7 de agosto de 2012

O show de imagens nas Olimpíadas



A telecnologia subiu ao pódio. Medalha de ouro para os recursos virtuais que estão sendo empregados nas transmissões e que nos permitem acompanhar nas piscinas se e quando os nadadores estão com tempo semelhante aos recordes olímpicos e mundiais.


Nas pistas de corrida a projeção das bandeiras nacionais dos competidores, na largada, permitem que identifiquemos a raia do nosso compatriota.

A cronometragem de tempos que permitem aferir centésimos de segundo, assegurando as marcas com absoluta segurança.



Nas transmissões, as imagens em super câmera lenta nos brindam com imagens fantásticas e que flagram situações curiosas e inusitadas. Hoje, por exemplo, entre outras belas e reveladoras imagens, achei interessante a saltadora, com vara, representante da República Tcheca, ao ultrapassar o sarrafo, sem derruba-lo, e ainda no ar, antes de atingir o colchão que amortece a queda das atletas, já estava de punhos cerrados e agitando os braços, comemorando o feito de superar, no caso, a altura de 4,45m.

Recursos técnicos utilizados nas transmissões permitem conferir se a bola foi dentro da quadra ou se foi fora, nas partidas voleibol, assim como permitem conferir se a bola entrou ou não no goal.

Pena que este recurso e as imagens obtidas não possam ser ainda utilizadas nos jogos de vôlei, como já podem ser nas partidas de tênis, quando os competidores têm direito ao desafio para  conferir num telão se a bola tocou a linha, se a transpôs ou se caiu nos limites da quadra.


 Os níveis de arbitragem estão baixos, de um modo geral, e a utilização das imagens obtidas pelas possantes lentes filmadoras evitaria algumas injustiças.

Nas competições de natação foi possível observar movimentos de pés, pernas e mãos abaixo da superfície da água. Permitiram observar a técnica dos nadadores.

A tecnologia utilizada nos blocos de largada evitou uma desclassificação que seria absolutamente injusta de um nadador que mergulhou antes dos demais competidores e supostamente queimara a largada. Foi apurado que o equipamento eletrônico no bloco de largada dele apresentou defeito o que o confundiu.

As muitas imagens, de diferentes ângulos, e a velocidade lenta,  nos permitiram apreciar a beleza plástica dos movimentos nos nados sincronizados e na ginástica artística. Assim como nos saltos de trampolim e plataforma.





 
Em suma estamos presenciando lindas, curiosas e chocantes  imagens nas transmissões. Acho, a julgar pelo padrão que já atingimos em nossas emissoras, que temos pessoal técnico bem qualificado e se dispusermos dos equipamentos modernos, de última geração, poderemos fazer bonito no quesito transmissões e encantar o mundo com show de imagens, em 2016.




  

3 comentários:

Freddy disse...

A desclassificação de uma de nossas judocas foi devida a observação de imagem por árbitros auxiliares, que em outro ângulo descobriram a infração e reverteram o julgamento inicial do árbitro no tatame.

Sou a favor do uso de tecnologia onde for possível para evitar erros de julgamento e prejuízo a equipes e atletas que investiram tempo e dinheiro para competir.

Abraço
Freddy

Freddy disse...

Outras medidas interessantes em prol da desportividade foram observadas nessas Olimpíadas.

Várias equipes e atletas individuais foram desclassificados por conduta anti-esportiva. Um juiz de boxe foi expulso e sua decisão revertida por ter errado na escolha do atleta vencedor.

Realmente estamos tendo avanços. Espero que a FIFA autorize o uso da tecnologia no futebol e que isso também ocorra em todas as demais modalidades esportivas, individuais ou coletivas. E que os árbitros em geral sejam passíveis de punição ao cometer erros grosseiros.

Abraço
Freddy

Gusmão disse...

Não tinha pensado sob o prisma apontado pelo Freddy.
Realmente a utilização da eletrônica, dos recursos visuais, impede as fraudes e infrações que por vezes premiam maus competidores.
Abraços