Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Para quem ainda não a conhece, Agnetha Fältskog é a "loura do ABBA". E quem foi o ABBA? Foi um dos mais famosos grupos de pop-rock no mundo entre os anos 74-82. Não gostaria, entretanto, de focar este texto no grupo sueco que marcou minha vida e do qual sou fã sem compromissos. Quem sabe em algum post mais à frente?
OK, não consigo ficar sem tecer ao menos uns comentários sobre a banda.
- O ABBA foi formado por 2 casais (Agnetha & Björn + Benny & Anni-Frid, mais conhecida como Frida), que ao longo da carreira acabaram se separando mas, enquanto a parte musical rendeu, continuaram a atuar juntos.
- O ABBA já vendeu, segundo estimativas atuais, cerca de 370 milhões de discos.
- Em 2000 seus 4 ex-integrantes recusaram a bagatela de 1 bilhão de dólares para se reunirem e fazer uma turnê de 100 concertos em um ano. Dinheiro não é problema para eles, justificaram...
- O musical "Mamma Mia!" é uma colagem de algumas músicas do ABBA que, juntas, possibilitaram um enredo (que não é deles) que vem tendo grande sucesso nos palcos e telas de cinema e TV mundo afora.
Tema esse recorrente no blog, angariando loas e protestos em igual monta. Agnetha Fältskog tinha um jeito de menina nórdica, com cabelos de um louro quase branco, ora escorridos, ora ligeiramente cacheados, um rosto angelical, dona de um corpão de 1,72m padrão anos dourados que sua produção descobriu ser um chamariz e simplesmente explorou ao máximo...
Agnetha foi, em resumo, minha maior musa no meio musical. Claro, minha esposa sabe disso. Não gosta, mas sabe.
Após o fim do ABBA e de uma tentativa de continuidade da carreira solo, Agnetha se exilou por um período de mais de 10 anos, cansada de exposição pública e interferência em sua vida particular. A partir de 2004, contudo, aceitou timidamente voltar aos holofotes. Nunca deixou de fazer sucesso dentro da Suécia e seu extenso trabalho solo, antes e pós-ABBA, é consumido localmente até hoje.
Agnetha e Frida juntas em 2009, recebendo uma premiação |
Na mídia internacional, Benny e Björn permanecem em evidência, mais por causa de sua contínua atuação como compositores e produtores. Frida é hoje formalmente uma princesa e mora na Suíça, viúva e um tanto afastada do meio musical.
O tempo é implacável, no entanto. Nascida em 5 de abril de 1950, hoje Agnetha completa 63 anos e é uma bela senhora que preferiu manter os sinais que a natureza lhe impôs, uma ajeitada aqui e ali mas nada de contundente. Sua voz continua a mesma e, apesar de seus novos trabalhos não serem exatamente do meu agrado, concordo que ela mantém a qualidade de antes, quando era a linda loura do ABBA.
Seja bem-vinda de novo, Agnetha. E feliz aniversário!
A seguir, alguns links de vídeos no YouTube, todos nitidamente playback. Não são
exatamente minhas músicas favoritas no repertório do ABBA, mas mostram Agnetha bem de
perto, ao vivo, especialmente o terceiro:
http://www.youtube.com/watch?v=ujrrZdHKWtM
(Thank you for the Music - Mike Yarwood Show 1978)
http://www.youtube.com/watch?v=v3RfAmAGI1A
(Voulez-vous, uma apresentação na TV espanhola em 1979, figurino de gosto duvidoso)
http://www.youtube.com/watch?v=7Thvf6IxnQg
(The day before you came - 11/11/1982, num dos últimos registros ao vivo do ABBA antes do
grupo terminar)
Fotos disponíveis no Google em inúmeros sites sobre o ABBA.
14 comentários:
Além de gostar de heavy metal gótico melódico, já uma extravagância, nosso confrade Freddy é volúvel em matéria de musas.
Em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/search?q=heavy+metal ele aponta Simone Simons como sendo a mais destacada de tantas quantas belas cantoras ou vocalistas do gênero.
Agnetha Fältskog, aqui homenageada, sequer foi citada no post cujo link está acima, que se propunha a escolher a musa do heavy metal.
Caro Freddy, você nos deve uma explicação.
Carrano,
A Agnetha é pop-rock. E o Freddy diz que ela FOI a maior musa no meio musical, abrangendo, claro, todos os gêneros e estilos.
Abraços
Perdão pela minha ignorância de gêneros tais como pop-rock e heavy metal, Gusmão.
Mas mulher, musa, posso dar pitacos com alguma autoridade.
Gusmão, captou bem a coisa!
Revendo minha vida e lembrando daquelas que chegaram a ser musas num momento ou outro, Agnetha FOI a maior delas.
Hoje (05/04/2013) encontro-me num recesso. Sem desprezar Simone Simons, tenho contra ela duas críticas. Uma, ela investiu num look mais sofisticado, pois está empenhada em promoção de cosméticos (tem um site específico). Eu gostava dela daquele jeito mais ingênuo, brejeiro. Dois, talvez desdobramento disso, não está mais se empenhando em shows ao vivo como fazia anteriormente. Desafinação e desatenção têm sido observadas nos takes dos fãs postados no YouTube.
Agnetha sempre cuidou da voz e manteve o profissionalismo mesmo divorciada de seu parceiro de palco. Isso conta numa musa, ela não era apenas um corpo.
Pra falar do ABBA eu prefiro fazer um post inteiro, ele é uma das lembranças que eu trouxe de minha vida na Alemanha. Há emoções demais envolvidas nesse assunto.
Antes que me acusem de novo de volúvel, continuo achando Pink Floyd a maior banda desde que acompanho o rock em todas as vertentes.
Abraço
Freddy
Você se acha autoridade em mulher, Carrano?
Abraço
Caro Gusmão,
Considerando que nos fracassos se aprende tanto quanto nos sucessos, sim, eu diria que sou autoridade em mulher. Em mulher bonita, pois como decretou o poeta, "beleza é fundamental".
O cara não é volúvel .... é um PONTO de INTERROGAÇÃO ! kkkkkkk ... Nem Freud explica ...
Carrano, e o golaço do ALECSANDRO, hein ?
PS : estou me sentindo substituindo o Anônimo ...rsrsrs
Sabe, Riva, nem acreditei que aquele gol tivesse sido dele. Só quando o lance foi repetido é que me convenci que foi dele - o único que fará, daquele jeito, na carreira.
Nunca mais conseguirá, nem o drible e nem o chute certeiro.
Eu mesmo talvez tenha feito alguns semelhantes em peladas, por mera sorte.
Quanto a substituir o anônimo, seu nome terá que ser grafado com "Z", por exemplo "Riza".
Riza não pega bem .... rsrsrs ...
Vou pensar num avatar legal para meu anonimato. Tb não sei se o anonimato dará certo, pois vai estar "na escrita" que sou eu escrevendo kkkkkkk.
Mas acho que vou assumir o lugar do cara, até ele resolver voltar, pra testar a paciência dos escritores rsrsrs.
Interessante esse post+comentários, que se insere nos debates sobre nossa utilização da web em blogs, emails, etc.
Nunca se escreveu tanto (e tão mal também rsrs) na história da humanidade, e as pessoas esquecem que o registro fica, para sempre. Às vezes o tombo é pequeno, mas em alguns casos é bem grande rsrs.
Sds TETRA
Está tudo arquivado "nas nuvens", não é Riva?
Eu tenho arquivos nas nuvens e na Terra, mas acho que a maioria está arquivando lá também.
Humanidade em risco ... rsrsrs.
Hoje a exposição é muito grande ...todo cuidado é pouco ao se escrever, vc pode ser fotogrado e filmado em qqer lugar por um celular vadio ...
A única coisa que adotei como procedimento seguro até agora é ... não mandar emails nem comentários quando estou tomando meu whisky. hehehe.
That´s it ! E espero que o Vasco não se transforme no América do Século XXI, embora eu ache que os grandes clubes vão ter que se fundir no futuro, para sobreviver.
Quanto ao Terremoto de Lisboa, acredite, ainda não acabei de ler o último livro, que está bem interessante.
Eu acho que errei de post...
Era sobre uma musa, mas com certeza o nome dela não é Alecsandro...
Onde estará o setor de comentários correto?
<:O) Freddy
Nossas boas vindas ao Clovis, mais novo seguidor do blog.
Participe, opine, questione, sugira.
Além de terem sido uma banda sensacional, umas das maiores da história da música, Agnetha tinha um carisma irresistível.
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