pública.

Na minha época de primeiros bancos escolares, quando chamávamos de curso primário o aprendizado da língua e dos cálculos matemáticos, na década de 1940, cantávamos diariamente, em formação por turma/série, o hino nacional. E só depois cada professora conduzia sua turma para a sala de aula.

Não havia nada imposto, e todos respeitávamos o ato de hasteamento da bandeira.

Também sou favorável à remoção do entulho marxista que contamina os centros de ensino. Também sou anticomunista convicto. De carteirinha.

Mas tudo tem uma forma certa de fazer as coisas.

Tão desastrada quanto o ministro naturalizado é radical, é a ministra brasileira Damares Alves. Alias de onde veio esta mulher? Trata-se de uma deslumbrada. Se derem corda o ministério vai virar circo.

Algumas de suas frases já entraram para o folclore político e estariam certamente no festival de besteiras do saudoso Stanislaw Ponte Preta. Querem exemplos?

“A gravidez é um problema que dura só nove meses.”

Outra?

“Ninguém nasce gay”

Desde Genebra, onde estava por conta de uma reunião promovida pela ONU, ela defendeu a recomendação de Pérez Rodríguez sobre a obrigatoriedade das crianças estudantes cantarem o hino nacional e também sobre a filmagem das crianças.

Acrescentou que “todos os pais vão querer que seus filhos sejam filmados”.

Confiram em:



Ainda não estou arrependido de meu voto no Bolsonaro. Muitas de suas opiniões coincidem com as minhas. Em seu governo tem gente competente e bem intencionada. Nas áreas econômica e de justiça e segurança.

Mas precisa depurar seu ministério e amordaçar seus rebentos. Com os filhos se manifestando o PT ficará sem ocupação.  Os filhos se encarregarão de inviabilizar o governo. Filhos, como disse o poeta, “melhor não tê-los”.

Para encerrar, em negrito, caixa alta, e grifado: SERGIO CABRAL É BEM PIOR DO QUE EU IMAGINAVA.

27 de fevereiro de 2019

TRILHAS

Muitos filmes valem mais pelas trilhas musicais do que propriamente por seus roteiros. Exemplo?

O filme que no Brasil recebeu o título de "Meus dois Carinhos", com Frank Sinatra e seus dois carinhos, no caso Kim Novak e Rita Hayworth, é um bom exemplo. Vejam só as música que fazem parte da trilha:


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Outro, imperdível, é a história da vida de Ray Charles, grande artista que transitou por vários ritmos musicais sempre com grande sucesso: rock, soul, jazz, country, blues.

Eis as canções interpretadas pelo próprio biografado:















Outro? "Música e Lágrimas", no original "The Glenn Miller Story", vida do compositor, músico e maestro Glenn Miller.

Ouçam um de seus maiores sucessos. Que atravessa gerações.




Para encerrar, por hoje, menciono um filme que só é tolerável pelas musicas e interpretes, eis que a história é água com açúcar. High Society. Ouçam uma delas, com Louis Armstrong.



Se conhece e lembra de outros acrescente em comentários. Obrigado.