23 de julho de 2017

Profissionalismo com pitada de amadorismo

Millôr cunhou uma frase, a meu juízo, perfeita: “Combinado o preço podemos começar a trabalhar por amor a arte”.

Se não for do Millôr, continua perfeita, um aforismo um adágio.

Talvez explique porque Ademir –  Queixada – grande ídolo do Vasco da Gama, que era tricolor na infância, adotou o Vasco por razões racionais.


Assim como Roberto – Dinamite – foi um dos grandes artilheiros da história do Gigante da Colina, tendo sido botafoguense quando criança.

Mas penso que o jogador que  adota um time no coração, quando criança e esta adoção vira paixão, quando ele tem a oportunidade de defender a camisa deste mesmo time, profissionalmente, isto dá a ele um gás. Ou não?

Acho que temperar o profissionalismo com uma pequena dose de amadorismo (jogar com o coração também), deve tornar mais prazeroso cumprir a obrigação contratual. E maior alegria nas conquistas.

Por mim o Vasco só contrataria jogadores que adotaram o clube como paixão infantil/juvenil. Tipo Edmundo, um dos jogadores que mais assumiram publicamente ser vascaíno.

Fiz esta digressão para dar as boas-vindas ao Anderson Martins que desde garoto é torcedor do Trem Bala da Colina.


Com boa passagem pelo clube, em 2011, conseguiu até fazer o Dedé se destacar e virar “o Mito”. E Dedé, cá para nós, pode ser classificado como “esforçado”. Nada mais do que isso.






Notas:
1) Imagens obtidas via Google
2)Informações em 
http://osgigantesdacolina.blogspot.com.br/2011/03/jair-rosa-pinto.html

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Acabei de assistir ao jogo Fluminenese e COrinthians.

O Cléber Machado está ficando insuportável como o Galvão Bueno. Mesmo com dois comentaristas (Caio e Junior) ficava o tempo todo comentando a partida e dando palpite nas jogadas.

Riva disse...

Pelo que assisto nas entrevistas, programas esportivos, performance em campo, não existe mais nenhum apego ao clube de coração, somente à $$$.

No Brasil é pior, porque devido à falta de educação do brasileiro, se o ambiente de trabalho não estiver de acordo com seus interesses pessoais, o jogador arma, contamina o grupo, joga para a torcida, faz de tudo para derrubar treinador, etc. Está em nosso DNA - veja o lamentável incidente essa semana do Kenedy (do Chelsea) na China ... uma vergonha, uma aberração.

Estou na fase de desapego do meu Fluminense ; só me faz mal acompanhar os jogos e o dia a dia do clube (política, gestão, treinamentos) via Twitter. Já cancelei o PFC ... falta-me parar de ricochetear quando tem jogo (rsrsrs).

Enfim, é um outro mundo, distante anos-luz do mundo real onde vivem os torcedores. Um dos meus filhos trabalhou 2 anos nesse ambiente, e infelizmente, por questões profissionais e éticas, não posso comentar o que sei a respeito do dia a dia nesse mundo.

That´s all folks.