O título do post é uma sugestão de meu filho Ricardo, por telefone, ainda durante a partida na qual a musa foi eliminada pela americana.
Meu coração ficou despedaçado. Incrédulo assisti a um verdadeiro massacre. A Serena Williams, serenamente, não deu a menor chance a musa do blog.
É bem verdade que a Serena estaria entre os cinco melhores tenistas... no ranking masculino. Pode disputar, tranquilamente, com os marmanjos, mas nada justifica a atuação irreconhecível da Sharapova. Com um pneu (6x0), na linguagem utilizada pelos tenistas, quando um dos contendores fica no zero num set.
Foi acachapante.
Foi acachapante.
Algumas rebatidas da atual campeã de Wimbledon pareciam ser da Juliana, minha neta, iniciante nas raquetes.
E a Kirilenka, outra Maria, apontada como concorrente da Sharapova no quesito charme e beleza, também não foi feliz e perdeu a disputa pela medalha de bronze.
8 comentários:
Repetindo comentário feito no post anterior, Sharapova não ficou tão triste como vocês. Apenas no Brasil (parece-me) os vices são menosprezados. Esquecemos que para chegar ali suplantaram todos os demais concorrentes, menos um.
Arriba Vascão!
Abraços
Freddy
Boa tarde senhores interativos e sobremaneira colegas.
Acessei para comentar o que considero um exagero a postura étnica, gritantemente racista e parcial na postagem, louvaminheira à ariana tenista russo-americana que, incompetente na prova olímpica, foi justamente superada pela negra Williams. Outro exagero a visão. Colocação com nítida conotação machista que certamente provocarão reações das feministas
que em alguns momentos afloram sua indignação neste blog.
Embora contundente, não me queiram tomar por um moralista de fancaria, apenas ressalto uma certa concupiscência nesses artigos sobre as Olimpíadas.
Bem, cada um com sua visão, que devem ser respeitadas, uma vez que este espaço de generalidades caracteriza-se democrático.
Mais uma vez, perdoem-me pelo excesso verbal. Saudações corumbaenses.
Lamento ter aberto a possibilidade de conotação e interpretação racista. Não era, nem de longe, a intenção. A força e vitalidade que atribui a Serena, não estão relacionadas a cor da pele e sim a complexão física. Força que a qualifica para jogar com homens.
Já levei uma bronca de minha irmã, por telefone, por haver levado tão a sério a derrota da Sharapova. O luto foi, segundo ela, um exagero. Também neste particular não fui feliz, porque achava que meu viés era de chiste. Era para ser uma pilhéria.
Enfim, foi mal.
O luto era uma brincadeira e como tal deveria ter sido entendido. Não iria banalizar o luto a este ponto, eis que não o adotei sequer nos vexames de alguns atletas pátrios.
PS: chegar em segundo, filosoficamente, é pior do que chegar em último, porque é sinal de que você poderia ter ganho.
Abraços
É assim mesmo, Carrano. Os detratores ficam na espreita e atacam de supetão.
Que é que eles queriam? A Serena como musa? Como tenista tem todo o mérito, mas como símbolo de beleza, de graça e feminilidade, sou mais Fabiana Carla.
Além do mais percebi que você até mencionou a humilhação sofrida pela Maria Sharapova que levou um pneu.
Liga não.
Estou te mandando um post noveleiro. Vê se gosta.
Abraço
Gusmão,
Fica nomeado meu advogado de defesa ad hoc no blog.
Obrigado.
O post sairá amanhã. Valeu!
Abraço
Ah, um luto acaba de suscitar moralismo, racismo e, de repente, xenofobia.
Vamos apreciar, sim, além das curvas das beldades mundiais, o desempenho, o esforço, e as virtudes na vitória e na derrota de todos os atletas olímpicos.
O resto, celebridades, fanzoquismo das mesmas, é pobreza de espírito massificada pelos meios de comunicação.
E o Seedorf já fez um!
Anonimous,
O Seedorf é um belo exemplo de que não há e nem haverá racismo no blog. Viu a elegância dele? Camisa para dentro do calção, elegância no trato pessoal e na maneira de jogar.
Onde se manifestou a xenofobia, meu caro Anonimous?
E no terreno político/ideológico, se eu optasse pela americana (Serena) teriam dito que sou pelo imperialismo, pelo colonianismo. Como minha opção é pela russa (Sharapova) apelam para racismo, já que me acusar de comunista seria demodèe.
O dopping, involuntário ou intencional, tirou da Sharapova não só seus patrocínios, mas também o posto de musa do blog.
Tristeza no coração.
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