Por
RIVA
Domingo passado fomos visitar a Ilha da Boa Viagem, aberta
finalmente ao público. Pegamos um busão de Icaraí até o Ingá, e fizemos o
restante do trajeto a pé – eu, a matriarca vascaína, e um dos meus filhos,
aquele que torce por Aquele Time do Mal, e que mora na Bélgica.
O trajeto via ônibus é porque a matriarca ainda não está 100%
em seu tratamento, e ficaria muito cansada.
Vou rapidamente falar do local e da infraestrutura
inexistente ; como todos sabem, sou muito detalhista e crítico ao extremo com
falhas em serviços diversos – afinal é o meu trabalho no dia a dia.
O passeio é muito legal. Turistas de diversos locais e
nacionalidades se misturam nos grupos de no máximo 40 pessoas. As visitas são
às 9, 11 e 16h nos fins de semana. Nesse domingo, que estava um lindo dia de
sol, devido à grande quantidade de pessoas, abriram grupos extras para atender a
todos.
As visitas são guiadas por estudantes e/ou funcionários da
Prefeitura de Niterói ou da Neltur– confesso não ter certeza. Me corrijam por
favor, quem souber. Entrada “free”.
É muito interessante entrar na ilha e ter uma visão da orla
de Niterói que nunca tive em 63 anos morando aqui. Muitas fotos bacanas para
fazer.
A subida ao topo da ilha é através de uma trilha em pedras e
uns 110 degraus, até chegar ao topo. Infelizmente a igreja estava fechada. Só
abre para as missas no 4º domingo de cada mês, acho que às 10h.
Durante a subida e durante a visita, somos guiados por uma
pessoa que conta a história local, que só pode ser ouvida por quem está próximo
do guia, pois não usam megafone (deve ser extremamente caro rsrsrs). Os locais
que estão sem acesso à visitação são bloqueados com um singelo arame, ao invés
de uma placa sinalizadora e/ou uma fita preta e amarela bem visível para todos.
Não entende português ? Se vira ! Os guias não estão ainda
preparados para conversar em outras línguas.
Está com sede ? Por que não trouxe sua garrafinha de água ?
Quem conhece locais como esse em outros países lamenta a
infraestrutura existente. Uma pena mesmo. Com muito pouco poderíamos oferecer
aos visitantes e turistas um serviço muito melhor. E explorar melhor o local.
Os especialistas em marketing por aqui, no Pub da Berê, podem
sugerir : garrafinhas de água com o logo da Ilha da Boa Viagem, magnets para
geladeira, um quiosque no topo com lembranças e cartões postais (sim, muita
gente curte demais cartões postais), bonés, flâmulas, etc, etc.
Bom, abrir a ilha à visitação já foi um marco para Niterói.
Que olhem agora para o próprio umbigo, e façam um trabalho profissional no
local. Se não sabem fazer, entreguem para quem sabe.
Estou anexando algumas fotos da nossa visita.
7 comentários:
Moro bem próximo a ilha citada pelo Riva. Para quem não é de Niterói ou, sendo, ainda não conhece o local, informo que é possível matar dois coelhos com uma cajadada.
O Museu de Arte Contemporânea, cartão-postal oficial da cidade fica pertinho (vide foto maior no post).
O acesso do continente para a ilha é através de uma ponte recentemente restaurada. A curiosidade é que na maré baixa cruzamos a ponte vendo bem abaixo duas praias, uma de cada lado, eis que o mar circunda a ilha e na maré baixa não chega a haver o encontro das águas ao redor da mesma.
Quando a maré está alta as águas se encontram e as duas prainhas desaparecem, ficando a ilha realmente circundada pelas águas da Baia da Guanabara.
Conheci a ilha na década de 1950 quando ela sediava um grupamento de escoteiros do mar. Não sei se ainda abriga os ditos escoteiros.
No outono, com as manhãs claras e céu azul livre de nuvens é um belo passeio.
O comentário do Riva é procedente, um local como aquele, na Europa, seria muito bem explorado turisticamente. Assim como a Fortaleza de Santa Cruz.
O museu aparece na primeira foto maior.
No local onde foi construído o museu, no passado, casais iam, à noite, acompanhar corrida de submarino (rsrsrs).
Depois colocaram um trailler, e virou um point. Mas aí eu já era casado.
Fiz referência a duas praias. Quando se falava em ir a Boa Viagem, estávamos falando da praia voltada para Icaraí. A outra, virada para Gragoatá, era muito pouco usada.
As duas se encontram bem debaixo da ponte de acesso à ilha, quando a maré sobe. Quando o mar está no nível normal ou baixo, a faixa de areia que se cria entre as duas prainhas tem o quê de largura? 10 metros?
Boa Viagem era a praia ideal para "matar" aula, pois quem passa no calçadão, que fica num nível bem mais elevado, não consegue ver direito os frequentadores.
Muito bem observado, caro amigo. Em função das marés, a ilha se transforma em península. Sensacional !
Uma pena outros 2 pontos existentes na ilha não estarem abertos à visitação : o casarão e um pequeno forte.
Espero que surja algum investidor para prover o local de uma infraestrutura de visitação de 1º mundo, pois merece. Raros lugares no plneta têm um visual tão bonito.
Também observo, como nas TVs, o descaso com a 3ª idade e desabilitados. Nas TVs os comerciais são voltados para quem não é "velho". Nos pontos turísticos, os velhos e desabilitados não têm acesso. No caso da Ilha da Boa Viagem, um mini teleférico.
Já estou pedindo demais, né ?
Gostei da informação sobre horários. Pensei que qualquer um pudesse subir a qualquer hora e dia.
Quanto à infraestrutura, um grande impedimento é estacionamento. Não raro perdi a vontade de ir ao museu por não ter onde parar o carro próximo e agora posso incluir também a ilha. Existe uma alternativa, que é parar no supermercado Pão de Açúcar, junto à praça do Ingá. Então, uma caminhada ascendente e depois descendente, sujeita a todo tipo de abordagem, na ida ou na volta... Como bônus, passa-se pelo MAC.
A outra alternativa de estacionamento, se sua intenção é apenas a ilha, é dar a sorte de ter vaga na orla da pescaria, direção Gragoatá. Mas tem de ter sorte.
Mas como diz Riva, uma coisa de cada vez. Já foi ganho terem aberto a visitação, agora é melhorar aos poucos.
Já sugeri ao Riva, mas vale para todo mundo, escrever sobre outros interessantes locais da cidade, tipo Fortaleza de Santa Cruz, Solar do Jambeiro, Forte Imbuí, Praia de Adão e Eva, Museu Antonio Parreiras, etc.
São locais que merecem destaque.
Aguardo!
Freddy, tranquilo ir e voltar. Num domingo, é bem movimentado. As opções são várias, para mim :
- ir a pé
- ir de busão até a Itapuca (os ônibus não estão deixando saltar em frente ao Pão de Açúcar, na ida), e o restante a pé.
- ir de 47 até a Faculdade de Engenharia, e o restante a pé : é o mais curto trajeto.
- pegar um 47-A que te deixa na ponte de entrada da ilha, vindo do Centro.
- de carro dá para estacionar, sempre tem uma vaga nos arredores
- ir e voltar de táxi. Nós voltamos de táxi, que chamamos pelo App 99 Taxi.
Carrano, vou escrever sobre um passeio único que existiu em Niterói, mas acabou, infelizmente. Aguarde.
Hoje estamos aqui por conta da despedida do Breno, meu filho torcedor Daquele Time do Mal, que retorna para a Bélgica.
E para terminar esse comentário, futebol : Leicester venceu mais uma!
Não posso fugir de criticar nossa infraestrutura de serviços diversos. Felizmente tenho tido a felicidade e oportunidade de conhecer o que é realizado fora do Brasil, principalmente nos EUA, para onde costumo viajar.
Acabei de chegar do Galeão, onde fui levar um dos meus filhos, que volta para seu trabalho fora do país.
A infraestrutura do nosso aeroporto é uma vergonha, sem exagero. Mesmo nos locais supostamente reformados, o serviço é péssimo se comparado com o que usamos fora do Brasil. Em todos os sentidos : atendimento (falta de treinamento), qualidade da higiene local, e até qualidade dos produtos. Falo de tudo : para um lanche, estacionamento, limpeza local, informações, segurança, organização nos check ins, primeiros socorros, transporte interno, enfim, tudo !
No retorno para Niterói, pistas de asfalto mal sinalizadas, pinturas desgastadas, muita sujeira nas pistas ..... meu Deus, o que é bom por aqui ? No pedágio, motoristas entrando na pista do Sem Parar sem o dispositivo ! Multem esses asnos com uns 200 reais que eles param de exercer a pseudo burrice/estupidez !!
E para terminar, sempre o futebol. Palmeiras x Corinthians : 1 morto.
FLUi
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