Odorico, lembram dele?, inventava palavras e tinha um linguajar característico. Mas este orador, também de cidade do interior, primava por ser prolixo, redundante, um chato:
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade,
subiu para o palanque e começou o discurso:
“Compatriotas”, “companheiros”, “amigos”! Encontramo-nos aqui,
“convocados “, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir”
um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”,
“importante” ou de “vida ou morte”. O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje
nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou
“candidatura” a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para
dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:
- Pois veja, caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível
cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com
um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui;
a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo
chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor “postulante”, “aspirante” ou “candidato”:(hic) o “fato”,
“circunstância” ou “razão” pela qual me encontro num estado “etílico”,
“alcoolizado” ou “mamado” (hic), não “implica”,”significa”, ou “quer dizer”
que o meu nível (hic) cultural seja ”ínfimo”, “baixo” ou mesmo “rasca” (hic).
E com todo a “reverência”, “estima” ou “respeito” que o senhor me merece
(hic) pode ir “agrupando”, “reunindo” ou “juntando” (hic) os seus “haveres”,
“coisas” ou “bagulhos” (hic) e “encaminhar-se”, “dirigir-se” ou “ir
direitinho” (hic) à “leviana da sua progenitora”, à “mundana da sua mãe
biológica” ou à “p... que o pariu”!
|
Esta piada abaixo, muito antiga, vai de lambuja:
Seis
homens estão a carregar um piano, pelas escadas, até o 10º andar de um prédio.
No
4º andar, um deles resolve ver quantos andares faltam.
Volta
e diz:
- Tenho duas notícias, uma boa e uma má.
- Tenho duas notícias, uma boa e uma má.
Um
dos outros responde:
- Ó Pá, conta só a boa. A má notícia, contas só quando chegarmos!
- Ok, faltam 6 andares.
Então eles continuam a subir, e, quando chegam ao 10º andar, um deles pergunta:
- Qual é a má notícia?
- Ó Pá, conta só a boa. A má notícia, contas só quando chegarmos!
- Ok, faltam 6 andares.
Então eles continuam a subir, e, quando chegam ao 10º andar, um deles pergunta:
- Qual é a má notícia?
- O prédio não é este!
Nenhum comentário:
Postar um comentário